Oneshots Criminal Minds Parte 2
Calm Down
Steve não podia se acalmar. A semana de visita a sua namorada se transformou em pesadelo quando ele soube que ela havia sido raptada.
Penelope estava na sede da BAU e depois que ela perdeu o sinal com a equipe, ela saiu em disparada pelos corredores vazios da BAU, em busca de ajuda, mas foi surpreendida por Peter Lewis que a jogou contra a parede.
Steve estava na casa dela, preparando um jantar quando recebeu a notícia. Então ele pegou o carro e foi em busca de um jeito para ajudar. Ele não se importava se tinha jurisdição ou não. Ele iria salvar Penelope.
Scratch observou sua cativa acordando e sabia que a ilusão que ele criou nela funcionaria.
Ela estaria presa com ferros em suas pernas e o braço em uma tipóia. Era a fantasia insana que ele havia criado para ela.
— Vejo que finalmente acordou. – Scratch zombou. – Muito bom, hora de começar o meu plano.
— Seja o que for eu não vou ajudar. – Penelope gemeu quando ele a tocou com um arame. – Por favor pare com isso.
— Você sabe, agora que você caiu das escadas, você nunca mais vai andar. – Ele revelou as pernas dela. – Nunca mais.
Penelope não sabia ainda que era uma ilusão. E que ficaria pior antes que melhorasse.
— Agente Simmons. – Steve gritou. – Por favor, me deixe ajudar.
— Sinto muito, Steve. – Simmons falou. – Eu não posso permitir. O agente Reid e o agente Anderson estão à frente disso.
Anderson havia sido promovido depois da saída de Morgan. Ele estava feliz porque ele sempre quis trabalhar na equipe principal.
Penelope havia começado a namorar Steve durante uma viagem ao Havaí onde ela se encontrou com Steve e Danno em uma investigação.
— Você sabe o que agente Simmons? – Steve viu o agente encarrando ele. – Eu vou procurar ela sozinha.
Ele bateu a porta de vidro e foi para o elevador. Mandando uma mensagem para Jerry, ele pediu a ajuda dele no caso e juntos eles conseguiram uma localização, depois de perceber que ele teria algum tipo de equipamento médico.
Chegando ao prédio antigo, Steve desligou o carro e esperou um tempo. Ele podia fazer isso.
— Onde está Aaron Hotchner? – Scratch voltou a perguntar. – Onde ele está, Penelope!
— Eu não sei! – Penelope gritou mais uma vez na esperança de que Scratch tomasse sua palavra. – Ele está na proteção a testemunhas!
— Nós dois sabemos que você tem acesso a isso. – Peter pegou um vidro novo e um seringa. – Me conte ou vai morrer.
— Eu nunca conterei isso! – Penelope tentou se mexer. – Me solte e eu vou te mostrar uma coisa.
— Se não vai contar por bem. – Ele adicionou o líquido na corrente sanguínea dela. – Vai me contar por mal.
Penelope começou a tremer e seu coração começou a correr.
— Me conte onde ele está! – Peter gritou, com um par de desfibriladores. – Me conte onde ele está!
No segundo seguinte, Penelope sentiu sua última respiração e ela caiu desacordada e morta.
Sua alma correu pelo cemitério onde eles haviam enterrado Emily e ao invés da amiga, ela viu uma lápide com seu nome.
— Ah não. – Penelope suspirou. – Agora eu entendi.
Enquanto isso, o restante da equipe debatia sobre o que poderia acontecer com Pen.
— Ele poderia colocar ela em um estado de morte. – Emily começou. – Nunca soubemos para onde ela foi quando morreu na mesa de operações depois do tiro.
— Ele apresentaria um cenário de imobilidade. – Rossi juntou. – Ele a teria com todo o tipo de problemas a levando a acreditar que ela não poderia saber.
— Eu sei onde ela está. – Reid falou. – Um armazém em Alexandria.
A equipe partiu, não sabendo que Steve já estava lá, partindo para a ofensiva. Pegando sua arma no coldre, ele fechou a porta e se infiltrou no prédio subindo pela parede e descendo as escadas procurando pelas salas.
Peter ressuscitou Penelope e ela então fechou os olhos.
— Está bem, eu digo. – Penelope tinha um plano. – 645....
Ela mordeu a orelha de Peter e o empurrou para a parede. Penelope saiu correndo para qualquer direção disponível. Steve ouviu os passos em sua direção e apontou a arma.
Ele viu sua namorada correndo para ele e a pegou. Steve a segurou e observou a equipe de Penelope entrando no armazém.
O agente Anderson ajudou Penelope e Steve e a colocou em uma ambulância. Penelope havia desmaiado e Steve ficou nervoso ao ver que Penelope estava em choque.
Emily encurralou Peter Lewis no telhado do prédio.
— Venha e lute como um homem! – Emily gritou, mirando a arma para Peter. – Você vai tomar o caminho dos covardes?
— Eu não posso voltar a cadeia! – Peter gritou. – A cadeia é um lugar horrível.
Saindo da borda, Peter sabia que seu fim estava próximo e ele sabia exatamente o que fazer.
— Você quer saber por que eu sequestrei sua amiga? – Ele começou. – Porque eu achei que ela fosse mais fraca, mas aparentemente ela é mais forte do que eu imaginei.
Se aproximando de Peter, Emily colocou a arma no coldre. Em um segundo, ela puxou Peter e o jogou no chão. Ela o prendeu no chão e começou a dar tapas na cara.
— Seu filho da puta. – Emily ficou com raiva ao ver Penelope em uma ambulância. – Covarde, filho da puta. Covarde.
Emily se lembrou de Hotch e Jack naquele momento, duas pessoas que ela mais amava e deixou tudo sair, batendo a cabeça dele repetidamente no chão da cobertura do prédio.
Emily só parou quando Rossi a puxou. Peter Lewis estava morto no chão do prédio. Eles saíram de lá, deixando o corpo para os assistentes do legista.
No hospital, todos se acomodaram na sala de espera do lugar, ansiosos pelas notícias sobre Penelope.
— Penelope Garcia? – O médico perguntou e viu Steve se aproximar. – Você é o namorado dela?
— Sim. – Steve falou. – Como ela está?
— A senhorita Garcia e o bebê estão bem. – Ele viu a reação confusa da equipe e de Steve. – Ok, acho que vocês não sabiam e desde a reação da senhorita Garcia, acho que ela também não fazia idéia.
— Ela está grávida? – Steve sorria. – Eu vou ter um bebê?
— Sim e pelo o que vimos já são quase três meses. – Ele viu todos sorrirem. – E é uma menina.
— Eu posso ver ela? – Steve perguntou. – Por favor?
— Claro. – Ele os levou para o quarto de Pen. – Ela está meia confusa ainda, mas por favor entrem.
Steve sorriu ao ver que sua namorada estava com a mão em seu estomago.
— Ei linda. – Ele riu para ela. – Como se sente?
— Como se eu quase fosse morta por um psicopata. – Ela tentou brincar. – Eu sei que ele te disse sobre o bebê.
— Sim e estamos felizes. – Emily entrou. – Ainda mais porque você pegou um peixão.
— Um peixão havaiano. – Penelope brincou. – Então, Steve. O que acha?
— Que Danno finalmente vai me chamar de papai Steve. – Ele a beijou. – Eu quero casar com você.
— E eu aceito. – Ela respondeu, sem hesitar. – Mas quero casar no Havaí, com todo mundo presente.
E eles se casaram no Havaí. Foi uma cerimônia linda e todos da Five 0 e da BAU estavam presentes.
Penelope deu à luz uma garotinha, a quem deram o nome de Malia. Chin ficou honrado com a homenagem.
Emily também teve um bebê com Hotch depois que ele deixou a proteção a testemunhas.
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