O Segredo de John. O Herdeiro dos Black

É na Primeira Tarefa que John cresce...


Finalmente aquele dia tão esperado chegou! Dia 22 de novembro. O dia da primeira Tarefa havia finalmente chegado, e Cedrico não parecia nem se importar com isso. Estava nervoso sim, mais não quanto aos dois novatos, que queriam roubar seu campeão. John havia apostado em Cedrico, e que Potter e Malfoy iriam perder. Mais o que ele ainda estava que não saia de suas mãos era a carta sem endereço e dono que ele achou jogada no chão.

John estava na plateia animado. O primeiro foi Cedrico, que foi aplaudido com grande fervor pelo público. A multidão urrava, exclamava, berrava e gritava muito emocionados.

“Ah, por um triz, por muito pouco!” – Gritavam.
“Ele está se arriscando...”.

-Devagar Cedrico! – Falava John com um medo batendo no coração. Afinal, ele era considerado a sorte de Cedrico Diggory, mais que honra não é?

“Quase...”

-Ele vai perder, não vai? – Perguntou Paul á John.

“Por pouco...”

-De jeito nenhum... Não é um desafio desses que acaba com o Primeiro e verdadeiro campeão de Hogwarts! – Exclamou John.

Quinze minutos depois, ao som da multidão, viu Cedrico pegando finalmente, o Ovo de Ouro. Ele acenava tão feliz, que John até deu um sorriso achando que graças á ele, tudo aquilo aconteceu. Foi à sorte de Cedrico escolher John para ser a sorte dele. Ele riu.

Era a vez de Malfoy; A multidão gritava enlouquecida e sem mais medo de admitir as coisas. Porém Draco não sabia o que fazer; John riu de sua cara, até ele gritar desesperadamente.

–“Confundus!” – O Dragão ficou empertigado um pouco, mais logo em seguida voltou á ativa.

Draco conseguiu passar pelo Dragão e depois de vinte minutos pegou o ovo;

Depois Krum, e por último Fleur...

-Isso poderia ser mais emocionante... – Falou Paul.

-Como assim? – Perguntou John sentando na arquibancada sem ver alguma emoção como vira antes. Estava um pouco, considerando ele, chato.

-Tipo, o que você faria para derrotar o Dragão? – Perguntou Paul curioso.

-Eu não sei... – Falou John. – Acho que... Eu não faço ideia... – Disse sorrindo.

-Mais devemos deixar isso de lado não é? – Perguntou Paul.

-Por quê? O assunto estava tão interessante! – Falou John esperando de qual assunto o fofoqueiro “Paul” falaria.

-Há um mais interessante! – Falou Paul.

-Tipo o que? – Perguntou John olhando para Paul que não tirava os seus olhos do campo. – Pelo menos, se perguntar, olhe em meus olhos! – Ele odiava ficar sem atenção de alguém.

-Aah! – Sorriu Paul, dando um olhar obcecado em John. – A sua saidinha com a aluna da Beauxbatons!

-Aan? – John se corou. – Eu não preciso de... Aan, não eu não quero!

-Como assim você não quer? – Paul o olhou impressionado. – Elas são as garotas mais bonitas da escola... E eu fiquei dias tentando arrumar um esquema pra você, e você não quer?

-Não... – Falou corado.

Paul o olhou desconfiado, quando Terence o olhou dizendo.

-Tá gostando de quem cachinhos? – Perguntou ele, seguido de uma pequena risada.

-Como assim? – Perguntou John vendo o olhar maldoso dos irmãos Zafre caírem sobre os seus olhos. Não eram olhos maldosos e sim, maliciosos.

-Pra não querer sair com alguém da Beauxbatons deve tar gostando de alguém... – Falou Terence sorrindo. – John engoliu seco.

-Não é nada disso... – Falou corado. – Na verdade é que... Aan, eu estou meio sem... – John procurava alguma coisa para dizer, quando foi interrompido por algo mais que parecia importante para eles.

HARRY POTTER!

O nome soou como um tabu, onde parecia fazer o mau humor de John aumentar. Era algo pior que Mulher que de TPM.

-Oba, tá na hora de ver o Potter! – Exclamou Terence ansioso.

John o encarou, como o seu assunto poderia acabar em “Potter”? Mais aquele garoto realmente era um estraga prazer mesmo viu? Ele vira que Harry acabara de sair da tenda para ir ao campo de batalha, para lutar contra um Rabo Córneo Húngaro.

Saindo dali Harry deu uma boa olhada, á centenas de rostos que estavam ali na arquibancada. Ele reparou que Ovo estava perto, todos na expectativa, e assim que ele saiu depara o campo pedregoso, o Dragão quase deu uma rabada nele, jogando pedras e cuspindo fogo em cima do Potter.

-Por que não pegou? – Pensou John maldosamente.

O Rabo Córneo húngaro quase o pegou, John deu um sorriso maroto pensando que aquele era o fim de Potter, e ali, o fim de todos os seus problemas que envolvia ele. Mas, Harry tomou coragem para si próprio. E ali, escondido do dragão ele ergueu a varinha e gritou;

–AccioFirebolt!— gritou.

Então, esperou, cada fibra de seu corpo desejando, pedindo... Se não funcionasse... Se não estivesse a caminho... Ele parecia contemplar as coisas à sua volta através de uma barreira transparente luminosa, como uma névoa de vapor quente, que fazia as centenas de rostos que o rodeavam flutuar estranhamente... Lá vinha a Firebolt, quando John deu mais uma reclamada.

–Droga, esse ‘diabo’ não perde mesmo...

A multidão fez ainda mais estardalhaço. Bagman gritou alguma coisa... Mas os ouvidos de Harry não estavam mais ouvindo bem... Ouvir não era importante... Ele montou na vassoura e sumiu, Ele saiu dali, sumindo em direção ao castelo, procurando um jeito de se livrar daquele Dragão, o que também deixou a multidão apreensiva.

Harry sumiu e por um grande tempo não o viam. Todos já o queriam ver que ele voltasse, pois havia demorado demais. Isso não era importante para John. Afinal de contas não estaria ligando se Potter voltasse ou não.

“Agora ele pode ter morrido...” – Pensou John dando um sorriso ao lado em que ele tinha sumido.

Em alguns minutos depois, o inacreditável aconteceu. Quando John pensou que era o fim de Potter, ele viu um vulto voando ao horizonte... Era Potter! Sim, e Harry voltou, pra tristeza de John. Ele voltou praticamente torrado, todo queimado, junto á sua Firebolt. Ele estava sorridente e alegre, e tudo mais, porque John estava em pleno estado de derrota. Mas foi o mais rápido á pegar o Ovo, claro, depois de Draco que pegou o Ovo, em uma das velocidades recordes daquele Torneio. Na verdade quase que Draco Malfoy se saiu melhor que Harry.
O tempo dos dois não tinha muito diferença. Eles aos olhos dos juízes tinham ido muito bem, e a multidão aclamou os campeões muito bem, todos os cinco. O que fez John se emburrou em seu canto, e ficar em silencio por alguns minutos.

Quando não aguentando mais segurar aquela indignação só para ele, ele resolveu falar alguma coisa que pudesse humilhar Potter, pensou bastante, até que disse.

-Grande coisa... – Seus braços estavam cruzados e ele as encarava.

-Grande coisa o que? – Perguntou Terence. – Foi demais, eu não teria feito coisa melhor... Ele foi inteligente o suficiente para ir e depois voltar... Parabéns!

John olhou para Terence enraivado.

-Não vejo a hora de chegar á segunda tarefa! – Comentou Paul. – Me surpreenda Potter!

-Vocês dois são uns... – Antes de John continuar á falar, Paul o surpreendeu dizendo.

-ótimo, agora pode falar de quem você está gostando cachinhos...

-Eu? Eu não estou gostando de ninguém! – Falou meio que tremeu em suas palavras.

-Ah, fala sério... – Disse Terence sorrindo. – Vai achar que a gente vai cair nessa? Eu sei que você está escondendo alguma coisa... Sei lá, eu vejo por dentro de você... Quem é?

-Não é ninguém...

-Sei... – Falou Terence fazendo um pequeno bico, e logo em seguida abrindo um sorriso. – Acho que se Melody estivesse aqui, ela conseguia descobrir...

-Descobrir o que? – Perguntou John já vermelho. – Eu não tenho nada! Não gosto de ninguém... – Ele os encarou. – E ninguém gosta de mim!

-Quem disse uma coisa dessas? – Perguntou Paul. – Todo mundo curte você!

-Ninguém me curte Paul... Eu sou aquele menino mais isolado do mundo.

-Não é não!

-Valeu por qualquer coisa, depois nós nos falamos depois... – Falou John deixando Paul e Terence na arquibancada, enquanto saiu com os demais alunos.

-Eih, John... – Falou uma voz feminina atrás dele.

-Aan? Ana? – Perguntou John se virando com tudo.

-A gente pode conversar? – John a encarou.

-Aah, eu acho que sim... – Falou.

E assim ele partiu com Ana para um canto mais afastado do campo para conversar algo com John, da qual ele estava muito irritado. Ele já estava irritado antes, e continuaria irritado agora. Por que será que Ana Abott, não o deixava quieto?

- O que aconteceu Ana?

-Olha John... Eu me senti tão culpada naquele, que eu queria perguntar se você não pode me desculpar, e nisso a gente pode até sair não é? Você mesmo disse que gostava de mim... E olha, eu não me importaria de ficar com você... – Ela deu um sorriso á John, que a encarou dizendo.

-Não Ana, eu tenho uma coisa... Só pra falar pra você...