Oneshots NCIS'S
Into The Room
Callen observou a namorada caminhar pelo seu novo lar. A casa havia sido comprada a pouco tempo, mas desde então, era como se Elisa tivesse se mudado há muito tempo.
Ele não poderia reclamar. Ela enfeitava o lugar como uma princesa coberta de joias. E ele tinha toda a intenção de cobrir Elisa de joias.
— Querida, pode pegar alguns copos? – Callen havia feito um suco de morango. – Eu tenho algo refrescante para um dia quente.
— Quer gelo também? – Elisa abriu o refrigerador e o fechou com o bumbum no momento em que estava carregada. – Copos e gelo.
— Obrigado, querida. – Callen deu um beijo nos olhos dela. – Está tão quente e eu fico ainda mais quando te vejo nesse vestido de verão.
— Eu sei. – Elisa deu um sorriso. – Agora, eu vou pegar aqueles docinhos e o sorvete na segunda gaveta do congelador.
Callen a olhou com surpresa. É claro que ela sabia de tudo. Ele não conseguia se decidir se a pedia em casamento ou pedia para ela vir morar de ver com ele.
— Você quer menta ou chocolate com morango? – Ela o viu olhar para ela. – O que? Tenho algo nos dentes?
— Não. – G se levantou. – É que eu te acho tão linda. Eu pareço um bobo apaixonado.
— Na verdade, eu meio que gosto disso. – Elisa sorriu e colocou os sorvetes sobre a mesa. – Agora, você me dá um pouco do seu de chocolate para misturar no de menta?
— Eu tenho uma ideia melhor. – Callen se levantou e abriu a tampa do sorvete. – Você pode passar um pouco de sorvete nos seus lábios e eu chocolate e a gente mistura tudo.
— Gosto da sua sugestão. – Elisa passou o doce em seus lábios e se aproximou dele. – Chocolate com menta. ]os dois se beijaram enquanto uma música lenta tocava no aparelho de som.
Eles se separaram, gemendo com a perda de contato súbito e se sentaram nas cadeiras enquanto uma nova música tocava.
— Que tal você vir morar aqui? – Callen a viu olhar para ele. – Você passa muito do seu tempo aqui de qualquer forma. – Callen se aproximou e a olhou nos olhos. – Porque a minha razão de viver é você.
Elisa se levantou e se aproximou dele, colocando as mãos em seu pescoço. Ela olhou nos olhos dele e sorriu.
— Quando eu me mudo? – Ela abriu um sorriso e os dois se beijaram.
The Reason do Hoobastank tocava no fundo e os dois realmente amavam aquela canção. Era a música do primeiro beijo e Deus os perdoe, mas eles iriam se casar com ela se pudessem.
— And The Reason Is You... – Callen cantou baixinho para Elisa e ela sorriu, vendo um lado cantor no homem que já amava.
— Eu não fazia ideia que você poderia cantar. – Elisa sorriu. – E tão perfeito.
— Eu fiz umas aulas, Lise. – Ele abriu a camisa dela. – Que tal se agora eu te mostrasse algumas outras habilidades?
— Tem a ver com a cama? – Elisa pegou a mão dele e eles subiram até o quarto. – Vem comigo.
Callen desligou a luz da cozinha logo depois de guardar um dos potes de sorvete e levar o segundo para cima.
Depois da terceira vez que eles fizeram amor, Elisa se enrolou nas cobertas com ele. Ela espalmou e o puxou mais perto. Como era uma noite quente, os dois dormiram apenas cobertos por um lençol.
Acordando na manhã seguinte, Callen encontrou o lado dela vazio.
Ele seguiu o cheiro de café e a viu cozinho com o rádio ligado. Ela vestia apenas um lingerie vermelho de renda enquanto cozinhava.
— Hmm, que fome. – Ele se aproximou por trás dela, tocando em seu traseiro. – Acho que posso ter minha sobremesa agora?
Elisa foi interrompida por um celular tocando. Ela com muita raiva atendeu, mas se lembrou que era uma promotora.
— Promotora Elisa Smith McGee, como posso ajudar? – Ela sentiu Callen pegar uma maçã e desejou ser ela em sua boca. – Aham, não, claro que posso estar aí em vinte minutos. – Ela desligou e olhou frustrada. – Temos uma fuga em massa, novos casos e é claro, uma visita do juiz chefe.
Ela desligou o fogão e viu Callen a beijar nos lábios. Ela tentaria no almoço ter sua dose dele.
O dia não parecia ir rápido demais para Elisa quando ela recebeu um vaso de rosas com algo dentro do cartão.
Caminhando pelo corredor, ela sorriu com as palavras. “Querida Elisa, o sol hoje parece difícil por causa dessa montanha de casos que nós dois parecemos ter, mas espero que essa chave te faça sorrir. E as rosas também. Esse é o primeiro passo para um futuro. Com todo o amor, G Callen. P.s: aquele lingerie vermelho parecia tentadora. Vista quando chegar em casa”.
Ela sorriu. É claro que ele seria atencioso. Ela colocou as rosas em um vaso e encontrou a chave.
Sem que Elisa soubesse, Callen havia ido para casa mais cedo e vestiu um terno. Hetty lhe deu um anel que fora de sua mãe para pedir a mão da namorada em casamento. Ele tinha tudo pronto.
Flores enfeitando a mesa, The Reason no som e é claro, um anel e uma proposta. Ele sabia internamente que ela aceitaria, mas aquele velho medo era presente. Ele não poderia se culpar. Todos os homens eram suscetíveis a um não.
Elisa chegou em casa e viu que uma iluminação fraca estava na parte de dentro. Um tapete feito com pétalas de rosas vermelhas e um post-it na porta. “Pronta para um dos melhores dias de sua vida? ”. Oh, ela estava mais do que poderia pensar. O dia na promotoria foi puxado, mas ela conseguiu sair vencedora no fim das contas.
Entrando, ela viu Callen encostado em uma cadeira, vestido com um terno e com mais rosas.
— Seja bem-vinda, My lady. – Callen beijou a mão dela e depois seus lábios. – Teve um dia puxado, não foi?
— Até demais. – Elisa viu Callen puxar a cadeira e colocar as rosas em um vaso. – O que é tudo isso?
— Vamos comer um pouco antes de irmos até as emoções finais, certo? – Ele levantou a bandeja de aço. – Quer um pouco desses suculentos legumes?
— Com certeza. – Ela sorriu e os dois comeram os legumes e o frango com vinho antes de continuar.
Callen a tirou para danças, clicando no controle do som e a fazendo sorrir. Ele estava apostando alto de verdade naquele momento.
— Não que eu esteja reclamando, mas o que te levou a fazer isso tudo hoje? – Ela o olhou nos olhos. – Porque parece que você está planejando isso há um tempo.
Callen balançou um pouco e depois se ajoelhou na frente de Elisa, que cobriu a boca.
— Nesse longo tempo que estamos junto, eu percebi que é com você com quem quero passar a minha vida toda. – Ele puxou a mão dela e sorriu. – Elisa, aceita se casar comigo?
— Eu nunca diria não a isso. – Ela o viu levantar e o beijou com paixão.
Com o anel deslizado, Callen a beijou mais uma vez e desligou as velas com o ventilador antes de subir para o quarto comemorar.
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