Nós dois - tda

Capítulo 72 - "Temos que ter esperança..."


LONGE DALI...

Heriberto estava na sala de cirurgia desesperado enquanto o filho era operado sem conseguir entender o que tinha de fato acontecido naquela loucura toda. Outros dois médicos estavam assumindo aquela cirurgia porque ele como pai só podia assistir não permitiram que ele tocasse no filho.

Pedro estava grave e corria o risco de ficar completamente sem movimento com a pancada que tinha sofrido e as múltiplas fraturas que ele tinha no corpo. Para desespero de Heriberto aquela situação era tão caótica que ele teve que contar tudo a Victória mesmo não querendo porque era o filho deles e não podia esconder.

Lola estava sumida e isso deixava tudo ainda mais complicado. Quando a família se reuniu sabendo que Pedro estava grave e Lola estava sumida Victória tentou se manter firme como sempre. Melissa estava na sala de espera ao lado da mãe ajudando no meio daquele desespero tudo porque os irmãos tinham ficado em casa com a babá e elas duas tinham saído rápido.

Era um momento difícil e difícil de se acreditar eles estavam bem e agora um estava na sala de cirurgia e a outra sumida, Victória tentava manter a calma sua gravidez era de risco e qualquer sinal de agitação, ela podia perder e por isso se mantinha ali sentada segurando a mão da filha sentindo seu corpo gelado e ela nem se quer conseguia falar apenas respirava batendo o pé.

Uma hora depois, Heriberto foi até ela tirando a toca cirúrgica e com os olhos cheios de lágrimas. Estava tão sofrido que tudo que conseguiu foi abrir os braços e receber Melissa e Victória dentro deles.

− Meu amor, ele está muito mal.− ele disse não escondendo o que sentia naquele momento.

− Eu não posso perder meu filho, Heriberto.− Ela soluçou agarrada nele.

− Pai, o que aconteceu?− Melissa falou toda chorosa.

− Estamos fazendo de tudo, meu amor, de tudo!Ele sofreu um acidente, minha filha, e agora está lutando pela vida.

− E Elisa? Ela estava com ele cadê ela?− Melissa fazia todas as perguntas pela mãe que só conseguia chorar.

− Não sabemos, filha, ela sumiu! Ela não estava no carro que encontraram seu irmão, a polícia está investigando.

− Foi ela Heriberto, foi ela.− Olhou o marido.− Ela pegou nossa filha e quis matar João Pedro!

− Amor, calma, você não pode ficar assim...− ele sentiu uma pontada, também achava que era ela.− Vamos descobrir!

− Eu não posso ficar de outro modo. Ela está em perigo!− Secou o rosto.− Vamos falar com a polícia depois quero ver meu filho.

− Ele ainda não pode ver ninguém.− Tentava ser profissional mas o coração de pai estava destruído.

Denis chegou com os cafés para eles.

− Mas eu deixarei que você entre por alguns minutos não pode conversar com ele.

− Eu só quero ver ele!− Falou com a voz desesperada.

Dênis estendeu o café para Heriberto.

− O senhor tem que beber um café ou vai ficar mal!− ele pegou e sorriu para o gel sem conseguir controlar sua dor.

− Eu vou deixar que você veja ele, meu amor, mas tudo que estiver ao meu alcance para que nosso filho vá para casa eu vou fazer.

Mel foi para o lado de seu amor e pegou um café.

− Mamãe, toma um café esse está com leite!− Falou toda amorosa com a mãe e Vick se virou pegando a noite seria longa.

− Vamos sentar um pouco ali, amor e deixar seus pais conversarem!

− Nos estamos ali, mãe.− Beijou os dois e sentou com seu amor observando os dois.

− Vamos falar com a polícia, eu quero essa mulher presa!

− Mas vamos falar tudo o que tivermos que falar, mas toma café! Eu tenho muita preocupação de você passar mal. Seus pais estão muito abalados e precisam de nós.− Suspirou.− E vamos ficar juntos!

− A gente já está juntos, amor.− Melissa falou segurando a mão dele e beijando.

− E vamos continuar!

E assim, os minutos foram se passando e Heriberto voltou a estar com eles.

− Amor...− ele chamou por ela

− Vick, meu amor...− ele disse com calma de pé.

Vick se levantou no mesmo momento.

− O que aconteceu?− respondeu ele toda preocupada.

− Ele está reagindo!− suspirou e abriu os braços a ela.− Vou deixar você entrar!

Ela sorriu emocionada enquanto ele falava amoroso.

− Vamos, então!− ela o abraçou forte sentindo as lágrimas.

Ele foi com Victória e os dois entraram na uti,o som dos aparelhos era o que mais agoniava na sala era isso, o momento mais complicado. João Pedro estava deitado e os olhos fechados.− Vick se aproximou e tocou a mão do filho e beijou muito sentindo a vida voltar para o corpo ele era tudo para ela assim como os outros, mas ele e Melissa era um pedaço dos pais e ela não podia estar passando pelo risco de perde-lo assim como tinha perdido os pais.

− Filho, você precisa reagir.− falava com calma.

Heriberto ficou ao lado dela com o rosto tomado de medo, os filhos eram tudo para ele, assim como para ela... e segurou as lágrimas.

− Amor, ele corre risco de ficar com sequelas?

− Sim...− e depois afirmou com a cabeça.

− Quais? Foi tão forte assim a batida? Se ele está assim, Elisa deve estar pior!− Olhou ele com os lábios tremendo.

− Ele pode não andar mais, Vick, nem falar.− ele suspirou.− Ela não foi encontrada, não sei mais o que pensar de minha filha.− ele pousou a mão no ombro dela.

− Não andar?− Ela sentiu o mundo girar e as as pernas fraquejaram.

− Sim, pode não falar e até não saber quem somos... ele está em choque.

− Me tira daqui, eu não estou bem...− Falou sentindo o ar faltar.

Heriberto saiu com ela e quando estavam do lado de fora ele a abraçou com amor.

− Você precisa descansar!Nosso filho não sairá daqui!

− Não me aperta, eu estou enjoada...− Falou sentindo o enjoo subir por sua garganta e se afastando dele, ela procurou algo que pudesse vomitar dentro era tanta tensão que ela não conseguia controlar e a primeira lata de lixo ela vomitou.

− É melhor ir para casa, amor, bem melhor.− ele suspirou ela não ia querer is embora, mas ele queria que ela fosse. Heriberto foi até ela e ficou ao lado.− Vou te medicar, amor, vamos a um quarto aqui do hospital!

Vick vomitou tudo que tinha na barriga e se escorou na parede sentindo as mãos trêmulas e geladas.

− Eu...− Não conseguiu nem falar.

Heriberto pegou ela e segurou no colo andando com ela a um quarto e a colocou na cama. Chamou Luciano e ele consultou Vick enquanto Heriberto ficava ao seu lado dando a mão.

− Eu estou bem...− Ela falou quase que ronronando sentindo fraqueza.

− Eu sei que o momento é difícil, mas sua gravidez é de risco Victoria e você não deveria estar aqui pelo bem de seu bebê. − Olhou Heriberto. − A leve pra casa!

− Vamos agora, Luciano...

− Eu vou passar um soro apenas pra que se recomponha.

− Vamos descansar!

− Meu filho precisa de mim...− Ela falou com desespero.

− Quero ter forças junto com ela para o que vem por ai.

− O que está na sua barriga também!− Foi firme com ela que suspirou tocando a barriga.

− Eu te levo, amor, tomo banho e volto para nosso filho, mas agora você tem que descansar!

− Eu vou pegar sua medicação.− Luciano saiu e ela não falou nada queria que tudo aquilo fosse um pesadelo no qual ela iria acordar logo.

Heriberto tinha certeza, ele queria que tudo ficasse bem mas poderia dar tudo errado. Do jeito que as coisas estavam era isso que caminhando para o jeito errado. Sentiu o seu coração partido mais uma vez.

− Eu não quero remédio nenhum quero ir embora já que eu não posso ficar aqui.− Foi teimosa.

− Você vai fazer tudo que Luciano mandou, sem questionar e sem discutir com você sabe muito bem que você está em uma condição delicada.Temos que acreditar que o amanhã será melhor que hoje.

Ela riu sem vontade.

− Odeio esse seu jeito.− Suspirou nervosa e Luciano entrou e começou a prepara o soro dela e aplicou em seu braço.

− Tudo bem, meu amor, se isso for melhor para você e para você pode me odiar.

− Ninguém vai odiar ninguém!− Luciano falou com calma e olhou Heriberto.− Em quarenta minutos ela pode ir, já assinei a alta dela e estou indo pra casa preciso resolver minha vida porque não posso mais ficar assim com Luciana.− Desabafou.

− Amigo, fique um pouco aqui no quarto conosco. Porque não nos contam um pouco de você? Estamos tão nervosos que tudo que nos ajudaria a pensar em alguma coisa.

− Não vou contar mais problemas a vocês. Outro dia eu conto... Não vou carregar vocês com meus problemas.

− Ela não te aceita? − Vick falou com calma.

− Nós estamos aqui para você meu amigo, sabemos que as coisas não estão bem.

Luciano suspirou.

− Ela não acredita em mim, não me ouve quando eu digo que não fiz! Eu não a trai.− Falou com pesar.

− Nós sabemos que você não é um homem de fazer isso. Não é homem de trair!

− Ela vai acreditar em você!− Vick segurou a mão dele passando força.− Eu ia falar com ela mais aconteceu tanto coisa que nem conseguir sair de casa.

− Não se preocupe Vick, eu entendo.− Ele segurou a mão dela com carinho. − Acho que não ter filhos é o que mais pesa entre nós dois.

− Mas vocês ainda podem ter filhos e se ela quiser pode adotar.

− Vocês podem adotar uma linda criança! E ela vai se acalmar meu amigo porque ela te ama te ama muito.

− Mas ela me disse que estava suspeitando... - Parou de falar entregando a amiga.

Luciano sentiu o ar faltar com aquela possível a confirmação. Heriberto ficou olhando para esposa esperando para ver.

− O que está dizendo, Vick? De gravidez, Vick?− Heriberto perguntou atento.

− Ela disse a você que estava grávida?

Ela olhou os dois.

− Ela me disse que estava atrasada e que suspeitava que por fim vocês iriam fazer uma família e de repente Heriberto me chegou com a sua história de traição.− Contou o que sabia e ele passou as mãos no cabelo

− Meu Deus...− Estava atordoado.− Eu preciso ir pra casa, se isso for verdade explica a resistência dela, mas quero que saibam que eu não a trai eu a amo mais que a minha vida.− Falou rasgado com o peito acelerado e sorriu. − Meu Deus, sera que eu vou ser pai?− a emoção tomou conta dele.

Heriberto sorriu para o amigo de modo direto. Era maravilhoso imaginar que ele também sentiria o mesmo que ele.

− Aí, Victória não precisarei mais roubar os Lulus.

Eles riram por um momento.

− Não se preocupe que a gente manda nas férias.− Ela sorriu pra ele.− Agora vá e recupere sua mulher.− Apoiou e ele a beijou no rosto e foi até o amigo o abraçando.

Os dois se abraçaram felizes e naquele momento ele pode sorrir sabendo que alguém estaria feliz por aqueles dias.

− Eu vou ficar muito feliz de saber que a gente tem um bebê. Eu já sei que vocês são padrinhos!

Ele riu e saiu apressado do quarto rumo a sua casa e Vick riu alisando a barriga sentindo o enjoo ir embora. Heriberto ficou bem perto dela, era o mais precioso que ele tinha.

− Alguém está feliz no meio desse caos.− Ela falou com calma.

− Nós também vamos ficar!Vai dar tudo certo. Prefiro acreditar que meu filho vai ficar bem!

− Ele vai ficar bem eu acredito!− Ela segurou a mão dele.

Como pai Heriberto tinha toda certeza no seu coração que o filho ficaria bem.Era o destino dele naquele momento acreditar e ter esperança porque tudo mais parecia tirar dele qualquer possibilidade de acreditar no futuro. Era isso mesmo a tristeza de saber que podia perder seu filho e que não estava nem perto de achar sua filha.

− Nós temos que acreditar nisso! É tudo que temos nesse momento!

− Sim e a polícia, amor.− Queria saber como estava as investigações.− Ainda estão procurando nossa filha e não sabe notícia nenhuma dela provavelmente a nossa filha foi raptada por um daqueles monstros. Já dei todas as coordenadas e todas as informações, mas parece que nada é o suficiente.− Ela voltou pra acabar com nossa família.

Os olhos se encheram de lágrimas.

− Mas ela não vai conseguir, meu amor. Nós vamos encontrá-la e puni-la, você pode ter certeza disso!

− Eu sei que vai fazer isso porque eu não posso chegar perto dela ou perco nosso filho de tanto que vou bater nela.− O puxou para ela.− Manda nossa Melzinha pra casa já que vamos demorar mais um pouco aqui. Já está tarde!

− Eu vou pedir o Denis para levar a nossa filha e ficar em casa.Pelo menos assim temos certeza que nossa princesa não vai ficar sozinha com os irmãos.− Ele deu um pequeno selinho nela.− Eu prometo a você que aconteça o que acontecer nós vamos resolver isso. Nosso filho vai ficar bem!

Ela acariciou o rosto dele.

− Ele vai sim!− Sorriu de leve tomando a força dele para ela.− Agora vai lá falar com nossa filha!

− Estou indo, meu amor, fique bem, por favor!− Ele abaixou beijou a barriga de sua esposa com todo o amor que sentia naquele coração.− Fica bem que papai já volta, meu filho!

Ela sorriu acariciando os cabelos dele.

− Estamos bem só foi enjoo normal e pela tensão!− Tranquilizou ele.

Ele deu um suspiro e sorriu em seguida saio do quarto foi até Melissa.

− Filha vai para casa, por favor, e você Denis Leva minha filha e fica lá com as crianças.− Ele abriu os braços para abraçar a filha.

− Eu não quero ir, papai, eu quero ver meu irmão! Eu sinto aqui no meu coração que minha metade está morrendo...− Agarrou o pai nervosa ele era a sua metade e agora estava em perigo.− Eu não posso perder ele...

− Calma, minha filha, você não vai perder o seu irmão, você não pode entrar lá agora só sua mãe e eu!Mas amanhã ele vai poder receber sua visita mesmo que ele não esteja consciente eu deixo você entrar. O que você precisa fazer nesse momento é cuidar do coração e segurar com força na minha mão e não da sua mãe.

Ela respirou pesado sentindo as lágrimas rolarem por seu rosto.

− Onde está minha mãe? Ela está bem? Mamãe não pode passar nervoso, pai!− O olhou preocupada.

− Ela está bem, minha filha, precisa de repouso e daqui a uma hora estaremos em casa.

− Cuida dela pra mim tá.− Beijou muito ele e depois se soltou para ir embora.

− Eu Cuido sim, minha filha e você se cuida também!

Denis segurou a mão dela com força para sentir que estava apoiada e os dois saíram dali para casa. Heriberto voltou ao quarto, o tempo deles seria longo.

LONGE DALI...

O homem horrível era estranho e cheio de tatuagens obscuras. Ele estava parado diante da cadeira onde Elisa estava amarrada e disse:

− Eu acho que eu posso comer ela! Ninguém vai ligar se eu comer ela, ninguém vai nem saber se eu foder cadelinha!− Ele falava com Elisa que estava deitada na cama quase inconsciente de tanta dor.

− Me tira daqui...− Falou com a voz apagada quase sem conseguir abrir os olhos pela dor.

− Eu vou é comer você! Pode ficar tranquila que eu vou comer você aí na cama mesmo.− O homem estava fora de si não conseguia pensar em nada apenas na maldade que queria fazer com ela.

− Socorro...− A voz não saia. − O que querem de mim?− Tentava se mover na cama mais tudo doía.

− Fica calada aí, belezinha! − Um homem bem grande apareceu e foi até ela.

− Enquanto esse babaca fica falando, eu vou te mostrar o que, que é um homem!− Suspendeu a saia dela e arrancou a calcinha de uma vez só.

Foi nesse momento que a porta se abriu.

− O que está fazendo animal?− Ele deu dois chutes em seu empregado Osvaldo perdoava tudo menos que tocasse na menina.− Saiam daqui seus porcos malditos, anda!− Gritou com eles que saíram no mesmo momento e ele olhou o médico.− Examine ela, doutor!− Mandou.

O médico o olhou e disse.

− O que o senhor quer saber? Só de olhar eu sei que temos que levá-la daqui ou vai morrer.− Ela apresenta fraturas.

Ele suspirou.

− Esses malditos não sabem fazer porra nenhuma! Desgraçados! Leve ela para um hospital sem chamar atenção a faça entrar e sair sem ninguém perceber ou acabo com sua raça!

O médico concordou ele estava apontando uma arma, mas assim que desse ia avisar a polícia. O medico a removeu junto com os homens depois de imobilizá- la. Osvaldo foi até a Leonela e já sentou o tapa na cara dela.

− Não era pra chegar ao extremo e quase matar a menina! Morta ela não vale nada! Imbecil!

Ela avançou nele e o estapeou.

− Eu odeio essa vagabunda estou pouco me lixando, que morra!Ela foi um erro! Eu nunca devia ter caído na sua lábia!− Ela tocou o local onde ele tinha batido.

Ele a jogou no sofá.

− Não me importa o que quer ou não ela é minha filha!

− Eu sei que é você a fez a força em mim! Do jeito que gosta de tratar uma mulher.− Disse com olhos tristes.− Me chamando de Victória enquanto me violava!

− Você bem que gostou, vaca imunda! Cadela!− Encheu sua arma de balas.− Eu vou cuidar dela e você faz o que combinamos!

− Você é um louco... Essa sua obsessão por aquela porca vai nos levar a ruína!

Ele avançou nela pra bater.

− Cala a sua boca! Maldita!

Ela se esquivou e empurrou ele.

− Você é louco devia seguir sua vida. Eu quero acabar com eles só isso!

− Falou a que nem lava a bu...ta com medo de perder a essência de Heriberto e seu estupro!− Riu. − Só assim pra ele te querer!− Ela o olhou e sorriu.

− Está com ciúmes por ele ser melhor que você? Até dopado! Está assim porque não te dei ela esses dias! − Debochou.

− Você também não é grande coisa não, meu bem!− Piscou pra ela.Ela riu dele.− Você não é e nunca vai ser como elas duas!

− Eu não quero ser como essas porcas!− ela disse chateada.

Leonela não valia nada, mas também era uma vítima de Osvaldo e sabia que não podia dar mole com ele, nada importava só a obsessão dele por Victória e por Paty.

− Essa Paty aí é uma coitada!

− Eu vou acaba com você! Se continuar a falar delas eu acabo com você. − Permitia tudo menos que falassem de suas mulheres.

Ela sorriu e disse o olhando...

− É um chifrudo ciumento, querendo aquelas vacas que estão dando para outros! Vamos seguir nossa vida!

− Eu ainda te mato, Leonela ainda te mato!− Caminhou pra porta ameaçando ela.

Ela sorriu e disse amorosa fingindo que estava concordando com ele e saiu também.

− Vamos seguir o outro plano porque esse não funcionou!

− O que quer entregar ela de volta pra eles? Ela está morrendo.

− Eu quero que eles não tenham o que nos incriminar... ela não nos viu, ela não sabe que fomos nós.− ela suspirou e o olhou.− Só viu aqueles tarados trogloditas que você contratou!

− Você mandou abusar dela? Você é uma diaba!

− Eu não mandei!− Disse com raiva.− Eles são tarados como você! O que fazemos agora, preste para alguma coisa.

Ele pegou o celular e discou o número de Victória e esperou que ela atendesse. Victória estava em casa já e acabava de sair do banho quando atendeu o telefone...

− Oi, amor.− Ele falou sarcástico e ela sentiu o corpo tremer.

− Osvaldo...