Deixe eu te abraçar

Pela última vez! É a última chance para sentir de novo. Mas você partiu meu coração. Agora eu não consigo sentir mais nada
(Let me hold you
For the last time
It's the last chance to feel again
But you broke me
Now I can't feel anything
)

-Fale... – Pediu Ana bastante confiante nas palavras que ele iria dizer.

-Eu não gosto mais de você, na verdade, eu não sabia o que era... – Falou John de braços cruzados com o rosto ao chão.

-Como assim? – Perguntou sem entender.

-Ás vezes me sinto tão falso só de falar com você... Acho que é a minha carência...

Quando eu te amo,

É tão falso! Eu nem ao menos consigo me convencer. Quando estou falando. É a voz de outra pessoa.
(When I love you
Rings so untrue. I can't even convince myself. When I'm speaking. It's the voice of someone else)

-A sua carência?

-Eu nunca tive mãe, pai ou um irmão de verdade á qual eu pudesse contar de verdade. Queria isso na primeira menina que eu visse. Mais aí descobrir que ela nãoera a legal pra mim... – John a encarou. – Essa menina é você!

-Esta dizendo que eu não sou a que você quer? – Ela parecia confusa. – Mais...

-Não há um mais, nem meio mais... Se eu falar que eu te amo, eu... Vou estar mentindo...

-Mentindo? – Ela o encarou. – Então você mente bastante.

Oh, isso me dilacera.

Eu tentei resistir, mas isso machuca demais! Eu tentei perdoar, mas isso não é o suficiente. Para fazer tudo ficar bem.
(
Oh it tears me up. I try to hold on but it hurts too much. I try to forgive but it's not enough. To make it all okay)

-Não minto! – Falou irritado. – Eu apenas, falei, que se eu disser que amo ou gosto de você vou mentir... Porque, você me machucou!

-Mais foi sem pensar! – Falou Ana.

-E foi nesse ‘sem pensar’ que eu fui obrigado á pensar sobre você! – Disse ele apertando suas mãos. John estava com raiva de si mesmo. – Eu, não aguentei só te perdoar Ana, não seria o suficiente...

-Não seria o suficiente? – Perguntou. – O que quer dizer com isso?

Você não pode tocar com cordas partidas

Você não pode sentir nada! Que seu coração não queira sentir. Eu não consigo te dizer algo que não seja verdade.
(You can't play on broken strings. You can't feel anything.
That your heart don't want to feel. I can't tell you something that ain't real)

-Que não há o que você fazer aqui, conversando com quem não quer conversar com você, e não te ama! – Falou John a encarando.

-Mais, eu te amo!

-Não... – Falou com um sorriso em lábios. – Como você pode sentir algo por mim? Se as alunas da Beauxbatons não estivessem aqui?

-Você, mesmo falou que me amava.

-Isso é mais difícil do que parece. – Falou John. – Eu já te falei que te amo... Eu acho que eu falei... E se eu falei vou falar de novo... Já amei você, não sou obrigado á gostar de alguém... Você não pode me obrigar.

-Eu não gostei disso... – Falou Ana, estralando os dedos, enquanto ouvia John dizer aquilo.

Oh, a verdade machuca.

E a mentira mais ainda. Como eu posso dar mais? Quando eu te amo um pouco menos que antes.
(Oh the truth hurts. A lie's worse.
How can I give any more?
When I love you a little less than before.)

-A verdade dói não é? – Perguntou John. – Mais a mentira doeria muito mais... E além do mais, você me machucou muito, mais do que eu posso sentir agora!

-Eu jamais falei uma coisa dessas pra você...

-Não! Eu não fui o único que ouviu, a Mesa da Lufa-Lufa inteira ouviu!

Oh, o que nós estamos fazendo?

Estamos nos transformando em pó. Jogando em casa as ruínas de nós

(Oh what are we doing. We are turning into dust.
Playing house in the ruins of us.)

-Eu não tive a consciência de falar tudo àquilo pra você, não sabia que iria te machucar daquele jeito John... Desculpe-me.

John a encarou via os seus olhos brilharem, porém não sentia mais nada por ela, não queria ficar mais perto dela. Era como se estivesse conversando com um fantasma á qual não poderia dar tanta atenção. E falando em fantasma deveria conversar com a “Dama Cinzenta” sobre a sua mãe. Mais antes, precisava responder algumas coisas.

Correndo em direção ao fogo

Quando não há mais ninguém para salvar. É como se estivesse correndo atrás do último trem! Quando já é tarde demais. Tarde demais.

(Running back through the fire.
When there's nothing left to save. It's like chasing the very last train. When it's too late…
Too late.)

-Olha... – Dizia Ana segurando-se em seu braço. John a observou, não ficou corado, nem sentiu vergonha, apenas a olhou. – Eu prometo que eu melhoro... Se você ficar comigo, eu juro que melhoro.

-Melhora?

-Você gosta de mim, faz uns... – Ela calculou. – Três anos, desde que você me viu! Sei que você ainda gosta de mim, e está se fazendo de difícil, se você não me aceitar, eu vou... Não vou mais olhar pra você! Nunca mais...

Oh, isso me dilacera.

Eu tentei resistir, mas isso machuca demais! Eu tentei perdoar, mas isso não é o suficiente. Para fazer tudo ficar bem.

(Oh it tears me up.
I try to hold on but it hurts too much. I try to forgive but it's not enough.
To make it all okay)

-Eu já te amei Ana... Nossa, parece que você não entende... Não consegue entender? Quer que eu explique? Desenhe?

-Eu nunca mais vou olhar nos seus olhos...

-Não pedi pra você olhar... Nem hoje, nem ontem... E não vou pedir pra você olhar amanhã!

Você não pode tocar em cordas partidas.

Você não pode sentir nada. Que seu coração não queira sentir. Eu não consigo te dizer algo que não seja verdade.

(You can't play on broken strings.
You can't feel anything. That your heart don't want to feel.
I can't tell you something that ain't real)

-E eu tenho culpa se eu quero olhar pra você? – Perguntou Ana.

-Você quer a atenção de um garoto que você sabe que vai te dar atenção... – Falou John tirando as mãos de Ana de seu braço. – Só que eu não vou mais te dar atenção...

Oh, a verdade machuca.

E a mentira mais ainda. Como eu posso dar mais? Quando eu te amo um pouco menos que antes.
(Oh the truth hurts.
A lie's worse.
How can I give any more? When I love you a little less than before.)

-Posso saber por quê? – Perguntou Ana após ouvir um longo silencio vindo de John. Finalmente, ele tomou fôlego e disse.

Mas estamos correndo em direção ao fogo

Quando não há ninguém mais para salvar. É como se estivesse correndo atrás do último trem. Quando nós dois sabemos que é tarde demais... Tarde demais
(
But we're running through the fire.
When there's nothing left to save. It's like chasing the very last train. When we both know it's too late. Too late)

- Porque eu não te amo mais... Quem eu amo, sempre vou amar, eu nunca te amei de verdade, pois amor a gente não esquece... E eu já te esqueci!

Você não pode tocar em cordas partidas.

Você não pode sentir nada. Que seu coração não queira sentir. Eu não consigo te dizer algo que não seja verdade.
(You can't play on broken strings! You can't feel anything. That your heart don't want to feel. I can't tell you something that ain't real)

-Você não me esqueceu! – Reclamou Ana – Você acha que me esqueceu, mais você quer na verdade é me esquecer!

-Não... Pois eu sentia na verdade uma Paixonite por você... – Falou John olhando sárcasticamente nos olhos da garota. – Se fosse algo mais sério, agora estaria beijando você.

Oh, a verdade machuca.

E a mentira mais ainda... Então como eu posso dar mais? Quando eu te amo um pouco menos do que antes. Oh você sabe que eu te amo menos do que antes.
(Oh the truth hurts. A lie's worse. How can I give any more? When I love you a little less than before. Oh you know that I love you a little less than before)

- Como as coisas mudam... – Sorriu John, olhando para o céu que já escurecia. – Antes eu gostava de qualquer uma... Mais hoje... Eu escolho bem as minhas candidatas...

-Ninguém gosta de você além de mim...

-Eu nunca lhe disse que obrigaria alguém á gostar de mim... – Falou John sorrindo.

Deixe eu te abraçar.

Pela última vez! É a última chance para sentir de novo.
(Let me hold youl. For the last time. It's the last chance to feel again.)

-Sendo assim, vou comemorar co Cedrico a sua vitória, qualquer coisa, depois fala se o que eu te falei não te sentido...

E assim, ele saiu das vistas de Ana, e até parecia mais confiante e confortável com tudo. Ele assim olhou para o céu, e ergueu a sua mão para a primeira estrela que surgia no céu dizendo.

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-Está orgulhosa de mim? Mamãe?