Para Sempre Ao Seu Lado
Capítulo 7
A dupla retornou para a sala e ficaram a conversar com Albion enquanto esperavam os outros se aprontarem, os três falaram sobre tudo e todos. Depois de tanto esperarem, os companheiros finalmente começaram a aparecer.
– Oi... – Shura cumprimentou
– E ae? – Aiolos entrou em seguida
– Tudo belê. Cadê o Olia? – Misty perguntou
– Ele estava ali em cima se arrumando. – o espanhol respondeu
– Ainda?
– Sim, ele disse que vai ter uma pessoa importante lá... – o grego disse
– Como assim?! – o loirinho disse e foi andando em direção a seu quarto
– Lascou... – Shina olhou o rapaz sumir no corredor
– Oi gente... – Shun adentrou o lugar junto a Hyoga
– Oi Shun. – Albion foi até o virginiano e o abraçou deixando o russo desconfortável
– Nossa, tá tão gatinho assim por que?
– Shun... – o namorado o olhou pasmo
– Tudo bem Hyoga, e eu sei lá... – o mais velho riu
– Umhum, sei!
– Sério.
– Tá, chega dessa conversa, por favor. – o loiro mais jovem puxou Shun até o sofá onde se sentaram
Com mais alguns minutos todos estavam presentes na sala, prontos para saírem, com exceção de Afrodite.
– Cadê ele hein? Faltam quinze minutos para a festa começar. – Milo perguntou
– Eu vou chamar ele. – o italiano saiu da sala em direção ao quarto.
Ao adentrar no lugar viu o pisciano colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha direita e se enchendo de perfume. O olhou com uma cara feia e o sueco perguntou:
– O que foi?
– Primeiro, todos estão prontos e só falta você. Segundo, por que está se emperiquitando todo?
– Eu já acabei, vamos... E, isso é uma festa mi amor.
– Tá bom então.
O casal foi até a sala, eles dividiram-se em quatro carros e começaram a dirigir até a casa de Orfeu, no carro onde estavam Mime, Misty, Aiolia, Alberich e Shina o assunto não era outro senão a junta do casal que seria feita naquela noite, Albion que estava no carro com Afrodite, Matteo, Ikki e Kagaho, nem suspeitava do que lhe aguardava.
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Dez minutos dirigindo levaram nossos heróis até seu destino, todos desceram do carro e enquanto todos saiam do carro, Seiya olhava boquiaberto para o casaram em sua frente:
– Caramba... esse cara deve ser muito rico...
– É, ele é sim... – Shura respondeu
Com algum tempo o dono da casa apareceu, Albion o olhou e paralisou e pensou “Ele ainda está tão lindo” , mas não teve tempo de pensar mais e o mesmo foi cumprimentá-los.
– Boa noite, Milo, Camus...
– Boa noite. – o casal disse uni solo
– Você deve ser o Ikki... – o rapaz se voltou para o rapaz de camiseta cor-de-rosa
– Sim, sou eu.
– Você é a cara do Matteo...
– Ah... obrigado, eu acho.
– Você é o Kagaho...? – ele perguntou ao jovem que vestia uma roupa semelhante a de Ikki porem num tom de roxo
– Sim, é um prazer conhecer você...
– O prazer é meu. – o homem agora olhou para o chinês e o japonês que vestiam roupas semelhantes, porém o mais velho vestia uma camiseta num tom bege e o outro na cor preta – Vocês são Seiya e Shiryu?
– Sim. – os dois responderam em coro
– É bom conhecer os dois, dizem que Shiryu herdou muita sabedoria dos pais e o Seiya uma resistência muito grande, é verdade?
– Bem... – o moreninho começou a falar, mas o namorado o interrompeu
– Sim, é verdade.
– Ok... – Orfeu riu e andou até Hyoga que trajava uma camisa branca com as mangas dobradas até os cotovelos e os primeiros botões abertos mostrando um cordão – Você deve ser o famoso Alexei Hyoga Yukida.
– Em pessoa... ou vampiro. Bem, sou eu.
– É bom conhecê-lo, Alexei.
– Chame-me apenas de Hyoga.
– Ok, Hyoga. – dessa vez o homem se dirigiu ao mais ingênuo do grupo que usava uma camiseta social azul e uma gravata preta e branca que entravam em contraste com sua pele extremamente branca – Você deve ser o belo Shun.
– Sim... obrigado, mas não sou bonito...
– É sim, muito belo meu jovem...
– Agradeço...
Ao terminar de cumprimentar os jovens a atenção do grego se voltou a um loiro que estava perto de Shina e Misty, sim, Albion. Os dois ficaram se olhando por algum tempo, um observando ao outro, o loiro olhava para a roupa despojada do outro e ele olhava seu terno negro que se encaixava perfeitamente.
– Er... Olá, Albion. – o grego saiu da “hipnose”
– Oi... – o loiro corou ao notar o mico que havia passado – Como vai?
– Bem, e você?
– Eu vou muito bem. Há quanto tempo.
– Poisé...
– É um prazer rever você.
– O prazer é meu, Orfeu.
– Então... vamos? – o grego lhe estendeu a mão a qual ele segurou
– Vamos.
– Sigam-me. – os dois jovens foram na frente guiando os demais, no final da fila, Shina e Misty cochichavam.
– Eu acho que a gente nem vai precisar fazer nada...
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Do lado de dentro da residência havia um salão de festas, que estava enfeitado nas cores azul, preto e cinza e lotado de convidados, alguns dos quais eles nem haviam ouvido falar.
– Devo admitir, isso aqui ficou muito bonito... – Mime disse
– Realmente, boa combinação de cores. – Misty o acompanhou
– Fico feliz que os decoradores tenham gostado do meu gosto...
– Mas eu aprecio muito seu bom gosto. - o irmão mais jovem olhou para Albion que estava ao seu lado
– Misty! – Afrodite o advertiu vendo que o rapaz tinha ficado envergonhado
– Desculpe, não quis...
– Sem problemas. – Orfeu os interrompeu
– Er... podemos ir dar uma volta rapidinho? – Hyoga se voltou para os pais
– Sim. – Milo respondeu
– Não. – Camus disse
– Posso ou não posso?
– Pode... – os dois disseram
– Shun, vem comigo?
– Papai, eu posso?
– Claro, mas não vá para longe e não demore... – Shaka respondeu
– Ok. – os dois jovens começaram a se dirigir para o lado de fora enquanto os outros foram para as mesas.
Já do lado de fora, nem tão perto da residência, o casal caminhava de mãos dadas observando o céu, ele estava totalmente estrelado, Shun mirava o céu e o loiro olhava para si.
– Por que está me olhando desse jeito? – o menor perguntou sem tirar o olhar das estrelas
– Você é muito lindo.
– Você é mais.
– Que nada, sou um loiro sem-graça, existem vários por aí... já você tem um jeito de ser, um físico... únicos.
– Hyoga, pare com isso. Você sabe que não é um loiro sem-graça, e não há ninguém que seja como você.
– Pode até ser que não... mas sempre haverá alguém semelhante.
– Não se preocupe, só terei olhos pra você Oga.
– Bobo...
– Você.
– Não, você.
– Você.
– Desculpe interromper o momento meiguice dos dois, mas os pais de vocês chamaram por que o Orfeu vai discursar. – Ikki interrompeu o casal
– Ah claro... – Shun disse meio sem graça, logo os três jovens se encontravam novamente no grande salão decorado. Ambos se sentaram nas mesas juntos a seus companheiros
– Boa Noite. – Orfeu chamou atenção para si, ele se encontrava no encontro de duas escadas que levavam ao andar de cima – Eu gostaria de agradecer a presença dos que vieram para essa minha pequena reunião, espero que esteja do agrado de vocês. Queria fazer um agradecimento especial ao Milo e ao Camus que depois de tanto tempo aceitaram ainda minha amizade. Agradecer também ao Misty e a Shina... – nesse momento o olhar do grego se voltou para Albion – Então, um brinde a nós todos.
– Um brinde! – todos ergueram seus copos e disseram em coro
– DJ! – o dono da festa gritou, o salão ficou cheio de luzes coloridas e lazers, musicas animadas tocavam e os convidados todos dançavam
Todos dançavam ao som da musica like a g6, Albion era do tipo tímido em excesso, por isso não conseguia dançar com tanta gente lhe olhando. O loiro se encostou então a parede e ficou observando os outros convidados dançarem, ao notar que ele estava desconfortável, Orfeu chegou perto de si e falou alto perto de seu ouvido:
– Vem cá, quero te mostrar uma coisa.
– Umhum. – o mais velho o puxou pela mão até uma porta que havia escondida ali, subiram alguns lances de escada e chegaram a uma varanda que estava bem iluminada – Que lugar lindo...
– Fico feliz que tenha gostado... Albion...?
– Sim?
– Posso lhe fazer uma pergunta?
– Claro.
– Você...Você... Você...
– Eu...
– Você ainda se lembra de quando estudávamos juntos?
– Claro. Como poderia me esquecer?
– O que o Misty disse é verdade?
– C-como a-assim?
– Você era realmente apaixonado por mim?
– P-por q-que isso agora?
– Eu preciso saber. Diga-me, é verdade?
– Sim... – o loiro abaixou o rosto envergonhado – Desculpe-me.
– Pelo que se desculpa? – o grego ergueu seu rosto
– Isso é errado...
– “É”? Então ainda gosta de mim?
– É que...ah... Er... Meu...
– Vou aceitar isso como um sim de sua parte. – o mais novo teve o rosto erguido mais um pouco e Orfeu selou seus lábios
– Por que está fazendo isso? – o loiro estava confuso
– Eu gostava de você... mas encontrei o Odisseu que precisava de mim...
– E eu não?
– Você era um vampiro, tinha a esperança de te encontrar num futuro próximo, já ele, um humano doente que poderia ter dias, semanas ou meses de vida.
– Eu não sabia que ele era doente...
– Eu sempre soube...
Flash Back On:
Orfeu andava sozinho por uma rua que se encontrava deserta, o sol já estava se pondo no horizonte quando sentiu um cheiro de sangue humano, fingiu não ter notado a presença do outro ser, mas logo uma voz conhecida o chamou:
– Orfeu...
– O-Odisseu? – o vampiro se virou surpreso – O que faz pra essas bandas? Sua casa não é do outro lado da cidade?
– Sim, é... Mas eu quero falar contigo.
– Pode falar.
– Bem... Eu te amo Orfeu-kun.
– Odisseu... você...
– Eu queria te pedir algo...
– E o que seria?
– Case-se comigo.
– Por quê? Somos tão jovens...
– Você foi o único que consegui amar, por favor... E...
– E...?
– Eu tenho uma doença, um tumor na cabeça que não tem tratamento. Quero passar esse restinho de vida com a pessoa que amo, você.
– Isso... Isso é terrível.
– Eu sei. Mas você me fará esse favor?
– Eu... Bem... Eu farei.
– Obrigada Orfeu!
Flash Back Off.
– Foi por isso que no dia seguinte vocês estavam noivos…
– Sim, foi. Depois que nos casamos, eu aprendi a amá-lo.
– E ele sabia que você era imortal?
– Eu contei a ele depois da nossa lua de mel, que foi no Havaí.
Flash Back On: (De novo)
– Orfeu, ontem à noite eu acordei e notei que você estava acordado. Tem insônia por acaso?
– Não, não é isso...
– É o que?
– Nada de mais... fique sossegado.
– Você fica estranho quando alguém passa por perto,não dorme, não come... nunca te vi corar.
– Eu sou assim...
– Qual ser humano não come ou dorme? E além do mais ... – o jovem colocou a mão sobre seu peito - parece que seu coração nem bate...
– Bem, Odisseu. Posso te contar um segredo?
– Claro que pode, eu te contei o meu.
– Bem, eu não sou um humano...
– Como assim?
– Eu, Orfeu, sou imortal...
– Isso não tem graça.
– Eu sei. Quer que eu te prove?
– Prove então.
– Veja só... – o grego abaixou o rosto e ao erguê-lo novamente seus caninos estavam à mostra, seus olhos estavam vermelhos como sangue e as garras apareciam – Eu sou assim.
– Zeus! O que você é?
– Bem, eu sou um vampiro.
– E como não me disse isso antes?
– Eu não queria te assustar.
– Eu estou assustado agora!
– Desculpe... não precisa ter medo. – o grego voltou ao normal – Estou aqui para te proteger.
– Você promete?
– Prometo.
Flash Back Off.
– A gente resolveu morar no Havaí, em uma casinha de praia... uns dois anos depois ele morreu, eu voltei para a Grécia, mas todo ano eu retornava para lá na data de sua morte, e tocava minha lira no lugar favorito dele.
– Isso realmente é bem triste...
– Sim, eu sei. Mas agora tenho uma nova chance, quero fazer tudo direito com você.
– Como assim?
– Você se tornar-se-ia meu?
Continua...
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