Ela se escondeu na divisória sanitária e ficou lá por quinze minutos. Silenciosa, lavou as mãos. De um lado estava eu, escorada com o pé na parede. E na outra ponta do aguilhão, ela, com um semblante corado. Acendi outro cigarro e ofereci para ela. Não precisávamos conversar. Ela levou o cigarro aos lábios, eram grossos e usava gloss. Tragou de olhos fechados, sabendo o que fazia.

Sorri.

Quando outras garotas entraram, apagou o cigarro na pia e fingiu que não havia fumaça ao seu redor. As garotas nada disseram, situações assim dímere os bons dos nem tão bons assim.