O Sol e a Fera
Capítulo 3
Chegando em casa, Shoyo viu seu pai na oficina terminando uma caixinha de música para levar para vender na próxima cidade.
— Eu acredito ser possível; fazer o tempo andar pra trás; o amor é a resposta; nessa vida tão fugaz. - levantou a cabeça para olha para cima e encontra Shoyo no batente da porta o olhando. - Guardo as cores dos momentos; para que o nunca tenham fim; o amor sempre estará; dentro de mim.
— O Hinata, você trouxe o café eu já estava terminando aqui para poder ir. - falou Bokuto com um sorriso no rosto.
— Papai, você me acha estranho? - perguntou Shoyo.
— Estranho?... meu filho?...de onde você tirou isso? - perguntou Bokuto com o rosto em confusão para as perguntas do próprio filho.
— Sei lá, eu só ouvi comentários das pessoas. - falou Shoyo se abaixando para pegar algo que caiu debaixo da mesa.
— Essa é uma pequena aldeia, onde todos seguem um comportamento comum, e é seguro para nós, certa vez em paris eu conheci um garoto igual a você que era diferente, e zombavam dele mais ele nem ligava para que os outros iriam pensar, até chegar o dia em que todos tentavam imitar ele. - falou Bokuto ajeitando a mesa em que estava.
— Por favor, me fale mais como papai Keiji Akaashi era. - perguntou Shoyo para o Bokoto.
— O Akaashi era calmo...calmo...calmo. - Bokuto continuou repetindo a mesma palavra olhando para o nada.
Terminando de arrumar as coisa para poder ir na cidade vizinha para poder vender o que tinha feito, colocou tudo na carroça já montada para a sua partida, Bokoto subiu na carroça pegou as rédeas do cavalo.
— Então, o que vai querer que eu traga da cidade? - perguntou o Bokuto para seu filho Shoyo.
— Um girassol igual a da pintura. - falou Shoyo olhando nos olhos de seu pai.
— Mais você pede isso todo ano. - falou o Bokuto para seu filho, levantando uma sobrancelha.
— E sempre me traz um. - falou Shoyo sorrindo para o pai.
— Eu vou trazer outra então. Para você meu filho sempre vou trazer. - falou Bokuto para Shoyo, fazendo um carinho nos cabelos alaranjados de seu filho. - eu prometo que vou trazer o mais belo girassol Hinata.
— Até mais papai. - falou Shoyo se afastando da carroça.
— Até. - falou Bokuto. - Vamos Hey Hey, conhecer o caminho. - disse já movendo a carroça em direção a estrada.
— Até amanhã! - gritou Shoyo para o seu pai.
— Tá! - gritou o Bokuto. - amanhã com o girassol.
— ….Se cuidar. - falou Shoyo.
Com a partida do pai para outra cidade Shoyo, estava pensando numa forma de lavar as roupas, até que teve uma ideia e foi ver se funcionava como a ideia tinha dado certo ele foi pôr em prática. Enquanto a invenção estava dando certo resolveu ler um pouco.
— O que ele está fazendo? - perguntou uma garotinha olhando o burro girando em circulos em volta da pisina de água do patio com o barril.
— Ajudando. - respondeu Shoyo para a garotinha. - vem cá. - chamou Shoyo.
Com o passar de algumas horas Shoyo estava ensinando a garotinha a ler algumas palavras de um livro.
— Pas.sa.ro.- falou Shoyo indicando a palavra.
— Can...ta e voa num...imenso céu! - leu a garotinha, depois ela sorriu para o Shoyo.
— Muito bem, você conseguiu. - falou Shoyo sorrindo para a garotinha.
— Mais o que é isso? - perguntou Tanji. - ensinando outra criança a ler, um não já é suficiente não?
— Temos que fazer alguma coisa. - falou uma mulher chamando Tanji.
O povo se reuniu onde o Shoyo estava, pegaram o barril com as roupas que estavam lavando e jogaram tudo no chão, Shoyo começou a catar as roupas o Ojiro ajudou a pegar as peças de roupas do chão.
— Você é a coisa mais gloriosa que já vi, ninguém merece você, mas eu sei que as crianças que adotamos serão belíssimas. - falar Oikawa para o próprio reflexo no espelho.
— Bakawa. - falou Iwaizumi chegando perto do Oikawa. - ficou louco falando sozinho em frente a um espelho com o próprio reflexo. Em Bakawa?.
— O que foi Iwai-chan. Ainda de mau humor. Eu não sou louco não, só se for de paixão aí sim estou. - falou Oikawa para o Iwaizumi.
— Tanto faz, só vim avisar que um certo alguém precisa de ajuda. - falou Iwaizumi para o Oikawa saber o que estava havendo.
— Certo hora do trabalho, não acabei com você. - falou Oikawa para o próprio reflexo, e saindo logo depois.
— Bakawa enlouqueceu de vez. - falou Iwaizumi olhando para as costas de Toru.
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