POV Ally

—Olivia? - Perguntou a pessoa na porta.

—O meu nome é Ally!

—Ally? Você é tão parecida com ela.

—Com quem?

—Com uma pessoa que conheci à alguns anos. O nome dela era Olivia. - Será coincidência demais? Vamos ver.

—Olivia Becket?

—Sim. Como sabe?

—Ela é minha mãe! Porque a procura?

—Queria ver o meu filho. Eu procuro por ele há alguns anos. Não sabia que ela tinha uma filha.

—Espere ...O senhor é Jack Edwards?

—Sim, esse é o meu nome. Como... A minha empresa em Nova York. A sua mãe falou de mim? Ela está? Será que podemos falar?

—O Sr. não sabe?

—Jack. E não sei o quê?

—A minha mãe morreu! Ela morreu num acidente de carro há sete meses!

—Eu...Eu não sabia! - Ele olha para baixo.

—Entre, assim falamos melhor! - O deixei entrar e fomos até a sala onde o Austin nos esperava. Não vou nem implicar com ele por ter ficado aqui. Este não é o momento. - Sente-se!

—Oi. Sou Austin!

—Jack Edwards!

—O quê? - Ele olhou para mim e eu assenti. - O que faz por aqui?

—Vim saber do meu filho!

—Não acha um pouco tarde?

—Austin!

—Tudo bem. Eu tenho procurado por ele já faz alguns anos. Ela não contou nada sobre ele?

—Não. Mas eu sei quem ele é.

—Sabe? Onde o posso encontrar? Preciso lhe contar o que aconteceu. Porque fui embora e não estive presente ...Espere, mas como é que a Olivia não lhe contou sobre o Ryan?

—Ela não cuidou dele. Ele foi adotado por outra família.

—O quê? ...Eu pensei que ela tinha ficado com ele! Eu fui para fora para arranjar um emprego melhor e ganhar mais dinheiro para poder voltar e dar uma vida melhor ao nosso filho. Naquela altura as coisas estavam difíceis e foi a única alternativa!

—Entendo, mas é o que sei. Ela nunca me falou dele.

—Eu voltei para Miami uns anos depois de conseguir tirar o meu curso e ter começado a trabalhar na empresa. Queria ver como estavam, mas já não viviam no mesmo lugar. Os pais dela também não e a maior parte das pessoas a quem eu perguntava sobre Olivia, diziam que não sabiam de nada. Então depois de alguns dias a procurar voltei para Nova York e investi mais na empresa. Alguns depois voltei para fazer o mesmo e nada. Pensei que agora que tinha mais informações a podia encontrar e ao nosso filho.

—Como nunca lhe disseram nada? Nós sempre vivemos em Miami!

—Não sei. - Ele olhou nos meus olhos. - Mas disse que sabe quem é e onde está o meu filho certo? - Assenti. - Me diga. - Olhei para o Austin e ele olhou para mim.

—Eu posso lhe dizer quem ele é. Até lhe posso mostrar quem ele é, mas tem de nos deixar falar com ele primeiro!

—Ele não me conhece pois não? Nem sabe que sou seu pai não é?

—Não é bem assim. Ele sabe que é o pai dele. E também está à sua procura, mas ele só sabe do Sr. faz duas semanas! - O seu sorriso que lhe apareceu ao saber que o filho também o procurava, saiu do seu rosto ao saber que o mesmo só soube da sua existência faz duas semanas.

—Entendo.

—Tenho a certeza que ele vai querer falar consigo!

—Obrigada...Ally! - Sorri e o abracei. Acho que ele precisa de um abraço! - Obrigada!

—Não tem de agradecer. Afinal o Sam é meu irmão!

—Sam?

—Oh...Sim. É esse o nome dele. Parece que os pais adotivos não quiseram manter o seu nome.

—Vou tentar não me esquecer!

—Ok.

—Onde o senhor vai ficar? - Pergunta o Austin.

—Antes demais, Jack! E depois eu irei ficar num hotel. Não se preocupem.

—E o senh...quer dizer Jack, faria algo importante se lhe pedisse.

—Claro!

—Pode fingir que nunca me viu aqui?

—O quê?

—É uma longa história. Mas quando o Jack for ver o seu filho ou se voltar aqui a casa para conversar com a Ally ou algo mais, não pode dizer que me viu. Por favor!

—Bom, não sei bem o porquê, mas claro! Não irei dizer a ninguém!

—Obrigado!

—Eu é que tenho de agradecer tudo o que estão a fazer!

—Nós só estamos a ajudar um amigo a encontrar o pai e como ele apareceu e é o Jack, também temos de o ajudar!

—Vocês são muitos amáveis! - De repente a porta de casa abriu e o Austin se levantou do sofá correndo para as escadas.

—Não conte! - Sussurro e o Jack assente. Olhei para a porta e vi o Ashton entrar e vir até a sala. - Oi.

—Oi Ally. Quem é você?

—Não vais acreditar! - Ele se sentou no sofá em nossa frente e olhou para nós. - Este é Jack Edwards. O pai do Sam!

—O pai do Sam? Mas ele não estava em Nova York?

—Sim. Mas eu vim até Miami para procurar o meu filho!

—E não acha que é um pouco tarde? - Mas o que deu com os Moon? São mesmo irmãos!

—Eu já vim aqui a Miami alguns anos, mas nunca o encontrei. Agora que tinha mais informações decidi voltar novamente e parece que tive sorte!

—Parece que sim. Ele já sabe? Já o viu?

—Não.

—Eu achei melhor falarmos com o Sam primeiro.

—Falarmos?

—Sim eu e ...a Trish!

—Ah, ok. Queres que também fale com ele?

—Acho que não será necessário, mas se quiseres.

—Quando o vais fazer?

—Amanhã. Ainda tenho de saber quando ele vai sair da escola e depois disso ele pode vir aqui e falamos!

—Amanhã eu só fico na faculdade até a hora do almoço.

—Ok. Então eu aviso a Trish que ela não precisa vir e falamos nós dois com ele!

—Ok. Eu vou para o meu quarto!

—E eu vou andando. Já está tarde. Nem dei pelas horas passarem! - Se levantou e eu me levantei junto.

—Eu o acompanho à porta! - Assim o fiz e ele me deu o o número para eu depois lhe informar de quando ele pode vir ver o Sam. Voltei para a sala para falar com o Ashton, mas ele já lá não estava. Subi as escadas e fui até o seu quarto e bati à porta. - Posso?

—Sim. - Abri e entrei.

—Podemos falar?

—Claro! - Me sentei na cama ao seu lado.

—Como estás?

—Como?

—Quero saber como estás! Sei que não falamos muito, mas com isto tudo que está a acontecer com o Austin, sei que está a ser difícil!

—Muito! Até preferia ter o Austin frio e arrogante que não o ter de todo! Ele é meu irmão e não serei capaz de suportar se também o perder! Será demasiado.

—Não o vais perder. Temos de pensar que ele está bem!

—Eu sei, mas ...Já tive mais esperança! E você?

—Eu?

—Sim. Você também não tem falado muito. Como te sentes?

—Para ser sincera, não faço a mínima ideia!

—Queres trocar?

—Não me importava nada! - Digo sabendo que se fosse ao contrário ele estaria a saber como o Austin estava.

—É só que ...É tão difícil!

—Eu acredito!

—Só de saber que ele pode não estar bem. Só de saber que ele pode nunca mais voltar! Só de saber que é pouco provável ele voltar e se voltar não é bem! É horrível! Eu sei que ele é forte. Que já passou por muito, mas ...eu sei que ele também sofre e o Jason sabe como o afetar. Sabe como o deixar em baixo! Quando eu o apanhar eu o mato!

—Ashton...Vais ver que vai ficar tudo bem! - Digo o abraçando e ele retribui o abraço. Acho que neste momento é a única coisa que posso fazer para o fazer sentir melhor. Bom, o melhor que poderia fazer era lhe dizer que o Austin estava bem e aqui em casa, mas isso não posso fazer.

—Obrigada Ally!

—Não tens de agradecer! - Digo e nos separámos. A porta de casa se fechou, o que deu a entender que o Matt havia chegado.

—Vou falar com o meu tio.

—Então eu vou para o meu quarto! - Digo me levantando assim como ele. Saímos do quarto e estava prestes a entrar no meu quando o ouvi falar.

—E não te preocupes. Eu vou encontrar e trazer os documentos que precisas. - Assenti sorrindo e entrei no quarto. Fechei a porta e me encostei na mesma fechando os olhos e pensando no dia de hoje.

—Está tudo bem? - Ouvi e quase dei um pulo pelo susto.

—Que susto Austin. Se me querias matar não poderias ter arranjado outra maneira? - Perguntei com a mão no peito. O meu coração ainda estava acelerado pelo susto.

—Desculpa. Não te queira assustar! Muito menos matar! - Diz se aproximando de mim.

—O que faz aqui?

—Eu queria te perguntar algo. É importante e sério. -Diz se voltando de costas para mim e caminhando de volta para a cama.

—Você ouviu a minha conversa com o Ashton? - Perguntei pensando ser esse o assunto.

—Sim, mas não é esse o assunto. É melhor você se sentar. - Achei estranho, mas assim o fiz. Me sentei do seu lado e ele se virou para mim.

—Eu estava a pensar em algumas coisas e me lembrei de algo que o Jason me disse e preciso saber se é verdade.

—Sendo o Jason a contar diria que é mentira, mas é melhor ouvir o que é. Conta!

—Você dormiu com o Jason? - Pergunta olhando diretamente nos meus olhos. Porque ele me faria uma pergunta destas?

POV Austin

Eu tinha de saber. Tinha de saber se o que ele me disse é verdade. Aquilo ainda não saiu da minha cabeça e agora que estamos muito mais próximos tenho de saber!

—Não percebi!

—Eu quero saber se quando você estava com aqueles garotos todos que me contou o Jason foi um deles!

—Antes de mais Eww. Depois não! Claro que não! Eu nunca o tinha visto na minha vida a não ser quando vim para Miami! - Suspirei. Ele conseguiu entrar na minha cabeça. Conseguiu com que eu acreditasse nele! - Eu sei que já estive com alguns garotos. Não foram muitos porque também me sei respeitar, mas tenho a certeza e juro que nunca foi com ele.

—Ok. Era só o que eu queria saber. gora podemos mudar de assunto? É que ouvir você falar que já esteve com alguns garotos não é lá muito agradável!

—Ciúmes?

—O quê? Ciúmes? Claro que não!

—Não?

—Não!

—De certeza?

—Absoluta!

—É que não parece!

—Pois, mas não estou! - Digo afastando o meu olhar do seu.

—E seu eu falar do Dylan? Você sabe o meu ex... - A interrompi com um beijo. Não estou para a ouvir falar de garotos. O único garoto de quem ela pode falar nesse tipo de assunto sou eu! - E depois não tens ciúmes!

—E não tenho! - Resmungo e ela ri.

—O que somos? - Pergunta se aproximando totalmente de mim e colocando a cabeça no meu peito.

—Para ser sincero, não sei! Eu quero tornar isto, nós dois oficial, mas queria fazer de maneira especial e te levar num encontro.

—A sério? - Pergunta afastando a cabeça do meu peito e sorrindo abertamente para mim.

—Sim! Mas infelizmente não posso sair daqui e não podemos ir a lado nenhum! - O seu sorriso desaparece e ela olha para baixo. Seguro o seu queixo e o levanto de maneira a que conseguisse olhar nos seus olhos. - Eu prometo que quando todos estes problemas acabarem e quando todos estiverem presos que te levo ao melhor encontro.

—Prometes?

—Prometo. - Ela volta a sorrir e me abraça. - Sei que devia ser de maneira especial, mas ...Você quer ser...

—Sim! - Ri por ela nem me ter deixado acabar de falar.

—Você nem me deixou terminar! - Ela apenas se joga em mim e me beija.

Sem dúvida que apesar de neste momento a minha vida não está a ser a mais feliz nem a mais incrível, mas com a Ally tudo fica melhor. Acho que era por isto que eu a afastava tanto. Tinha medo de ficar demasiado próximo e chegado a ela e depois algo lhe acontecia, mas agora mais que nunca tenho de a proteger e manter segura.

—Posso Ally? - Ouvi ao baterem à porta. Me levantei rapidamente e fui para o banheiro me escondendo.

—Sim! - Ouvi a Ally dizer depois de eu fechar a porta.

—Eu só queria avisar que afinal amanhã não vou poder estar lá com você e com o Sam. A Mia pediu para que eu a ajudasse com algumas coisas da faculdade já que temos a tarde livre.

—Tudo bem Ashton! Vai lá sair com a Mia que eu falo com o Sam. Não te preocupes!

—Ok. Hey ...nós não vamos sair! - Ouvi e comecei a rir. Não alto claro!

—Se não vão sair então não vão sair! - Ri mais e saí do banheiro ao ouvir a porta do quarto fechar. - Do que te estás a rir?

—Do Ashton! Acho que eles ainda são mais teimosos que nós! - Ela assentiu. - Amanhã falamos nós dois com o Sam? - Ela assentiu novamente e eu a beijei.

E assim ficámos até a hora do jantar. Só nós dois nos beijando e abraçando. Quando a Ally desceu para jantar tenho de admitir que tive saudades. Não sei o que há de errado comigo. Nunca me senti assim por ninguém. Nem tão perto de todo este sentimento. E eu e a Molly estivemos namorando um ano. É claro que nos últimos meses éramos mais melhores amigos que namorados, mas mesmo assim.

O que aquela garota faz comigo. O pior é ela ter de ficar em casa. Não poder ir para a escola para não lhe fazerem mal e tem de manter em segredo que estou aqui. Eu sei que ela queria contar ao Ashton que eu estava aqui e bem. Eu também o quero fazer, mas infelizmente não posso e já três pessoas sabem. O pior é a Trish saber. Até o Dez sabe guardar melhor este tipo de segredos.

Já tenho saudades de conversar com ele. De quando falávamos sobre tudo. Qualquer assunto. De quando pregávamos partidas e sabiam logo que éramos nós pois mais ninguém o fazia. Eu queria tanto saber como ele está com este assunto, mas ao mesmo tempo tenho medo de saber pois ele pode estar tão mal quanto o meu irmão e o meu tio!

Depois que a Ally voltou, trouxe o jantar para mim e quando acabei foi ela quem levou o tabuleiro de volta para a cozinha. E pouco tempo depois estávamos a dormir.

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Acordei ao sentir a claridade no meu rosto. Porque não fechei a cortina? Abri os olhos e percebi que este não era, definitivamente, o quarto dos meus pais. Era o quarto da Ally.

Tentei me mover, mas senti um peso sobre mim. Olhei para baixo e a Ally tinha a perna sobre as minhas, o braço em volta do meu torso e a cabeça sobre o meu peito. Sobre e passei o meu braço em volta dela. Beijei o topo da sua cabeça e sorri. A senti se remexer e fiquei parado. Não queria que ela acordasse. Infelizmente foi o que aconteceu. Ela acordou e olhou para mim.

—Bom dia!

—Bom dia pequena!

—Eu não sou pequena! - Resmunga e eu ri.

—É sim, mas e então? Tomamos o café da manhã?

—Tomamos?

—Sim, nós dois.

—E se o teu tio estiver em casa? Aliás que horas são?

—Não faço a mínima ideia. Só sei que quero um beijo urgentemente.

—Um beijo? E se eu não quiser dar?

—Bem, então assim já é diferente.

—O que vais fazer?

—Não sei. O que preciso fazer para ter um beijo? - Ele fingiu pensar e depois riu. - O que foi?

—Nada loiro chato! A tua sorte é que eu também quero um beijo!

—Só um?

—Logo se vê! - Apenas ri e a beijei. Já disse que amo os seus lábios? Principalmente quando estão bem juntos dos meus! - Hoje dormi muito bem!

—Claro que sim. Eu estava aqui!

—Que convencido!

—Convencido não minha querida, realista!

—Sem dúvida! - Ela ri juntando os nossos lábios num pequeno e rápido beijo antes de se levantar.

—Onde vais?

—Ver se está alguém em casa! - Diz tentando arranjar o cabelo, mas desiste e apenas o amarra. Ri e ela saiu do quarto. Me sentei e esperei que voltasse. - Não está ninguém em casa. E já é quase hora do almoço! -Diz entrando no quarto.

—A sério? Dormimos assim tanto?

—Parece que sim! - Me levantei e caminhei até ela. - O que fazes?

—Vamos preparar o café da manhã?

—Você ouviu o que eu disse? É quase hora do almoço!

—E então?

—E então quer dizer que temos de preparar o almoço, não o café da manhã!

—Está bem! - Resmungo e descemos até a cozinha.

Começamos por preparar o almoço e enquanto coloquei a mesa a Ally ligou ao Sam para saber quando ele podia vir aqui a casa para conversarmos. Felizmente ele vem depois do almoço. Só não sei como ele vai reagir. Sei que ele procura pelo pai, mas agora que o pode conhecer, será diferente.

—No que estás a pensar loirinho?

—Em como o Sam irá reagir! - Nos sentámos e começámos a comer.

—Acho que ele vai reagir bem. Apesar de tudo ele está à procura do pai!

—Sim, mas ter de o conhecer finalmente será completamente diferente.

—Tens razão. É só esperar para ver! - Parece que o Sam acertou em aparecer pois assim que acabámos ele tocou à campainha.

—Oi Austin. - Diz aparecendo na cozinha com a Ally atrás. - Trouxe isto! - Coloca um bolo de morango e chocolate sobre a mesa. - Foi a Lucy que fez. Eu disse que tinhas saudades da comida dela e então ela fez isto para você. Ela não me deixou comer nem uma fatia! - Resmunga a última parte e eu ri.

—Depois agradece por mim! - Tirei três pratos do armário e cortei três fatias as colocando nos partos e colocando para nós.

—Tem bom aspeto e parece delicioso. - Diz a Ally e começamos a comer o bolo. Estava mesmo bom.

—E então sobre o que queriam falar?

—É importante.

—Estão a me deixar assustado!

—Ontem uma pessoa veio aqui a casa. Alguém por quem te interessas.

—Alguém por quem me interesso? Quem é?

—O teu pai!

—O meu pai? Como?

—Ele veio para Miami para te procurar!

—Então quer dizer que ele me procurava? - Assenti. - E porque não veio me procurar mais cedo?

—Ele veio Sam. Só que nunca te encontrou. Ele não sabia que a nossa mãe morreu! Ele disse que já te tinha vinda procurar alguns anos atrás, mas não te encontrou e agora que tinha mais informações decidiu voltar.

—Como sabem que ele não está a mentir?

—Ele parecia sincero. Ele pensava mesmo que a vossa mãe ainda estava viva. Nós dissemos que iríamos conversar com você primeiro antes de se conhecerem. - Digo e ele olha para o prato. - E então? Vais ou não querer conhecer o teu pai?