Para Sempre Ao Seu Lado
Capítulo 13
– Assim... putz... – Milo estava estático, nem piscava mais
– Tá, depois ficamos surpresos... – Camus interrompeu – Digam-me, quando chegaram aqui? Eu duvido muito que estejam aqui há pouco tempo.
– Bem...
Flash Back On:
– Vamos logo meus pais. – Ikki entrou correndo num helicóptero que estava estacionado no grande bosque que ficava nas proximidades da casa
– Olha se cuidem tá? – Dite abraçou os dois irmãos carinhosamente – Tô indo menino!
– Hey caras, batam nos lobos por mim... – Matteo disse choroso, afinal ele queria muito participar daquela luta
– Nem precisa pedir. – Camus disse
– Anda logo Matteo, seu filho tá me pirando.
– Meu? Ele é seu. – o italiano foi andando até o transporte
– Então é só meu?
– Sim.
– A claro! Eu fiz com o dedo né? – o sueco lhe olhou de canto
– Ok, não é só seu.
– Vamos logo! Depois vocês brigam. – cortou o filho do casal
O helicóptero logo começou a funcionar e levantou voo. Ali perto Minos e Radamanthys os observaram sair, esperaram algumas horas para que os “principais” ficassem sozinhos e foram até a fortaleza deles.
Flash Back Off.
– Vocês são traiçoeiros sabia? – Kárdia perguntou retoricamente
– Sabemos sim. – responderam em coro
– Bom, nós os aceitamos, podem ficar no segundo quarto à direita.
– Por que eu que tenho que ficar perto do perigo? – Shina perguntou indignada
– Porque você é mulher. – Shura disse
– E o que tem a ver?
– Mulheres nunca são ameaçadas. – Explicou Milo
– Por quê?
– Elas bravas são assustadoras. – Misty concluiu
– Ok, ok... convenceram. Bom, se eu ouvir gemidos a noite eu mato os dois.
– Isso lá é coisa que se diga mocinha? – Radamanthys perguntou
– Foram as palavras mais agradáveis que encontrei, eu evitei palavrões...
– Ela sempre é rabugenta assim? – Minos perguntou para Saga que disse baixinho
– Ela é a Miss TPM aqui...
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– Raios duplos! – Hades bateu a mão em uma cadeira a quebrando em pedaços
– O que houve?
– Minos e Radamanthys... aqueles traidores!
– Como assim meu pai?
– Aqueles dois estão do lado inimigo agora!
– Impossível!
– Não, não é! E agora perdi dois de meus melhores soldados para aqueles filhos duma puta!
– Nunca lhe vi usar esse tipo de palavreado meu pai.
– Nunca dois dos meus melhores soldados se voltaram contra mim.
– Nós iremos recuperá-los de algum jeito.
– Não. A única punição para aqueles que me desafiam é a morte. Se eles quiseram mudar de lado, eles desejam morrer. Pois bem, realizarei o desejo dos dois.
– O senhor tem certeza de que quer matar seus melhores soldados?
– Eles não são mais meus soldados, são soldados do inimigo agora.
– Papai...
– Não me chame assim.
– Mas...
– Não me desobedeça.
– Sim senhor. – o mais novo se retirou dos aposentos de Hades com um misto de fúria e tristeza no olhar.
– Por que me despreza...? – perguntou o jovem baixinho a si mesmo.
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– Eu vou vencer! – Radamanthys gritou
– Não vai não! – Kanon respondeu
– Vocês dois podem parar com isso, por favor? – Saga passou e soltou as mãos dos dois que estavam envolvidos em uma quebra de braço
– Hey! – protestaram os dois em coro
– Bem que poderiam parar de competir né? – Minos apareceu
– Não! – voltaram a falar juntos
– Ok... então vamos, Minos. – Saga estendeu a mão para o albino que segurou fazendo os dois competidores olharem com cara feia para eles
– Onde vocês vão? – Kanon perguntou com cara feia
– Ali. – o gêmeo mais velho respondeu prontamente
– Ali onde? – o loiro de sobrancelhas grossas perguntou se irritando
– Vou sair com o Saga, vamos dar umas voltas.. e outras cocitas mais.
– Que cocitas? – os dois loiros se levantaram de suas cadeiras num pulo
A única resposta foi um risinho baixo de Saga. Os dois viraram-se e começaram a andaram em sua cabeça o grego contava : “Três, dois, um...”
– Eu vou também! – os dois homens que a pouco competiam agora corriam até os dois
– Mudaram de ideia sobre competir? – Minos perguntou irônico
– Sim, claro meu doce... – Radamanthys entrou no espaço pequeno que havia entre o namorado e o irmão de Kanon
– Sa... o que vocês realmente estão indo fazer?
– Iremos chamara Orfeu e Albion.
– Pra que?
– Orfeu disse que queria participar dessa luta aquele dia, lembra-se?
– Hum... – o mais novo pensou por um instante – Ah sim! Lembro...
– Poisé, eu e o Minos vínhamos caminhar, passear... chamar os dois e pegar nossos brinquedinhos.
– E precisava me assustar assim? – os dois homens disseram num misto de alivio e raiva
– Desculpe...? – Saga disse rindo dos dois
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– Um, dois, três quatro. – Hyoga andava pelo bosque contando seus passos
– Eu não sabia que você tinha essa mania. –
– Hum? Quem está aí?
– Sou eu. – Dimitri apareceu em sua frente
– O que faz aqui maldito?!
– Eu vim ver você.
– Pra que?
– Quero saber o que fez com meu Shun.
– Primeiro, ele não é seu, segundo, por que teria feito algo?
– O Shun está estranho. E sim, ele é meu.
– Ele não é seu. E você deve ter algo a ver com isso sim. São sempre vocês, malditos Jamanthy!
– Se já não gosta de mim agora, imagino como irá me odiar depois...
– Depois do que?
– Nada que lhe interesse. Se não quer lutar saia do meu caminho, tenho mais o que fazer.
Dimitri o olhou com fúria, mas nada fez. Apenas desapareceu e no ar ecoou um “Outro dia, Jamanthy.”
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– É aqui o lugar. – dois homens de preto pararam a frente de uma casa.
Um desses chutou a porta que se quebrou imediatamente, ao entrarem no lugar viram uma mulher de costas para a porta vendo televisão.
– Hey você! – um dos homens chamou, mas a mulher nem se moveu
– Meu amigo falou com você. - ou outro colocou a mão sobre o ombro da mulher que se desmontou toda – Uma...
A fala deste foi interrompido por uma bala que atravessou sua cabeça.
– Olha... – a voz de Aiolia ecoou pelo lugar
– Pode ir embora e contar aos outros... – Aiolos apareceu na frente do homem que quase caiu para trás com o susto
– Ou te mataremos agora. – concluiu o mais novo
– Malditos! Eu matarei os dois!
– Péssima escolha.
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– Esse é o décimo segundo internato... – Matteo parou a frente do grande portão branco
Ao olhar para dentro do lugar, Ikki localizou um rosto conhecido. Ele o olhou por um tempo e concluiu de quem era aquele rosto.
– Olhem! É o homem da visão do Kagaho! Estamos no lugar certo!
– Então vamos entrar. – Afrodite empurrou cautelosamente o portão e entrou sendo seguido pelo filho e pelo esposo.
Continua...
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