O Juri

CAPITULO 1-ATORDOADA ÁS 14 HORAS


Ainda deitada em uma cama que com certeza não era a sua, Juliana não entendia muito bem como viera parar ali. Parecia que havia tomado uma pancada na cabeça tão forte que a impedia de se lembrar de qualquer coisa, mas sabia de uma coisa, aquela não era sua casa. Na beirada de sua cama duas mulheres que nunca havia visto falavam dela com se ela não estivesse ali, mas ela podia entender e ouvir tudo, e um nome a fez de repente sentir uma dor enorme no peito: Claralis. Era o nome de sua filha, mas onde estava ela?Porque não estava ali e afinal de contas, onde era ali?Enquanto se consumia de tantas duvidas e ansiedade notou que estava ligada a um balão de oxigênio e só então percebera: estava num hospital. O desespero veio à tona e então num espasmo súbito de dor e medo gritou por sua filha e se levantou de uma vez, completamente descontrolada de seu leito. As então mulheres que só agora de se deram conta que Juliana havia acordado se assustaram e num ímpeto de tentar controlá-la, gritaram por ajuda;e como num passe de mágica dois enfermeiros entraram no quarto e a imobilizaram ;ela estava confusa e se perguntava quem eram aquelas pessoas que a seguravam com tanta força, só lhe restava se debater e tentar se soltar , mas quando isso já quase se tornava realidade sentiu uma picada no braço.Olhou para o lado e viu uma mulher que inseria um medicamento que a tornava muito lenta em seus movimentos . Juliana olhou para o lado e tentou balbuciar algumas palavras, mas as e pessoas mais uma vez a ignoravam; se viraram e simplesmente saíram do quarto;ela só teve tempo de olhar para o relógio e ver que eram 14 horas...