Oneshots NCIS'S

Always - O Mistério Continua


Haviam se passado algum tempo desde que as gêmeas Hellena e Lauren, filhas de Gibbs e Jenny haviam nascido.

Ziva teve o bebê logo em seguida assim com Elisa e Callen e Abby e Torres.

Delilah e Tim eram os únicos que estavam vivendo a fase da gravidez. Eles estavam curtindo algumas férias bastante merecidas com as crianças e enquanto isso, Steve e Danny estavam emprestados para a equipe.

— Steve, pode vir aqui um momento? – Jenny chamou o comandante. – Pode se sentar.

— É sobre aquele carro que eu bati “acidentalmente”? – Steve fez aspas. – Porque eu posso ligar para a seguradora.

— Ainda não é sobre isso, embora eu vou chegar lá em algum ponto. – Jenny entregou uma pasta com documentos. – Eu soube que os dois não vão ter emprego assim que retornarem para o Havaí. Então, eu gostaria de oferecer um emprego permanente.

— Aqui, na NCIS? – Steve sabia que seu olho brilhava. – Eu acho que eu deveria falar com Danno antes de alguma decisão. Sabe, ele sempre pode voltar para a polícia e tem Grace...

— Eu entendo, de verdade. – Jenny sorriu. – Eu só queria que cogitassem. Apesar dos carros destruídos e das três multas por velocidade, eu sei que os dois são bons no que fazem. E a gente pode até mesmo chamar seus antigos colegas de time.

— Com certeza, Lou vai ficar feliz. – Steve apertou a mão de Jenny. – De minha parte, eu só preciso buscar minha esposa e comprar uma casa aqui. Eu aceito.

— Sua esposa pode ser professora na minha escolinha. – Jenny o acompanhou até a porta. – E Danno pode trazer os filhos agora que Rachel decidiu deixar a guarda total para ele.

— Obrigado, Jenny. – Steve a abraçou e desceu. – Danny!

— O que? – Ele deixou o belo presente surpresa de Steve cair. – Ah, merda. Agora vou ter que comprar outra coisa.

— Desculpa, mas eu não vi o que era. – Steve se fez de desentendido. – Mas eu vim aqui porque queria te dizer que Jenny ofereceu um emprego aqui na NCIS.

— A governadora do Havaí disse que nossa carreira estava acabada depois do que fizemos. – Danno olhou para o amigo. – Quer que Jenny conseguiu de algum jeito convencer?

— Ela sabe muito bem como fazer, Danny. – Steve olhou. – Estou pensando em aceitar.

— Eu também. – Danny pegou o celular. – Depois que Rachel foi para Deus sabe onde com o novo marido, eu obtive a custódia do Charlie e da Grace. Então, eu posso buscar todos e Grace pode enfim fazer a faculdade de moda que ela tanto queria.

— E os filhos dos funcionários do governo tem um bom desconto. – Steve sorriu. – E quem sabe podemos comprar uma casa e morarmos todos juntos?

— Só se você trouxer o Eddie. – Danny gostava muito do cão. – Eu me recuso a viver longe daquele garotão.

— Você acha que eu iria deixar ele para trás? – Steve puxou o amigo para junto dele e os dois foram pegar o carro. – Eu dirijo.

— A gente muda de cidade e de ilha, mas a mania de me conduzir é a mesma. – Danno brincou.

— Entre, Miss Daisy. – Steve brincou com o amigo.

Ziva e Tony traziam consigo a pequena Rose. Ela parecia muito com Tali quando pequena e com Anthony III, mas tinha um cabelo preto começando.

— Bom dia a todos. – Ziva deixou o bebê conforto sobre a mesa dela. – Espero que esteja tudo bem em trazer Rose conosco.

— Ela é sempre bem-vinda. – Jenny sorriu ao ver a criança. – Quer que eu a deixe junto com as minhas lá em cima? Acho que é mais seguro.

— Pode ser, Jenny. – Ziva a abraçou. – Eu a amo, mas não durmo uma noite inteira desde que ela nasceu.

— Vamos fazer uma coisa. – Jenny segurou a bebê. – Você a deixa comigo e com Jethro hoje à noite e vocês podem aproveitar para dormir, paquerar um pouco...

— Acho que estamos muito cansados por agora para namorar. – Tony suspirar. – Dormir é uma prioridade.

Jenny deu uma risadinha e levou a pequena Rose para cima. Gibbs e ela havia feito uma espécie de berçário para os bebês e era a prova de balas. A segurança foi feita por Abby, Penelope e Tim. Eles implantaram um sensor de digitais, scanner de retina e toda a segurança para as crianças.

— Bom dia, garotos. – Gibbs deixou um copo de café para Ziva e Tony. – Vocês parecem cansados.

— Um bebê que não dorme é estranho. – Tony resmungou. – Desculpe, eu amo aquele bebê, mas eu só queria dormir uma noite inteira.

— Vocês sabem, eu tenho gêmeas e uma criança de quase dois anos. – Gibbs suspirou. – Talvez vocês só precisem mudar o berço de lugar, comprar um mobile de coração e pendurar onde as mãozinhas não alcancem. Eu posso ir até a casa de vocês e fazer.

— Tem café na geladeira. – Ziva entregou a chave. – Faça bom proveito.

Gibbs sorriu e foi em busca de seu carro. Ele chegou perto e abriu a porta, mas algo o impediu de entrar totalmente. Ele salvou algumas roupas e o carrinho duplo da gêmeas. Ele então retirou o carro da vaga e o estacionou longe, antes de abrir a porta e saltar do carro.

Ele se machucou um pouco, mas o carro dele literalmente virou uma pilha retorcida de ferros e ferragens. Gibbs olhou para a cena de longe quando uma segunda explosão vaporizou o que sobrara do carro.

“Eu voltei”. Era o que o papel na mão dele dizia. Ele olhou para a letra e sabia que era a pessoa que ele achava que supostamente estava morta.

Jenny andava de um lado para outro, nervosa. Ela sabia que seu insistindo estava certo quando veio com o próprio carro do que com o carro de Gibbs.

Gibbs subiu os degraus e abraçou Jen quando ela o abraçou com força, precisando daquilo para não surtar. Tony e Ziva muito bem acordados naquela hora.

— O que aconteceu com você? – Ela tocou o machucado do marido com uma gaze que pegou na bolsa de fraldas. – Você está machucado.

— Estou bem, querida. – Gibbs a abraçou. – Eles explodiram meu carro. Não consegui pegar seu casaco da Channel.

— Eu prefiro perder um casaco do que perder o meu amor. – Ela sentiu o cheiro dele. – Mas o que aconteceu?

— Eu sabia que algo estava errado. – Gibbs viu o carrinho duplo e as roupinhas. – Então eu mantive a calma e sem usar o freio eu fui. O carro explodiu e eu me cortei.

— Acho que sabemos quem está de volta. – Ziva olhou para o chefe. – Any.

— Mas eu achei que ela estava morta. – Tony olhou para a esposa. – Mandamos Ana e Sam para se infiltrarem.

— Isso quer dizer que mandamos a mesma pessoa que Any raptou primeiro? – Jenny estava puta da vida agora. – Eu mesma vou fazer uma chamada infernal para a CIA.

Tony pegou a mão de Ziva e Gibbs olhou para os bebês dormindo na ala de segurança de bebês.

A partir de agora, todos os carros, sem exceção seriam revistados na entrada e na saída. Até que Any não estivesse finalmente a sete palmos, eles não descansariam.