Eu estava querendo fazer isso mais longo, mas eu estava cansada e ocupada quando escrevi isso. Megan pertence a minha amiga Megan.

Depois de caminhar por cerca de quinze minutos, Truffelio começou a ficar cansado. Ele olhou para Cristal, mas ela só tinha um olhar sério e determinado em seu rosto.

"Ei Crys! Você não teria, por acaso, um carro, não é?"

"Primeiro, não me chame de Crys. Segundo, você realmente acha que eu iria andar tudo isso a pé, se eu tivesse um carro? Se eu tivesse um carro, não teríamos sequer nos encontrado pra começar. Não. Eu trabalhei lá praticamente toda a minha vida só para ter uma casa, roupas e comida suficiente, nada mais. Eu só tinha um pouco de dinheiro de vez em quando de Amanda, para mim para jogar jogos no Arcade. Eu nem mesmo sei dirigir, na verdade."

"Mas nós vamos todo o caminho até Gamelot à pé?" O menino perguntou incrédulo.

"Claro que não." Cristal revirou os olhos. "Só mais alguns minutos e nós vamos pegar um ônibus."

" Primeiro, eu não tenho dinheiro. Imaginei que você tinha uma maneira de nos levar lá. Segundo, nenhum ônibus daqui entra em Gamelot."

"Primeiro, eu tenho um pouco de dinheiro que Amanda me deu, o suficiente para que a gente vá." E para mim voltar, ela pensou, mas não disse isso a ele. "Em segundo lugar, o ônibus para Nova York para na estrada perto da cidade. Vamos só precisa andar um pouco mais."

"Ah, certo." Ele murmurou.

Os dois caminharam em silêncio até o ponto de ônibus, e esperaram em silêncio, até que Cristal decidiu quebrá-lo.

"Desculpa por perguntar, mas que tipo de nome estúpido é Truffelio ? Isso não parece nome de gente nem no Japão." Ela balançou a cabeça.

"Foi meu pai que escolheu. Eu não sei por que ele escolheu um nome estílo Sugar Rush, ainda mais sendo que ninguém era suposto a saber sobre o jogo, mas ele fez."

"Sugar Rush? É um jogo de corridas, não é? Meio feminino e cheio de doces. Por que isso?"

"Minha mãe era de Sugar Rush antes da maldição."

"Espera, que maldição?"

"Eu não contei? É por isso que estamos aqui, meu pai amaldiçoou o Arcade e trouxe todos os personagens pra cá, para o mundo real."

"E por que ele fez isso?"

"Eu ainda não sei. Ninguém, exceto ele, lembra de como era antes da maldição."

"E por que você se lembra?"

"Eu não me lembro, eu nasci neste mundo. Eu sei..."

"Tudo bem, tudo bem, chega dessa bobagem." Cristal cortou-o quando viu que as outras pessoas estavam olhando com curiosidade para eles. "Talvez, em vez Gamelot eu deveria levá-lo a um psicólogo." Ela sussurrou. "Eu só não vou fazer isso porque eu não quero problemas com adultos."

" Então você acha que eu sou louco, mas estava ouvindo e fazendo perguntas apenas um minuto atrás." Truffelio sorriu.

"É maluquice acreditar que essa história é real, mas não deixa de ser interessante, eu tenho que admitir. Então, de que jogo que eu sou?"

"Na verdade jogos. Ambos os jogos dos seus pais."

"Que são..."

"Eu não vou te dizer. Você acha que eu sou louco." Ele respondeu.

"Por mim tudo bem. Eu só perguntei para evitar o silêncio." Ela deu de ombros.

Sorte deles que o ônibus finalmente chegou. Cristal dormiu todo o caminho, enquanto Truffelio estava lendo seu livro. Ele a acordou quando eles começaram a se aproximar de seu destino, já era noite e o menino parecia um pouco nervoso quando se aproximaram dos limites da cidade.

"Precisamos ir rápido para casa." Ele disse.

"Por quê? Você tem medo do escuro?" Cristal perguntou brincando.

"Não é o escuro. Na verdade, eu tenho medo por você."

"Por quê?"

"Você não vai gostar de saber, apenas venha comigo."

Ele começou a correr, rua por rua, até parar em frente a uma mansão perto da praça no centro da cidade.

"Então você mora aqui? Nada mau." Cristal murmurou.

"Seria bom se não fosse o meu pai.

"Por que o seu pai?"

"Ele não é mais o mesmo."

"O mesmo de quando você era pequeno?"

"Não. O mesmo de antes do vírus, ou de quando ele e minha mãe se conheceram, antes da maldição..."

Cristal revirou os olhos. E lá vinha ele de novo com aquela bobagem sobre uma maldição.

"Eles soa como alguém que não vai ficar feliz em me ver aqui." Ela disse alto.

"Oh, mas ainda é cedo. Ele não está em casa. E acredite em mim, minha mãe vai amar você."

Ela tinha sérias dúvidas sobre isso, mas o seguiu para dentro.

"Oh, Truff, é você!" Uma mulher de repente exclamou quando ele abriu a porta. Cristal pensou que ela só poderia ser a mãe dele. "Eu estava tão preocupada com você. Onde você estava?"

"Fora da cidade. Fui me encontrar com alguém." Ele apontou Cristal.

A menina finalmente pode olhar direito para a mulher. Ela tinha cabelos castanho-claros longos e ondulados e olhos da mesma cor, ela tinha um leve sorriso e um olhar doce e estava usando um vestido rosa pálido, longo e sapatos pretos.

"Olá, querida! Qual o seu nome?"

"Meu nome é Cristal, senhora." Cristal tentou sorrir de volta, mas não conseguiu.

"Por favor, me chame de Megan. Então você é a misteriosa amiga de Truffelio?"

Intrigada, a menina levantou uma sobrancelha para o menino.

"Sim, e eu preciso que ela veja uma coisa antes do papai voltar." O menino respondeu, rapidamente puxando a menina para subir as escadas, mas Cristal o parou no caminho.

"Ei, pera aí, eu não vou a lugar algum ou fazer qualquer coisa. Vou pegar o próximo ônibus para Nova York."

"O quê? Mas, você é a única que pode quebrar a maldição da cidade."

"Olha, eu nunca disse que acreditava em você. Na verdade, eu me lembro que tinha dito que era loucura. Eu realmente não vou ficar aqui. Sem família, sem casa, eu prefiro estar em um lugar que eu conheço pelo menos um pouco, o lugar de onde eu vim."

"Mas você veio daqui. Você tem uma família aqui!"

"Que se o que você disse fosse verdade, eles provavelmente não se lembram de mim. Não, obrigado, mas não vou ficar."

Truffelio ainda tentou reclamar, mas a menina saiu correndo.