Oneshots Criminal Minds Parte 2

A Necessary Conversation In New York


Penelope ainda estava fervendo depois que Derek levou uma ambulância cheia de bombas até o parque.

Kate Joyner estava morta e Penelope sabia que Derek estava no hospital com Hotch. Ela desligou tudo, se despediu da oficial Lisa e foi para o hotel, tentar limpar a cabeça das imagens mentais que ela com certeza não iria esquecer.

Derek foi examinado e felizmente liberado para ir ao hotel. Ele queria e muito falar com Penelope, porque ele sabia que ela ainda estava chateada com ele e sim, ele sabia que merecia isso também.

Ele pode ouvir ela chorar e mesmo que tinha conseguido salvar seus colegas e vidas no hospital, ele esqueceu que Penelope estava ao telefone quando não respondeu imediatamente.

— Derek? – JJ o tirou de seu devaneio. – Você está pensando em Penelope?

— Derek, dê a moça um tempo. – Rossi pediu. – Ela está chateada e provavelmente ela está dormindo agora. Ela teve um dia ruim.

— Eu estraguei tudo. – Derek falou. – Ela estava ao celular quando eu joguei a ambulância no parque.

— Bem, talvez vamos fazer uma pausa para dormir. – Hotch meio que gemeu. – E você, conserte essa relação com Garcia.

Penelope estava relaxando na banheira, feliz por ninguém realmente ter incomodado ela. Seu corpo doía todo e ela bebeu uma taça de vinho ao som de uma música tão relaxante quanto ela poderia ter nesse hotel.

Uma batida na porta soou, mas ela estava adormecida.

Derek insistiu em bater e resolveu pegar a chave reserva. Abrindo a porta, Derek a encontrou deitada na banheira, dormindo. Ele sorriu para a imagem de sua Baby Girl dormindo e então ele buscou uma toalha e a puxou para fora.

Penelope não acordou e Derek ficou preocupado. Ela tinha uma taça de vinho. Ele a embrulhou na toalha e depois colocou um robe em seu corpo. A deitando sobre a cama, ele a cobriu.

Havia uma poltrona no canto do quarto então Derek se deitou e relaxou a vendo dormir. Seu braço doía e seu coração também. Ele sabia exatamente o porquê ele se sentia assim.

Era porque ele machucou Penelope e a fez chorar. Mesmo que ela soubesse que ele tinha que fazer.

Com esse pensamento, Derek dormiu. Ele não queria sair de perto dela essa noite.

Já passavam das duas e meia da manhã quando Derek acordou com um barulho. Ele olhou para os lados e percebeu que vinha da cama de Penelope.

— Derek, não. Por favor. – Penelope estava presa a um pesadelo. – Eu não posso te perder. Você precisa ficar comigo.

— Baby Girl. – Derek estava ao lado dela. – Está tudo bem, eu não estou indo a lugar nenhum.

Penelope relaxou quando sentiu o toque de Derek e voltou a dormir. Ele ficou na cama com ela, a acalmando de pesadelos.

Na manhã seguinte, ele acordou com um limpar de garganta alto. E cara, Penelope parecia realmente zangada.

— Bom dia, agente Morgan. – Ela estava prestes a começar sua palestra. – Eu vejo que você me tirou da banheira e me vestiu. Obrigada.

— Sempre as ordens, Baby Girl. – Derek sorriu, tentando amenizar o tom da bronca que ele sabia que viria.

— Ontem à noite eu estava na banheira tentando ver onde foi que eu errei afinal. – Penelope se sentou. – Você fez uma coisa estupida ontem, Derek. Tentou se explodir em uma ambulância cheia de bomba. Você pode ter achado que a sua vida pela de algumas do hospital era um preço justo, afinal você é um agente federal. Você sabe que eu senti meu peito explodir quando eu não te ouvi quando te chamei.

— Baby Girl... – Derek tentou, mas parou ao ver o olhar dela.

— Fique bem quieto, Derek, eu estou falando. – Penelope devolveu. – Você poderia ter morrido naquele lugar e nunca iria saber o quanto eu te amo. Muito mais que um amigo. Eu tenho esses sonhos em que você morre sem saber que sou apaixonada por você.

— Oh, menina. – Derek a puxou para ele. – Eu também te amo, sabia?

— Então, por favor, não faça isso de novo. – Penelope chorou nos braços de Derek. – Eu não consigo viver sem você. Eu terminei com o Kevin, segundos antes de vir para cá.

Isso era tudo o que Derek queria saber. Ele a puxou para seus braços e a beijou profundamente. Pegando o cordão do robe dela, Derek abriu e deixou sua pele e corpo totalmente a mostra para ele.

— Tão linda e tão minha. – Derek colocou as mãos acima de seu traseiro. – Quando chegarmos em Washington, nós dois vamos consumar isso, eu prometo.

— Agora não me tente, Derek. – Penelope colocou as mãos em seu peito. – Eu ainda estou chateada por você ter tentando se matar.

Derek sorriu com isso, porque Penelope sempre poderia colocar ele no lugar.

— Eu vou levar Hotch para casa hoje, certo? – Derek a abraçou e deu um beijo. – Talvez eu fale para ele que estamos namorando.

— Se nós não formos demitidos. – Penelope sorriu para ele de volta. – Fale com cuidado. O chefe está machucado.

— Sempre preocupada. – Derek a viu colocar um vestido de sol. – Te vejo em Washington.

— Eu vou esperar ansiosa. – Penelope piscou para ele. – Até mais, Derek.

Ele sorriu para ela e pegou a própria bolsa.

Derek se encontrou com Hotch, que discutiu sobre sua possível transferência e Derek ouviu que, mesmo depois de ter salvado muitas vidas, Hotch não iria dar sua recomendação.

— Derek, você falou com Penelope? – Hotch perguntou, depois de uma hora. – Você sabe que ela não pode ficar apenas chateada com a gente.

— Nós estamos namorando. – Derek viu a expressão de Hotch. – Vamos, você sabia desde o início que iriamos namorar em algum momento.

— Morgan, estou feliz por vocês dois, mas vocês entendem os riscos envolvidos nesse trabalho? – Hotch o olhou como se o desafiasse a admitir algo. – Nesse trabalho, você perde mais que a sanidade.

— Hotch, nós dois sabemos disso. – Derek suspirou. – Eu sei que Penelope sabe também. Bem, talvez Pen fique menos feliz se você não deixar a gente namorar.

— Não preciso dizer que é proibido sexo no escritório, não é, Morgan? – Hotch sorriu para ele. – Não podemos nos dar ao luxo de ter as salas de depósito como salas de romance.

— Pode deixar, Hotch. – Derek riu. – Não vamos fazer isso.

— Boa sorte, Derek. – Hotch sorriu. – Me mande o convite de casamento quando pedir ela.

Penelope estava sorrindo no avião e Rossi deu um abraço de pai nela. Ele sabia que finalmente os dois haviam deixado de ser dois cabeças duras.

Eles consumaram quando chegaram em seu apartamento e deitaram na cama sorrindo um para o outro.