Syndra levanta da mesa correndo, deixando Janna e Yasuo sem entender nada. Esse movimento todo deixou a mesa ao lado e todos ao seu redor curiosos e alerta, porém ninguém levantou para ver o que havia acontecido. Do lado de fora, Syndra ainda estava correndo procurando Zed, na tentativa de falar com ele. Após procurar no primeiro piso, Synda saiu do restaurante e foi para a parte de fora dele, que ficava atrás do estabelecimento. Era uma espécie de jardim, porém pequeno e que em seu centro havia um pequeno lago com algumas carpas.

Zed estava sentado em um banco, em frente ao lago. Ele se encontrava pensativo, em uma pose de cabeça baixa e olhando fixamente para a água. Syndra hesitou em se aproximar, ficou parada pensando se conversava com ele, se confortava-o ou o deixaria ali, sozinho. Ela preferia a segunda opção quase sempre, e não sabia se ele era assim também. Após muito questionamento, resolveu se aproximar.

– Zed... Sou eu... A Syndra. Tudo bem? - Ela sabia que não estava, mas perguntava por não saber como agir em situações delicadas. Na verdade, se sentia até um pouco insuficiente por fazer uma pergunta tão tola como esta.

– Eu pareço bem pra você? - A voz dele ecoou tão áspera que Syndra sentiu-se desconfortável imediatamente.

Sem graça e sentindo-se idiota, ela não sabia se continuava onde estava, continuaria a conversa ou ia embora. E de certa forma, ficou indignada por Zed a tratar assim. Ele percebeu que ela estava o olhando sério de mais, e isso o deixou sem reação.

– Desculpe - Ele pigarreou - É só complicado. - O olhar de ambos havia mudado e o clima não estava mais tão pesado. - Hey, quer conversar? Sei que minha reação foi inesperada e fui até grosso com você, então uma satisfação é o mínimo que eu te devo.

Syndra fechou os olhos. Contou até três, inspirou fundo e soltou o ar, deixando seus sentimentos negativos irem embora junto com ele. Sentou-se ao lado de Zed, em um banco branco de madeira com espaço suficiente para 3 pessoas que ficava em baixo de uma árvore de flores de cerejeira. Ainda séria, ela o encarava esperando explicações.

Zed pegou uma pétala de cerejeira que havia caído do seu lado do banco e começou a mexer nela , procurando palavras por onde começar a explicar sobre a situação.

– Hmm. Ah, sim - Ele se ajeitou na cadeira e virou para Syndra, encarando-a. - Sabe essa cicatriz? - Apontou para a que ele havia em seu rosto. - Aquele cara, no restaurante com a máscara, o nome dele é Shen. Ele é o responsável por isso.