Nós dois - tda

Capítulo 13 - "Nós temos dinero!"


AMANHECEU...

Victória acordou as nove da manhã naquele dia as crianças tinham dormido um pouquinho mais e quando acordaram já saíram pela casa gritando por ela que levantou com eles e foi dar o café da manhã deixando que Heriberto dormisse mais um pouco já que estava trabalhando bastante naqueles dias. Ela os fez comer e depois subiu com eles para o banho e depois de prontos ela desceu novamente e sentou com eles na sala enquanto viam desenhos.

‒ Onde estão os amores de Helibeto? ‒ ele falou tapando os olhos e brincando com eles como se não os vissem no sofá os dois deitados com a irmã e foi caminhando bem devagar olhando pelo espaço dos dedos.

Mel escondeu o rosto em Victória e ficou quietinha segurando com a mão a camisola dela rindo baixinho para que ele não percebesse e Victoria agarrou o corpinho dela como se a escondesse. João tapou o rosto e ficou quase sem respirar, Heriberto foi até eles e agarrou beijando os dois e fazendo cócegas e falando várias coisas divertidas, beijou Victória carinhosamente e sorriu se sentando no sofá junto com eles que pularam em cima dele deitado no peito dele que colocou a cabeça nas pernas de seu amor.

‒ Estão vendo o que, amor?

‒ Agola estamos vendo voxe, Libeto! ‒ Mel beijou o rosto dele.

‒ Agola vamos sai que Vetolia disse que a gente ia.

‒ Aonde?

‒ Passear, Heli! ‒ João sorriu acariciando os cabelos dele.

‒ Vamos comprar as coisas para o quarto deles, Heriberto! ‒ Victória o respondeu.

‒ Hummmm, presentes... ‒ João ficou com expressão alegre ao ouvir Heriberto.

‒ Vai compar carrinho, Vetolia? ‒ ele olhou para Mel. ‒ É o dia de ganar pesentes? ‒ os olhos estavam arregalados.

Melissa sorriu.

‒ Bamo, logo! – ela falou eufórica.

‒ Eu tenho que me trocar e comer uma fruta! ‒ ele riu.

‒ Você vai tomar café direito, Heriberto e depois a gente sai porque eu nem me troquei também! ‒ Mel ficou de pé e colocou as duas mãos na cintura.

‒ Eu quelo ir, Vitólia!

‒ Calma, fedolenta, Vetolia já falou que vai! ‒ João Pedro se arrastou para o colo de Victória porque quando Mel não estava ele gostava de ficar agarrado cheirando o cabelo da irmã. ‒ Né, Vetolia, pa que pessa. ‒ ela agarrou ele e o beijou.

‒ É sim, meu amor, não precisa de pressa! ‒ ele beijou mais ela.

‒ Vetólia, Heli é nosso papai? ‒ ele perguntou confuso. ‒ E se nosso papai voltar, ele não vai ficar tistre? ‒ falou errado e a olhou.

Melissa se arrastou por cima de Heriberto acertando ele bem no meio das pernas e foi para o colo de Victória.

‒ Vitólia, ele pode ser nosso papai? – ela também perguntou.

Victória olhou os dois e os trouxe para mais perto dela.

‒ Ele pode ser o que vocês dois quiserem e papai não vai ficar com ciúmes, não. ‒ ela sorriu e falou com carinho com eles e olhou para Heriberto que estava vermelho no sofá.

Heriberto ria com a mão entre as pernas.

‒ Depois desse golpe de Melissa só posso ser pai deles dois mesmos! ‒ ele estava sem ar e respirou fundo.

‒ O que foi, amor? ‒ Victória perguntou preocupada.

Melissa o olhou e foi até ele.

‒ Ela me acertou, amor sem querer! – a voz saiu sofrida.

‒ O que foi, papai? ‒ Segurou o rosto dele

Ele pegou ela no colo e beijou, tadinha porque estava toda preocupada.

‒ Você tem que passar devagar por cima do papai, meu amor, se não machuca tá bom? ‒ ela confirmou e abraçou ele.

Pedro olhou Victória.

‒ Então, Vetolia, você vai ser nossa mamãe? ‒ beijou ela. Victória olhou J.P e sorriu. ‒ E depois tem o outo neném que Heli falou.

‒ Que neném? ‒ Victória os olhou.

Ele estava se referindo ao fato de que na noite anterior Heriberto tinha dito a eles que a casa e tudo que tinha ali era deles e dos filhos que teria.

‒ O neném que vai nascer, Heli falou que tem eu, Mel e os neném! É tudo noxo aqui na casa, minha e dela e dos nenéns. ‒ Victória sorriu.

‒ Se Heriberto falou está falado! ‒ ela levantou e o beijou colocando no sofá. ‒ Não fique pulando que eu vou me arrumar e você, Heriberto vá comer!

‒ Já vou, depois que eu comer um pedacinho dessas crianças aqui! ‒olhou os dois e começou a morder as pernas dos meninos fazendo eles rirem e muito, era uma delícia brincar com eles.

Victória subiu e se arrumou vestindo apenas um jeans e uma blusinha mais soltinha com uma sapatilha branca nos pés, ela desceu e os encontrou na mesa. Heriberto deu um beijo na sua esposa e subiu rapidinho para se arrumar voltando de bermuda e mocassim marrom e uma blusa branca depois de uma ducha rápida, estava com a chave do carro na mão e a carteira.

‒ Amor, quer ajuda para arrumar eles? ‒ ele perguntou entrando no quarto das crianças e já ajudando.

‒ Eu quelo o vetido amalelo! ‒ Heriberto pegou na gaveta e mostrou.

‒ Esse? ‒ ela sorriu confirmando.

João Pedro olhou para Heriberto enquanto era arrumado para o Victoria.

‒ Papai, eu quero uma roupa igual a sua! Você compra, Vetolia uma roupa igual de papai pa mim? ‒ Victória sorriu.

‒ A gente compra sim, né amor?

‒ Sim! ‒ ele vestia a roupa em Mel.

‒ Eu quelo um xapato, então, Vitólia. ‒ Heriberto riu.

‒ Eu quero você com sapato de princesa! Bem rosa e lindo, papai te dá você quer?

‒ Eu quelo de príncipe papai tem? ‒ ele riu.

‒ Tem filho e eu te dou!

‒ Sai fola, que eu que vou ganhar! ‒ quis chutar ele.

‒ Mel não faça isso que seu irmão ainda está dodói!

‒ Bem feito sua ingoista! Meu pai falou que vai mi dar. ‒ ela enrugou a testa e fez bico.

‒ Feoso!

‒ Parem de brigar papai já falou que vai dar o seu o dela não precisa brigar a gente compra até um para sua mãe! Não precisa brigar, como vamos comprar um guarda-roupa bem grande hoje podemos colocar vários sapatos lá. ‒ ele terminou de arrumar Melissa que estava toda linda e penteou o cabelo dela. ‒ Espera a sua mãe vai passar perfume em você está minha filha. ‒ ela assentiu.

Victória terminou de arrumar J.P e passou perfume nos dois e estavam prontos e lindos.

‒ Todos prontos, vamos! – Victória sorriu ao olhar para eles.

Heriberto pegou Melissa no colo e ela pegou o João Pedro e eles saíram indo para o carro. Quando chegaram no carro, Heriberto tinha comprado uma cadeirinha para cada um, uma rosa para ela e verde para ele, Victória sento no banco da frente e colocou o cinto depois de olhar os dois.

‒ Quem vai querer comer batata frita quando chegar no shopping? ‒ ele perguntou provocando os dois.

‒ Eu quero maliola, Vetolia falou que pudia um doce.

‒ Eu quelo arroiz e fejão e mistula. ‒ Mel respondeu rindo e já imaginando sua comida.

Victória riu, ela adorava comer.

‒ Eu quelo maliola com doce de abacaxi! – João salivou imaginando seu doce.

Heriberto olhou para Victória e entendia o porquê de João Pedro quer tanto doce, ele estava proibido de comer por causa da cirurgia, mas dali a dois dias já estaria liberado.

‒ Não pode comer doce meu filho, ainda está de repouso da cirurgia, mas depois papai deixa você comer o doce que você quiser ta bom? ‒ ele ficou triste meus olhos encheram de lágrimas e ele viu Victória olhando para ele.

‒ A irmã te dá uma metadinha e não precisa chorar! ‒ ele fez que sim com a cabeça.

‒ Eu sou um dodói, né, Vetolia? ‒ ela riu.

‒ É só um pouquinho! ‒ riu e segurou na perna dele enquanto dirigia. Todos riram.

[...]

Quando chegaram no shopping as crianças queriam comprar tudo que viram, mas tinham vergonha de pedir estavam tão acostumados a não pedir as coisas que ele teve que dizer que podiam escolher o que quiserem. Victória estava maravilhada com a felicidade dos meninos que só sabiam sorrir e andar de mãos dadas com Heriberto.

Quando pararam na loja de brinquedos os dois ficaram sentados vendo eles dois pegarem das prateleiras os brinquedos que queriam, a maioria dos brinquedos era tão grande que eles sentiam até dificuldade para pegar as caixas. Até que uma voz soou atrás deles os fazendo tirar a atenção das crianças e se virarem para ela.

‒ Olá, Heriberto que linda família feliz! ‒ ela debochou se aproximando deles e olhando as crianças. ‒ Ué ela já procriou? Tão rápido assim?

Victória apenas a olhou de cima a baixou e Mel veio com uma boneca bem pequena.

‒ Olha, Vitólia que lindinha... ‒ Victória a olhou e sorriu era linda a boneca e ela sabia que Melissa estava pedindo permissão pra levar pra casa.

‒ Sai daqui! ‒ ele falou com ódio para ela. ‒ Não venha fazer escândalo na frente dos meus filhos! Se você tem um mínimo de dignidade, sai daqui. ‒ Victória abaixou e olhou a boneca na mão da irmã.

‒ É linda, Mel.

‒ Eu quelo, Vitólia! – os olhos eram pidões.

‒ Pode colocar junto com as outras e essa é a última, tá bom? ‒ ela assentiu e saiu para junto do irmão.

Victória levantou e ficou ao lado de seu marido esperando o que a mulher voltaria a dizer.

‒ Nunca vou perdoar você por ter me deixado e pode ter certeza que vou me vingar quando eu tiver a oportunidade de destruir essa felicidade de merda que você tem com essa derrotada, com essa idiota! Você não vai ser feliz Heriberto, nunca vai ser feliz pode apostar nisso!

‒ Sai daqui, Leonela e tenha um pouco de amor próprio e pare de se rastejar, eu não te quis antes não te quero agora e nunca vou te querer! ‒ Victória olhou bem para cara dela e sorriu mostrando vitória contra ela.

‒ Desgraçado! ‒ ela xingou e cuspiu no chão na direção deles. ‒ Tenho nojo de você. ‒ e quando estava virando para sair Heriberto disse com força.

‒ Se você fosse a última mulher do planeta nem assim eu ia te querer! ‒ Leonela saiu furiosa.

João Pedro veio até Victória e disse sério.

‒ Vetolia, eu peguei essa espada aqui pala matar aquela buxa, mas ela foi embola. ‒ Victória riu.

E Mel veio com uma máscara de monstro e parou atrás do irmão o tocando no braço iria assustar ele.

‒ Aiiii... ‒ gritou e correu para Heriberto. ‒ Me salva, papai. ‒ Melissa caiu na risada mais mesmo assim correu até ele e Victoria riu mais.

‒ Eu vou te come sua cliança fedolenta!

‒ Sai fora cara de musquito, papai ela me assustou!

‒ Calma filho, ela está só brincando, vai lá pegar uma máscara para você também. ‒ ele saiu correndo e ela foi correndo atrás dele. Heriberto pegou Vick pela cintura e beijou muito. ‒ Te amo! Te amoooo muito. ‒ ela o abraçou.

‒ Vamos embora que já compraram coisas de mais.

‒ Deixa serem felizes eles têm papais ricos! ‒ deu beijos nela e sussurrou. ‒ É normal? ‒ ela não entendeu e o olhou

‒ O que é normal?

‒ Eu querer tanto assim você? Eu te desejar tanto, eu te amar e te querer? ‒ ela riu.

‒ É sim, muito normal!

‒ Que bom, amor! Quando tivermos vinte cinco anos de casados quero sentir isso quando chegar do plantão, sentir que você está do meu lado! ‒ ele a olhava admirado sorrindo feliz.

‒ Eu vou estar ao seu lado sim até quando você quiser. ‒ beijou os lábios dele entrelaçando suas mãos as dele.

‒ Eu quero para sempre! ‒ ele sorriu. ‒ Olha nossos filhos... ‒ gargalhou depois do beijo. ‒ Estão pegando tudo amor. ‒ ele apontou na direção das crianças que pegavam mais alguns brinquedos os dois sorrindo. A felicidade no rosto deles deixava Heriberto no céu. ‒ João Pedro está tão bem.

‒ Mais ele ainda fica cansado, é melhor a gente ir para casa e comer a dieta dele e eles não vão levar tudo isso de brinquedo para nem usar.

‒ Amor... por favor, é a primeira vez deles aqui. ‒ ele a olhou com amor. ‒ Deixe que levem o quiserem desta vez... só desta.

‒ Amor, você já vai compra roupa e as coisas do quarto eu não tenho dinheiro para te devolver ainda não.

‒ Amor... ‒ ele a tocou no rosto. ‒ Vou te dizer uma coisa, eu nunca liguei para o dinheiro. ‒ segurou as mãos dela. ‒ Tudo que tenho é nosso agora! Eu nunca me diverti com meu dinheiro tanto como hoje. Olha para eles... Eu posso pagar e não vai nem arranhar meu saldo, eu sou rico Victória e você também é agora... Eu quero nossas crianças felizes eles já sofreram tanto me deixa consenti-los. ‒ ela olhou os irmãos e sorriu.

‒ Só hoje, Heriberto e você não vai trazer mais nenhum presente para eles quando chegar do seu plantão ou você que vai ficar de castigo!

‒ Poxa, amor! ‒ beijou ela. ‒ Eu me divirto tanto escolhendo os brinquedos para eles nas prateleiras que eu não sei nem o que pegar! ‒ ele riu porque era verdade quando ia escolher os presentes tinha tanta coisa estava tão desacostumado a pegar coisas para criança que nunca sabia o que escolher. ‒ Eu nunca mais vou poder comprar nenhum brinquedo na volta do plantão? Quanto tempo vai durar o meu castigo?

‒ Se me desautoriza, eu durmo de calça jeans por um mês! ‒ apontou o dedo no peito dele. ‒ Não me desafie! ‒ ela saiu de perto dele e foi até as crianças.

Heriberto riu ela era o seu amor, João Pedro veio correndo na direção dela com um jogo na mão.

‒ Vetólia, eu to tão felize! Ola que lindão esse zogo. ‒ os olhos dele brilhavam. ‒ Eu podo pegar pa mim?

‒ Vamos pagar e vamos embora você precisa comer e descansar. ‒ acariciou o rosto dele e olhou Mel.

‒ Olha, Vitólia, eu sou una fada!

‒ É una buxa isso sim. ‒ ele cutucou a irmã e ela bateu a varinha na cabeça dele. ‒ Ai burra! ‒ Ele falou com raiva.

‒ É você é um oloso.

‒ Vou bater nela, Vetolia! ‒ Fez soquinho pra ela.

‒ Vai vila um sapo, olha Vitólia, ele tá ficando velde.

‒ Eu não tô nada! ‒ ele passou a mão no rosto todo desesperado.

‒ Está sim... ‒ Se afastou para assusta.

‒ Essa galota que apanhar!

‒ Quedo. – olhava com os olhos arregalados.

‒ Gruuuuuuuuuhhhhhhhh. – ele grunhiu e Victoria os olhou.

‒ Parem com isso ou não vão levar nada! ‒ ele ficou com raiva e olhou pro outro lado.

‒ É fada nada, feoza.

‒ Sapo, sapo, sapoooo... ‒ ela cantou e foi até Heriberto. ‒ Eu desejo que você seja o meu namolado de papai. ‒ falou apontando a varinha.

Ele riu e se abaixou.

‒ E o que é um namorado de papai?

‒ Bulitão... ‒ riu.

‒ Hum, minha cheirosa. ‒ ele cheirou e apertou ela.

‒ É um namolado papai que chela da pesente leva passea e é o papai! ‒ riu inúmeras do com os dedos.

‒ E você quer que eu seja o seu papai? ‒ beijava ela e olhava nos olhos dela, tinha os mesmos olhos verdes da irmã.

‒ Vitólia disso que agola é você o nosso papai!

‒ Eu sou, meu amor...

‒ Meu, dela e de aquele sapo! ‒ ele sentiu o coração apertar porque era um compromisso tão grande com crianças que tinham sofrido tanto, mas ele já amava como se fosse filho.

‒ Eu sou seu papai, o papai do Pedro e o marido de Victória e eu vou fazer tudo isso que você falou e ainda vamos viajar para praia. ‒ ele se levantou pegando ela no colo e rindo e beijando. Os olhos dela arregalaram.

‒ Eu quelo hoje! ‒ riu alto agarrada nele.

‒ Vamos pedir a sua mãezinha e se ela deixar de tarde vamos a praia está bem? ‒ ela abraçou ele e deitou a cabeça no ombro dele.

Ele caminhou com ela até, Victória que conversava com João Pedro.

‒ Pode comer uma balinha hoje, Vetolia?

‒ O que conversamos? Vamos embora. ‒ ela pegou o brinquedo dele e foi para fila com os outros.

Ele foi atrás prestando atenção nas coisas e quando viu Heriberto com Melissa no colo ele falou:

‒ Papai... me dá colo! ‒ Heriberto riu e pegou ele também.

Ficou com os dois no braço com muita dificuldade mais sorria, uma senhora passou olhou para ele e disse toda educada.

‒ Nossa, os seus filhos parecem muito com você!

‒ Obrigada! ‒ ele disse todo orgulhoso e as Crianças ficaram olhando para senhora.

‒ Eu sou bonito igual meu pai Heli.

‒ É sim, você é muito bonito e você também mocinha. ‒ a senhora ria com seus produtos na mão.

‒ Eu sou Melissa!

‒ Melissa, que nome lindo! ‒ a senhora riu para ela.

Victoria deu tudo a vendedora que a ajudava a pôr no carrinho e observando a eles, a senhora se despediu e ele foi até ela e depois que pagaram tudo foram para o carro com as crianças falando pelos cotovelos.

‒ Vitólia cadê meu arroize, feijão e minha mistula? ‒ Mel olhou para ela.

‒ Mel em casa a Vick dá!

‒ Gulosinha de papai... ‒ ele riu e olhava os dois na cadeirinha ajeitando o cinto e depois de Victória entrar no carro ele entrou e começou a dirigir.

‒ É hola do meu papa namolado de papai! ‒ repetiu rindo.

‒ Vamos para casa, amor! ‒ ele riu. ‒ E você vai poder comer tudo que você quiser!

‒ Vetolia, eu to com sono podo mimi? ‒ ela o olhou.

− Pode sim, meu amor!

‒ Eu quelo meu papa antis. ‒ ela riu.

‒ Amor, passa numa doceria vou comprar o doce dele para não ficar com vontade! ‒ alisou a perna dele de leve com a unha.

‒ Sim, minha vida, eu passo! ‒ ele sorriu. ‒ Já pediu à sua mãe para irmos à praia, Melissa?

‒ Vitólia, eu não pedi nada foi papai que disse! ‒ Ele riu alto estava concentrado no trânsito mais ouvia tudo.

Victoria também riu.

‒ Está bem e eu digo! – Heriberto ria.

‒ A não, Melissa, você não pediu?

‒ Eu não, Vitólia, eu julo de dedinho! ‒ mostrou o dedo para ela.

‒ Tudo bem, meu amor, a Vick acredita mais você quer ir à praia?

‒ Eu quelo, Vitólia, eu quelo muito binca com meus binquedinho novo. ‒ Vick sorriu para ela.

‒ Então, nós vamos a praia na próxima folga de papai! ‒ Melissa comemorou e chamou o irmão que só resmungou e não acordou Vick continuou a acariciar seu amor na perna enquanto ele dirigia até a doceria.

Eles não demoraram a chegar na doceria e depois de Victtória comprar os doces para eles chegaram em casa e ele ajudou Victória a carregar as bolsas e tirou João Pedro da cadeirinha adormecido, guardaram as bolsas e levaram as crianças no banheiro para tomar banho, era sempre divertido dar banho nele.

Enquanto Heriberto dava banho neles ela foi arrumar a comida já que Heriberto não queria que ela fizesse as coisas de casa e tinha a empregada para ajudar, ela não gostava queria ela mesma preparar a comida deles mais não ia brigar com ele por causa disso e a mulher vinha somente para limpar a casa e fazer o almoço deles, arrumou tudo e esperou por eles. Ele veio com os dois arrumados e cheirosos no colo.

‒ Hum, só Vick não está cheirosa? ‒ pegou João e o beijou.

‒ Papai Heli passou pefume dele... Cheila eu.

‒ Nossa que neném cheiroso! ‒ cheirou ele um monte e o sentou em sua cadeira. Vick fez o mesmo com Mel porque sabia que ela era ciumenta.

‒ Vetolia, você é mamãe de nos agola? ‒ falou sentando na cadeira e se ajeitando. ‒ Eu quelo chamar de mamãe! ‒ Heriberto beijou Mel colocando a comida dela.

‒ Mel, olha o que papai comprou para você! ‒ ele tinha comprado um pratinho e um copo e uma colher das princesas e para João Pedro do Homem-Aranha. ‒ Olha filho... papai achou hoje lá na loja. ‒ Victoria olhou o irmão e sorriu arrumando o cabelinho dele.

‒ A Vick pode ser mamãe, sim.

‒ Então e mamãe, Vetolia! – ele falou sorrindo.

‒ Eu gosto de Vitólia ser mamãe! ‒ Melissa comeu o tomate de seu prato com a mão.

‒ Eu amo minha mamãe e meu papai Heli. ‒ pegou o prato e olhou. ‒ É lindo papai do homi alanha, eu adolei. ‒ Heriberto riu e ajudou ele.

‒ Eu não gotei do meu, eu quelo aquele do pilata! ‒ comia com a mão enquanto falava.

Heriberto riu.

‒ É filha, você não quer esse? Papai compra outro!

‒ Eu quelo esse e quelo o outo!

‒ Melissa... ‒ Vick a repreendeu não gostava que ela ficasse pedindo.

‒ Vitólia, ele disse que noize tem dinero! ‒ repetiu a fala de Heriberto.

Victória de imediato olhou para Heriberto...