Exatamente quinze anos atrás, uma nave extraterrestre chega ao Planeta Terra trazendo oito crianças abordo. Vindos de Típien, essas crianças passam a ser a única salvação deste planeta que, hoje em dia, após a invasão dos Daliperianos, já não existe mais. No fatídico dia, os líderes de Típien reuniram seus oito maiores mestres, para que selecionassem e repassassem seus poderes aos escolhidos. Junto dessas crianças, oito tutores também estavam na nave.

Conforme orientações do maior mestre de Típien, os oito precisavam se separar assim que chegassem à Terra, para que suas chances de sobrevivência aumentasse. Os mestres sabiam que, assim que a notícia chegasse aos ouvidos dos Daliperianos, eles também se encaminhariam à Terra para caçá-los, um por um.

Os oito escolhidos foram enumerados, cada um deles tendo a marca do seu número na nuca, como uma tatuagem. De acordo com as regras dos Tipienos, cada um dos tutores deveria ser responsável por um dos selecionados, e assim que chegassem à Terra deveriam se separar, pois, enquanto separados estavam protegidos. Essa proteção fazia com que, para que os Daliperianos pudessem exterminar cada um deles, teriam que seguir a ordem exata dos números, e, se por ventura utilizassem algo conta um deles, sem que o anterior estivesse morto, a ação voltava para quem a fez. A proteção perdia seu valor assim que dois selecionados se encontrassem.

Cada um dos selecionados também trouxe um receptáculo, que só podia ser aberto assim que cada um dos pequenos Tipienos tivesse controle sobre um dos seus poderes.

Hoje, após quinze anos da chegada dos Típiens, somente a número 1 foi encontrada e morta pelos Daliperianos. Sua morte foi sentida por todos os outros sete, quando um círculo surgiu nas costas de cada um deles. No momento, eles souberam que a primeira deles já havia sido eliminada. Os Daliperianos estavam com um novo objetivo, encontrar a segunda criança.