Nós dois - tda

Capítulo 73 - "Protegendo e cuidando!"


Ele pegou o celular e discou o número de Victória e esperou que ela atendesse. Victória estava em casa já e acabava de sair do banho quando atendeu o telefone...

− Oi, amor.− Ele falou sarcástico e ela sentiu o corpo tremer.

− Osvaldo... − Falou num sussurro e sentou na cama.

− Vejo que não esqueceu minha voz em delícia.− Riu e ela se tremeu toda.

− O que fez com minha filha? Cadê ela seu maldito!

Ele riu mais.

− O que está disposta a me dar em troca de uma menina que nem é sua? Você é muito caridosa em cuidar da minha filha com a mulher que te odeia.− Riu mais.− E seu filho como está?

− Maldito! Desgraçado! Eu vou acabar com você!− Esbravejou.− A polícia vai te achar e você e essa vadia sem coração vão pagar por tudo.

Ele só fazia rir. Heriberto que estava chegando com um suco para ela viu Victória e foi até ela...

− Quem é?− ele disse firme.

− Olha o desgraçado chegou, diz a ele que Leonela está com saudade de chupar o pau dele.

Heriberto ergueu a mão para que ela lhe desse o telefone, ele sabia pelo rosto dela que era um dos dois. Victória nem pensou apenas entregou o telefone a ele com o coração acelerado.

− Ele esta com ela. − Falou cheia de medo.

− Entregue nossa filha, você vai morrer infeliz!− ele disse assim que pegou o celular.− Eu mesmo vou te achar e te matar e se você se machucar e for a qualquer hospital do mundo, eu mato você! − Osvaldo riu. − Onde estiver, eu mato você!

− Você não é de nada, Heriberto! E ela é minha filha! Você deveria ter mais educação com seu tio!

− Morto, você vai valer mais, quero minha filha, você sabe... tem vinte e quatro horas ou vou varrer tudo até achar você.− ele estava dizendo a verdade disposto a resolver.

− Eu não tenho medo de você e ela está morta!− Mentiu.− A batida foi forte e meus planos deram errado.− Queria ver ele sofrer.

Heriberto sentiu o coração partir.

− Se matou minha filha, eu mesmo abro a sua cabeça...− ele ficou quieto quando olhou Vick apavorada. − Estou esperando você ser homem e vir me enfrentar!

− Estou esperando você, meu camarada na saída cidade. Leve Patrícia para poupar meu trabalho estou com saudades da minha menina...− Gemeu.

− Porco, animal... violador!− ele a olhou com medo e disse com mais medo.− Estarei lá!− ele desligou antes que ele ouvisse.

− Eu vou matar ele.− Falou olhando Leonela.

Vick se agarrou no marido.

− Ela esta morta?

− Ele está mentindo...− Heriberto disse abraçando seu amor. − Vou a polícia... vou a polícia e acabar com isso, mas preciso que fique bem e se acalme.

− Como quer que eu fique calma? Como?

− Tem que se acalmar pelo bebê, meu amor, pelo bebê!− ele disse a beijando na boca com doçura.− Nossos filhos precisam de você!

− Eu odeio todos eles, eu odeio!− Agarrou mais ele.

− Eu te amo... te amo... você vai ser feliz e eu também, vamos ter paz, meu amor.

− Precisa acabar com isso.− Cheirou ele estava cansada de um problema atrás do outro.

− Eu vou, meu amor, eu vou...

− Patrícia sabe de Pedro?

− Eu não disse nada ela apenas Arthur sabe porque eu liguei para ele depois que cheguei aqui descobriu o que era. Eu não sei se ele já contou para ela!

− Ela não pode se alterar, nosso neto precisa de paz também.− suspirou queria as outras pessoas calmas ao seu redor mais ela estava uma pilha de nervos.

− Não vamos conseguir esconder nada dela! Não mesmo...− Heriberto estava nervoso, tinha que resolver logo. − Você vai voltar ao hospital?− o olhava nos olhos sentia as mãos formigarem.

− Eu vou passar lá e ver nosso filho e depois vou com a polícia, quero resolver logo isso e terminar.− ele estava sendo sincero, iria terminar.

Ela suspirou.

− Toma cuidado, eu não preciso de mais ninguém naquele hospital e sem você, eu não sou nada!

Heriberto a beijou na boca e com amor sorriu.

− Eu te amo, tente descansar!− e colou sua testa na dela e disse.− Promete que vai se cuidar...

Ela acariciou o rosto dele com amor.

− Prometo se você prometer que vai fazer o mesmo, não o deixe fazer mal a você.− beijou ele um monte de vezes nos lábios tinha o coração apertado.− Eu te amo!

− Ninguém mais vai sofrer nesta família.− ele disse amoroso e alisou a barriga dela. − Agora descanse, meu amor!

− Eu vou tentar! − se arrumou no meio da cama e se cobriu era madrugada ainda os filhos não iriam acordar nem tão cedo.

Ele a beijou de novo e saiu dali com sua chave de carro. Os seguranças acompanharam ele e avisou a polícia sobre o encontro, queria ajuda e precisa montar um esquema para não se morto por ele. Queria e ia voltar para sua família!

Osvaldo não estava no lugar combinado ele tinha ido mais três homens para casa de Patrícia sabia que ela estava ali sem proteção e apenas com o novo namoradinho que ele iria meter um tiro na cabeça na frente dela e depois iria comer ela de todos os modos, sabia que Heriberto iria atrás dele na saída da cidade e que ele não deixaria barato toda aquela afronta e ele sorria parado na frente da casa de Patrícia.

− Se tocarem nela eu mato vocês!− falou para seus homens.

Arthur se levantou e viu movimentos na janela, ligou para a polícia e pegou seu amor que dormia e levou para um local da casa onde pudessem se esconder. Estava preocupado com ela e a segurava colado e, seu corpo:

− O que foi?− ela falou sonolenta agarrada nele.− Tem algum problema?

− Fica em silêncio, amor... fica calma, estamos escondidos, mas já chamei a polícia, fica quietinha e me abraça.− ele estava com medo por ela.

Ela ativou seu alerta e se encolheu todinha agarrada nele.

− É ele?− falou num sussurro já com os olhos cheios de lágrimas.

− Tem alguém, amor...tem alguém que está lá fora, mas eu não deixarei que ninguém toque você...− ele estava fazendo uma promessa, morreria para salvar ela...

Patrícia se estremeceu toda e o agarrou mais forte.

− Ele vai nos matar...− começou a chorar e eles puderam ouvir passos pela casa em busca dos dois.

− Senhor, não tem ninguém aqui!− um dos capangas falou.

− Tem, eu sei que tem!− falou com certeza e gritou.− PATRICIA, EU SEI QUE ESTÁ AQUI AMOR!

Ela tapou a boca pra que eles não ouvissem o choro dela. Ele a fez ficar muda, ele nunca ia achar eles ali. Sirenes soaram e com muita rapidez a polícia começou a parar carros na porta dela. Arthur sentiu o coração aos saltos e ainda manteve ela agarrada a ele , ainda corriam perigo.

Osvaldo bufou e saiu da casa pelos fundos e tiros foram ouvidos, mas ele conseguiu fugir mesmo sendo atingido na perna ele fugiu estava com tanto ódio que dirigiu até o local onde Heriberto o esperava e ao chegar sentou bala em todo mundo era uma chuva de tiro para todos os lados não queria saber de mais nada queria matar Heriberto e iria conseguir.

− Você vai morrer, seu puto! – gritava.

A polícia começou a atirar, saindo dos esconderijos onde estava e como esperavam, conseguiram atingir os capangas de Osvaldo e caíram mortos.

Heriberto estava no carro e olhava tudo escondido, os seguranças dele estavam atirando também e ele estava com ódio, queria acabar com ele com suas próprias mãos, mas o segurança não permitiu a saída dele.

Osvaldo recebeu um tiro na barriga e caiu rendido rindo enquanto sentia uma dor horrível os policiais não o queriam morto e pararam de atirar assim que ele caiu. Heriberto saiu dentro do carro, ele ria sem parar segurando o ferimento.

− Matem ele de um vez!!!! Matem esse animal!− ele disse indo até ele mas os seguranças o seguraram.

− Me mate você covarde!− Osvaldo ria.

− Matem esse animal!

− Vem matar titio! Aaaaaaaahhh!− gemia de dor e os policiais pediram que a ambulância viesse.

Os policiais mandaram tirar Heriberto e a ambulância chegou e prendeu Osvaldo a maca.

− Covarde!− Osvaldo gritava.

Heriberto olhou de longe e disse a ele em tom de ameaça.

− Eu vou acabar com essa família!

− Lembra o que te disse no telefone? Lembra tio? Nenhuma hospital do mundo...− ele estava ameaçando ele e ia cumprir. Osvaldo riu. − Onde você for, corre perigo!

A ambulância se fechou e Osvaldo não aguentou mais a dor e desmaiou. Heriberto entrou no carro e disse com medo.

− Vamos para a casa de Patricia!− Ele disse e eles obedeceram e quando chegou lá os dois estavam em choque ainda.− Vamos embora para minha casa agora!− disse com atitude ao entrar.

Patrícia correu a ele e o agarrou era a única referencia de pai que tinha e ela chorou assustada, ela estava na mira dele por duas vezes naquele dia.

− Tio...− ela gemeu de medo e nem conseguiu falar.

− Vamos, amor, você está sentindo o que?− ele a pegou e colou nele.

− Estamos indo embora, Heriberto...

− Ele veio, ele cumpriu a ameaça...− falou chorando.− Será que eu nunca vou ter paz?− soluçou.

− Ele está preso, amor, vamos para casa, você tem que descansar! Arhur, você vem comigo, preciso que fique com minha esposa e com Patrícia como médico.

− Não quero ser intrometido, Heriberto!

− Você vai ser meu amigo, isso sim, preciso de ajuda e sei que é namorado de Patrícia! Isso não importa para mim desde que a faça feliz!

Arthur sorriu.

− Vamos embora, então!

− Ele vai sim, ele me protegeu!− ela se agarrou a Heriberto suspirando nervosa controlando o choro.

− Sim, meu amor, é isso que os amores fazem, nos salvam!− Heriberto beijou ela e com amor a saiu.

CASA DE VICK...

Juntos foram para casa, quando chegaram ele os deixou num quarto juntos. Ela ficou deitada assustava sentindo o neném mexer e ela o acariciou tentando se acalmar e Arthur e Heriberto saíram para conversar.

− Ele está mesmo preso ou falou apenas para acalmá-la?− Perguntou bem preocupado com seu amor.

− Está preso com um tiro na barriga e estará morto amanhã, onde o tiro pegou, ele não salva!− ele disse com o rosto frio.− Acalme ela e não conte nada de Pedro.

Ele suspirou.

− Mas se ela descobrir sozinha vai ficar chateada por esconder.− pensou.− Mas eu não vou dizer nada ainda, amanhã eu conto com ela mais calma. Como ele está?

− Está do mesmo modo e contar hoje não é bom, medique ela quando contar, pelo bem do meu neto, preciso que me prometa, que me prometa!

−Eu prometo, não vou alterar mais ela do que já está, o neném está bem agitado e tenho medo que aconteça algo e eu não vou me perdoar.

− Obrigada, Arthur, meu neto está ali e mesmo que meu filho tenha feito tudo errado, ele é o pai dele e eu sou avô!− Ele sorriu e beijou ele no rosto, era um médico amigo.− Você é paizão do meu filho e ainda é o marido numero dois.

Arthur riu lembrando de Max.

− Eu sou sim tudo isso e muito mais... Mas quero que saiba que eu amo Patrícia e que quero ser o marido dela e pai desse bebê, não vou tirar o direito do seu filho, mas não quero minha mulher sofrendo! - foi direto. - Eu sei que não é hora para esse assunto, mas queria deixar claro para o senhor.

− Eu acho muito bom porque isso é tudo que minha menina precisa! Vai dormir com a sua mulher e dar apoio a ela que eu vou dormir com a minha!− ele sorriu e saiu para seu quarto, entrou, tomou banho e deitou de cueca com Victória, tinha ligado para o hospital e ia dormir pelo menos algumas horas e a puxou com carinho para ficar com ele e sorriu.

Ela estava adormecida mais ao sentir o corpo dele gelado ela o agarrou e num instinto o cobriu agarrando ele e suspirou sem dizer nada estava cansada demais para perguntar algo e sem forças para se manter acordada. Ele a abraçou e suspirou. Agora, faltava apenas Leonela... essa ele ia buscar pelo cabelo pessoalmente.

E com um pouco de dor nas costas ele adormeceu...

AMANHECEU...

Elisa despertou sentindo muita dor pelo corpo abriu e fechou seus olhos por varias vezes e ao tentar mover seus braços percebeu que estava amarrada, mas pode ouvir o "bip" dos aparelhos e percebeu que estava no hospital levantou a cabeça com muito custo e pode ver que sua perna estava imobilizada e ela sentia dor ao mover olhou para todos os lados mais estava sozinha ali naquele quarto.

Sua mente vagou nos últimos acontecimentos e ela se desesperou e começou a se debater mesmo cheia de dor e gritou por ajuda queria saber de Pedro queria saber de todo mundo e principalmente porque estava amarrada parecendo um bicho. Uma enfermeira veio para acudi-la e Leonela entrou e a olhou e disse assim que se sentou na cama.

− Pode tirar essas amaras dela!

A enfermeira vez o que ela mandou e Elisa se encolheu na cama sentindo dor.

− O que quer?− falou com os olhos cheios de lágrimas.

− Você nunca entendeu que não nasceu para ser feliz... Não nasceu...

− Isso não é verdade!

− Você me fez infeliz, quando foi concebida, eu era uma uma jovem cheia de sonhos. Tudo que eu queria era ter o amor de Heriberto e ele foi tirado de mim!

− Meu pai nunca foi seu e nunca vai ser porque ele ama minha mãe.− falou logo.

− Ela não é sua mãe, não é nada sua, eles só querem você lá para te usar!Você é a puta do filho deles, daquele bastardo lá porque ela era seca e criou os irmãos daquele modo, como filhos e você é a vagabunda dele, está com ele enquanto ele gostar de te meter o pinto! Quando cansar, você tá lascada!− ela suspirou e a olhou.− Eu quero que saiba que quando seu pai te fez, ele me violou, e eu te odiei desde o começo! Você é fruto de um abuso e Osvaldo te amou quando te viu mas eu não...− falava com a verdade de seu coração.

Elisa chorou sentida ouvindo aquela coisas de sua própria mãe.

− Você deveria me amar!− gritou com ela.

− Mas eu não sei amar ninguém!

− E porque não me deixa em paz? Não me ama e não me deixa em paz?

− Por que você é minha, sempre foi e sempre será!− ela disse com raiva.− Mesmo que seja só para ser minha escrava ou para fazer você sofrer é minha! Vick não te ama e vai te deixar morrer aqui, ela quer você longe da família perfeita dela!

Elisa negou com a cabeça.

− Isso é mentira! Sai daqui, eles já devem estar me procurando porque eles sim me amam e não me deixam perto de homens que queiram me machucar igual você fez!− Ela sentiu uma coisa e os olhos ficaram tristes.

− Eu te odeio, Lola, mas odeio mais a mim!

− Você é doente, podia ser melhor, mas preferiu me deixar passar pelo mesmo que você!

− Eu quero que você me ajude a ficar com Heriberto, eu quero ele!Quero ele, quero que saiba que eu nunca vou te ajudar em nada!

− Eu que não vou te ajudar em nada! Meu pai ama a minha mãe e eles vão viver pra sempre juntos e seu castigo é apenas observar o amor deles!

− Maldita garota!!!!!

− LOENELA!!!!!!! − Heriberto entrou com ódio avançando nela com ódio e segurando em seus cabelos.− Vamos resolver seu problema, sua vagabunda!− jogou ela do lado de fora e foi a cama.

Os seguranças estavam do lado de fora e ele foi até Lola.

− Filha, meu amor...− agarrou sua menina com cuidado.

− Papai...

− Preciso cuidar de você, meu amor... vou tirar você daqui agora!

Ela chorou agarrada nele sentindo muita dor.

− Não mexe, dói muito!− falou sofrendo.

− Eu vou tirar daqui, vou tirar e cuidar de você amor, eu te amo te amo!Tive tanto medo de te perder!

− Pedro, papai, Pedro está aqui?− estava desesperada.

− Pedro está no hospital para onde vou te levar, meu amor, espera, vou tirar você!− Heriberto fez sinal para que a equipe medica imobilizasse ela e tirasse dali.

O coração dela estava disparado e ao sair viu Leonela presa junto aos seguranças. Leonela a olhou e bufou... Heriberto não deixou que ela chegasse perto da filha e a olhou nos olhos.

− Eu tenho nojo de você, vagabunda!!!!− disse com raiva.

− Eu tenho desejo por você! Quero seu pinto dentro de mim de novo me rasgando como me rasgou aquela vez! Sabe que eu fico revendo o vídeo e me tocando, você foi tão gostoso...− lambeu os lábios rindo.

− Porca, porca....porca...

− Gostoso! Gostosão, delicia, me fode aqui vem!

− Eu nunca tocaria...nunca tocaria em você!

Leonela levantou o vestido se mostrando para ele.

− Maldita!− ele disse saindo e virando as costas para ela.− Levem essa porca daqui!

Leonela riu.

− Você não toca mais seu pau sim!

Ele nem queria pensar nela, não mais e nem pensar em nada com ela. Era o fim do desespero com eles dois, agora era salvar o filho e a filha!

Quando Heriberto entrou na ambulância com sua filha, ele a examinou e ela contou a ele como foi o acidente sentia muita dor e quando chegou ao hospital fez uma bateria de exames nela. Mas antes deixou que Victória a visse para que ficasse mais calma e elas falaram por alguns segundo e Elisa foi levada para os exames que constatou uma hemorragia interna e por isso ela sentia tanta dor e ela foi levada direta para a sala de cirurgia.

Leonela sabia que ela estava assim desde a noite passada, mas ela não a queria e queria que ela morresse assim Heriberto iria sofrer e por isso pediu que os médicos nada fizessem, mas graças a Deus a maldade nem sempre vence e Heriberto chegou a tempo e um dos melhores médicos do hospital a operou sob o severo olhar de Heriberto que não a largou momento algum... E assim o tempo se foi.