Nós dois - tda

Capítulo 23 - "São e sempre serão nossos filhos!"


− Mãe, eu sou um homem, eu quero trabalhar pagar minhas contas e morar na minha casa! É isso que eu quero e você tem que me respeitar porque você sempre disse que a gente tem que respeitar os direitos dos outros, eu quero morar sozinho!

− Você não tem nem casa pra morar, João. − Victória bufou.

− Eu engravidei uma menina! − falou pro pai.

Heriberto o olhou frio.

− João Pedro que tipo de brincadeira é essa que a sua mãe não gosta!

João Pedro soltou uma gargalhada e olhou para a cara da mãe o pai era a pessoa que conhecia ele

− Ai a sua cara... sua cara foi melhor mãe! É claro que eu não vou sair daqui eu tenho casa comida roupa lavada dinheiro tudo na mão eu vou trabalhar pomba nenhuma!

Victória estava branca.

− Você não é nem idiota, eu quebro a sua cara que não te eduquei pra isso! Se papai tivesse vivo te daria uma surra... − falou demais.

Melissa olhou para João Pedro.

− Mãe como assim meu pai? Meu pai não é meu pai? − ele ficou sem saber como reagir Melissa respirava pesado.

Heriberto fechou os olhos aquela era uma verdade que eles tinham escondido uma vida toda os filhos não sabiam que eram irmãos da mãe nenhum dos dois tinha querido contar todos aqueles anos na verdade tinham tentado, mas não conseguiram dizer a verdade. Victória olhou para o marido perguntando a ele com apenas um olhar se tinha chegado a hora da verdade e ele suspirou tão pesado que a sala inteira a cozinha todos os cômodos daquela casa puderam sentir e ele gesticulou com a cabeça dando a ela aprovação. Segurou a mão dela com força apertando.

− Pai, por favor, o que está acontecendo fala alguma coisa!

− Você não é meu pai? − Melissa perguntou chorosa.

− Eu sou seu pai, minha filha, mas você não nasceu de mim nem de sua mãe, nem você nem seu irmão! − ele falou por fim dentro dos olhos do filho lacrimejarem desesperados.

− Eu e sua a mãe temos uma linda história para contar a vocês! Não é fácil nem simples, mas precisamos que confiem em nós e que escutem o que sua mãe vai dizer e o que eu vou dizer. − Heriberto esperou que Victória dissesse tudo que tinha que ser dito.

Victória reprimiu o chorou e olhou os olhos nos olhos.

− Vocês são meus irmãos! – ela falou com um nó na garganta e Melissa começou a chorar.

− Irmãos, mamãe? − João Pedro estava fora de si não conseguia acreditar nas coisas que estava ouvindo ele tinha feito uma brincadeira apenas isso.

− Quando eu conheci Heriberto, papai e mamãe tinha basicamente acabado de morrer me deixando vocês dois para cuidar, eu parei a faculdade e quando surgiu o cruzeiro eu fui trabalhar lá para poder conseguir dinheiro para cuidar dos dois e foi aí que eu conheci Heriberto e foi quando nossa história começou... − ela disse com calma.

− Vocês mentiram para a gente? − Melissa falou sentindo o peito doer.

− Não meu amor, não mentimos só não achamos o momento para contar até agora...

João Pedro abraçou a irmã chorando ele não conseguia falar uma palavra estava em choque olhando para os dois. Depois de chorar abraçada irmã ele disse:

− Eu lembro da gente pequeno eu lembro de vocês com a gente pequena cuidando da gente como meu pai não é meu pai como você não é minha mãe? É meu pai sim é minha mãe sim! − e falou com raiva como se falasse para ele mesmo ter certeza de que ele não ia deixar de ser filho dos pais.

− Vocês são, sim, nossos filhos porque assim quiseram, nós quisemos que vocês fossem nossos filhos vocês são nossos únicos filhos!

− Meus filhos, nós amamos vocês dois como se tivessem saído de nós não se sinta triste porque não são nossos filhos biológicos são nossos filhos do amor nossos filhos do coração pensem bem para se sentir feliz de ter alguém que amou vocês no momento em que poderia ter acontecido tudo de ruim, a todas as dificuldades eu sou grato essas dificuldades trouxeram sua mãe para mim e eu não quero e não vou permitir que vocês não se sintam meus filhos ou filhos de Victória e vocês são nossos nós criamos educandos e amamos durante todos esses anos! – Heriberto falou o mais calmo que conseguiu.

Melissa levantou e saiu correndo dali e foi para o quarto chorando, João Pedro ficou passando a mão na cabeça sem saber como reagir e sem dizer mais nada ele pegou a carteira e foi embora. Heriberto deu um longo suspiro puxou Victória para junto dele e deixou que ela chorasse.

− Eles vão se acalmar meu amor e quando isso acontecer vamos conversar com eles!

− Eles vão me odiar.

− Não vão te odiar meu amor eles não sabem odiar! Preste bastante atenção o que eu vou te dizer nós fizemos tudo, tudo por eles. − ela se afastou dele secando o rosto.

− Eu vou falar com minha filha! − ela levantou.

− Vai falar com a sua filha que vou atrás de nosso filho! − ele suspirou e caminhou para fora de casa sabia exatamente onde João Pedro tinha ido.

Victória subiu para o quarto de Melissa e entrou indo até ela e deitou na cama junto a filha e a agarrou beijando seus ombros...

− Filha...

− Não fala nada, mãe só me abraça... − Victória engoliu o chorou e apenas fez o que a filha pediu e agarrou o corpo dela ficando ali em silencio.

Heriberto caminhou até a árvore do lado da piscina, ele sabia que o filho estaria ali sentado fazendo alguma coisa porque sempre que ficava triste com alguma coisa ele encontrava alguma coisa para fazer. João Pedro estava com um cortador de árvores podando a Pequena árvore que ficava embaixo da árvore grande estava fazendo isso de modo agressivo cortando com força deixando sua raiva sair.

− Filho... − Heriberto falou com coração cortado vendo o filho daquele jeito.

− Vocês não tinham o direito de não contar não confiaram no amor que nos deram?

− Não foi por isso, meu filho, sempre foi tão difícil para sua mãe se lembrar da morte do pai da morte da mãe tudo junto, ela só queria ficar com vocês e sermos todos felizes só isso!

− Eu não quero outro pai eu não quero outra mãe eu quero você e ela! − e sem dizer mais nada ele agarrou o pai começou a chorar e Heriberto abraçou filho beijando. − Vamos pra casa meu filho.

Os dois subiram abraçados e pai e filho foram para o quarto e ele se sentou na cama junto com o pai.

− Onde está minha mãe? − Heriberto foi até o quarto e disse com todo cuidado vendo as duas abraçadas.

− Amor, traz Mel para cama, João Pedro está lá no nosso quarto vamos conversar com calma todos juntos lá. − ele esperou que a esposa se levantasse com a filha e que fossem todos para o quarto.

Lá Victória aconchegou de novo a filha em seus braços e o filho se aconchegou perto dela também.

− Eu não quero ser seu irmão, eu quero ser seu filho! − ela o olhou e o puxou para seus braços.

− Nem eu quero, eu quero ser sua filha como sempre foi. – Melissa também se aconchegou mais a ela.

− Meus amores, vocês vão ser sempre meus filhos, nada muda nada só a verdade que foi dita.

Heriberto beijou os dois e se deitou junto a eles.

− Você lembra, Victória quando Melissa me deu o maior susto com aquela máscara? − ele começou a contar pequenos trechos da vida deles quando crianças para mostrar que não importava o que acontecesse eles seriam para sempre filhos deles.

Ela sorriu.

− Melissa, seu pai estava dormindo e você adorava fazer isso com ele, comigo e com seu irmão sempre dava um jeito de assustar na gente. − Melissa sorriu deitada no peito de sua mãe.

− E você, meu filho, uma vez esperou a gente entrar no banheiro e quando a gente estava distraído tomando banho eu e sua mãe você jogou uma bombinha no banheiro! – Heriberto riu mais lembrando.

− Não sei quem te deu aquilo mais você usou!

Ele ficou olhando para irmã naquele segundo tudo fez sentido.

− Se a gente não tivesse ficado com vocês onde a gente estaria? − João Pedro perguntou sentindo o coração doer.

− Com uma família qualquer talvez? Eu fui trabalhar naquele navio para conseguir dinheiro para cuidar de vocês ou iriam me tirar vocês e Heriberto nos salvou.

− Nos salvou como, mãe? – ele prestava atenção nela.

− Me amou e amou vocês desde o primeiro dia que falei de vocês, ele me aceitou nos deu um lar e nos amou e nos ama até hoje, meu filho. − Melissa apenas escutava.

Ele agarrou o pai.

− Te amo, pai! − Heriberto abraçou o filho e chorou.

− Vocês são a maior felicidade da minha vida, vocês dois são meus filhos, meu amor. − ele beijou a filha e apertou forte. − Vocês dois foram a melhor coisa que me aconteceu na vida depois da sua mãe! Victória é o meu amor, a mulher de quem tenho orgulho, a mulher com quem eu construir uma família, eu não me arrependo de nada do que fiz.

− Eu não quero que digam nunca mais que sou sua irmã porque você é minha mãe. − Melissa abraçou a mãe chorando de novo.

− Não se preocupe, minha filha, vai continuar sendo tudo do mesmo jeito mais agora vocês sabem a verdade, porque a gente sempre falou a verdade um ao outro e somente essa parte estava omitida para vocês!

Heriberto passou a mão nos cabelos da filha.

− Vai ficar tudo bem, meu amor, você vai ver vai ficar tudo bem!

Eles deram todas as explicações que os filhos pediram que nem foram muitas só perguntaram uma coisa ou outra Melissa mais chorou que perguntou e por fim quando os dois estavam cansados de chorar e perguntar adormeceram no meio dos pais e Heriberto e Victória se olharam depois de acariciar e acarinhar os filhos e no meio deles. Ela somente sorriu fraco para ele.

− Amor... Estou orgulhoso de você, muito orgulhoso de você!

− Eu também estou de você! − mandou um beijo para ele.

− Nós dois sempre juntos... − ele juntou a mão dele na dela e naquele momento mais uma vez estavam selando um pacto de amor.

E assim os dias foram correndo e tantas coisas tinham para acontecer e tantas coisas tinham que ser feitas e a semana passou voando e os filhos foram se acostumando e num passe de mágica tudo se resolveu era tanto amor naquela casa que simplesmente o amor venceu.

DIAS DEPOIS...

Victória estava arrumando suas coisas porque precisava viajar com urgência e ainda não tinha conversado com o seu marido, a viagem tinha surgido como uma opção para resolver o problema do fornecimento de tecido e ela teria que viajar no dia seguinte e não podia adiar Heriberto chegaria do plantão logo em seguida. Ele tinha feito um plantão de 48 horas e agora ela ouviu a porta abrir.

− Oi, amor... ta em casa? − Victória apareceu vindo da sala e o beijo na boca.

− Tá sujo ou limpo? − segurou o rosto dele com malicia.

− Eu tô limpo, amor! − ele riu. − Por que? − sorriu tocando com carinho no rosto dela.

Ela o pegou pela mão e puxou até o quarto deles e quando chegou trancou a porta e o fez sentar na cama tirou a camisa dele com urgência e abriu a sua suspendendo a saia e sentou no colo dele depois de abrir a calça. Beijou ele na boca com gosto ele sentiu um calafrio no corpo todo era maravilhoso quando ela o beijava estava feliz de ser recebido daquele modo depois de quarenta e oito horas de plantão.

− Victória... − ele gemeu nos lábios dela com as mãos apertando as coxas dela.

− O que, amor? − ela o olhou rebolando no colo dele o atiçando.

− Meu Deus... ahhhhhh... você está rebolando amor, sabe que me excita me enlouquece! − ele disse louco apertando as pernas dela.

Ela sorriu lindamente para ele e passou as unhas em seus cabelos, ele sorriu para ela cheio de malicia.

− O que você quer em? Quer deixar seu marido louco?

− No momento, eu quero você! − desceu as mãos e tirou o membro dele de dentro da calça e moveu os dedos ali de baixo para cima para deixa-lo como ela gostava.

− Tem trabalhado demais e me deixado com vontade o médico já disse que temos que fazer muito sexo, muito!

− Aaaahhhhh, meu amor, sim... muito sexo. − ele estava sem controle com todo aquele tesão que sentia pela sua esposa.

Quando ela tocava ele ficava completamente envolvido não tinha mais nada no mundo que ele quisesse fazer, segurou firme o quadril dela forçando a se mover. Ele abriu o sutiã dela e chupou o seio ela gemeu jogando a cabeça para trás e deixou que ele se deliciasse ali por um momento mais logo o fez parar e o fez deitar na cama, ficou de pé e tirou a saia a calcinha e as calças dele junto a cueca e voltou a sentar em seu colo voltou a pegar o membro dele entre os dedos e colocou em sua entrada e gemeu ao tê-lo todo dentro de seu corpo e rebolou com gosto de olhos fechados e as mãos espalmadas em seu peito.

− Ahhhhhhhh, meu Deusssssssss... − ele urrou sem controle de seu desejo segurou o quadril dela ajudando a mover e respirando forte com o toque dela a amava mais que tudo.

Ela gemeu mais desceu seu corpo e sugou dos lábios dele com gosto sabia que depois viriam os questionamentos de porquê rebolou tão gostosamente para ele, mas explicaria tudo e sabia que ele iria aceitar porque não negava nada depois que ela rebolava assim para ele. Bom assim ela pensava.

− Eu amo isso... − gemeu mais rebolando com ainda mais gosto. − Goza para sua mulher, hummmm goza... − falou em sussurro quase chegando ao ápice do prazer.

Ele gozou forte tocando os lábios dela com o dedão desenhando o formato enquanto sentiu o corpo inteiro explodir de prazer. Os olhos se fecharam e ele urrou sentindo que até tremia de tanto desejo.

− Ahhhhhh, Vick... Eu te amo! − e sem mais palavras ele sorriu gozando para ela.

Ela sorriu rebolando e também explodindo em um gozo gostoso que a levou ao céu.

− Ahhhhh, amor não consegui te esperar... − ele riu com os olhos brilhando.

− Eu te pedi para gozar pra mim, amor... − respirou alto.

Ele riu.

− Você foi atendida! − brincou com ela.

− E com bônus... − beijou os lábios dele com leves selinhos.

− Sim, amor... − ele riu alisando as lindas curvas dela. − O que te deu em amor, está assim selvagem?

− Eu não quero ficar com saudades só isso.

Ele riu dela e a olhou nos olhos com amor.

− Você é tão linda, Victória, tão linda!

− Você é lindo também, meu amor. – sorriu. − Como diz nossos filhos somos o casal vinte. − riu mais.

Ele a puxou para ele com amor e sorriu.

− Eu ganhei a sorte grande com você, meu amor, eu ganhei! − ele riu a beijando mais. − Eu sou louco por você e depois de todo esse tempo trabalhando nem imaginava encontrar a minha mulher em casa!

− Eu estou em casa porque precisamos conversar, mas você ficou quarenta e oito horas no hospital e eu estava com saudades e precisei fazer isso para depois conversa. – sorriu.

Ele riu e disse com todo amor.

− Eu não sei o que é a conversa, amor, mas já estou calminho! − ele riu e a olhou.

Ela saiu de cima dele se desconectando de seu membro.

− Está bem calmo mesmo? − alisou o peito dele.

Ele sorriu se ajeitando e olhando para ela.

− Eu vou viajar amanhã! − falou logo de uma vez.

− Vai viajar para onde? − ele disse com os olhos fixos nela. − Viajar assim as pressas? Por que?

− Preciso fechar um negócio com novos fornecedores de tecido e é coisa de dois dias no máximo meu amor!

− Dois dias em que lugar, Victória? − ele estava percebendo que tinha algo de diferente, ela sempre estava tão segura em suas viagens, agora, de repente, estava ali com aquele papinho.

− Aruba e antes que me pergunte vou com Oscar.

− Não vai... − ele se sentou os olhos mudaram na mesma hora e ele suspirou profundamente.

Ela se sentou melhor também.

− Como?

− Não vai viajar sozinha com esse homem, eu não gosto e não quero. − ele disse num tom calmo mas firme, demonstrando a raiva dele ele não gostava de Oscar e não queria ele nem perto dela.

− Heriberto é trabalho, eu preciso ir pra resolver isso logo de uma vez! Eu estou tendo muitos problemas com os fornecedores de agora e preciso migrar para outra empresa ou eu vou ter mais problemas do que eu preciso. − falou com calma explicando a ele.

− E quantas pessoas tem na sua empresa que podem acompanhar você? Por que tem que ser um homem que me causa tanta coisa? − ele suspirou. − Eu não gosto e não quero! − ele disse pela primeira vez em anos proibindo ela.

Ela suspirou.

− Você está desconfiando de mim? − falou chateada.

− Não, eu confio plenamente em você, mas não quero homem nenhum viajando com minha mulher, ainda mais esse aí com os quatro pneus arriados por minha, minha mulher. − ele suspirou e deitou na cama batendo no travesseiro.

Ela se levantou e foi para o banheiro sem dizer mais nada a ele. Ele suspirou com tristeza não gostava de brigar com ela. Victória tomou um banho rápido e saiu enrolada no roupão catando as roupas do chão e levou ao cesto e foi ao closet e vestiu uma roupa confortável tudo isso em silencio.

− Amor... − ele falou sentado na cama já tinha vestido roupão ia tomar banho. – Victória...

− Heriberto, eu não quero brigar vá tomar seu banho. − se encaminhou para sair do quarto.

− Victória, eu não quero brigar. − ele ficou de pé e foi a ela. − Vamos conversar como sempre fazemos. − ele a olhou e suspirou. − Esse homem me incomoda, eu confio em você, mas não gosto dele.

− O que quer? Que deixe meu trabalho porque você não gosta dele? Quer que outra pessoa vá no meu lugar e faça merda porque você não gosta dele? Você sabe bem que eu gosto de resolver essa parte burocrática do meu trabalho para não ter erro.

− Porque está falando assim comigo? − ele olhou dentro dos olhos dela ficou esperando a resposta não gostava quando ela era ela arisca e rude.

− Você está desconfiando de mim e quer que eu fique como? − a voz era baixa nunca gritou e nem gritaria.

− Não estou desconfiando de você em momento algum, Victória, sabe muito bem que eu nunca desconfiaria de você eu tenho plena confiança na minha mulher sinto seu caráter sei do seu respeito a esse casamento e a mim. Você confia nesse homem, mas eu não confio nele eu acho que ele pode te fazer mal não sei Victória não quero você perto desse homem. − ele falava baixo era um homem educado não gostava de brigar quando discutia com ela era sempre com argumento nunca com grito.

− O que ele pode fazer comigo? Sempre foi respeitoso mesmo que sinta algo por mim como você diz, ele sempre me respeitou e nunca chegou perto de mim só pega em minha mão quando fechamos contrato mais é coisa rápida e eu nunca dei ousadia a ele e nem a ninguém.

− Amor, eu sou homem eu sei o que eu estou dizendo, eu sinto que não devo deixar você ir nessa viagem, mas você está certa você é adulta eu não posso te proibir eu posso apenas dizer que não estou feliz e você decide se quer ou não agradar o seu marido! Eu te respeito eu te apoio em tudo no seu trabalho. − ela suspirou e abaixou a cabeça. − Amor, te amor, eu quero você plena. − ele a puxou para ele com carinho. − Não me olha assim, acabou de fazer amor comigo... somos felizes, você me ama me respeita.

− Tudo bem, eu vou descer ver se nossos filhos já vieram da escola.

− Amor, não faz assim... − ele a beijou com carinho.

− Não estou fazendo nada, meu amor! Vou preparar um lanche pra você comer antes de descansar.

Ele suspirou e deixou ela ir, foi ao banho e minutos depois estava perfumado e arrumado para ficar em casa deitou na cama e adormeceu cansado estava zangado com Victória e adormeceu. Adormeceu completamente se desligando porque estava cansado das 48 horas de plantão puxado.

Victória desceu preparou um lanche para ele e voltou a subir e quando entrou no quarto o viu adormecido e voltou da porta mesmo deixando o que tinha em mãos dentro da geladeira, ela foi para o escritório e lá ficou deitada no sofá pensando no que ela e Heriberto tinham falado...