HORAS DEPOIS...

João a beijava no muro de sua casa sabia que não tinha ninguém aquela hora em casa e queria que sua tarde fosse perfeita.

− Vamos entrar? Vamos? − beijou o pescoço dela.

− Ai, amor, tem gente aí? − ela disse sorrindo.

− Não tem não meus pais estão no trabalho e só chegam a noite vamos, Paty?

− Amor, eu fiz ontem com você. − ela sorriu. − Você já está com tanta saudades assim? − ela sorriu e o beijou gostoso.

Ele sorriu.

− Você é meu vício! − abriu o portão e entrou aos beijos com ela. − Quero no escritório hoje. − ele riu todo altivo pra ela.

− Ai, mozinho, eu quero que você faça tudo! Hum? Você faz tudo? Ah mozinho?

− Tudo o que? − andava com ela agarrada nele.

− Eu quero sua boca lá e quero... − cochichou para ele rindo safada. − Você disse que só queria ver meus peitos.

− Eu quero muito ver de novo!

− Eu mostro, mozinho, eu mostro. − ela riu entrando com ele. Ele riu e abriu a porta pra ela e já entrou agarrando ela e a enchendo de beijos. − Amor, você tem camisinha? − ela falou sorrindo e beijando ele.

− Eu tenho! − tirou do bolso e mostrou para ela a sentando na mesa. − Você é tão linda Luana... − errou o nome dela.

− Que? − ela o empurrou. − Você tá louco? Que Luana o que.

− Quem falou, Luana? − desconversou.

− Não, gatinho, você falou. − ela se afastou dele com chateação. − Eu ouvi.

− Para com isso... − beijou ela agarrando o corpo dela por trás.

− O que você quer? − ela sorriu. − Tem certeza que seus pais não estão em casa? − ela falou sorrindo para ele.

− Eu tenho sim! − levantou a saia dela.

Ela riu e abriu a blusa.

− Gatinho, depois a gente pode beber alguma coisa? − ela riu.

− Podemos sim! − ele virou ela e a beijou muito. − Vamos fazer um amorzinho gostoso.

− Ai, gatinho eu quero... − ela o arranhou e puxou com a perna para beijar e deixar ele bem perto. − Você quer o que? − ela riu para ele e mordeu a orelha. − Na frente ou atrás?

− Na frente, atrás é nojento! − ela riu.

João Pedro tirou toda a roupa e a dela também colocando a camisinha queria logo satisfazer sua vontade.

− Você não sabe de nada! − ela o olhou e disse com calma. − Você está com pressa por que? Só vamos fazer uma vez? − ela o sentiu em beijos.

− Eu quero fazer muitas vezes, mas se não parar de falar nos vamos perder muito tempo amorzinho.

Ela o olhou e sorriu.

− Que isso, gatinho, vem, então. − ela abriu as pernas para ele era loira e seus pelos eram bem clarinhos.

Ele se aproximou a beijou com gosto e a invadiu com fome e se moveu do jeito que ela gostava apertando as pernas dela, se moveram juntos e ele a fez dele três vezes e a última no chão deixando que seu corpo caísse no tapete peludo com o corpo suando.

− Ai gatinho, to cansada me dá uma bebida. − ela sorriu.

Ele sentou e pegou a garrafa e um copo dando pra ela.

− É forte! − ela riu e bebeu, mas fez cara feia e pegou a blusa dele vestindo e ficou sentada no chão. − O que você tem? − ele beijou o braço dela.

− Está tudo ruim lá em casa, meu pai bateu na minha mãe e depois saiu levando ela pelo braço pro quarto e acho que brigaram de novo.

− Ele bate na sua mãe?

− Bateu sim, bateu sim e ele nunca tinha feito isso ele estava nervoso, ela chorou e eu ouvi ele dizer que ela estava sendo vagabunda.

− E sua mãe aceitou isso? Por que não chamou a polícia? Sua mãe não pode ficar com um homem desses.

− Ela ta lá, eu sei que ta bem só sai quando ela ficou bem, mas ele estava muito estranho. Você sabe como meu pai é.

− Ele bate em você?

− O senhor Osvaldo é um homem rude! − ela disse natural e ele vestiu a cueca. − Ele não bate em mim, é muito carinhoso ele sempre foi.. − ele achou muito estranho.

− Carinhoso como? − ela olhou para o lado e tossiu e bebeu o resto do copo.

− Carinhoso... bem carinhoso.

− Carinho como? − fez ela olhar pra ele.

− Ele faz coisas carinhosas comigo... coisas, gatinho, coisas. − ela disse tentando desviar os olhos.

− Você gosta disso? Você deixa o marido da sua mãe te tocar? − ele levantou.

− Não, Pedro... não é assim, eu não deixo ele me tocar. − ela falou com medo do que ele estava pensando.

− Então, me conta isso direito, Patrícia!

− Fica calmo, Pedro, fica calmo, eu não vou conversar com você nervoso!

− Eu não estou nervoso! Me diz o que acontece com você, eu posso te ajudar! − ela começou a chorar sentindo o coração apertar com aquela coisa toda.

− Você sabe que ele não é meu pai, não sabe? Que ele me criou, mas não é meu pai! − ele a olhou e esperou ela continuar. − Ele me toca... − ela engoliu seco. − Ele faz coisas... − os olhos encheram-se de lágrimas e ela segurou.

Ele abaixou e tocou o rosto dela.

− Você deixa? Sua mãe sabe? O que ele faz com você?

− Eu não deixo, Pedro! − ela chorou nervosa. − Eu não deixo, mas ele faz assim mesmo. − ela chorou mais. − A minha mãe não sabe, eu não sei como contar isso a ela. − ele abraçou ela.

− Eu vou te ajudar, ele só te tocou?

− Ninguém pode me ajudar, ele vai matar a pessoa... − ela abraçou ele com medo de contar tudo.

− Que pessoa? Pelo amor de Deus, fala tudo logo. − estava nervoso.

− Ele mata a pessoa que me ajudar, Pedro, ele mata e eu tenho vergonha de te contar eu nem sei como começar. − ela chorou de novo.

− Então eu vou ligar pra polícia e pra eles você vai ter que contar!

− Não! Não Pedro, não! − ela se agarrou a ele e soluçou. − Eu conto, eu conto, mas você vai ficar com nojo de mim vai me odiar.

− Eu não vou ter nojo de você me conta confia em mim. − segurou ela em seus braços.

− Ele entra no meu quarto e me faz tirar a roupa, as vezes, está com uma faca, as vezes com tesoura e quando eu fico nua ele me toca intimamente. − ela sentiu o corpo todo ficar fria e chorou. − Ele põe o dedo em mim e diz que eu tenho que gozar para ele. − Pedro tinha o coração acelerado com todas aquelas declarações. − Então, ele fica me tocando e esfregando até eu gozar com a faca no meu pescoço e se eu não gozo, ele me corta em algum lugar, ele faz com força, me machuca, eu não sinto nada quase nunca, mas eu finjo. − ela se agarrou nele chorando. − Eu finjo, amor, eu finjo.

− Desde quando isso está acontecendo, Paty? Você não vai voltar mais pra lá, não vai!

− Quando eu era mais nova, ele me tocava com a língua em minha... ele ficava lambendo até eu ficar vermelha e gozar, ele sempre fazia isso, ai ficou muito tempo longe e a dois meses ele voltou, mas agora ele faz assim como te contei. − ela estava agarrada, não queria se soltar. − Ele vai te matar, vai matar minha mãe.

− Sua mãe não pode ficar com esse homem, ele é um desgraçado e eu vou te ajudar você vai ficar aqui na minha casa até resolver isso!

− Seus pais não vão querer, Pedro, não vão, vão achar que eu provoquei que é minha culpa, que eu quis e deixei ele fazer.

− Para de falar bobagem!

− Não fala nada! − ela pediu.

Ele a segurou pelo rosto.

− Não fala uma coisa dessas, você vai ficar aqui, vem se veste que eu vou ligar para meus pais. − ele levantou e começou a vestir a roupa arrumando algumas coisas que estava fora do lugar.

Ela estava nervosa e se vestiu também.

− Eu quero tomar banho, Pedro, eu to suja! − ela o olhou. − Você tirou a camisinha na ultima? Você gozou em mim?

− Só uma vez não vai acontecer nada a gente sempre se cuida. Vamos tomar banho. − beijou ela no rosto e segurou a mão dela saindo dali.

− Amor, obrigada! − ela se agarrou a ele toda cheia de medo e foi com ele para o banheiro.

Quando começou a tomar seu banho se sentiu tão estranha e chorou, Pedro entrou junto a ela e a abraçou.

− Não precisa ficar assim vamos resolver tudo, tá bom? Meu pai vai ajudar a gente. − beijou os cabelos dela com carinho. − Fica calma e vamos terminar o banho.

− Tá bom, meu amor, eu acredito.

Heriberto saiu do quarto depois de se deitar com Vick na cama e deixar ela adormecer, estava preocupado com a esposa saiu de roupão, pois queria comer alguma coisa, mas ouviu a voz do filho e foi até o quarto. Bateu na porta.

− Filho, você está aí?

− Pai, eu já vou! − ele falou de dentro do quarto apenas de roupão.

− Tá bom, filho, estou na cozinha! − ele desceu assobiando todo feliz e foi até a cozinha e arruma um sanduíche para ele e para o filho.

− Eu vou falar com meu pai e você pode dormir um pouco! − beijou ela e sorriu, colocou uma cueca e uma bermuda e saiu sem camisa mesmo descendo para a cozinha.

− Oi, filho! − Heriberto sorriu assim que ele chegou na cozinha, empurrou o prato com sanduíche para ele. − Come com seu pai! − ele disse feliz de ter o filho em casa.

− Nossa, eu estou morrendo mesmo de fome. − ele riu.

− Seu pai tem um bola de cristal para saber o que os filhos precisam!

Pedro mordeu com gula dois pedaços e Heriberto puxou o filho e beijou ele e depois deu um tapa no ombro.

− Te amo, filho, te amo!

− O que está fazendo em casa? Chegou faz tempo? − se preocupou pensando que ele poderia ter visto algo.

− Você cresceu, já é um homem, e tenho muito orgulho de você! Cheguei a umas horas sua mãe não passou bem, então eu a trouxe para casa. − comeu seu sanduíche e sorriu para ele, era um homem já.

− Mamãe também está em casa? − quase se engasgou com o suco.

Ele sorriu.

− Está, sua mãe está dormindo, por que Filho? O que tem? − ele comeu mais e bebeu refrigerante colocando para ele.

− É que... − ele coçou a cabeça. − Precisamos conversar!

− Tudo bem, filho, pode falar. − ele terminou de comer o seu sanduíche esperando que o filho dissesse que estava acontecendo.

− Eu engravidei ela... − queria ver a reação do pai. − A gente transou sem camisinha uma vez e ela vai ter neném! − Heriberto quase cuspiu o refrigerante sentiu o coração partir.

− Por Deus, Pedro, você não está falando sério? − ele confirmou com a cabeça tomando seu suco.

− Preciso correr agora?

− Nossa só vai ter que trabalhar, vai parar de estudar e começar a trabalhar para sustentar a sua família e sua mãe vai acabar com a sua raça! − ele disse completamente atordoado.

Pedro começou a rir da cara dele, riu muito.

− Eu não pensei que iria me fazer parar de estudar para trabalhar!

− Filho, está de sacanagem com seu pai? − ele sorriu para o filho.

− É hilario como vocês pegam pilha. − riu mais.

− Meu filho um dia você pagar os seus pecados. − ele riu. − Você e sua irmã eram terríveis.

− Não pai nem me diga isso mais agora eu preciso te contar uma coisa séria! − ele mudou a expressão.

− O que foi, meu filho?

− A Paty está lá em cima e eu quero pedir pra que ela fique aqui uns dias até que a gente resolva a situação dela.

− Que situação, filho? − ele olhou o filho ficando tenso. − O que a Patrícia tem? Está bem? − ele negou com a cabeça. − Esta lá em cima por que? Vocês estavam transando? − Pedro sorriu com a pergunta dele confirmando.

− O padrasto dela bateu na mãe dela e hoje ela me contou um coisa horrível!

− Bateu?

− Sim, pai!

− Eu não conheço ele , esse animal, meu Deus, ele bateu na menina também? Você quer que eu a examine, filho?

− Eu só vi Osvaldo uma vez quando a deixei na porta da casa dela, mas ela me contou hoje que aquele animal a tocava papai e eu não posso deixar que ela volte pra lá!

− Meu Deus, filho, meu Deus... ela é uma menina ainda isso é caso de abuso, ela é nova ela não tem 18 anos ainda. Ela tem que ser levada à polícia. − ele sentiu o corpo todo responder aquela notícia terrível.

− Pai, ela está com medo que achem que ela é a culpada que ela provocou! − negou com a cabeça.

− Nunca, filho, ela não teve culpa, ele é um tarado, um animal, ela vai ficar aqui e vamos a policia!

− Será que a mamãe não vai se importar dela ficar aqui?

− Vai sim, ainda mais com você comendo ela toda hora, no carro, no meu escritório, no seu quarto, na casinha da piscina, acha que sua mãe vai gostar?

− Pai... − ele riu. − Eu só não comi na minha cama! − caiu na risada. − Essa casa é bem grande! − Heriberto riu e segurou o ombro dele.

− Filho, eu já tive sua idade, só não cria tumulto, sua mãe não esta bem?

− Pai, eu chamei ela de Luana hoje sem querer! − falou constrangido.

− O que? − ele riu. − Que burro é você, meu filho?

− Foi sem querer é que a Luana quer... − ele não sabia como falar e ficou com medo do que o pai pensaria por sair com duas.

− O que tem a Luana? Você não sabe o que quer, JOÃO PEDRO? − a voz ficou firme. − O que está fazendo? Vai magoar essas meninas.

− Pai, eu só dei uns beijos nela eu só vou pra cama com Paty!

− Está beijando uma e transando com a outra? Está errado filho, a outra é virgem? Por isso que você pegou essa? Ou melhor, saiu com ela, se sua mãe escuta dizer que pegou duas de uma vez...

− Eu já estava com a Paty e aí aconteceu, mas eu não quero magoar mais ela não, a gente não é namorado a gente só fica!

− Você e quem só ficam, meu filho? − ele suspirou preocupado. − Filho me diz uma coisa essa Luana ai é aquela que você estava chupando os peitinhos lá no carro? Desde quando isso não é sério?

− Não, essa é a Paty! − ele riu. − Essa outra eu só beijei no banheiro e dei uma chupadinha de leve lá em baixo... − se abria com o pai falando de suas safadezas mais não queria que Paty descobrisse.

− Chupou a xereca dela, meu filho e não é sério? − ele suspirou preocupado. − Essa menina se abriu para você, deixou chupar e você não quer nada sério?

− Não quero! − foi direto. − Ela não faz meu tipo!

− Só serve para você lamber a xereca? − ele riu nem sabia o que dizer. − João Pedro, que sua mãe não nos ouça...

− Foi só uma vez e eu queria ver como era e era bem rosa... que a mamãe não me ouça mesmo pai. − ele gargalhou.

− Mas me diz uma coisa, todas aquelas que você saiu e eu vi, você fez alguma safadeza?

− Pai, cada uma delas teve o que merecia do Pepe aqui! − apontou para o peito se chamando como o pai dizia quando era pequeno.

Heriberto soltou uma gargalhada.

− Tá certo, meu filho, seu pai sabe como é chupar uma xereca, como isso deixa um homem doido, fora de si, mas quero que tenha cuidado e não magoe as meninas.

− Pai, eu quero ser responsa agora com a Paty quero ver se gosto mesmo dela já faz tanto tempo e eu não consigo largar mesmo estando com outras e agora sabendo do que ela passou eu não quero ser mais um... − falou de coração.

Ele tocou o rosto do filho.

− Isso, filho, seja diferente, seja fiel, mas saiba, nada de xerecas, vai acabar tudo, antes de você perceber... − ele sorriu.

− Como assim, pai?

− Por que se tiver compromisso com ela, as outras irão embora e a sua mulher não vai mais te dar sossego e nunca vai foder com você como você gosta e precisa, quando você for reclamar, ela ainda vai fazer você se sentir culpado!

− A minha mãe não fode como você gosta? Ela não te atende como quer? − perguntou preocupado com aquela história toda.

− Sua mãe é assunto que eu não devo falar com você, filho... quer mesmo saber o que se passa entre nós?

− Mais pai se acabou de falar que quando eu tiver um relacionamento as outras vão embora e a minha parceira não vai me dar o que preciso e gosto? Como assim?

− Filho, quando estamos com apenas uma mulher, ela fica mais sensível, você vai amar e vai querer fazer tudo por ela, a maioria usa sexo como barganha e vai dificultar para você, tomara que não seja assim. Uma vez uma mulher me destruiu e não quero isso para você! − ele suspirou da lembrança e tantas coisas tinha para dizer.

− Mais a Paty me da até dentro do armário do colégio acho que ela é a mulher da minha vida. − Heriberto riu alto para ele.

− Meu deus, filho, ela não é, apenas é uma mulher com desejo, só isso! Dê o que ela quer, o que ela precisa tem mulheres que precisam de pirú varias vezes ao dia. − ele sorriu maldoso. − Que gostam de ser fodidas com força, com raiva, com selvagerias.

− Você está me desanimando porque eu tenho certeza que a senhora Sandoval está lá em cima depois de uma maratona com o senhor! − ele riu e sentiu que precisava ser sincero com o filho. − Você acha que ela não serve pra mim?

− Eu e sua mãe estamos sem sexo, filho, ficamos dias sem sexo, aí, as vezes, rola, como hoje, apenas uma vez e passamos semanas de novo sem nada! − suspirou frustrado.

− Por que? Vocês não se amam mais como antes? − se preocupou.

− Mas ela não é assim, sua mãe não está bem, sempre fomos apaixonados e ela sempre fez tudo maravilhosamente bem... meu filho, sua mãe é a mulher da minha vida, eu nunca quis ninguém depois que tive ela, eu a amo, a quero como esposa, como mulher.

− Minha está doente, né? Esta doente desde que voltou daquela viagem ela nem sorri mais pras minhas palhaçadas como antes. − falou triste.

− Está sim, meu filho e foi naquela viagem que sua mãe adoeceu, mas nos vamos te ajudar com sua namorada, mas não quero que aborreça sua mãe, eu gosto de Patricia, ela me parece um boa menina, e você tem que investir para saber!

− Eu não vou aborrecer minha mãe, mas com vamos tratar o caso de Paty e por Osvaldo na cadeia?

− Sim, meu filho, vamos a policia, eu vou falar com nosso advogado hoje e amanha estará tudo resolvido, acalme ela e seja gentil não quero sua mãe aborrecida.

− Eu não vou fazer nada que ela não queira! − foi até o pai e o beijou no rosto. − Eu te amo muito gordão!

− Te amo mais, Pepe, lavou essa boca ou tá me beijando com boca de xereca? − ele riu.

− Eu não cheguei lá hoje, pai estava com muita vontade e fiz três vezes mais a última foi sem camisinha, mas uma vez não dá nada! − Heriberto riu e olhou o filho.

− Pepe, me diz uma coisa... sua irmã está namorando? − sentiu o estômago doer.

Ele bufou na mesma hora.

− Como vamos resolver o problema da Paty? − mudou de assunto.

− Vamos com o advogado amanhã, a policia e fazemos o boletim depois pedimos uma restrição para Paty, filho.

− Mais se ele fizer alguma coisa com a mãe dela? Paty não tem mais ninguém, pai, ela não queria me contar com medo dele machucar mais a mãe dela como já a machucou.

− Vamos retira-las de lá e prender ele, filho, você quer que mande buscar a mãe dela? Quer que a traga para cá? Eu não conheço esse Osvaldo aí.

− Não sei é muito arriscado, vamos nós dois?

− Eu mando o motorista e segurança de sua mãe, quer?

− Mamãe vai ficar brava de ter um monte de gente aqui, pai, ela está doente não pode se estressar!

− Só mandar ele buscar e ela ser avisada, sua mãe vai entender filho!

− Eu vou falar com a Paty!

− Te espero, filho. − ele suspirou e olhou o filho com amor. − Vai dar tudo certo! − ele sorriu e beijou o pai e subiu para o quarto encontrando Paty.

− Oi, gatinho, estava aonde? − ela sorriu para ele com um pouco de receio sabia que ele ia deixa-la.

− Falando com meu pai, você está com fome? − ele foi até a cama e deitou parcialmente sobre ela beijando sua boca.

− Eu estou com dor no estômago, tenho que falar com minha mãe! − suspirou. − Eu quero saber se está bem.

− Liga pra ela e diz que a gente vai busca-la mais fala pra ela não fazer alarde de nada ou ele pode descobrir e machucar sua mãe, não é isso que queremos né? − beijou mais ela descendo no pescoço. − Você ficou cheirosa com meu perfume. − ele riu.

− Amor, não, ele vai te machucar. − ela abraçou ele forte com medo. − Eu não quero, não quero que te machuque. − ela o amava e queria ele bem.

− Amorzinho, não sou eu que vou, são os seguranças de minha mãe. − segurou ela em seus braços.

− Eu te amo, obrigada por cuidar de mim! Eu odeio ele, Pedro, eu odeio ele, ele e aquelas mãos imundas dele. − ela soluçou.

− Shiill... não precisa mais chorar vamos cuidar de vocês! Agora liga pra sua mãe. − ela meneou a cabeça e fez tudo que ele pediu e sua mãe se aprontou.

Em duas horas tudo estava resolvido, a casa tinha mais dois seguranças, o advogado veio conversar com a mãe de Paty que agradeceu e achava que era somente por sua agressão e Heriberto e Pedro preferiram deixar que Paty contasse no tempo dela. A casa estava silenciosa quando a noite chegou e Vick ainda dormia, mas Mel não tinha chegado e Heri estava na janela de seu quarto com celular na mão olhando para fora.

Vick acordou tossindo muito naquele momento como se tivesse engasgado, ele foi a ela e pegou água no criado mudo dando a seu amor.

− Calma, amor, respira! − ele a segurou com calma dando a água.

Ela bebeu com calma.

− Aí dói meu peito, Heriberto! − falou com a voz rouca.

− O que, amor? Que isso? − ele a olhou com medo. − Calma, se deita aqui comigo. − ele colocou o copo do lado e se deitou com ela.

− Tem alguma coisa errada comigo... − ele a olhou e examinou.

− O que ta sentindo? Vamos ao hospital... − ele falou tenso ainda deitado com ela.

− Acho que vou ficar doente... − tossiu de novo.

− Vamos ao médico, sim e você toma seus remédios agora não posso te dar qualquer coisa esta com nosso bebê ai dentro!

− O que vão me dar lá? Eu não quero arriscar...

− Amor, é Luciano de plantão, vai ficar tudo bem!

− Nossos filhos já jantaram, Heriberto?

− Amor, temos visita hoje a Paty e a mãe estão aqui, nosso filho e elas estão dormindo já e Mel ainda não chegou! − ela se virou de imediato para ele.

− E que horas são pra ela não ter chegado? − sentou na cama e sentiu-se tonta.

− Onze, mas já liguei e o motorista foi na casa da amiga dela. − ele ouviu um carro chegando e a voz da filha, se levantou com cuidado e olhou da janela. − Ela chegou amor, vou falar com ela e te levo ao médico sim?

− Eu vou junto! − ela se levantou da cama.

− Não, amor, eu trago ela aqui, fica deitada. − ele disse com calma e ela obedeceu. − Calma, ta. − ele suspirou e beijou ela na boca com amor.

− Eu estou com fome, já fiquei tempo de mais aqui Heriberto e isso deve ser um resfriado só isso.

Ele sorriu para ela.

− Então, vamos, amor, vem, te ajudo! − ele deu a mão a ela e os dois saíram do quarto e desceram para ver a filha entrar sorrindo. − Onde estava, Melissa? − ele disse de mãos dadas com Vick em pé na sala diante da filha.

− Você não tem responsabilidade de horário Melissa? − Vick falou brava.

− Mãe, pai, eu... − não soube como responder.

− Você estava com aquele garoto até agora Melissa? − Vick perguntou logo de cara e ela arregalou os olhos.

− Mãeeee... − disse como se o pai não pudesse saber.

− Que garoto? − ele a olhou com o rosto puto da vida.