Nós dois - tda

Capítulo 30 - "Vamos resolver tudo!


− Você estava com aquele garoto até agora, Melissa? − Vick perguntou logo de cara e ela arregalou os olhos.

− Mãeeee... − disse como se o pai não pudesse saber.

− Que garoto? − ele a olhou com o rosto puto da vida. − Foi esse garoto que te trouxe de carro? Está namorando escondido? − ele ajudou Vick a se sentar.

− Eu... Sim, a gente namora. − falou logo não gostava de mentir. − Mais ele me pediu hoje, então, não é escondido porque eu estou contando pra vocês.

− Você estava até a essa hora com ele aonde, Melissa? − Vick a encarava.

− A gente estava vendo filme! Na casa dele.

− Onde? No quarto dele? − ele falou bravo com ela. Victória se levantou de imediato. − Estava com ele e...

− Sim... − falou baixinho.

Heriberto ficou vermelho como um camarão.

− Melissa, você está transando com ele? Você está namorando escondido e chegando a essa hora, filha! − ela olhou o pai assustada e foi até ele rapidamente.

− Não pai, não eu não estou transando com ele e nem com ninguém, eu sou virgem ainda e ele me respeita. − Heriberto a abraçou e beijou com amor.

− Me esculpa, amor, não quero que te façam mal! − ele estava nervoso por conta das coisas que Paty tinha contado ao filho o coração dele disparou só de pensar alguém fazendo mal a sua Melzinha.

− Me desculpa, pai, mas eu demorei porque eu tirei um cochilo e a hora se foi... eu não fiz por mal e a gente também não fez nada só viu o filme! − ele beijou mais ela apertando.

− Você não vai mais a casa dele, Melissa, eu sei perfeitamente o que ele está fazendo com você!

− Calma, Victória! − Heriberto a olhou.

− Esta te deixando em água morna pra te atacar e pegar seu tesourinho, seu pai fez o mesmo! − Heriberto a olhou e riu na hora nem aguentou.

− Mãe, eu gosto dele.

− Por Deus, amor, que isso, não é hora de falar essas coisas! − ele a olhou e beijou a filha que estava agarrada nele. − Minha filha, eu não quero que minta para nós, nem para mim e nem para sua mãe!

− Mas foi assim mesmo, Heriberto, você me encheu de beijos e carícias até que me... − ela parou de falar. − Esse assunto me deu até mais fome! − saiu da vista deles e foi pra cozinha comer.

− Pai, eu não menti em nada eu juro!

− Eu sei, amor! − ele acariciou as costas da filha com carinho porque sabia que ela não mentia para ele era sempre verdadeira e dizia o que pensava. − Eu quero que você tome cuidado, vamos falar com sua mãe assim ela se acalma, você me assustou! − beijou mais e caminhou abraçado com ela.

− Me desculpa, eu não queria mesmo mais foi só aquele cochilo e eu perdi muitas horas dormindo! − quando entraram na cozinha Vick comia uma pratada de arroz com salada e filé de frango.

Heriberto a beijou e depois alisou a perna dela.

− Está com fome a senhora seduzida! − ele olhou a filha. − Janta, amor e vai descansar está tarde!

− Eu quero o mesmo que a mamãe está com a cara boa coloca pra mim, pai? − Vick comia com gosto sem falar nada apenas apreciando seu prato gigante.

Heriberto sorriu e olhou para filha.

− Coloco sim, Melmada. − ele brincou com ela.

Victória espirou e sentiu dor.

− Isso é terrível! − ela balançou a cabeça como se tudo tivesse bagunçado ali dentro.

− Esta gripada, mãe? − Mel falou com cuidado.

− Espero que seja somente uma alergia que vai passar não quero ficar assim não minha filha. − sorriu de leve.

− Papai, da um remédio a ela. − olhou o pai que colocava sua comida.

− Se a sua mãe não melhorar vamos no médico, não posso medicá-la eu quero que ela seja medicada por outro médico. − ele pegou a comida para filha com o maior carinho colocou na mesa.

− Obrigado, pai!

− Filha, você tem que comer direito, tem que comer e ficar bem! − ele falava todo preocupado com a filha. − Amor, você está muito fragilizada é por isso que está sentindo dor quando espirra, talvez Victória seja bom que você tome outro banho! − ele colocou a mão na testa para ver se ela estava febril.

Ela o olhou comendo.

− Só se for comigo! − Melissa os olhou.

− Eu não preciso saber disso, mãe! − Victória riu.

− Já devia ter acostumado!

− Eu tomo, amor... − ele sorriu. − Filha, a sua mãe hoje está afiada! − riu mais e comendo junto com elas tinha colocado pouca comida.

Victória ia falar mais espirrou três vezes antes.

− Assim, eu não dou conta de nada. − ela riu.

Ele a olhou e foi buscar um remédio, deu a ela com o copo de água.

− Eu posso tomar esse? − segurou o copo e o remédio.

− Mãe a senhora sempre toma esse! Eu vou te fazer um chá.

− Pode tomar esse, amor... ela não pode chá, Mel... mamãe não pode ta? − ele riu para Vick.

− Por que, pai? − falou de pé. − Ela precisa pra melhorar!

− Porque ela está em tratamento para a pressão dela e chá abaixa a pressão! − ele sorriu.

Vick riu.

− Que feio, Heriberto! − ela riu mais.

− Então, tá, mãe toma o remédio pra melhorar então! − Vick tomou e voltou a comer.

− Amor, pega aquela melancia pra mim! − ela pediu.

− Não sei como pode comer isso. − Melissa fez cara feia.

Ele foi pegou a melancia colocou no prato cortou em pequenos pedacinhos começou a dar a vitória na boca era sempre carinhoso com ela quando se tratava de comida, foi todo gentil e deu um beijo na esposa e comeu um pedaço de melancia. Melissa tirou uma foto do beijo deles rindo era sempre assim.

− Eu gosto de vocês assim! − Vick sorriu.

− Tem o seu doce na geladeira, filha, mamãe vai subir. − Vick levantou e foi até ela a beijando e sussurrou. − Depois conversamos. − Melissa assentiu e ela beijou o marido. − Te espero lá em cima. − e ela subiu.

Heriberto sorriu vendo ela subir amava Victória mais que tudo era a pessoa mais importante da sua vida, seu amor sua companheira sua amiga.

− Vai pai pode ir! − Melissa falou rindo.

Ele agarrou a filha beijando.

− Você viu, filha? É o chamado da leoa, quando sua mãe fala desse jeito comigo da até arrepio! − ele começou a rir e fez cócegas em Melissa.

Melissa riu alto.

− Pára, pai!

− Minha garotinha! − ele a puxou para o colo dele passou a mão delicadamente no rosto dela e disse com todo o amor do mundo olhando nos olhos da filha. − Meu amor, você e seu irmão são tudo que eu tenho eu não estou pronto para você estar na companhia de outro homem que não seja seu pai! − ela abraçou ele.

− Pai, foi só beijo só isso!

− Eu também só beijava a sua mãe e um dia nós descobrimos que era amor de verdade, dois dias depois de conhecer sua mãe! − e começou a rir.

Ela riu alto.

− Pai, eu te amo e não quero nunca que você se separe da minha mãe!

− Mas eu não vou minha vida, eu amo a sua mãe, eu não quero nunca ficar longe dela nem de você nem do seu irmão nem de ninguém!

− Eu sei que não pai e nem a gente quer! Sabe que aquela idiota da Bárbara voltou pra escola e está mexendo comigo de novo. − falou brava nunca tinha esquecido que por ela tinha se machucado.

Ele riu.

− É filha? − beijou sua princesa no seu colo era só uma menina. − Papai, vai lá aplicar um corretivo nela!

− Se ela me empurrar de novo eu vou dar na cara dela estou falando sério e pode me por de castigo que eu não vou ligar! − ele riu.

− Meu amor, você tem dez anos? − riu para ela.

− Não importa se eu tenho dez anos, eu vou arrancar aquele cabelo loiro falso, igual da mãe dela. Sabe quem é ela?

− Quem filha? Quem e a mãe dela? − ele olhou com atenção.

− Da diretora do seu hospital, pai, ela é filha dela.

− Ela é filha de Lais Maya? Então tá tudo explicado minha filha porque a mãe dela é uma mulher odiosa, não existe médica pior!

− Eu odeio ela!

− Se acalma, não quero você odiando ninguém!

− Mais ela é folgada papai me faz sentir o pior dos sentimentos contra ela, eu nunca fiz nada a ela e mesmo assim desde criança ela me provoca!

− Ela tem ciúmes de você, é isso por que você é mais bonita que ela!

− Ela é bem bonita, pai!

− Mas quando faz essas coisas fica feia!

Melissa levantou do colo dele.

− Não quero mais tomar seu tempo que mamãe depois diz que a gente te rouba dela! − ele riu beijou ela e saindo.

− Te amo Melmada! − e saiu rindo dela.

− Você é um bobo, pai! − ela falou rindo.

Ele jogou beijo para ela e subiu, entrou no quarto.

− Amor? − procurou Vick.

− Estou no banheiro, amor. − ele foi com calma e a viu estava nua no chuveiro e ele sorriu.

− Humm, o paraíso!

− Você acha que eu estou gorda já? − ela se mostrou a ele como não fazia a muito tempo, a água estava quente e o banheiro cheio de fumaça.

Ele soltou uma gargalhada e tirou a roupa.

− Amor, que gorda o quê?

− Fecha a porta pra não sair o quentinho, amor, eu acho que eu vou ser a gorda mais feliz do mundo! − ele sorriu e entrou no box.

− Vai ser a mais linda, a mais perfeita! − ela o abraçou pelo pescoço.

− A mais feliz! − beijou ele nos lábios.

− Hummm... − ele a enlaçou de novo. − A mais deliciosa também! − ele riu agarrando seu amor.

− Eu não posso ficar assim muito perto de você ou vou passar minha gripe! − ele riu.

− Pode se aproveitar de mim, amor, te amo! − olhou para ela. − Te amo mais que tudo! − e a beijou com amor e cuidado.

− Eu também te amo muito! − o envolveu em seus braços e o beijou com carinho foi um beijo de amor enquanto a água caia quentinha em seus corpos e ela tomava cuidado para não molhar seus cabelos para que não ficasse pior.

− O que quer de mim? O que o meu amor quer de mim?

− Eu queria fazer amor, mas meu corpo está cansado e eu sinto minha cabeça pesada! − suspirou. − Belo dia para se ficar doente, logo hoje que poderíamos comemorar. − ele sorriu.

− Não fala isso que nós já comemoramos e você não tem culpa de ter ficado doente, amor, vai ficar tudo bem acho que é porque você está emocionada.

− É verdade, mas agora vamos terminar esse banho que por mais que esteja quentinho não podemos ficar aqui. − ele sorriu.

− É mesmo? O doutor aqui sou eu. − ele riu e junto com ela ele saiu do banho se secaram se cuidaram vestiram seus pijamas e foram deitar e quando estavam juntos deitados ele ficava a acariciando a barriga de seu amor deitado no braço dela todo derretido era a melhor notícia que tinha recebido em todo aquele tempo.

− Vamos esperar os três primeiros meses para contar?

− Não amor, quando quiser contamos já tentamos outras vezes e nunca deu certo!

− Eu quero esperar porque não quero ter surpresa e os primeiros meses é de mais cuidado.

− Agora acertamos de primeira. Então, nós dois esperamos, mas eu não sei se aguento segurar minha felicidade. − ela espirou por três vezes.

− Eu sei que quer encher aquele quarto, eu sei. − ela pegou um lenço.

− Quando começar nunca mais vamos parar, se você quiser amor eu quero mais filhos, nós já temos dois podemos ter mais três. − ela sorriu.

− Se já foi difícil esse acha que vai ser fácil os outros?

− Vai sim, amor, vai dar tudo certo, tudo certo!

− Então, vamos fazer mais cinco. − ela riu. − Ainda temos bastante tempo! − ela acariciou os cabelos dele.

− Eu quero cinco amor, quero três meninas e dois meninos, eu quero!

− Você gosta mais de meninas? − ela riu.

− Eu amo os dois, amor!

− Mais quer mais meninas! − ela sorriu. − Amor, ele está dormindo com ela? − falava do filho. Ele suspirou preocupado. − O que foi? Eu conheço esse suspiro.

− Amor ... ele está dormindo com ela. Ta rasgando ela e pegando mais um monte! − ele riu estava cheio de sorrisos, mas estava preocupado.

Ela suspirou.

− Ele vai acabar perdendo quem ele ama por causa disso e vai aprender!

− Eu disse a ele hoje, tem tanto ciumes da irmã que acaba por fazer coisas feias.

− Como é essa menina que esta aqui dentro de nossa casa?

− Ela é uma ótima menina, amor, e está passando por problemas, a mãe dela está aqui também amor e elas precisaram de ajuda e eu ajudei!

− Tudo bem, vamos ajudar no que precisar mais não quero nosso filho pelos cantos pegando essa menina, me conta direito o que ele te falou?

− Amor, eles transaram aqui hoje varias vezes e depois ela contou que é abusada, molestada pelo padrasto dela então o nosso filho me pediu ajuda e a mãe dela tinha sido agredida! − Vick sentiu o corpo tremer e agarrou ele sem dizer nada. − Amor... tive que ajudar por que eu não sou assim um homem louco.

− Você fez certo, quem é o homem prenderam ele?

− Amor, eu não o conheço, mas a policia cuidou de tudo.

− Ele não pode ficar solto não pode, tem que fazer alguma coisa por elas, não pode acontecer com elas o que aconteceu comigo por causa de um covarde, alias com a menina já aconteceu.

Ele se moveu e abraçou ela com amor.

− Não pode deixar que nada aconteça com elas me promete?

− Prometo, amor, já resolvi uma parte e vou resolver a outra agora! − ele suspirou sabia que ela estava tensa que estava lembrando de tudo. − Nosso filho vai assumir o namoro, vai ser homem e cuidar dela.

− Ele não pode brincar com ela.

− Não vai, amor, não vai! Ele já me disse que quer ficar com ela que quer manter um compromisso e ficar sério.

− Ótimo, porque eu não vou permitir que ele brinque com ela. − ela se soltou dele e tossiu espirrando por mais duas vezes. − Vamos dormir que eu não aguento mais isso.

− Vamos, amor... vamos. − ele a abraçou. − Amor se acha que Mel ta brincando? Fazendo jogos com o namorado? Além dos beijos? Não quero minha filha se roçando em ninguém nem quero ela sendo seduzida.

− Ela não é boba se ela fizer vai ser como a mãe de uma vez só! − ela riu.

Ele riu também.

− É mesmo, meu amor, você me seduziu e pronto!

− Sim, ficou de quatro e quando eu rebolo então... − ele riu.

− Você é, a você é a melhor, amor, de qualquer forma, você é sempre a melhor, mas eu sou obrigado a concordar com você quando você rebola... eu te dou o que me pedir. − ele riu se lembrando muitas vezes que tinha ficado louco de desejo por ela.

− Eu vou pensar no que quero!

Ele riu

− É mesmo, amor? Pense, pense o que você quer e você terá! − ele bocejou. − Agora descanse. − ele puxou mais a coberta e suspirou. − Vamos dormir, foi um dia ruim! − se aconchegou a ela apenas desejando que o dia passasse...