Cheguei a pensar que Suzannah contestaria minhas palavras. Fui surpreendido quando aceitou meu conselho, demonstrando até um certo alivio. Uma vez mais me escutava, o que achei bom, esperava que o fizesse com mais frequência. Cómo lo haría. (Como gostaria.) Caminhamos para longe do colégio, já estava mais do que na hora de irmos para casa, se assim ainda podia considerar. Havia sido uma noite agitada, e uma semana surpreendente para mim, com muitos acontecimentos inesperados. Jamais passou por minha mente, que um dia encontraria pessoas que pudessem ver, ouvir e tocar fantasmas, os chamados mediadores. En realidad no. (Não mesmo.) Pensava do porquê de nunca ter os encontrado antes, e a única resposta que me vinha é, que passei a maior parte do meu tempo, me afastando dos vivos. E por isso jamais havia encontrado o mediador que vive há muito tempo na cidade, morando em um lugar que muitas vezes visitei. Não imaginava que o padre Dominic era mediador, nunca o encontrei antes. Só passando saber de sua existência, com a chegada de hermosa. Su llegada había cambiado por completo mi vida! (Sua chegada havia mudado completamente minha existência!)

A olhei, caminhava tranquilamente ao meu lado, não parecia estar sentindo dor pelo corte, o que era bom. Se veía bien. (Parecia bem.) Chegamos à grande lata, Suzannah me informou que se tratava de uma lixeira. Lá estava escondido o objeto em que ela tinha vindo, a tal da bicicleta. Um objeto onde as pessoas andam em cima. O que achei absurdo, ainda não acreditando que hermosa havia vindo em cima daquela coisa. Parecía peligroso. (Me parecia perigoso.) Apesar de afirmar que não havia risco nenhum, o que eu duvidava. Ela comparou com ato de montar um cavalo, o que achei muito estranhei, aquilo não se parecia em nada com um animal. No, en absoluto. (Nenhum pouco.)

-Eu levo, - disse, quando vi que ia na direção da bicicleta.

-O que? – Olhou surpresa.

-Não deixarei que você leve a... – não consegui lembrar o nome do objeto.

-Bicicleta, - completou, percebendo que havia esquecido o nome.

-Isso, eu levarei a bicicleta. – Não permitiria que ela a levasse, além de estar machucada.

-Não é preciso, eu levo, - disse, indo para perto da lixeira. Como se tornou comum entre nós, ela não aceitou minha sugestão.

-Você esta machucada, não pode levar, - tentei fazer compreender.

-Jesse, isso não é nada demais, - explicou.

-Nada demais, - repeti.

-Sim, eu já estou acostumada. Esse machucado não é nada, perto do que já passei, não precisa se preocupar. – Esclareceu calmamente, como se machucar fosse algo normal. Como podia pensar assim?

-Você não devia se acostumar em se machucar Suzannah. – Me olhou surpresa. – Pessoas não se ferem desse jeito, todos os dias.

-Jesse, as pessoas normalmente não saem por ai, lindando com fantasmas, - explicou seriamente. E devo admitir que ela tinha razão, mais isso não me faria mudar de idéia.

-Pode ser que tenha razão, mais não permitirei que você leve a bicicleta, estando machucada, - fui direto, não querendo levar essa discussão sem sentido, adiante.

-Mais Jesse, você não pode levar – me alertou, depois de dar um suspiro. Estava claro, que aquilo a estava incomodando.

-Por que? – perguntei, querendo saber o real motivo de não me deixar levar, a tal bicicleta.

-Jesse, é o seguinte, você não pode levar a bicicleta, pelo simples fato de você ser um fantasma, - explicava olhando para mim seriamente, - já pensou se alguém olha pela janela de sua casa, nos veja, enquanto você leva a bicicleta. Me veriam caminhando ao lado da bicicleta, e ela sendo empurrada sem eu estar empurrando. Seria muito esquisito, Jesse.

Ela parou de falar, olhou para mim com expectativa. Ela tinha razão outra vez, no entanto a maioria das pessoas, assim como Suzannah devia estar fazendo, estavam dormindo, nesse exato momento. Não haveria risco de alguém nos ver, sendo tão tarde. Ella debería estar en casa. (Ela devia estar em casa.)

-Há essa hora estão todos dormindo, não haverá problema, - expliquei.

Hermosa ficou pensativa, suspirando em seguida e balançando a cabeça, como se negasse algum pensamento que teve. Olhou para a bicicleta, e volto-se para mim.

-Ta bom, você não vai mudar de idéia, mesmo - disse.

Não mudaria, estava tarde, ninguém nos veria. Suzannah estava machucada, não iria permitir que levasse a bicicleta até a sua casa, que por sinal era longe do colégio onde estuda. A pocos kilómetros. (Alguns quilômetros.) Com seu consentimento, fui até a lixeira e peguei a bicicleta e nos encaminhamos até a estrada, para finalmente irmos para casa. Caminhávamos devagar, a lua banhando o céu. Tinha muito no que pensar.

Em como só notei, que havia muita coisa acontecendo ao meu redor, com a chegada de Suzannah. Mudando a minha vida pós-morte com o seu aparecimento. Nunca sería la misma. (Nunca mais seria a mesma.) E a sensação que percebi crescer, enquanto falava comigo e quando me tocou, quando nos encontramos pela primeira vez estava sempre presente. La sensación de estar vivo. (A sensação de estar vivo.) Sabia que era ilusão, que realmente não estava e nunca estaria, pois estava morto, era um fantasma. Será que vagaria pelo mundo dos vivos, para sempre? O Suzannah ayudarme a ir a donde debe estar. (Ou Suzannah me ajudaria a ir, para onde deveria estar.) Olhei para ela, que ia ao meu lado, muito quieta, pensativa. O que se passava por sua mente?

Voltei a me concentra na estrada e em meus pensamentos. Nunca havia imaginado que um dia enfrentaria um espírito, ainda mais, rancoroso e cheio de raiva. Esa chica era peligrosa. (Aquela garota era perigosa.) Suzannah, o padre e o garoto, estão correndo muito perigo com ela por perto. Mais o que fazer? Heather não quer ir embora de nenhuma maneira, a rejeição do namorado a mantêm presa aqui. Quer matar Bryce, fazer com que ele tenha o mesmo destino, que ela causou a si. O que Heather fez, foi uma grande imprudência, falta de bom senso, ou posso até chamar de loucura. Matou-se, por ter sido rejeitada da pessoa que amava. Qué locura. (Que loucura.)

Olhei mais uma vez para Suzannah, que ainda se mantinha muito pensativa. Talvez recordasse de tudo que havia acontecido na missão. Já havia demonstrado, quando saiu do colégio, que se achava culpada pelo ocorrido e suas possíveis consequências. Lo que era absurdo. (O que era absurdo.) Não devia se sentir culpada, pois não era. Heather tinha problemas, tirou sua vida por uma insana paixão, por não aceitar um rompimento. Ella amaba con locura Bryce. (Ela amava Bryce com loucura.) Isso havia me lembrando de alguém que matou, para garantir que sua reputação continuasse a mesma. A diferença na história que lembrei, é que a pessoa não se matou e sim, mandou matar quem romperia o compromisso com ela.

-Não há no céu fúria comparável ao amor transformado em ódio nem há no inferno ferocidade como a de uma mulher desprezada. – Comentei casualmente.

Ela olhou para mim, podia notar que pensava sobre o que eu havia dito. Pareceu cogitar algo. ¿Qué pasaba por tu mente? (O que se passava em sua mente?)

-Está falando por experiência própria? – sua pergunta me surpreendeu, e a curiosidade que via transparecer em seus olhos, fez com que eu abrisse um sorriso.

-É uma citação de William Congreve. – Disse a ela.

-Ah... Mas, como você sabe, às vezes a mulher desprezada está cheia de razões de ficar furiosa.

Isso era uma verdade, muitas vezes elas têm razões para se irritarem com algo ou alguém, contudo, outras vezes não. Estudei a feição de Suzannah. Será que falava por experiência própria? Sendo bela, deveria ter muitos rapazes a cortejando. Alguém já havia desprezado Suzannah? Lo que me pareció difícil. (O que eu achava difícil.)

-E você, está falando de experiência própria? – a pergunta a fez rir.

-Nem de longe.

Então pensei certo, ninguém havia a rejeitado. O que me parecia natural, Suzannah é bonita e não apenas isso, é corajosa e altruísta. Y también muy terco. (E também muito teimosa.) O que não se vê muito e nem em minha época, onde as damas eram limitadas, não tinham participação e opinião perante a sociedade. Imaginava como seria hermosa em minha época, não achava que aceitaria a vida que as moças tinham, seria um escândalo. No entanto seria criada para ser uma dama, educada para servir ao marido, a cuidar da casa e sua família. Não teria acesso a educação, só aprenderia o mínimo. Antigamente, era uma sociedade dominada pelos homens. Bem diferente dos dias atuais, onde a mulher ganhou seu espaço e comanda sua própria vida. El mundo ha cambiado mucho. (O mundo mudou muito.)

-Mas a gente não sabe o que aconteceu entre a Heather e o Bryce. No fundo, não sabemos. Ela podia ter muitas razões para estar ressentida. – Afirmou, me tirando de meus pensamentos, ainda falava sobre o ressentimento da garota.

-Ressentida com ele, acho que sim – disse, apesar de não achar que isso fosse motivo para tentar matá-lo. - Mas não com você. Ela não tinha direito de tentar machucá-la.

Não mesmo, Suzannah estava ali para tentar ajudá-la e não lhe fazer mal. Não havia motivo para que ela tentasse machucar hermosa, sabe-se lá, o que teria acontecido a ela se não tivesse ido ao colégio. Sería una cosa horrible, sin duda. (Seria algo horrível, sem duvidas.) Provavelmente estaria... não queria nem pensar nisso. Ela estava bem, apenas com um ferimento leve. As pessoas deviam ter mais respeito à vida alheia, assassinar por motivos insignificantes era uma tremenda estupidez. Será que ninguém pensa nas pessoas que as cercam, nos que sofrem com a morte injustificada de alguém. Eu sabia, eu vi minha família sofrer, tanto, que não suportaram e foram embora. E para eles eu só havia desaparecido. Não podiam nem saber a verdade. Que não fugi como os boatos falavam, que havia sido covardemente assassinado. Me pone muy enojado. (Isso me deixa muito irritado.)

Não queria pensar nesse assunto, nem lembrar de como havia ficado minha família com meu desaparecimento, a angustia que foi e o pior, ver a desonra, manchar o nome de Silva. Algo que havia levado muitos anos para ser reconhecido. Esforços de meus ancestrais, que enraizaram a nosso nome como de uma família descente, de pessoas trabalhadoras e honrosas. E bastou apenas um boato para acabar com tudo. Como nós humanos, podemos ser tão terrivelmente mesquinhos. Esta es despreciable. (Isso é desprezível.) Tirei esses pensamentos de minha cabeça. Já estávamos nós aproximando da casa. Subíamos a ladeira coberta de pedras que levam até a varanda.

-Mas e você? Como foi mesmo que morreu? – perguntou de repente.

Era claro que um dia perguntaria, havia um motivo para eu ainda estar andando pelo mundo dos vivos, preso a essa vida pós-morte. Não sabia o que me prendia, já havia me conformado com minha morte, não sabia onde minha família estava e não gostaria de lhes mandar um recado, pois não queria que relembrasse o que havia acontecido comigo. Vi o quanto sofreram, e sabia que agora não sofriam mais, estava bom desse jeito, apesar da vontade que tinha de vê-los, de saber como estavam, no entanto não achava que fosse isso o que me prendia aqui. ¿Lo que hace que me metió en este lugar? (O que me deixa preso a esse lugar?) Não queria falar daquilo nesse momento, ainda não estava preparado para contar a alguém a forma que morri. Mesmo passando 150 anos, era humilhante demais, uma vergonha. Fui assassinado de um forma tão baixa, nem pude me defender. No, todavía no podía hablar de ello. (Não, ainda não podia falar sobre isso.)

Olhei para casa em que fiquei muito tempo, agora era o lar de uma família. Quem pensaria que uma estalagem de má reputação, iria um dia se tornar uma casa. O lugar onde morri, onde passei anos de angustia e solidão. O que realmente me prendia aqui? Yo no lo sabía. (Não sabia.) O que poderia dizer a ela? Nada, ainda não me sentia pronto o suficiente para enfrentar essas memórias ou contá-las a alguém. Sabia o motivo de querer saber, me queria longe, apesar de ter a ajudado, ainda era um problema, ela não gostava de ser uma mediadora, já demonstrara isso ao padre Dominic. Queria-me longe, para poder viver tranquilamente sua vida. Yo lo entendía. (Eu a entendia.) Mesmo assim, não conseguia partir, não agora, que ela estava em perigo, em parte por minha culpa. Não conseguia me afastar de hermosa, queria poder fazer o que desejava, lhe deixar em paz, em sua casa. Não conseguia ir. ¿Por qué? (Por que?)

-Hmm... – a ouvi murmura. - Sabe o que mais? Esquece. Se não quiser, não precisa me dizer...

Não me forçaria a lhe contar. Ela não era tão contra ao que ajudava, vi como defendeu Heather e não exigiria uma resposta. Mesmo não querendo, Suzannah se importava, o que não gostava era das complicações que isso acarretava a sua vida. Los riesgos y peligros. (Riscos e perigo.) Eu podia lhe contar o que aconteceu, sentia que para ela eu poderia falar. Só que não agora, já passou por tanta coisa, para ter uma história espantosa lhe rondando a mente. Tal vez en otra ocasión. (Quem sabe uma outra hora.)

-Não - disse. - Tudo bem.

-É só que eu estava meio curiosa, só isso. Mas se você achar que é uma coisa muito pessoal...

Era algo pessoal, no entanto não era esse o motivo, que fazia me calar sobre o assunto em questão. Ainda não podia lhe contar. Sua curiosidade era evidente. Muy. (Muito.)

-Não, não é. – Afirmei.

Eu contaria a ela, não via mais problema, só não queria que se assustasse ou ficasse com pena de meu infortúnio. No entanto merecia de uma resposta, eu estava preso a seu quarto, não tinha direito de estar lá, por que simplesmente não estava vivo e não podia reivindicá-lo. ¡No! (Nenhum!) Não tínhamos parado em nenhum momento. Chegamos a casa, levei a bicicleta até onde eu já havia visto ser colocada, achava que ali que ficava, a deixei. Recostei-me na parede da garagem. Achava que era hora de falar sobre mim. ¡Era algo más que tiempo! (Estava mais do que na hora!)

-Como você sabe, nem sempre esta casa foi uma casa de família. – Informei.

-É mesmo?!

-Sim. Houve uma época em que era um hotel. Quer dizer, mais uma estalagem propriamente do que um hotel.

-E você estava hospedado aqui? – perguntou curiosa, queria realmente saber.

-Sim. – Respondi, saindo do lugar onde estava e olhei para o mar.

Não sabia como dizer tudo, sabia que ainda não estava preparado, por mais que tivesse pensado um instante atrás que estava. Era uma historia triste, de alguém que amava sua família e que não esperava pela morte, que não poderia estar mais ao lado deles. Em pensar que morri, por não querer o nome de Silva manchado com a imprudência dela... ¡No quiero pensar en ello! (Não queria pensar nisso!)

-E... Aconteceu alguma coisa quando você estava aqui? – perguntou, interrompendo meus pensamentos.

-Sim. – Afirmei olhando para ela, não queria assustá-la com isso, a afetaria, tinha certeza disso. – Mas esta é uma longa história, e você deve estar muito cansada. Vá se deitar. Amanhã de manhã decidiremos o que fazer sobre a Heather.

Vi sua insatisfação, quando terminei de falar. Contudo já estava tarde, amanhã acordaria cedo, tinha que ir ao colégio, e não queria que tivesse pesadelo por minha causa. E eu ajudaria com Heather, apesar de não saber como, no entanto não a deixaria sozinha com esse problema, mesmo o padre não conseguiu fazer com que ela fosse embora. Yo ayudaría, sin duda. (Eu a ajudaria, sem duvidas.)

-Espera um pouco - interveio. - Não vou a lugar nenhum enquanto você não acabar de contar essa história.

Ela estava curiosa, no entanto não era o momento certo para essa conversa, não sabia se teria um dia certo. Balancei a cabeça em negativo. ¡Ese terco! (Que teimosa!)

-Não, já é muito tarde. Eu conto uma outra vez. – Expliquei.

-Puxa vida! – Reclamou, estava chateada com minha interrupção. - Você não pode começar uma história assim e não acabar de contá-la. Você tem de...

Não pude me conter, comecei a rir. Estava tão curiosa, que se comportava como uma criança contrariada. Fue divertido de ver. (Era engraçado de se observar.) Já fazia tempo que não ria, Suzannah realmente mudou meus dias como um espírito vagante.

-Vá se deitar, Suzannah - disse a ela, empurrando Suzannah suavemente em direção a escada. - Você já foi suficientemente assustada esta noite.

-Mas você...

-Quem sabe outra vez... – a interrompi.

Ela não iria desistir, sabia. Fiz com que subisse o primeiro degrau da varanda, já fazia tempo que devia estar em sua cama. Ainda sorria de sua atitude. Se veía como un niño. (Parecia uma criança.)

-Você promete? – perguntou quando virou, ficando de frente para mim.

-Prometo. Boa noite, hermosa. – Não sabia se cumpriria.

-Já disse para não me chamar disso – reclamou, subindo a escada.

O que me fez rir mais ainda. Ela não tinha conhecimento do significado do apelido que lhe dei. Não sabia como reagiria se soubesse. Prefiero no seguir aprendiendo. (Prefiro que continuasse a não saber.) Não sai de lá, até ver ela entrar na casa. Havia sido uma noite muito agitada, com muitos eventos. E de algum modo, achei o dia proveitoso, claro que não queria que Suzannah tivesse se machucado, mais o fato de ter ido e ajudá-la, fez com que não me tratasse tão friamente. Olhei para a lua, com um sorriso no rosto, havia conseguido me aproximar de hermosa, nem que um pouco. ¿Por qué fuiste feliz con ella? (Por que estava feliz com isso?)

Desmaterializei e fui para árvore que sempre ficava, não sabia se Suzannah já havia dormido, achava que não, não se passou muito tempo desde que subirá. ¿Estaba en lo cierto? (Será que estava bem?) Deveria estar muito cansada, já estava muito tarde e muita coisa havia acontecido. O que será que faria amanhã em relação à Heather? Falaria com o padre? Achava que sim. Tinha que preveni-lo, para um possível ataque do fantasma da garota a Bryce. E hermosa, ainda sairia com esse garoto? Não conseguia acreditar que faria isso, depois de tudo o que aconteceu hoje. E foi assim, com tantas perguntas em minha cabeça e preocupações, que passei a noite. ¡Cuántas preguntas! (Quantas duvidas!)