LONGE DALI...

Heriberto entrou em casa com Patrícia e disse sorrindo.

− Tem bolo de maçã você quer?

− Não é de Maria, é? − Brincou.

− Não, ela comeu bastante, mas não é dela, ela nunca ia deixar um pedaço!

Paty riu tentando ser natural, mas estar ali era complicado eles dois foram a cozinha e ele pegou bolo para ela e na mesma hora Max apareceu de pijama coçando o olho.

− Paty. − chamou amoroso. − Veio morar aqui de novo? − foi a ela.

Ela abaixou para beijá-lo.

− Não, só vim ver vocês e passar uns dias que estou com saudades, vocês nem foram me visitar! − Agarrou ele beijando muito. − Você deveria estar na escola, não é mesmo?

− Ai, eu to tao feliz... − ele disse sorrindo e olhado ela. − Tirei soneca, meu papai deixou.

Heriberto beijou ele com todo amor.

− Você está tão cheiroso, meu Deus! − Abraçou mais e mais ele estava morrendo de saudades.

− Eu quero que fique aqui, eu quero você aqui comigo!

− Eu estou aqui agora! − Sorriu.

− Obrigada Deus... − ele abraçou ela. − Me dá seu colinho e seu bolo?

Ela se levantou e o pegou no colo com cuidado, mas a barriga já atrapalhava e ela sentou com Heriberto colocando o bolo para eles.

− Max, você poderia me ajudar a escolher o nome do bebê o que acha? − Sorriu beijando ele.

Vick apareceu ali no mesmo momento.

− Vocês estão bem?

− Mamãe, ela vai deixar eu escolher o nome do bebê, eu quero muito eu quero muito é tudo que eu mais quero eu sempre quis isso amanhã.

− Estamos bem, Vick! − Paty sorriu. − Vem comer o bolo! − Ela sorria com as coisas que Max dizia.

− Vem, amor, senta aqui! − Ele puxou a cadeira para ela e pegou um pouco do suco para ela que ela gostava e colocou na mesa. − Está tudo bem agora, amor, a Paty vai ficar um pouco conosco.

− Max, meu filho, você é pesado para ficar apertando a barriga dela. − Falou com cuidado.

Ele beijou Patrícia.

− Pode deixar tia ele não está apertando não e eu estava com saudades dele!

− Eu quero colo aqui, mamãe, quero esse colo! − Vick sorriu a vendo tão amorosa com seu filho.

− Você vai escolher o nome comigo, Max? − Ela deu bolo pra ele comeu um pedaço também.

− Eu quero que seja Bonito. − ele disse todo amoroso e alisou a barriga dela estava feliz de poder escolher. − Bonito Sandoval Rios Bernal.

− Meu filho, que nome feio esse, não! − Vick riu junto a Paty e Heriberto.

Heriberto riu alto e olhou o filho rir mais ainda estavam felizes depois de momentos de tensão.

− Ele vai ser tão bonito como ela, mãe, então nome dele pode ser gatão, bonito ou Maravilhoso. Pode ser maravilhoso Sandoval, Paty? − ele alisou o rosto dela. Ela riu beijando a ponta do nariz dele.

− Pode sim. − Deu gosto a ele. − Mais depois você pensa em outros tá bom?

− Tá ótimo, mas eu quero chamar de Hugo Paulo, pode ser? É bonito esse? Ou então podemos chamar de Hugo... ele vai gostar e se for menina vai ser Jennifer.

Vick prestava atenção nos dois sorrindo.

− Que bonitos nomes, eu adorei, mas vamos chamar só de Hugo tá bom? − Não queria o nome parecido com de João Pedro.

− Tá bom pode ser, Hugo então, eu deixo você colocar o nome dele assim, mas acho que bonito ia ser melhor. − Ele começou a rir alto olhando para eles.

− Mais podemos chamar ele de bonito. − Riu comendo dando a ele.

− Eu acho que ele vai adorar ser chamado de Bonito Hugo!

Ela riu mais.

− Será Bonito Hugo. − Riu beijando ele e Vick negou com a cabeça comendo.

− Amor, ja resolvemos tudo e Paty fica uns dias conosco é mais seguro! − ele disse firme.

− Que bom que vai ficar aqui quero meu neto perto, eu sinto falta de vocês dois e agora que estou... − Ela parou de falar e olhou o filho comer. − Eu quero você aqui!

− Está com calor, mãe? − ele perguntou. − Está o que? − Eles sorriram para ele e olhavam com amor...

− Estou também com muito calor... − Ela riu e se sentou.

− Vamos comer, pai, come meu pedaço! − ele sorriu e depois olhou os dois. − Mãe, esse filho vai ter mama né? No seu peito ai? − ele apontou e ela suspirou.

− Aí, meu filho, nem me fale, eu sou uma completa vaca parideira... − Sorriu de leve.

− Mãe, e se eu não gostar dele? O que você acha? E se eu não gostar dele e nem achar que é meu amigo. − Max comeu mais e olhou Paty. − As vezes o irmão não gosta do outro sabia tia Paty. − ele disse co amor.

− Mas eu sei que você vai amar seu irmão, eu sei disso.. − Ela falou toda amorosa com ele. Vick sorriu.

− Meu filho, eu aposto que ele não vai implicar tanto com você como as meninas. − Ela comeu o bolo.

− Será que ele pode me ajudar a bater nelas? − ele disse rindo sabendo que a mãe ia brigar.

Heriberto riu e o olhou.

− Não pode bater nelas, filho e nem elas em você, não se resolve nada batendo nas pessoas... − ele limpou a boca de Max.

− Posso dormir com Paty, mamãe?

− Meu filho, nem chegou a noite ainda e já está me trocando por ela? − Ela olhou o marido. − Heriberto, a leve embora. − Falou brincando pra ver a reação do filho e Paty comeu segurando o riso. Ele riu e piscou para o filho.

− Não mamãe, você é minha favorita sempre! − Ele riu mais e jogou beijo. − A mais linda de todos os tempos, você...

− Chavequeiro igualzinho a seu pai! − Riu. − Patrícia se prepara que meu neto também vai ser assim conseguir tudo na lábia. Ela riu dando bolo a Max.

− Não se preocupe que eu quero é isso mesmo porque só vou ter ele já que minha mãe arrumou trabalho em outra cidade e vai ficar por lá, eu não quero deixar vocês longe do bebê mesmo depois de tudo vocês tem direito nele.

Heriberto agradeceu e segurou a mão dela.

− Queremos que saiba que nunca fomos a favor de nada contra você e que não sabíamos de nada... Você sempre vai ter tudo aqui sempre vai ser a nossa Paty querida e o que precisar você terá!

− Heriberto tem razão e não quero que pense que te deixamos aqui dentro junto a eles por maldade porque não foi isso, você precisava de um lugar e aqui é e sempre vai ser a sua casa e não pensamos que iria ser desse modo.

Paty encheu os olhos de lágrimas ainda doía bastante aquela traição.

− Eu amei por dois todo esse tempo, eu deveria saber que quando ele aceitou ficar comigo foi pelo que contei a ele... Pedro sempre esteve comigo e com outras no começo e depois que contei a ele a minha história ele resolveu me assumir... − Deixou uma lágrima escorrer mais limpou para não assustar Max. − Eu fui tola em nunca perceber que eles tinham algo foram anos com ela aqui imagino o que não fizeram.

Max olhou ela e disse amoroso.

− Paty, você é linda, e cheirosa, meu irmão não é mais seu namorado, mas você vai ter outro bem lindo e pode até ser eu... − ele disse agarrando ela com amor porque amava ela de verdade e na sua inocência ele queria ela bem. − Você vai ter um carro e uma casona... meu pai e minha mãe compra pra você! Quer? Eu posso ir lá e namorar você tomando banho de piscina e bebendo suco de frutas na piscina vendo o desenho do homem aranha.

Ela sorriu agarrando ele e enchendo de beijo e Vick quase engasgou ao rir;

− Meu filho, cuidado com a barriga dela... − Vick falou com cuidado.

− Mãe, eu sou um garanhudo... − disse a palavra errada.

− Será que da tempo de esperar ele crescer? − Falou brincando.

Heriberto caiu na risada com ele.

− Eu posso ser agora, agora, Paty!

− Eu quero esse homenzinho pra mim em Heriberto me deixa casar com ele hoje mesmo? − Ria com eles.

− Pode casar, Paty que esse vai ser como eu, de uma mulher só. − ele disse beijando o ombro de Vick. Ela sorriu para ele retribuindo o beijo.

− Vai sim ser de uma mulher só!

− Então, vamos nos apronta para casar, Max que eu estou bem apaixonadona. − Brincou mais com ele enchendo de beijo. − Tio, você pode ser o padre.

Max cochichou com ela bem alto.

− Eu sei beijar igual meu pai, ele beija na boca da minha mãe e ela diz ahhhh... − E a risada foi. solta

− Max, o que é isso? − Vick o repreendeu.

− Não é para ninguém ouvir, mãe... − Ele disse com os olhos tensos, iam brigar, ele sabia.

Heriberto olhou para ele e disse com riso.

− Meu filho, sua mãe é muito linda e eu quero ela assim... sempre fazendo ahhhhh... − Ela deu um tapa nele.

− Para com isso depois não sabe porque eles estão desse jeito!

− Eles são iguais ao papai! − ele sorriu e beijou mais ela. − E esse aqui vai ser igual papai e aquele igual a vovô.

− Patrícia estamos perdidas. − As duas riam.

− E se for uma menina? − Paty tomou o suco depois de perguntar.

Heriberto sorriu mais ainda e a olhou nos olhos.

− Minha filha, se for uma menina, eu peço que Deus te ajude, você já sabe o que te espera quando olha apara as duas não sabe? − Ela riu.

− Sim Jennifer vai ser uma pimenta. − Riu. − Ou o Hugo pra jogar com Max.

Ele a olhou e disse amoroso.

− Queremos você sempre conosco, sempre aqui e sendo nossa menina como sempre foi, eu não vou deixar ele tocar em você e nem meu filho. Agora, o padre vai fazer o casamento. − ele disse levantando. − Vem Vick, você vai também é a freira assistente.

Ela riu alto e se levantou com cuidado e foi ao ouvido dele.

− Posso sem calcinha? − Ela riu saindo na frente e Paty olhou Max.

− Vamos casar, garanhudo? − Brincou beijando ele na bochecha.

− Querooooooooooooooooo. − agarrou ela nas mãos e nas pernas e saíram dali com Heriberto rindo.

Heriberto pediu a uma das empregadas para levar suco e salgadinhos para a piscina e um jaleco dele ficou na grama do lado e quando a empregada veio rindo disse com atenção.

− Estamos prontos... vamos.

− Que pocalia é essa em? − Maria veio coçando os olhos com seu pano arrastando na grama.

Heriberto riu alto e Max olhou para o lado.

− Vem cá, faladeira, to casando com Paty, vem que vai ter salgadinho! − ele disse sorrindo.

− Eu tô tum fominha memo. − Ela se aproximou. − Poque tá de casa? Vai embola tamém? Tia não casa não ele é fedolento.

Paty riu.

− Agora eu vou ser uma legítima Rios Bernal! − Pegou ela beijando muito. − Aí que nenê cheiroso meu Deus.

− Zulive casa não...

Fernanda veio correndo com um papel higiênico espalhado e gritando.

− Eu quero é faze bagunçaaaaaa. − e a babá corria atrás.

Quando deu de cara com eles Max riu alto e apontou.

−Alá, é doida!

Heriberto não conseguia se conter, Paty riu e Vick que estava sentada também mesmo não podendo rir não conseguia parar. Paty desceu Maria que correu para a irmã.

− Vai te papa eles vão casa! Maxi vai embola.

− Meu deuzo que legal, vamo pega os bonecos dele pa noize! − ela disse abraçando Maria.

− E noize bamo fica só, quem bamo bliga?

− Eu quelo biga com ele, só com ele maise a zente pega o carro e vai la a zente dilige e chama ele de bunda baquinha. − e riu alto e Max deu língua a elas e disse.

− Estão com ciúmes que ninguém quer casar com vocês, feiosas! − Elas o olharam.

− Eu que num quelo casa, quelo come! − Maria riu mais.

− E eu quelo bincá e ser feliz, só isso só cala de quinhança chata. − ela riu riu e foi mais perto deles beijou Paty e disse. − Vou te arrumar tá? − colocou papel higiênico no pescoço dela e sorriu.

− É, parem de implicar com meu esposo! − Paty riu brincando.

− Voxe é munto gande pá ele. − Maria reclamou.

− Eu tenho uma mulher e vocês não tem nada... ela me deu até um filho. − ele alisou a barriga dela rindo. − Eu gosto de mulher grande! − ele retrucou. − Pequena só minhas bonecas!

− Eu vo conta pó Pedo! − Maria apontou o dedo.

Fernanda arrumou Paty toda com papel higiênico.

− Pode contar, fofoqueira, eles terminaram, eu que sou o namorado dela agora!

Fernanda fez cara seria e Paty tocou a barriga vendo todo o papel.

− Agora tô pronta!

− Malia, fica quieta, alá tem monte de salgadinho, ele não vai dá pa nois deixa ele casar que a zente come aqueles... tem bigadeilo mamãe?

− Não, nada de doces, formigas!

Maria foi até os salgadinhos e fez com a blusa uma espécie de sacola e colocou um monte de salgadinho dentro e saiu correndo gritando.

− Quelo vê que num como! − E correu para dentro de casa.

− Volta aqui sua ladrona! − Max saiu correndo atras dela. − Até meu casamento ela estraga!

Todos danaram a rir e Paty sentou ao lado de vick.

− Acho que meu casamento acabou! − Riu com eles.

Fernanda pegou a mangueira e ligou jogando água pra cima.

− Vem rimãos tem çuva caindo. − E sorria se molhando e mirou em Heriberto. − Molar papaaaaaaaiiii. − Gritou com raiva.

− Heriberto tira isso dela! − Vick quase gritou.

Heriberto correu e ela jogou na cara dele e ele pegou ela e correu com ela pra piscina e pulou e os dois gritaram rindo e quando submergiram ela bateu nele.

− Me afogou, papai, que icho, maluco você! − Heriberto a beijou e disse amoroso.

− Gostou não?

− Eu adoleiiiiii... − Vem Maxe e Malia... − os dois estavam sentados longe deles e Max disse rindo.

− Você queria tanto meus salgadinhos, me dá um ai, gulosona! − ele riu pegando um sentado com ela.

− Eu quelio memo ela estagar esse casolio, tá doido em. − Ele riu.

− Já casei com ela, já casei e sou marido, Maria, o que os maridos fazem? Trabalham como papai e quando chegam em casa amam as pessoas? − ele disse inocente pegando salgadinho e ela o olhando.

− Beja na boquinha... − fez bico. − Namola que nem Pepe e come papa maize munto papa memo. − pegou mais salgadinho comendo.

− E só isso? Faz isso só? − ele estava desapontando. − Não vê desenho? Joga no vídeo game ou toma suco com canudinho? − ele pegou salgadinho dela.

− Faze sim, Maxi, poque papai faze isso e dome com mamãe voxe vai domi com ela? Não vai maize vota aqui em nossa cazinha? − falou toda preocupada em não ver mais ele.

− Eu vou morar aqui com ela e depois ela vai morar na casa dela e a gente se vê no fim de semana! Marido faz pouca coisa então posso fazer tudo no fim de semana. Vamos pegar mais salgadinho? Tem refresco, papai que mandou trazer, eu não vou te deixar, sua implicante! − ele abraçou a irmã...

− Você mim ama memo.

− O ultimo a chegar é cara de cocô seco. − ele disse soltando ela. − Te amo igual amo picolé, é muito mesmo. − ele correu.

Maria levantou tropeçando em si mesma e foi ao chão já chorando porque era manhosa demais e chorou alto gritando.

− Eu to molendo, ai zezuis azuda eu... papaiiiiiiiiiiiiiiiiiiii.

Heriberto saiu da piscina correndo e deu Fernanda a Vick e foi até Maria pegou no colo beijando.

− Vamos tirar essa roupinha, amor, ta calor.

− Eu to molendo, eu to ai num to tonseguino respila. − e chorou mais manhosa.

Heriberto foi com ela ao banco e começou a tirar a roupa dela beijando seu corpinho suado Fernanda que estava no colo de Vick foi logo dizendo.

− Olha, Max matou Malia? Ela ta morrendo, mamãe? − e começou a chorar.

Vick a beijou rindo porque não tinha outra coisa a fazer.

− Não meu amor sua irmã é dramática demais não chora. − beijou mais ela olhando Maria que tinha a barriga vermelha pelo tombo. − Amor, olha os braços dela pra ver se não machucou.

− Ta tudo bem, amor... − ele disse sorrindo e deixando ela peladinha. − Fêr tira a roupa e vamos com papai na piscina, Max, filho tira também.

− Pai, minha muler está aqui... eu não fico pelado na frente dela!

Paty soltou uma gargalhada.

− É meu marido não pode ficar nu, eu sou bem ciumenta vai de cueca meu bem.

− Paty, quer ver? Minha cueca é de Hulk, olha. − ele começou a tirar a roupa. Ela mandou beijo pra ele e Vick soltou Fernanda depois de tirar a roupa dela. − Minha mãe comprou pra mim porque ela me ama muito, olha.

− Vem papai, vamos logo, vem Maliazinha. − ela alisou o rosto da irmã com amor e sorriu.

− Que linda sua cueca em, mamãe tem bom gosto! − sorriu. − Agora vai brincar que eu vou conversar com Vick aqui enquanto te vejo brincar.

Ele beijou as duas e foi com as irmãs e o pai.

− Obrigada... − disse sorrindo e segurando a mão de Vick. − Por mandar Tio Heri me buscar eu estava com medo.

Vick beijou as mãos dela com carinho.

− Eu faria sempre, meu amor, você é muito importante pra gente sempre foi!

− Eu quero que você saiba que não esqueço o seu cuidado comigo e nem o de Heri, mas não posso perdoar e quero seguir em frente, eu quero namorar de novo daqui a dez anos. − ela riu era a primeira vez que fazia uma piada sobre aquilo.

− Acho que dez anos é muito tempo! O importante é que encontre alguém que te ame e ame seu filho assim como eu encontrei Heri quando estava com Mel e Pedro sozinha no mundo. − contou a ela.

− Você me disse que foi assim, assim com ele, e por isso se amam tanto... − ela disse com o rosto sorridente. − Mas isso não importa porque meu filho é o que me importa e só isso que penso agora na segurança dele e minha.

− Vocês vão ficar tranquilas aqui por enquanto e vamos atrás desse homem precisa nos dizer como ele é.

− Era alguém dele tia... eu sei que era alguém dele! Tia, você nunca viu o Osvaldo não é? Você sabe como ele é?

Ela negou.

− Nunca o vimos, só Pedro.

− Ele é mal é mal desde sempre, comigo e com minha mãe por isso quero escolher alguém legal para estar perto de mim porque não quero meu filho em perigo!

− Não vamos permitir que nunca mais ninguém te toque essa é uma promessa você e meu neto vão ser felizes e eu fiquei sabendo que...

− Ficou sabendo o que?

− Que Arthur tem cuidado muito bem de você e do bebê. − ela sorriu. Ela ficou vermelha e disse.

− Ele é sim, um amigo ótimo, ele está cuidando de nós com amor. − disse com os olhos envergonhados. − Mas ele é um médico, renomado e deve viver cercado de mulheres. − ela sorriu e Vick acompanhou.

− Posso te dizer que ele é que nem meu marido só trabalha... Bom pelo menos era assim quando o conheci focado na carreira.

− Ele é um médico perfeito, Vick, como tio Heri e é bonitão também, mas está cheio de namoradas... − Naquele momento Arthur apareceu no gramado e sorria com a chave do carro na mão.

− Acho que ele não é assim com tantas namoradas. − mostrou ele com a cabeça.

Arthur sorriu e acenou para Heriberto na piscina e as crianças gritaram para ele que sorriu e se aproximou, estava com o coração aos pulos, tinha ensaiado aquilo a semana toda e quando chegou perto de Patry abaixou e deu um beijo em sua boca com carinho. Ela arregalou os olhos no mesmo momento envergonhada ele a soltou e sentou ao lado dela.

− Você não estava em casa... Oi vick, que bom te ver, parabéns pelo bebê. − ele a abraçou. − Agora meus sobrinhos vão ficar mais enciumados.

− Obrigada! − ela sorriu. − A eles vão acabar comigo ainda! − ela falou rindo e Paty o olhou ainda estava sem fala pelo beijo. − Eu vou buscar um suco para a gente! − se levantou com cuidado e saiu deixando os dois e sorriu apontando para o marido e subiu porta a dentro.

− O que... − ela nem sabia o que falar pra ele só o admirou era mesmo bem lindo.

− Eu não quero te assustar... − ele segurou a mão dela e sorriu. − Vamos nos beijar, é uma delicia... − ele disse carinhoso tocando o rosto dela.

− Não... aqui não. Porque veio? − ela estava com vergonha.

− Aqui é casa de nossos amigos, me desculpa, mas me preocupei, liguei e não tinha ninguém lá eu vim correndo, as meninas empregadas disseram que você estava aqui!

− Eu precisei vir e vou ficar aqui uns dias! − falou com calma. − Você deveria estar no trabalho... − colocou o cabelo atrás da orelha.

Ele tirou o cabelo do rosto dela.

− Você quer tomar um sorvete, comer uma pizza? Podemos levar as crianças assim a gente treina. − falou sem perceber. − Me desculpe, é quer dizer, você treina.

− Eu acabei de me casar! − olhou Max queria ver a reação dele.

Ele a olhou e ficou sem saber o que dizer e ela o olhou de volta.

− Meu marido está ali não pode me beijar assim! − apontou para a piscina com Max rindo e dando tchau.

− Seu marido é o meu filhão? − ele riu e a olhou com amor. − Você sabia que ele é meu filhão? − ele disse se ajeitando e puxando ela para ele.

− Eu não sabia não! − sentiu o bebê chutar e colocou a mão. − Sabia que o bebê começou a mexer? − falou com um sorriso no rosto.

− Oi, garotinha! − ele sorriu e beijou a barriga dela sem medo. − Oi, tio Arthur está aqui! − ele disse e sorriu e Max veio da água e gritou.

Ela sorriu para ele com carinho.

− Oi paizãooooooo, veio no meu casamento. − abraçou ele todo molhado.

− Oi, meu filhão! Você casou com essa lindeza?

− Casei, mas é muito difícil ser marido, você me ajuda? Ele pode me ajudar Paty? − disse rindo e alisando o rosto dela. Ela sorriu para ele beijando seu rostinho.

− Você quer ajuda dele? O que ele vai fazer? − perguntou curiosa para saber o que ele tinha em mente.

− Vamos dividir! Você namora e fica com o beijo na boca e eu fico com a parte de ver vídeo games e desenho com os banhos de piscina com ela e você fica com ela para passear, mas me leva eu fico no parquinho com Estela e você fica com ela comendo. − ele pensou. − Não, comer eu posso! − Paty riu alto.

− Acho que é um bom negócio, Arthur...

− Pode ser assim, Arthur, ela nunca vai ser triste e ninguém fica sozinho e quando o neném nascer, você cuida do neném e de mim e faz nescal!

− Eu tenho o melhor marido do mundo! − ela o pegou e encheu de beijos por todos os lados.

− Viu, Arthur, ela me ama muito, não pode ter ciumes, tá paizão. − ele disse sorrindo para ela.

Paty sorriu e o olhou esperando uma resposta.

− Tá bom, filhão, posso beijar ela? Beijar muito, muito mesmo.

− Ela gosta, olha! − Beijou ela que riu. − Ela fica sorrindo igual minha mãe para meu pai.

Ela sorriu envergonhada.

− Maxe bem ati... − Maria chamou pulando na água toda medrosa.

− To indo, garota! − ele sorriu e disse para eles. − Não se preocupem, vou la ver essa menina que não vivem sem mim porque eu casei. − ele disse todo se sentindo e beijou os dois depois correu para ver a irmão. − To aqui, garotona!

Ela riu e jogou água nele. Paty olhou para Arthur.

− Acho que agora eu sou oficialmente metade sua e metade dele. − brincou, com ele ela conseguia ser um pouco mais leve.

− Eu posso dizer que não é assim, ele disse que quando estiver comigo é toda minha e com ele toda dele! − ele a puxou e lascou um beijo, aquele seria para marcar estava cansado de esperar e sabia que Heri e vick não seriam contra ele.

Naquele momento em que se beijavam, Pedro e Lola chegaram e os dois pararam e viram o beijo, mas Pedro não sabendo como reagir puxou Lola para ir para dentro e procurou a mãe. Paty o beijou com delicadeza era a primeira vez que deixava alguém se aproximar dela depois de tudo e sentiu tanta diferença que o segurou firme contra ela. Lola olhou Pedro e esperou o que ele ia dizer.

− É melhor irmos embora... − ele disse serio.

Vick já estava de volta a sua cama não estava se sentindo muito bem e achou melhor deitar.

− Não quero problemas, voltamos depois! − Ele suspirou. − Onde está mamãe? − perguntou a babá que passava.

− Dona Victória se deitou.

− Vamos, ver mamãe... − ele disse olhando eles dois, o beijo não acabava.

− Porque esta com essa cara? − Lola o olhou e depois olhou para Paty e Arthur que ainda trocavam beijinhos depois que o beijo acabou.