— Chibi-chan! - chamou Oikawa. - souber que teve problemas com o Tanji, ele também não gosta de mim. - falou ao encontrar ele na horta da casa. - posso lhe dar um conselho sobre os moradores? Não vão gostar dessas mudanças que quer fazer. - falou pisando nos legumes da horta, os destruindo.

Shoyo suspiro e olhou para o Oikawa.

— Eu só queria ensinar uma criança a ler. - respondeu Shoyo olhando para ele.

— As únicas crianças que deve se preocupar são as suas. - falou Oikawa indicando Shoyo.

— Ainda não está na hora de criar uma. - falou desviando do Oikawa que estava no caminho.

— Pode não ter conhecido a pessoa certa. - insistiu Oikawa.

— É uma pequena aldeia Oikawa, já conheci todos. - falou Shoyo fechando o portãozinho que dava para a horta, e virando as costas para o Oikawa e continuando a caminhar em direção a casa.

— Então precisa olhar de novo. - continuou Oikawa seguindo Shoyo logo atrás. - Alguns mudaram. - falou parando na frente de Shoyo.

— Oikawa, você não é o homem certo para mim, ninguém consegue mudar tanto. - falou Shoyo tentando se livrar logo de Oikawa.

— Oh Chibi-chan, você já percebeu o que acontece com pessoas que ficam sozinhos. - falou Oikawa apontando para a Hitoka que estava do outro lado da rua tentando conseguir um trocado. - Esse é o mundo Chibi-chan, para pessoas simples como nós nada fica melhor. - falou segurando a barra do casaco do Shoyo.

— Eu até posso estar errado, mas não sou simples e eu não vou nunca me casar com você, desculpa. - disse Shoyo se livrando da mão dele que estava segurando a barra do casaco e logo entrando dentro de casa, fechando a porta na cara de Oikawa.

Oikawa suspirou, deu meia volta e sorriu, e saiu andando para longe da casa ele continuou sorrindo. Shoyo esperou ele se afastar para poder abrir a porta e sair. Quando ele estava longe o suficiente abriu a porta e foi para a varanda da casa.

— Ora, imagine! Me pediu pra casar com ele! Eu? Esposo daquele grosseiro, burro! Madame Oikawa; Casar com ele; madame Oikawa; Mas que horror; Jamais serei esposo dele; Eu quero mais que vida no interior; - correu para o morrinho que ficava perto de casa. - Quero viver no mundo bem mais amplo; Com coisas lindas para ver; E o que mais desejo ter; É alguém pra me entender; Tenho tantas coisas pra fazer. - ficou olhando a paisagem e de como era uma bela visão.

Dentro da floresta não muito longe da cidade estava Bokuto com a carroça.

— Floresta adorável, só queria pode me lembrar melhor dela. - falar Bokuto para si mesmo. - Saber onde estamos Hey Hey? Pois eu não faço a menor ideia de onde estamos. - falou para o cavalo que guiava a carroça.

A tempestade estava começando a piorar, caiu um raio em uma árvore que não aguentou e caiu na estrada que era para ele seguir, assustando o Hey Hey e Bokuto que quase perdeu o controle da carroça.

— Calma, está tudo bem Hey Hey. - falou Bokuto para acalmar o cavalo e a si mesmo.

Olhando para o caminho bloqueado vendo que não tinham como prosseguir, mas a árvore tinha aberto um novo caminho para seguir.

— hum podemos ir por aqui?, bem vamos Hey Hey para a direita. - disse Bokuto direcionando a carroça para aquela direção. - isso, vamos em frente Hey Hey, um caminho se fecha e outro se abre, tudo bem é só um pouco de neve. - disse olhando ao redor. - muito estranho, cuidado onde pisa, está um pouco escorregadio. - falou para o cavalo.

Eles continuam seguindo pelo caminho até que o Bokuto nota que não estavam sozinhos e que estavam sendo seguidos por lobos.

— Força Hey Hey, vamos, vamos. - gritou Bokuto soltando mais as rédeas do cavalo para ir mais rápido.

Hey Hey correu a toda velocidade para tentar despistar os lobos, que estavam se agrupando ao redor deles.

— Vamos, vamos Hey Hey, vai, vai, vai. - falou Bokuto batendo as rédeas do cavalo.

Mais com a velocidade em que estava a carroça começou a se autodestruir, mais os lobos já tinham cercado e já estavam na frente de Hey Hey.

— Ohhh. - Bokuto tentou parar a carroça, mas ela já fora destruída.

Bokuto foi arremessado para longe e aterrissado na neve, ele tentou se levantar mais tinha um lobo bem na sua frente, ele desceu a barricada de neve lentamente pois tinha lobos o aguardando lá embaixo.

— Hey Hey. - gritou Bokuto antes de cair em cima do cavalo. - bom garoto. - falou já em cima do cavalo.

Continuar cavalgando para longe dos lobos que estavam em seu encalço.

— Rápido Hey Hey. - disse tentando pegar distância dos lobos.

Chegando em frente de um portão bem antigo que se abriu sozinho dando passagem para dentro da propriedade, notou que os lobos não estavam mais seguindo, eles diminuíram a velocidade.

— Ah, Hey Hey, você salvou a minha vida, muito bem. - falou sem fôlego. - eles vão ter que encontrar outro jantar para essa noite. - continuou falando até recuperar o fôlego.

Bokuto desceu do cavalo para dar descanso para ele.

— Olha, meu amigo tem feno e água, para você. - disse Bokuto para o cavalo. - Vou até lá para agradecer o anfitrião, seja lá quem for. - falou indo em direção às escadas que davam para a porta.