Chegando em casa, Shoyo viu seu pai na oficina terminando uma caixinha de música para levar para vender na próxima cidade.

— Eu acredito ser possível; fazer o tempo andar pra trás; o amor é a resposta; nessa vida tão fugaz. - levantou a cabeça para olha para cima e encontra Shoyo no batente da porta o olhando. - Guardo as cores dos momentos; para que o nunca tenham fim; o amor sempre estará; dentro de mim.

— O Hinata, você trouxe o café eu já estava terminando aqui para poder ir. - falou Bokuto com um sorriso no rosto.

— Papai, você me acha estranho? - perguntou Shoyo.

— Estranho?... meu filho?...de onde você tirou isso? - perguntou Bokuto com o rosto em confusão para as perguntas do próprio filho.

— Sei lá, eu só ouvi comentários das pessoas. - falou Shoyo se abaixando para pegar algo que caiu debaixo da mesa.

— Essa é uma pequena aldeia, onde todos seguem um comportamento comum, e é seguro para nós, certa vez em paris eu conheci um garoto igual a você que era diferente, e zombavam dele mais ele nem ligava para que os outros iriam pensar, até chegar o dia em que todos tentavam imitar ele. - falou Bokuto ajeitando a mesa em que estava.

— Por favor, me fale mais como papai Keiji Akaashi era. - perguntou Shoyo para o Bokoto.

— O Akaashi era calmo...calmo...calmo. - Bokuto continuou repetindo a mesma palavra olhando para o nada.

Terminando de arrumar as coisa para poder ir na cidade vizinha para poder vender o que tinha feito, colocou tudo na carroça já montada para a sua partida, Bokoto subiu na carroça pegou as rédeas do cavalo.

— Então, o que vai querer que eu traga da cidade? - perguntou o Bokuto para seu filho Shoyo.

— Um girassol igual a da pintura. - falou Shoyo olhando nos olhos de seu pai.

— Mais você pede isso todo ano. - falou o Bokuto para seu filho, levantando uma sobrancelha.

— E sempre me traz um. - falou Shoyo sorrindo para o pai.

— Eu vou trazer outra então. Para você meu filho sempre vou trazer. - falou Bokuto para Shoyo, fazendo um carinho nos cabelos alaranjados de seu filho. - eu prometo que vou trazer o mais belo girassol Hinata.

— Até mais papai. - falou Shoyo se afastando da carroça.

— Até. - falou Bokuto. - Vamos Hey Hey, conhecer o caminho. - disse já movendo a carroça em direção a estrada.

— Até amanhã! - gritou Shoyo para o seu pai.

— Tá! - gritou o Bokuto. - amanhã com o girassol.

— ….Se cuidar. - falou Shoyo.

Com a partida do pai para outra cidade Shoyo, estava pensando numa forma de lavar as roupas, até que teve uma ideia e foi ver se funcionava como a ideia tinha dado certo ele foi pôr em prática. Enquanto a invenção estava dando certo resolveu ler um pouco.

— O que ele está fazendo? - perguntou uma garotinha olhando o burro girando em circulos em volta da pisina de água do patio com o barril.

— Ajudando. - respondeu Shoyo para a garotinha. - vem cá. - chamou Shoyo.

Com o passar de algumas horas Shoyo estava ensinando a garotinha a ler algumas palavras de um livro.

— Pas.sa.ro.- falou Shoyo indicando a palavra.

— Can...ta e voa num...imenso céu! - leu a garotinha, depois ela sorriu para o Shoyo.

— Muito bem, você conseguiu. - falou Shoyo sorrindo para a garotinha.

— Mais o que é isso? - perguntou Tanji. - ensinando outra criança a ler, um não já é suficiente não?

— Temos que fazer alguma coisa. - falou uma mulher chamando Tanji.

O povo se reuniu onde o Shoyo estava, pegaram o barril com as roupas que estavam lavando e jogaram tudo no chão, Shoyo começou a catar as roupas o Ojiro ajudou a pegar as peças de roupas do chão.

— Você é a coisa mais gloriosa que já vi, ninguém merece você, mas eu sei que as crianças que adotamos serão belíssimas. - falar Oikawa para o próprio reflexo no espelho.

— Bakawa. - falou Iwaizumi chegando perto do Oikawa. - ficou louco falando sozinho em frente a um espelho com o próprio reflexo. Em Bakawa?.

— O que foi Iwai-chan. Ainda de mau humor. Eu não sou louco não, só se for de paixão aí sim estou. - falou Oikawa para o Iwaizumi.

— Tanto faz, só vim avisar que um certo alguém precisa de ajuda. - falou Iwaizumi para o Oikawa saber o que estava havendo.

— Certo hora do trabalho, não acabei com você. - falou Oikawa para o próprio reflexo, e saindo logo depois.

— Bakawa enlouqueceu de vez. - falou Iwaizumi olhando para as costas de Toru.