* Carolina do Norte – Auto Estrada


Era um daqueles dias que lembravam o deserto. Com o ar tão seco que era como respirar areia; O Sol lambia a pele dos dois como se fosse fogo. Peter e Ricconi viajavam em uma picape.
Peter é quem dirigia. Ao seu lado Ricconi. A picape se encontrava na auto – estrada. Mas tarde, nas horas subsequentes quando repassavam o plano Ricconi chegariam à conclusão que estava tudo no esquema só esperaria o momento certo para atacar.
– Quando vamos agir?Perguntou Peter
– Daqui 2 dias. Temos que ser cautelosos. Mandei um amigo meu Kevin pegar as informações que precisamos.Respondeu Ricconi.
–A cabana já está alugada. Por que não agimos logo irmão? Perguntou Peter ansioso.
–Calma Brother esperei 4 anos para me vingar uns dias a mas não faz diferença. O plano tem que sair como eu planejei. Eu não banquei o bonzinho na cadeia a toa.Agora brother a sorte está sorrindo pra mim.


* Praia Herds-Edenton


Algumas horas depois eles estavam sentados numa canga na praia perto de Negers Herds. Amanda aplicava filtro solar nas costas de Amanda, mais tarde quando o Sol começava sua marcha vespertina pelo céu, eles juntaram suas coisas prontas para voltar pro hotel. Ele levou a canga e a cesta de piquenique que tinham levado. Por todo caminho havia um mar de flores laranja e amarelas. Ela se abaixou e colheu uma trazendo – a ao nariz.
Ela entregou a ele que balançou o dedo num fingimento de reprovação.
– Você sabe que contra lei colher flores nas dunas. Elas ajudam a nos proteger de furacões. Disse ele.
– Vai-me denunciar?
– Não. Mas vou fazer você ouvir uma história das flores dessas dunas.
– Então me conte sobre a flor. Disse ela, dando um passo em direção a ele.
– Essas flores nasceram nessa duna por causa de um amor de casal.O nome dele era Jason e morou nessa região há muito tempo atrás. Parece que Jason estava apaixonado por uma mulher, mas ela acabou casando com outro. De coração partido, ele se mudou para outra cidade para levar uma vida reclusa. Na primeira manhã na casa nova, ele viu uma mulher andando diante de sua casa, parecendo terrivelmente triste e solitária. Todos os dias ele a via, até que foi na direção dela, mas quando o viu ela saiu correndo. Na manhã seguinte ela estava andando na praia de novo. Dessa vez ela não fugiu, e Jason ficou pasmo ao ver logo que era linda. Os dois conversaram o dia inteiro, e no seguinte, e logo estavam apaixonados. Surpreendentemente, ao mesmo tempo, um pequeno agrupamento de flores começou a crescer atrás da casa dele, flores que nunca tinham sido vistas nessas áreas. À medida que seu amor crescia as flores continuavam a se espalhar e no fim do verão tinham se tornado um lindo oceano de cor. Foi ali que Jason arrancou uma dúzia de flores e lhe entregou. Mas estranhamente ela recusara a pegá-las. Mais tarde, no dia do casamento ela explicou o motivo: “Esta flor é o símbolo do nosso amor. Se as flores morrerem, nosso amor vai também morrer.” Isso aterrorizou Jason e por esse motivo ele começou a semear e plantar flores por todo trecho da praia onde tinham se conhecido, depois por todos os lados. E a cada ano, à medida que as flores se espalharam, eles se apaixonaram cada vez mais.
Quando Carisi terminou de falar, curvou-se e colheu mais algumas flores e entregou o buquê a ela.
– Gostei da história. Disse ela. – Mas você não acabou de violar a lei?
– Claro. Mas desse modo cada um de nós terá alguma coisa para manter o outro na linha.
– Como a confiança. Disse ela.
– Isso também. Disse ele, enquanto se inclinava e lhe dava um beijo no rosto.

Enquanto eles estavam abraçados, Carisi pensava se aquele seria o momento perfeito para pedir ela em casamento. Sentia suas mãos suarem, estava completamente nervoso.
– Você está bem?
– Estou. Disse ele disfarçando.
– E a minha surpresa qual é?
- Bem... É... Eu... Nesse instante ele coloca a mão no bolso e percebe que esqueceu a aliança.
– Anda Carisi, To esperando. Disse curiosa.
Ele ficou alguns segundos pensando como iria sair daquela enrascada, até que se lembrou do restaurante.
– Bem você se lembra que uma vez me disse que queria jantar no Mille Louis e que era impossível conseguir reservas lá...
– Não acredito você conseguiu.
– Sim. Então senhorita Amanda Rollins aceita jantar comigo hoje num dos mais badalados restaurantes de Edenton?
– Sim, sim. Disse ela abraçando ele e o enchendo de beijos.

* Edenton:Carolina do Norte - Hotel Palace Dreams

A concentração de Kevin era total.
– George Ricconi?
– Sim.
– Já localizei o hotel. Estou de frente para ele vigiando.
– Você tem certeza?
– Sim.Respondeu Kevin
– Descobriu qual o quarto?Perguntou George
– Bem eu estou fazendo isso agora.
– Temos um problema. Ele não está sozinha está acompanhada da Amanda Rollins. Esse nome não de lembram alguma coisa?
– Como poderia esquecer aquela vaca.
– Parece que os pombinhos estão na lua- de- mel.
– Quero você e Peter aqui e agora.
– O que?Eu não terminei.
- Não interessa, quero vocês aqui em 15 minutos. Disse Ricconi- Para quê?
— Mudanças de planos meu caro amigo. Por Enquanto só posso dizer isso.

* Edenton: Carolina do Norte - Hotel Palace Dreams

Já no hotel Amanda estava deitada pensando o que Carisi estava aprontando. Olhou para o lado da cama e lembrou-se da noite anterior, quando os dois faziam amor. De repente o celular dela toca, a fazendo ela sair da nostalgia. Pegou o aparelho que estava sobre a cama.
–Alô?
–Amanda, vou demorar um pouquinho aqui na agência de turismo. Mas fica tranquila que eu vou chegar a tempo.Disse Carisi
–Tudo bem. Eu vou sair para uma corridinha na praia antes de sairmos. Tenho que manter o corpo em forma.
–Você sabe que não precisa Amanda. Vou amar você mesmo se virar uma baleia.
–Engraçadinho.
–Beijo. Disse ela desligando.

Ela se sentou na cama e calçou os tênis e se levantou ajeitando o short e a camiseta. Foi para frente do espelho e prendeu os cabelos. Depois de se aprontar para correr ela colocou o vestido em cima da cama junto com as sandálias. Quando chegasse era só tomar um banho e se maquiar. Amanda sentia que seria uma noite mágica.
Depois de uma hora correndo o suor já percorria seu corpo, estava completamente fora de forma. Parou um instante para recuperar o fôlego e admirar a paisagem da praia. Quando ouviu alguém lhe chamar.
Virou-se e viu aquele homem sorridente que vinha ao seu encontro tinha um rosto simpático. Ela virou e ficou frente para ele.
O simpático homem estava perdido. Estava tentando encontrar um lugar chamado House M.D. Enquanto Amanda manda lhe explicava como chegar lá. Pressentiu um vulto atrás dela e rapidamente seu nariz foi assaltado por um cheiro doce, bastante nauseante que ela associava vagamente a hospitais. Um chumaço encharcado foi aplicado firmemente sobre o seu nariz e sua boca. Ela lutou selvagemente estrebuchando e torcendo-se, mas uma garra de ferro conservou o chumaço no lugar. Começou a sufocar com a cabeça rodando, zonza, e o ruído de carro aos seus ouvidos… E depois disso veio a escuridão, negra e profunda.