Oneshots NCIS'S
Happy Birthday Elisa Part 1
Elisa acordou naquela manhã feliz por ser o dia dela. Callen e ela já haviam comemorado na noite anterior. Nem quatro crianças os impedia de esquentarem os lençóis todas as vezes que o agente da NCIS estava em casa.
Esticando os braços para cima, ela afastou as cobertas e se admirou no espelho de corpo inteiro. Ela vestia uma bela camisola de seda cor de rosa. Seu cabelo estava solto e ela estava sem maquiagem.
— Feliz aniversário, garota. – Callen chegou por trás dela. – Espero ter muitos desses dias ainda com você.
— Eu achei que você estava dormindo. – Elisa se aninhou nos braços de Callen. – Obrigada amor.
— Não por isso. – Ele a puxou para a cama e a deitou, salpicando ela de beijos. – Hmm, você está cada ano mais linda.
— Por que eu me importo em me vestir no quarto? – Elisa falou antes de ser engolida por beijos de Callen. – Eu acho que vou comprar aqueles vestidos de Stripper.
— Você ficaria linda de enfermeira. – Callen sorriu. – Agora, vamos para a nossa celebração de aniversário.
Elisa se perdeu nos braços de Callen e sentiu o prazer que era ter um homem forte ao seu lado.
Logo depois de uma sessão bem apaixonada de beijos e nudez, eles se prepararam para cuidar dos filhos.
G não havia contado a ela que antes mesmo de ir dormir, havia preparado um pequeno mural na parede da cozinha, onde eles tomavam café.
— Agora, eu vou colocar essa venda em você e levar até a cozinha. – Callen guiou Elisa até a cozinha deles. – Aqui, sente-se.
— G Callen, eu juro. – Elisa podia ouvir pequenas risadas. – Posso tirar essa venda?
— Pode, mamãe. – Sophie disse e Elisa retirou a venda.
— Feliz aniversário! – Todos os filhos dela e de Callen gritaram juntos.
— Isso é tão doce. – Elisa viu a pequena Antonella sorrindo. – Você também está nisso, é?
— Eu acho que Bella não queria ficar fora do primeiro aniversário da mamãe. – Callen beijou a esposa. – Vamos cantar parabéns?
— Parabéns para você, nesta data querida, muitas felicidades, muitos anos de vida! – As três crianças falantes e a pequena Bella que balbuciava cantaram.
— Não vai ter com quem será, porque eu sou o sortudo. – Callen a beijou.
— Eca, pai. – Sophie fechou os olhos. – É assim que se pega doença.
— Pense desse jeito até os quarenta. – Callen viu Elisa rir. – E você, pequena nem pense em qualquer coisa assim.
— Você é um pai superprotetor. – Elisa o beijou. – E eu não mudaria nada em você.
— Abre o seu presente. – Callen sorriu, apontando para o pacote em cima da mesa. – Eu tenho certeza que é exatamente do seu gosto.
Elisa olhou para o pacote e o pegou nas mãos. Tudo o que ela queria era ver o que aquilo era.
Abrindo o pacote com pequenas arvores de natal, ela sorriu ao ver que era uma camisola de bolinhas brancas, um chicote de couro e um par de algemas.
— Exatamente o que eu imaginei. – Elisa viu a filha olhando para o pacote com curiosidade. – O que foi, filha?
— Achei que você fosse promotora, mamãe. – Sophie pegou as algemas. – Mas talvez seja uma agente.
— Não querida. – Elisa não fazia idéia do que dizer a filha. – É que as vezes, eu preciso prender alguns caras malvados.
— Sim e a mamãe precisa de algemas. – Callen tentou colaborar com a esposa. – Então, ela sempre pode ter uma ou cinco.
— Não sei. – Sophie não estava muito convencida. – Acho que pode ser.
Sophie foi para cima com os irmãos depois de todos comerem um pedaço da trota que Callen havia comprado. Anabelle estava dormindo com a anjinha que era em seu bercinho de renda cor de rosa.
— Finalmente os minis espiões estão na cama. – Callen brincou quando desceu para baixo.
Ele havia tirado o dia para ficar com Elisa e seus pequenos. Ele fazia isso todos os anos nos aniversários. Callen sorriu ao ver que ela seria sempre dele.
— Você ainda não se cansou de olhar, Grisha? – Elisa perguntou com um sorriso. – Estamos juntos há o que? Oito anos.
— E você fica mais linda a cada dia. – Ele tirou uma caixa de dentro da geladeira. – Eu sabia que você iria adorar o primeiro presente, mas eu vi isso e achei que era a nossa cara.
Abrindo a tampa da caixa, havia um pequeno bolo com cobertura de chantilly, morangos e cerejas. Callen sabia que era o predileto de sua esposa.
— Eu sei também que aquele seu carro está antigo. – Callen tirou um pacotinho menor do bolso. – Feliz aniversário, meu amor.
— Oh, Grisha. – Elisa sorriu. – Eu, meu Deus.
— Vem comigo? – Callen sabia que as crianças ficariam bem. – Está aqui do lado de fora.
Abrindo a porta, Callen removeu a lona de cima do belíssimo carro conversível vermelho sangue. Ele tinha adesivos que davam a aparência de cílios nos faróis.
— Deve ter sido caro, amor. – Elisa sorriu para o conversível. – E bem difícil de achar.
— Bem, Hetty puxou algumas cordas aqui e ali. – Ele abriu a porta do passageiro e se sentou. – E depois de quase um mês, um rapaz decidiu que era hora de colocar sua coleção a venda.
— Ele precisava pagar uma fiança? – Elisa brincou, mas recebeu um aceno positivo de Callen. – Uau, se ele precisou vender essa belezinha...
— Essa minha querida esposa é uma Ferrari cobra 1967. – Callen sorriu. – Nosso querido investigado tinha uma coleção de carros antigos e Hetty deduziu 40 mil da fiança, contanto que ele desse o carro.
— Nem eu teria conseguido um acordo desses. – Elisa ligou o carro e sentiu o ronco do motor. – Acho que eu poderia me acostumar a te levar nos passeios e nossos filhos.
— Bem, vamos deixar esse carro para passeios particulares. – Callen olhou para a esposa. – Afinal, quem sabe o vamos fazer nela?
— Você adora fazer isso. – Elisa beijou Callen. – Agora, que tal se a gente fosse pegar nossos bebês, dirigíssemos até o restaurante favorito e comesse um belo macarrão?
— Eu tenho uma idéia muito melhor. – Callen mordeu o lábio inferior e depois os lambeu.
Sam entrou na casa com livros sobre crianças e um pequeno estoque de energéticos.
— Obrigada por ser babá de emergência. – Elisa deu um beijo na bochecha do agente. – Há leite na geladeira que você precisa esquentar. Antonella já trocou as fraldas, mas há mudas extras. Chris está precisando de ajuda com a matemática, então talvez você precise ajudar ele. Sophie...
— Apenas vão, sim? – Sam olhou para os dois. – Não façam nada que eu não faria.
— Sobram poucas possibilidades. – Callen deu um olhar para o amigo. – Pronta, Lise?
— Para onde vamos? – Elisa se questionou.
— Para a sede da NCIS. – Callen deu um olhar sedutor. – Eu quero fazer algo descarado hoje.
Elisa olhou para o namorado, sabendo que ele iria fazer a fantasia número quatro do livro de fantasias dos dois.
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