Callen realmente adorava trabalhar com a equipe da NCIS em Washington. O problema era que tendo uma noiva bonita, ele sentia ciúmes de 90% dos homens dos homens que tentavam chegar nela.

— Eu posso me cuidar sozinha. – Elisa sempre dizia, mas no fundo adorava que o namorado, quase noivo fosse tão protetor com ela.

— Hoje vamos ajudar a NCIS em Washington. – Hetty mostrou as imagens na tela. – A equipe de lá precisa de nossa ajuda.

— Certo. – Callen estava trocando mensagens com sua noiva. – Elisa também está indo para lá.

— Bem, isso porque uma das vítimas era da promotoria. – Eric mostrou na tela. – Elisa quer colocar o responsável por trás dessa morte na prisão.

— E eu vou ajudar a fazer isso. – Callen pegou suas coisas e Sam fez o mesmo. – Estamos indo.

Elisa se encontrou com G no aeroporto. Como a equipe não tinha um jato particular, eles decidiram pegar o avião que fazia escala em Washington.

— Espero poder visitar alguns dos pontos turísticos por lá. – Elisa sorriu. – Quer um pedaço do meu bolinho?

— Dependendo de qual bolinho for. – Callen viu Sam revirar os olhos com o flerte.

— Callen, você só pensa em uma coisa. – Elisa não estava reclamando.

— E você gosta. – Ele a beijou.

Por favor, afivelem seus cintos de segurança. Estamos descendo em Washington.

Logo que o avião desceu, Callen avistou Bishop e Torres. Callen apertou a mão de Elisa como se fosse quiser manter ela só para ele, ainda mais depois da conferida nada discreta do agente Torres.

— Agente Callen? – Torres apertou a mão dele. – Sou o agente Nick Torres. E está deve ser a sua bela Elisa.

— Sim, ela é minha noiva. – Callen deu uma pequena mentida. – E se eu fosse você, manteria as mãos longe dela.

— Somos todos amigos, aqui. – Sam tentou mediar a situação.

— Desde que ele não toque na minha mulher, estou de pleno acordo. – Callen colocou as mãos nas costas de Elisa e a levou para fora do lugar.

— O que diabos foi isso, G? – Elisa perguntou. – Não que eu não curta a abordagem de homem das cavernas, mas que diabos?

— Ele estava te comendo com os olhos, querida. – Callen colocou o casaco dele nela. – Amor, eu vou te levar para o hotel.

— E eu vou ir comprar algumas roupas mais compridas. – Elisa suspirou, sabendo muito bem o porquê G agia assim.

Torres se pegou pensando na promotora Elisa. Ele sempre quis se estabelecer, mas ele não podia começar com uma mulher quase comprometida.

— Você está pensando há algum tempo, Nick. – Ellie perguntou. – O que está havendo?

— Acha que eu tenho chances reais com a namorada do agente Callen? – Ele ganhou um olhar de reprovação de Elle. – O que?

— Se você gostaria de usar o caixão de Abby logo que você tentar.... – Bishop disse. – Faz o seguinte. Acha uma mulher não comprometida. Igual a sua amiga na Virgínia.

— Any não está mais solteira. – Torres suspirou. – Vamos concluir esse caso e partir para tomar uma cerveja.

Elisa estava agora na autópsia. Ela olhou para a amiga deitada na maca fria. Ela tocou o cabelo de Joane e saiu da sala.

Nick olhou para a moça e a abraçou, apenas a confortando naquele momento.

— Ei! Tire as mãos da minha mulher. – Callen deu um soco em Torres. – Deixe ela em paz!

— Eu só estava confortando ela! – Torres se defendeu dos socos. – Pare por favor!

— VOCÊS DOIS PAREM AGORA! – Elisa gritou e os dois pararam. – Eu não vim aqui para brigar. Minha amiga está deitada naquela sala fria, com um tiro na testa. E se vocês dois não sabem ser adultos, eu vou encontrar alguém que saiba.

Elisa saiu da sala. Callen olhou para Torres e percebeu o que estava fazendo.

— Desculpe por isso. – Ele coçou atrás da cabeça. – Eu estou sendo muito ciumento. É que eu tenho medo de perder meu amor.

— Eu nunca roubaria ela de você, Callen. – Torres realmente falou. – Sim, eu tive uma atração por ela, mas ela realmente não é meu tipo. Comprometidas é que não são meu tipo de mulheres.

— Eu vou te apresentar a uma garota que eu sei que é solteira. – Callen chegou até a sala do esquadrão. – Me desculpe amor.

— Dá próxima vez, se você brigar com alguém, eu vou deixar você de castigo por dois meses. – Elisa jogou os cabelos. – Sem condicional. Por enquanto, vamos terminar esse caso.

Gibbs olhava para a dinâmica dos dois e torceu para o estraga prazeres do diretor Vance não implicar com os dois. Ou ele realmente iria ter uma conversa bem séria sobre falta de bom humor.

— Você acha que Louis matou Joane por causa de ciúmes? – Callen perguntou.

— Acho que sim. – McGee respondeu. – Ele era da promotoria como ela e Elisa.

— Onde Elisa está? – Callen se preocupou com a namorada. – Merda!

Elisa estava tomando café na Praça da NCIS quando sentiu uma arma encostar em sua cintura. Ela apenas engoliu em seco. Tudo o que ela sabia era que uma arma e o assassino a tinham.

— Solte ela agora, Louis. – Callen gritou quando viu o homem com sua mulher. – Você sabe que não vai terminar nada bem.

— Pelo menos com ela eu sei que ninguém vai atirar em mim. – Louis começou a andar com Elisa. – Você nunca me deu chance. Nem você, nem aquela vaca da Joane.

— Ela tinha um marido e eu tenho um noivo. – Elisa sabia o que fazer. – Você não precisava focar em nós.

— Todos me chamavam de esquisitão. – Louis pressionou a arma na cintura dela. – Se eu não posso te ter então ele não pode também.

— Eu não contaria com isso. – Torres chegou por trás dele. – Solte a moça agora.

— Elisa, quero que saiba duas coisas... – Louis foi falar e torres se afastou da mira.

Uma bala soou e Elisa se afastou de Louis que caiu morto no chão, com um tiro na cabeça. Os agentes olharam para cima e viram um Gibbs com seu rifle.

Callen soltou a arma e correu para Elisa a colocando em seus braços.

— Desculpa ser um maluco ciumento. – Callen a abraçou enquanto ela chorava. – Eu vou por um anel no seu dedo.

— Eu não preciso de um anel. Pode ser um feito com chiclete. – Elisa brincou. – Obrigado por me salvar.

— A minha mulher estava sob a mira de um maluco como eu podia não salvar. – Callen a abraçou. – Agora que eu te salvei, será que eu sai da condicional?

— Seu sem vergonha. – Elisa o beijou enquanto o corpo de Louis era retirado do lugar.

Depois do caso acabar, todos, incluindo Torres foram beber. O ciúmes ainda estava presente, mas agora era menos.