Havia uma foto, entre o meio dos quatros, essa foto estava em um quadro diferente, banhado á ouro. Este quadro de tamanho médio e de parede estava em más condições, estava velho, estava destruído e trincado, estava de sutilizado, estava completamente acabada. Na foto, havia os novos Black, que tinham a família crescida agora. Eram um Maroto e uma Dama de Copas, e eles carregavam dois bebês lindos, porém essa foto não estava em boas condições, estava muito antiga, na verdade tinha uns 15 anos. Era tão antiga, a casa também era tão velha, estava tão destruída... Não havia mais ninguém morando nela. O primeiro filho havia morrido, junto com a mãe.

Diz a lenda, em que os Blacks deixaram um herdeiro. O herdeiro que jamais se revelou que nunca mais apareceu ou que se voltou para os Blacks...

Sirius Black, seu pai. Jamais pensou em procurá-lo, pelo seu pensamento o filho já era dado como morto. E a moça que fugiu com ele, com certeza havia o matado.
Também havia outra pessoa... Que havia perdido o amor de sua vida.
Todos os filhos que lhe restaram. Ninguém saberá jamais o que acontecerá com o marido, ele foi embora, fugiu, estava nervoso, ele sumiu por um motivo em comum que não era possível se dizer. Ele ficou muito triste com a perda dos filhos e quando fugiu, deixou-a pra trás. Para protegê-la...

E hoje ela vive sozinha, vive na sua triste e escura casa azul petróleo que aos poucos se tornava menos visível pela falta de movimentos que havia nela. Não havia mais sentimentos tudo ficava em pleno silencio, e em plena harmonia e paz. Ela sabia manter o controle, menos não estando nada no controle.

Essa parte da história começava em um dia quente, estava praticamente insuportável ficar dentro de casa, mais quando chegou à noite, o silencio sonolento apareceu na casa da Rua Three Rings. A casa azul petróleo que estava localizado no final da rua era uma enorme mansão de três andares com cinco janelas á vista, uma pequena escadaria de no máximo sete degraus, era a mansão mais bem cuidada dali. Era a mansão dos Lueffe, com uma cor viva ao dia. As corujas rondavam a casa direto, os outros móveis estavam empoeirados, algumas luzes apagadas e as velas iluminavam onde as lâmpadas estavam apagadas. Aparentava querer chover, mais não se podia dizer nada. Mesmo em clima pesado de uma guerra ou de um temporal, ou mesmo de um calor infernal, a única mulher que estava tranquila e não se importava com o tempo e estava lendo tranquilamente antes que mais alguém a perturbasse; Já que as últimas lembranças que lhe restava eram de pessoas queridas morrendo.

Ela era uma mulher quase esquelética, de cabelos pretos e olhos claros, tinha uma aparência de saudável e era alta, não parecia ter a idade que aparentava. Um sobre tudo preto cobria seu corpo magro, dois saltos altos pretos e finos e um livro antigo por sinal. Manuela Lueffe a Auror, não era vista praticamente pelos vizinhos, a sua casa era o único lugar onde se sentira segura. Onde ela podia ver as coisas de bom grado. Apesar de que uma foto não lhe parava nos olhos.

Aquela foto rasgada e inutilizada estava em sua mão direita, e ela a olhava com tanta saudade, queria que todas aquelas pessoas queridas voltassem. Que aquela Lueffe, voltasse que Julia Lueffe voltasse, e que seu sobrinho voltasse, seu sobrinho mais velho se chamava Severo Tiago Black. Era o primeiro, foi morto por Rodolfo Lestrange, aquele inútil safado, que morra em Azkaban. John Lueffe Black foi o segundo, por isso, sendo o único que sobreviveu é o legitimo herdeiro dos Blacks, e da Lueffe 2ª. Mais o que adiantava ele estar vivo e não estar bem ali, onde deveria estar. Com a tia. Por isso á menos de um ano as certezas estavam cada vez maiores, ele estava morto ou vivo? Ou morreu e reviveu de novo?
Todos os seus esforços estavam perdidos, a mão passou na sua testa e ela colocou os óculos na mão e os direcionou á boca pensando se podia ir mais além. Maryle Myrot Torkes também estava desaparecida, junto com o filho de Ashley Corletto. Porém as buscas já tinham se encerrado á 15 anos para retomar novas buscas, desde que “Você-Sabe-Quem” voltou. Seu medo era eminente. Em seguida uma bola de luz cor azulada entrou pela janela aberta e parou á sua frente, o livro foi escorrendo pelo rosto e dali um pequeno aviso foi lhe dado.

–“Ataque...”

O livro foi posto na mesinha ao lado da poltrona de onde estava sentada, os óculos em cima do livro, e a foto ficou na parede, antes de sair, pode ver que um dia sua família seria reposta. Ou jamais poderia se repor nela novamente, a varinha que estava em cima da prateleira que estava uns dez passos á sua frente. Aos poucos com certa calma apagou as luzes e aos poucos as velas foram se apagando, ela então aparatou.
Contorceu-se rodou e assim desapareceu, foi para onde estava chamando. Por algum segundo, quando chegou ao local, pode ver uma casa destruída, em chamas. O que ela poderia fazer? Não tinha ideia de como entrar lá, ou do que estava preocurando, quando uma cutucada de uma varinha foi sentida atrás dela. Ela se ergueu um pouco pra frente, e fechou os olhos suspirou e pensou em alguma coisa que a acalmasse, sem tirar a varinha do bolso do sobre tudo, se virou se deparando com uma criatura assustadora, aos poucos ela pode abrir a boca e dizer;

-Você? – Seus olhos começaram á sentir o perigo eminente.

-Faz já um tempo não é Auror?

-O que aconteceu?

-Existe uma pessoa que eu deveria ter matado á um tempo... – Os gritos que Manuela ouviu cortaram o seu coração de mãe desesperada.

-Porque matar? – Perguntou temendo a resposta. – O fez á você?

-Nada ainda... Mais temo fazer mal!

Ela respirou fundo, se preparou para entrar na casa enquanto dizia algum feitiço preparatório e protetor contra qualquer golpe daquele ser temido por todos os bruxos.

–AGUA ERUCTO!

Uma barreira de água pode ser feita do menino até onde ela estava, quando antes que ela pudesse chegar perto dele, ele a atacou gritando:

–CRUCIO!

Ela caiu no chão sentiu os ossos pegando fogo, não estavam mais era essa a sensação que ela sentia. Uma dor sem explicação e agora doera tanto que ela se debruçou no chão e antes dele gritar “Avada Kedavra” ela segurou na mão no garoto e aparatar; Não foi fácil e nem rápido, á qualquer momento poderia ser morta por ele. Mais pra que ele a queria? Eles? O garoto? Ele não era Harry Potter. Afinal de contas, quem ele era?
Onde estavam agora era frio e escuro. Uma floresta? Sim! Os suspiros que ela fazia se recompondo da dor, a injusta falta do poder que ainda lhe restava. Manuela respirava fundo, á tempos não lutava contra ele. Ainda se lembrava da primeira guerra bruxa, olhou para o garoto ainda desacordado e antes dele desmaiar e tudo mais perguntou.

–Quem é você menino? – Suas mãos passaram pelos seus cabelos, que deu um alto grito e recuperando o fôlego disse dificultosamente.

-Me chamo Johnny! Johnny Zafre ou Johnny Lueffe!

-Johnny? O aluno de Hogwarts?

-Hurum...

Ele parecia exausto, tinha pequenos ferimentos nos braços e no tórax.

-Mais... Aih... Por que ele quis? Onde estão os outros? Era Ísis que cuidava de você não...

-Eles me abandonaram... Estavam temendo fazer isso comigo á muito tempo. – Falava ele revoltado e fraco. – O porquê eu... Ainda não... Entendo...

-Respire, se acalme e descanse... Agora o porquê te matar? – Ela respirou fundo e começou á pensar em um jeito de proteger o menino. A Auror que foi dada como louca e afastada havia menos de treze anos, agora iria retornar com tudo.

“Ele vai procurar o garoto de novo... Eu preciso de uma casa que em...”

De repente uma ideia súbita passou pela sua cabeça. Fuçou os bolsos enquanto John se mantinha sentado ao seu lado.
Tirou do bolso direito uma pequena carta, em branco e assim pensou mais uma vez confirmando que era uma boa ideia. Arrumou o corpo do garoto e deitou em seu peito, a sua respiração fraca a fez temer que ele passasse mal ali mesmo. Assim com a varinha escreveu um nome conhecido.

“Sirius Black”

Um tempo depois teve a sua localização, respirou fundo e confirmou o endereço que aparecia onde ele estava escondido. Ela estava se unindo á alguém dando lhe atenção especial, á um abandonado quase conhecido. Respirando fundo aparatou com o garoto deixando Sinais de que ainda sim, havia alguém ali que estava preocupada com ele, com Johnny...