Nós dois - tda

Capítulo 24 - "Conversas e acertos..."


HORAS DEPOIS...

Victória estava deitada no sofá da sala agarrada ao filho enquanto eles viam um filme de terror ele mais ria do que assistia graças a Victória que estava agarrada nele pulando de medo.

− Mãe, você vai me sufocar desse jeito! − ele começou a rir porque a mãe parecia que ia acabar com ele de tanto que apertava. − Olha mãe olha mãe olha lá cortou a cabeça...

− Meu Deus do céu, Pedro, isso não é filme, eu não sei porque me mete nisso! − ela estava agarrada a camisa dele com o rosto tapado. − Eu vou sair daqui.

− Não, não vai sair mãe fica aí a melhor parte não passou, olha lá fica olhando que agora vão cortar o braço dela. − ele começou a rir da mãe. − Mãe tira esse braço na cara! Cadê Melissa?

Vick olhou para a televisão e arregalou os olhos e depois fez careca e o sinal da cruz.

− Você é muito nojento, meu filho! Melissa foi fazer um trabalho da escola.

− Sim, trabalho da escola na cama do namorado! Eu também adoro fazer trabalho da escola, olha a hora, mãe, você já sabe que se meu pai acordar e ela não tiver em casa ele vai buscar ela. − ele falava todo enciumado porque tinha mesmo ciúme da irmã e sabia que o pai também tinha se dependesse dele é irmã não namoraria ninguém.

Victória o olhou de imediato.

− Por que está acusando sua irmã assim? Quantas vezes eu já disse pra você que levantar falso contra as pessoas é feio. Meu filho, se você que é irmão dela pensa assim imagina o que não falam dela na rua, já pensou nisso?

− Tá bom, mãe, eu tô tentando dizer para você que Melissa está saindo com alguém, mas você acha que eu estou falando mal da minha irmã. Eu tenho quase certeza que aquele rapaz, que aquele moleque o que fica lá atrás dela todo dia na saída, ele quer comer ela, mãe, ela é linda, minha irmã é linda, ele quer comer ela, eu sei! Ele já comeu todo mundo da escola! − ele falava de modo tão natural, mas sabia que a mãe ia acabar brigando com ele.

− Eu não estou dizendo que está falando mal dela, meu filho, olha como você falou que ela está fazendo fazendo trabalho na cama de alguém e que além de tudo está mentindo pra mim e para o seu pai!

− Mas se ele pegar ela, eu mato ele se ele encostar na minha irmã é isso aí que eu vou fazer, ele fala das meninas que ele já pegou eu vou acabar com a raça dele!

− Você já experimentou conversar com sua irmã?

− Ela disse que não tem nada, mas eu já disse também que eu não tenho nada e tinha! − ele começou a rir e olhou para ela. − Você nunca tentou enganar meu pai com alguma coisa que você queria e aí você foi lá e fez de outro jeito para ver se ele não perceberia? Todo mundo já tentou enganar alguém algum dia mãe.

− Meu filho, sua irmã falou pra mim que nem na boca beijou de verdade. − olhava pra ele querendo saber se era verdade ou a filha de fato estava mentindo pra ela.

− Eu já vi ela beijando na boca sim! Acho que só uma vez, vai ver que ela tá beijando de outro jeito ta beijando escondido em algum lugar. − ele deu o maior grito com o susto que levou do filme.

− Meu Deus, pra que gritar como uma menina assim? − zombou dele e levou a mão ao peito.

− É porque você não tava olhando tava tapando a cara aí! − naquele momento Heriberto Desceu a escada estava bocejando e usava apenas a sua calça de pijama sem cueca e descalço estava desgrenhado descabelado tinha dormido com a roupa bonita, mas no meio do sono ele tinha retirado a roupa e colocado a calça do pijama.

− Você tem certeza que gosta de menina? − era pura provocação e foi a vez dela rir.

− Eu gosto de mulher, mãe, eu sempre gostei de mulher!

− Oi, meu filho!

− Oi, pai, tá bem?

− Eu tô sim e você? − ele se aproximou dos dois no sofá e desceu a cabeça beijando Victória na boca.

Ela apenas o olhou e depois voltou sua atenção ao filho.

− Senta aí pai para a gente ver um filme de terror!

− Victória, onde está Melissa? − ele perguntou de modo calmo e olhou o relógio.

− Deve estar chegando ,ela foi fazer um trabalho com umas colegas! − e Victória arregalou os olhos com o homem sendo cortado e comido ali mesmo e ela sentiu vontade de vomitar. − Meu filho, isso é de mais pra mim. − levou a mão a boca. − Olha isso o homem tá comendo a carne da perna dele.

− Eu preciso buscá-la?

− Mãe, deixa de ser mole só tem meia dúzia de gente cortada só!

− Eu já disse que ela está chegando, Heriberto! − foi um pouco mais rude e sabia que o filho ia notar.

Heriberto virou as costas e foi para a cozinha começou a preparar o seu lanche sem falar nada.

− Que foi que houve? Vocês brigaram? Por que você tá falando desse jeito com ele?

− Meu desculpe, meu filho, não é nada importante.

− Mas se você precisar é só falar comigo tá que eu converso com você e dou um jeito nele! − o filho riu apontando uma serra elétrica no filme. − Ele vai matar aquela ali olhar acaba com a raça dela!

Victória suspirou e voltou a se agarrar nele pra terminarem de ver o filme e nesse momento Melissa entrou em casa com um sorriso estampado na cara e as bochechas um tanto rosada e ela nem se quer deu conta que tinha mais gente ali.

− Agora a estudante chegou! Boa noite, Mel, foi muito bom seu trabalho deu tudo certo? − ela fechou a cara no mesmo momento e se recompôs.

− Boa noite. − ela foi ate eles e encheu a mãe de beijos.

− Filha, por que demorou? Seu pai já estava querendo ir te buscar! − Heriberto veio da cozinha com um sanduíche comendo parou antes de chegar à sala e perguntou.

− Por que demorou tanto, minha filha? − ela olhou o pai.

− A gente teve um problema, pai e tivemos que resolver na última hora!

− Esse problema rasgou seu short? − ele mordeu o sanduíche olhando para ela e apontou o lado do short que estava rasgado.

Pedro ficou olhando sem saber o que fazer queria ajudar a irmã mas não sabia o que era, Melissa se olhou e voltou a olhar para ele.

− Foi na mesa da casa de Letícia, eu passei e prendeu olha pode ver que tem o mesmo rasgo desse lado inteiro e esse que se partiu quando eu bati. − ela se aproximou do pai e mostrou a perna.

− Tá horrível isso aí ,minha filha, vem que eu vou fazer um curativo!

− Olha, pai, ficou roxo com a batida, eu não estava fazendo nada de errado eu juro!− tinha um medo terrível do pai.

− Vai tomar um banho que é melhor, eu vou passar o remédio quando você tiver tomado banho! − Ele beijou a filha com carinho. − Papai já vai lá fazer um curativo em você só vou comer. Filho você quer um sanduíche? Quer Vick? − ele perguntou terminando o dele e caminhando para cozinha.

− Não, obrigada!

− Eu quero pai, de queijo.

− Vem filho vem comer um sanduíche, vem filha na cozinha também!

Melissa voltou pegou sua bolsa e depois de olhar a mãe e o irmão subiu para tomar banho sabia que o irmão iria fazer alguma piada sacana com ela depois e que provavelmente iria falar algo para a mãe que não era verdade.

− Acho que eu encontro deu ruim, mamãe! − Victória o olhou e levantou indo em direção ao quarto dela.

Victória bateu na porta do quarto e depois que a filha autorizou, ela entrou. Melissa de cara puxou a mãe para que as duas sentassem na cama.

− Mãe... eu sabia que a senhora ia subir. O que aquele idiota do Pedro falou?

− Ele não falou nada demais, minha filha, só está preocupado com você e com ciúme, ele acha que você está saindo com um rapaz que pega todo mundo na escola que eu não sei quem é. − ela tocou o rosto da filha com carinho amava tanto aquela menina linda dela.

− Mãe, eu não estou saindo com ele, eu juro! Ele vive atrás de mim, mas eu não o quero ele não presta já pegou as minhas duas amigas da escola.

− Que isso, minha filha, então, fica longe desse rapaz não quero você perto de gente assim, Mel!

− Eu nem fico perto dele! − ela se aproximou mais da mãe beijando a mão dela. − Mãe, a senhora sabe que eu não minto não é mesmo?

− Eu sei, minha princesa, você não mente. − tirou o cabelo do rosto dela ficou olhando porque sabia que alguma coisa Melissa Ia contar. − O que foi que aconteceu um?

− A senhora sabe que eu disse que nunca mais ia beijar ninguém, né? − viu a mãe assentir. − Mais eu beijei e foi tão mais tão maravilhoso... − ela deitou na cama sorrindo. − Mãe, eu gosto dele mais ele nunca tinha me olhando mais agora que a professora colocou a gente no mesmo grupo de trabalho ele me viu. − estava toda empolgada e voltou a sentar olhando a mãe.

Victória começou a rir ela era tão inocente a sua menina, passou as mãos delicadamente pelas pernas dela enquanto olhava a filha sorrir daquele jeito apaixonado.

− Eu sei que eu disse que não tinha meninos no trabalho, mas é que se não fosse assim papai não ia deixar eu ir.

− O, meu amor, você beijou ele? Não precisa mentir, minha filha, não gostamos de mentira nem eu no seu pai, seu pai não vai proibir você de fazer um trabalho porque tem menino no grupo ele não tá doido.

− Mas, mãe, ele tem ciúmes e o Denis é colega do Pedro, mamãe, e não quero ele me zoando depois foi só essa mentirinha que contei, ele me trouxe e quando chegou aqui na porta de casa ele me beijou. − fez um gesto com a mão como se quisesse gritar.

Ela deitou na cama e abraçou a filha toda feliz beijando ela.

− Foi assim que ele beijou, foi assim... − ela começou a beijar os braços da filha e depois do pescoço cheirou o cabelo e ria. − Que bom, minha filha, que você gostou do beijo dele, que ele é um cavalheiro e veio de trazer em casa, você é uma menina linda e merece ser tratada com muito respeito.

− Não, mãe ele só beijo minha boca e segurou nas minhas costas nem na cintura foi, ele me respeitou sim mãe!

− Minha filha, eu quero que você seja feliz!

− Mais será que ele gostou? Eu nunca beijei assim antes!

− Quero que esteja bem que pense bem o que está fazendo e não pode mentir para mim, você nunca mentiu para sua mãe, nem para o seu pai, agora vai tomar um banho que ele vai subir para fazer curativo na sua perna aí que você machucou.

− Mãe, eu não minto e por isso estou aqui te contando mais eu vou tomar banho sim. − ela olhou a mãe e a encheu de beijos. − Eu te amo muito. − levantou da cama.

− Eu te amo muito mais, minha princesa. − ela sorriu vendo a filha ir para o banheiro toda sorridente, podia se lembrar como tinha sido para ela estar apaixonada de Heriberto desejar todo tempo que ele a beijasse sempre tinha gostado dos beijos dele do toque dele na mão dele.

Ele entrou no quarto com as pomadas e uma maleta.

− Ela está no banho, Victória?

− Sim, acabou de entrar! − levantou.

− Onde vai? − ele impediu a passagem.

Ela o olhou nos olhos com os lábios um pouquinho abertos.

− Eu vou descer pra ficar com nosso filho.

− Não! − ele a segurou com a mão vazia.

− O que quer, Heriberto? − a voz saiu apagada.

− Quero conversar! Eu preciso que você entenda que eu não estou brigando com você, Victória, eu só não quero que aquele homem vá!

− É trabalho, meu amor, é só trabalho!

− Eu não quero você zangada! − ele ficou dando pequenos de beijinhos na boca dela depois sussurrou em seu ouvido. − Você estava deliciosa, eu quero mais! − ela o olhou.

− É pra isso que me quer, né, só pra ir pra cama? − largou dele ouvindo o barulho do chuveiro desligar.

− Amor, que isso? − ele falou espantado olhando para o jeito como ela tinha falado. − Claro que não é só por isso que eu te quero! Que conversa é essa, Victória?

− Você não quer que eu vá na minha viagem de trabalho mais eu tenho que sorrir e te encher de amor? − falava baixinho só pra ele ouvir. − Se eu não estou feliz não posso te satisfazer.

− Tudo bem, Victória, você queria isso não é? Você vai então você pode ir para sua viagem. − ele falou firme com ela.

Quando ela ia responder a filha saiu do banheiro vestida em um pijama de shorts e camiseta regata.

− Pai, tem um arranhão também! − falou sorrindo e sentando na cama.

Victória se afastou olhando a filha.

− Vou passar remédio em tudo, minha filha, pode deixar vai ficar sentindo dor não! Qual desses está doendo mais?

− Eu sou muito desastrada mesmo...

− Qual é o que está deixando você com mais dor? − ele tocou e ela tirou a perna.

− Esse mesmo, pai, foi aí que eu fui direto na mesa levando um pedaço da minha bermuda!

− Fica quieta, então, minha filha que eu acho que eu vou ter que fazer mais do que só passar remédio aí tem que comprar um anti-inflamatório para você!

− Eu vou perder minha perna? Aí pai o senhor não vai usar a injeção não, né? − as mãos até suaram.

− Desde que você é criança, minha filha, que você é assim! − ele beijou o cabelo dela e começou a rir. − Só sabia dizer que não queria tomar a injeção lembra Victória? − Victória sorriu lembrando.

− Fazia essa mesma cara sempre, apavorada! − riu mais.

− Eu tenho medo aquele negocio é desse tamanho...− mostrou com a mão um tamanho exagerado.

− Você se escondia embaixo da cama, minha filha e eu chegava em casa com maleta e perguntar para sua mãe onde você estava e ela dizia que você tinha se escondido porque viu a maleta e uma vez ela disse que pegou você batendo com pau na maleta, como era muito pequena acho que você estava tentando quebrar a maleta não conseguiu.

− Você sempre dizia que ali tinha o monstro que fazia do seu pai mal! − Melissa sorria com o medo estampado na cara.

− Vai precisar de injeção não, minha filha, eu vou te dar remédio na boca, é via oral minha filha oral.

− Não tá mentindo? − pigarreou.

Victória foi obrigada a rir.

− Minha filha, ele não está mentindo pra você!

− E desde quando eu minto para você, filha, sabe que não gosto de mentira!

− Tá, desculpa eu tô nervosa só isso!

− Sim, mas vai se acalmar! − ele tocou o local e olhou com cuidado. − Não gosto de ver você machucada. − ele cuidou do machucado da filha com todo carinho era maravilhoso ter o seu amorzinho ali perto dele tudo que ele mais queria era estar ali cuidando da sua filha estando com a sua família quando terminou ele beijou a filha e sorriu. − Amor tem que prestar atenção onde você anda.

− É que eu já estava atrasada pra vir pra casa aí fui correr pra pegar as folhas no quarto da Letícia que quando passei bateu senhor sabe como eu sou lesada!

− Tudo bem, filha, mas agora você está bem! − ele beijou a filha mais uma vez e sorriu. − Tem que se cuidar meu amor não quero você machucada. − ela sorriu e agarrou o pai.

− Vamos jantar? Mãe a senhora fez janta? − olhou a mãe agarrada ao pai.

− Iii, minha filha, depois do filme que teu irmão fez eu assistir acho que não vou comer durante uma semana. − fez cara de nojo. − Mais acho que a empregada deva ter feito comida.

− Vamos descer? Vamos pai comer?

− Vamos, minha filha, eu estou morrendo de fome estou com meu estômago comendo ele mesmo! Eu preferia a comida da sua mãe hoje que estou em casa. − não era uma reclamação era só um lembrete de que a comida de Victória ainda era melhor para ele do que a comida da empregada e olhou sorrindo para a esposa.

− Me desculpe, eu até pensei em fazer, mas Pedro me colocou aquele filme e não me largou, vocês sabem que eu faço com maior carinho mais hoje me foi o tempo.

− Tudo bem, meu amor, não tem problema não, você faz outro dia! − ele sorriu e pegou a filha no colo que deu um grito. − Vamos, bebêzona de papai, minha mel, mel, mel, mel. − ele adorava brincar com a filha.

− Pai, cuidado comigo! − se agarrou mais a ele.

Victória riu.

− Minha filha, não vou jogar no chão não, eu carrego sua mãe não vou carregar você? − ele falou implicando com Victória porque sabia que ela ia responder.

− Esta me chamando de gorda? − abriu a boca indignada.

− Está sim, mãe, ele está.− Melissa provocou mais.

− De gostosa, amor. − ele riu carregando a filha e descendo a escada.

− Aaaa o filho não carrega no colo!

− Deixa de ser ciumento, João Pedro!

− Meu filho, quando ela está em casa nós não existimos! − sentou ao lado do filho.

− Meu Deus, que ciumeira. − ele beijou a filha e continuou caminhando com ela até a cozinha e rindo dos dois. − Olha isso, minha filha que besteira, o que esses dois tem hoje?

− Ciúmes, pai, você e a mamãe brigaram? − ela falou porque estavam somente os dois.

Ele olhou e não respondeu depois suspirou colocando ela no chão e beijando.

− Está tão evidente assim?

− Mamãe é mais carinhosa com você e vocês vivem se beijando e agarrados e hoje você agarrou a mim e não a ela!

− Vamos resolver, meu amor, é só um probleminha.

− Não gosto de vocês assim, papai. − Victória veio rindo de alguma bobagem que o filho disse e olhou os dois.

− Vai ficar tudo bem, filha! − e beijou a filha e começou a pegar os talheres e os pratos e em poucos segundos ele tinha colocado a mesa.

Victória beijou os cabelos da filha e sentou em seu lugar.

− Mãe, eu quero viajar com você da próxima vez que você for para fora do país eu posso ir?

− As viagens agora são programadas com seu pai peça a ele pra que deixe nós dois ir pra Miami daqui a um mês.

− Opa nós três, mamãe. − Melissa sorriu.

− Sim, minha filha, nós três com autorização do seu pai. − era uma clara cobrança ali.

Heriberto a olhou de modo direto.

− Você não precisa de minha autorização.

− Tem certeza? − começou a servi o prato da filha.

− Sempre fez o que quis quando quis! − ele foi frio sem ser grosso. − Podem ir e inclusive não me convidem! Sua mãe prefere outras companhias.

− Que isso pai? O que está insinuando?

− Não ligue para as coisas que seu pai diz, minha filha! − suspirou e serviu o filho sem dizer mais nenhuma palavras apenas servindo seu prato deixando o dele para que o fizesse.

Heriberto suspirou com o coração apertado estava engasgado com ela dizer que ele só queria sexo aquilo tinha doído em sua alma. Ela começou a comer e o silêncio reinou naquela mesa de jantar depois que acabou Heriberto retirou os pratos e ficou lavando a louça estava chateado queria se ocupar.

Os filhos saíram para a sala deixando os dois, Victória se despediu dos filhos e depois de tomar mais um copo de suco se encaminhou para subir. Ele lavou o resto da louça e suspirou alto, depois subiu estava chateado, entrou no quarto fechou a porta e a viu ela estava deitada na cama virada para o outro lado. Ele se sentou na cama e disse triste:

− Que história é essa de te querer só pra sexo, Victória? − ele suspirou e tirou a roupa ficando só de cueca.

Ela se virou pra ele.

− O que quer que eu pense, Heriberto? Você acorda e ao invés de querer conversar, você diz que me quer? Mesmo depois do que conversamos? − estava chateada mais não falou alto.

− Estava te fazendo um elogio, meu amor, e se você se lembrar antes de dizer isso eu disse precisamos conversar como eu quero fazer agora, conversar, mas nunca mais repita isso porque fiquei muito magoado. Eu amo você e não admito que pense uma coisa dessa.

Ela o olhou e levantou da cama indo até ele e o abraçou.

− Eu também te amo muito! Me desculpa se falei demais.

− Se existe uma coisa que eu amo por inteiro nesse mundo é você, Victória, amo você mais que tudo na minha vida, eu não gosto de brigar. Eu não quero brigar, você é minha mulher, mas antes de tudo você é uma pessoa com seu gosto com seu jeito seu caráter e acima de tudo pelo seu profissionalismo, eu não vou mais falar para você não ir na viagem, mas não estou feliz! − abraçou Victória por que amava estar com ela.

Ela o olhou e segurou o rosto dele.

− É só trabalho, só isso nada mais! − deu um selinho nele.

− Tudo bem, meu amor! Vai fazer essa viagem super-rápido e nem perguntou se eu queria ir você sabe que quando posso viajo com você também fiquei magoado por isso, mas está tudo bem eu já entendi que você nem teve tempo de pensar direito e assim como tenho minhas emergências você tem as suas.

− Amor, você está de plantão amanhã a noite por isso não te chamei, me desculpa, eu não quero fazer as coisas erradas, não quero!

− Tudo bem, meu amor, eu também não tinha que ter ficado chateado com você por isso, você sempre me diz a verdade não preciso me preocupar com isso. − ele deu um beijo nela. − Me desculpa!

Vick o beijou nos lábios com todo seu amor e o abraçou novamente.

− Vamos descansar!

− Vamos sim... − ele sorriu. − Mas saiba que você me enlouquece quando rebola daquele jeito e não estou falando isso porque sou tarado. − ela o puxou pra cama a ideia de ter que dormir longe dos braços dele a aterrorizava e ela sorriu com o comentário dele. − Te amo, dorme bem!

− Fazia tempo que eu não te dava um agrado! − ela beijou o peito dele e ele a abraçou.

− Temos trabalhado demais, meu amor, não é só sua culpa é minha também!

− Mais isso não nos impede de estar juntos!

− Não impede, Victória, mas às vezes eu sei que está corrido para você como está corrido para mim. Não gosto de ver nossa filha machucada.

− Amor... − ela o olhou. − Eu não quero que pense que eu te agradei porque queria que aceitasse minha viagem com ele... − evitou dizer o nome.

− Eu não pensei isso em momento algum, Victória, eu não me casei com esse tipo de mulher! Você não faz barganha, você é verdadeira meu amor só faz o que sente você me agradou porque quis me agradar porque estava interessada em meu corpo que eu sei! − ele riu com ela.

− Eu sempre estou interessada em seu corpo e sobre nossa filha, ela tem hora que é exasperada e se machuca sozinha.

− Eu sei, mas pode se machucar serio tem que tomar cuidado.

− Ela só queria vir logo pra casa porque estava atrasada!

− Vou fazer uns exames nela!

− Você acha que ela tem alguma coisa? − se preocupou.

− Acho que ela é desatenta, amor, temos que ver se está cansada ou se é outra coisa.

− É último ano de escola meu amor às crianças ficam doidas!

− Eu sei, meu amor é bem pesado sim, eu tenho certeza que ela deve estar muito preocupada.

− Depois piora ela vai para faculdade e aí fica pior! − beijou os lábios dele.

− Eu sei, amor. − ele a beijou mais e mais e beijou o pescoço dela com amor desceu os beijos beijando mais e as mãos passearam por todo corpo dela. − Eu te amo! − disse todo carinhoso.

− Eu te amo muito mais... − sorriu lindamente para ele.

− Eu te amo muito! − ele a tocou no rosto e voltou a beijar mais intensamente depois sorriu. − Vamos dormir eu sei que está cansada.

− Sim, o senhor descansou já mais eu não. − tocou o nariz dele e sorriu.

− Amanhã fazemos! − ele sorriu e desceu os lábios. − Eu amo esses peitões. − riu para ela e beijou.

Ela o segurou pelos cabeços.

− Não me atente!

− Eu adoro atentar!

− O que quer, hum? − cheirou ele.

− Quero você, meu amor, sorrindo. − ela o olhou e sorriu.

− Assim? − alisou a lateral do corpo dele com a unha.

− Ahhh, Victória...

− Você precisa de uma academia, meu amor! E não pense você que estou dizendo por maldade viu você precisa se cuidar, meu amor, só trabalho não vai te ajudar!− falou com cuidado.

− Eu to gordinho, amor? To gordo? − ele riu com ela ali.

− Está sim, mas não muito só precisa treinar um pouco e parar de beber refrigerante com as crianças. − beijou os lábios dele como gostava não conseguia se negar a beija-lo, pois seu amor por aqueles beijos era maior.

Ele riu.

− Nada de cortar o meu refrigerante sabe muito bem que eu não vou ficar sem o meu refrigerante de jeito nenhum, é momento meu com meus filhos. − ele começou a rir deitado do lado dela.

− Não precisa parar definitivamente mais podem tomar uma vez na semana né meu amor! − ele riu.

− Vou pensar!

− Olha que eu posso te castigar. − ela deu um monte de beijinhos nele e virou de costas para que ele a agarrasse e eles pudessem dormir.

Ela sabia que ele iria reclamar porque ela vestia apenas a camisa dele naquela noite, pois pensou que os dois dormiriam brigados.

− Gostosa... − ele riu se agarrando a ela. − Que isso, amor? Vestida assim.... − ele deu um suspiro.

− Você sabe que eu não posso dormir sem você! − ele riu.

− Amor, eu não ia dormir sem você, nem zangado! Há muito tempo atrás nós decidimos que não dormimos zangados e não tivemos isso até hoje!

− Mesmo assim, eu gosto de me precaver. − segurou a mão dele e fez ele acariciar sua perna. Ele a juntou nele. − Você quer dormir aqui dentro quietinho? − provocou mais.

− Victória, por Deus sabe que se eu entrar em você, vou bombar até ter o que gosto! − agarrou ela se esfregando.

Ela fechou os olhos.

− Todo casal que briga se reconcilia na cama... − levou a mão dele para o meio de suas pernas. − Podemos fazer um amorzinho só...

Heriberto não disse mais nada apenas afastou a cueca deixando o membro para fora e se esfregando nela.

− Você me deixa doido! − usou a mão para segurar a frente dela esfregando e mordeu a orelha dela e depois chupou o pescoço.

Ela só fez rir sentindo ele duro pra ela.

− Isso, amor... − o corpo se arrepiou todo e ela subiu a mão ate os cabelos dele e puxou de leve gemendo baixinho.

− Você é deliciosa, amo você!

− E eu a você, meu amor... − ele segurou o quadril dela achando espaço para penetrar seu amor e entrou nela lentamente. − Se você soubesse o quanto amo assim... − a perna dela foi para cima da dele.

− O que, meu amor? O sexo? Gosta assim? Bem juntinhos? Hum? − ele sorriu a puxando mais para ele.

− Eu gosto quando me pega assim com calma... me dá um negócio tão gostoso. − ele sorriu e a beijou com atenção e como pode, os lábios colados e ele sorrindo com ela.

− Me encanta estar contigo, meu amor, de qualquer modo! − ele sorriu e se roçou um pouco mais nela e deslizou a mão na intimidade tocando mais e por fim se ajeitou para se mover, moveu lento como ela queria, bem devagar e com aquela sensação de que seu corpo era dominado pelo dela.

Ela segurou ele pelo pescoço e rebolou de levinho do jeito que queria e o sentiu ir e vim com tanto tesão que ela choramingou um gemido era sempre assim, um amor incondicional uma entrega mais que perfeita deles dois. Ele deslizou a mão pela cintura dela e sorriu fechando os olhos e buscando a boca para beijar mesmo naquela posição torta.

− Eu te amo tanto! − ela sussurrou.

− Eu te amo mais... − ele se moveu fazendo do corpo dela parte integrante do seu, era maravilhoso estar ali, cheio de amor e tesão com ela rebolando para ele.

Heriberto foi beijando seu amor, desceu com os lábios quentes pela costas dela ainda coberta pela camisa e sorriu sendo o homem que ela gostava, a cada toque mais profundo ele sorria e mordiscava ela era a mulher mais perfeita do mundo, ele investiu aumentando os movimentos, segurando ela agarrado a seu corpo.

Victória apenas fazia sentir o corpo dele em atrito com o seu e gemia sentindo que o prazer estava para explodir em seu corpo...

− Assim me deixa louco, amor, louco! − ele sorriu se movendo mais forte ate explodir com ela em gozos violentos sacolejando o corpo todo.

Ela sorriu saciada e com o corpo cansado com mais aquele gozo.

− Amor... você me enlouquece! − ele sorriu deliciosamente para ela.

− Eu enlouqueço, sim... − foi convencida.

− Meu amor, você é sim, maravilhosa! − ele riu tirando os cabelos dela e se apertando a ela. − Posso mesmo ficar aqui até amanhã? − ele disse sorrindo para ela.

− Vai me acordar daqui a duas horas querendo mais que eu te conheço! − ela riu.

− Eu não vou não! − ele mentiu, claro que ia e ia fazer de verdade com muito tesão, com mais tesão.

− Tem certeza, senhor Rios Bernal?

− Eu sou um mentiroso! − ele riu e a beijou mais.

− É só nessa hora que é mentiroso! − sorriu.

− Eu sou um mentiroso assumido, Victória, você é muito gostosa para que eu não sapeque você. − ele riu alto sentindo o corpo todo relaxar.

− Então é melhor sair, eu tenho que trabalhar amanhã cedo ainda!

− Eu quero ficar aqui, aqui amor! − ele sorriu e suspirou.

Victória riu e permitiu que ele ficasse ali dentro de seu corpo mesmo sabendo que ele a acordaria no meio da noite e os dois adormeceram abraçados e sorrindo.