Capítulo 4

Heriberto depois do tapa de Victória, voltou a trabalhar emburrado mas sem conseguir tirar ela de sua mente, o que não era uma novidade mais para o médico porque aquela mulher estava presente nos pensamentos dele a dias .

Ele então dentro do seu consultório passou as mãos no rosto e respirou fundo. Ele precisava pensar nos seus pacientes, pensar em Fernanda que assim que a jovem aceitasse sua condição ele ia apresentar a ela as fisioterapias, e então com elas poderiam tentar uma cirurgia. Mas esse tema só poderia ser tratado com os resultados positivos das futuras fisioterapias, por isso Heriberto não tinha apresentado ainda, ele teria que estudar mais o caso, mas se tivesse nas mãos dele Fernanda não ficaria inválida por muito tempo, isso só dependeria dela mesma.

Victória já na casa de moda estava irritada e com uma tremenda dor de cabeça.

Ela estava na sala dela e tocava os cabelos com as mãos sentada em sua mesa, enquanto Antonieta estava em pé na frente dela.

E assim Antonieta disse, voltando no tema que antes falavam.

— Antonieta : Não acredito que bateu no doutor Heriberto, Victória . Mesmo depois dele, bom você sabe.

Victória olhou Antonieta e disse.

— Victória : Aquele Heriberto não é mesmo que esteve comigo no hotel, e não gostei da forma que ele falou comigo Antonieta.

— Antonieta : Bom mas tenta entende-lo, ele acha que você e Osvaldo ainda etão juntos sendo que estão perto de se divorciar . Por que não dá uma chance pra ele Victória? Pensa bem, porque eu daria.

Víctoria então pensou nas palavras de Antonieta lembrando também das últimas de Heriberto e disse.

— Victória : Chance do que ?Ele acha que sou uma esposa infiel uma vagabunda pra ser mais exata, e até melhor assim Antonieta.

Antonieta suspirou e então disse para convencer sua amiga de uma vez.

— Antonieta : Dê a chance de se conhecerem melhor pelo menos, e ele vê que você não é quem ele pensa que é. Acho que vale apena, não ? Afinal com tudo que me disse do que houve naquele hotel, devia aproveitar amiga .

Victória sorriu de lado lembrando dos momentos que teve com Heriberto e disse .

— Victória : Não nego que gostaria de reviver aqueles momentos com ele, mas não me apoie nisso Antonieta. Sabe como estou cheia de problemas. Ter um caso com Heriberto poderia piorar tudo.

— Antonieta : Ou ser seu escape. Imagina no fim do dia ter vários orgasmos em uma só noite com aquele homem Victória, por favor pense. De tudo que já passou e esta passando isso seria um bônus recompensador.

Victória riu segurando uma caneta olhando para cara que Antonieta fazia depois de suas palavras. Ela virou a cadeira de lado, e tocou a ponta da caneta nos lábios e disse pensativa .

— Victória : Nem sabemos se ele quer ter algo a mais comigo como que tivemos naquele hotel Antonieta. E vamos lembrar de novo que bati nele.

— Antonieta : Mas é claro que ele quer Victória. Aonde está a Victória convencida e segura de si que conheço?

Victória suspirou rodando a cadeira de novo para ficar de frente de Antonieta e disse pensativa.

— Victória : Talvez Osvaldo tenha matado, quando me traiu com uma mulher mais jovem do que eu.

No fim da tarde Victória voltou para o hospital, e assim ela estava com Fernanda que dormia .

Victória tocava nos cabelos da filha com carinho, Fernanda estava tão agressiva com aquela condição que estava, que só assim ela conseguia fazer um carinho de mãe com ela dormindo.

E assim Osvaldo entrou no quarto, ele esteve a manhã toda com Fernanda. E baixo ele disse.

— Osvaldo : Ela está dormindo ?

Victória assentiu e disse.

— Victória : Sim está. Porque se estivesse acordada da maneira que esta me tratando, não me deixaria chegar tão perto dela.

Osvaldo suspirou e foi até Victória e tocou nos ombros dela com ela ao lado do leito de Fernanda, ele disse.

— Osvaldo : Estava conversando com ela para te tratar melhor Victória. Afinal ela precisa de todos nós perto dela, principalmente da mãe.

Victória tocou os lábios sentindo que uma lágrima descia e disse.

— Victória : Ela me culpa Osvaldo. Me odeia pela minha ausência.

— Osvaldo : Ela não te odeia.

Victória virou para Osvaldo e pediu desejando uma reconciliação com a filha.

— Victória : Ela te ouve mais Osvaldo, então por favor faça ela entender que sofro como ela a vendo como está, e que a amo. Sou a mãe dela e não uma inimiga .

Osvaldo então tocou o rosto de Víctoria e disse, o que queria .

— Osvaldo : Não se preocupe eu farei isso. E vou pedir também uma coisa em nome de Fernanda. Permita que eu volte para nossa casa Victória, ela precisa que todos estejamos com ela .

Victória então ao ouvir Osvaldo se afastou dele, cruzou os braços e disse convicta.

— Victória: Aquela casa não é mais sua desde que me traiu Osvaldo.

— Osvaldo : Victória por favor, eu peço em nome de Fernanda. Não deixe que seu orgulho fale mais alto.

Victória sorriu irônica para Osvaldo, e o respondeu brava.

— Victória : Agora fala que é orgulho Osvaldo. Mas me traiu e é um fato, então não. Não quero que volte pra minha casa, sabe que pode entrar lá quando quiser pra ver nossa filha mas morar não mais.

Osvaldo sorriu amargo e disse.

— Osvaldo : Me odeia tanto assim? Mas é claro que odeia, até me traiu pra se vingar de mim.

Víctoria ergueu a cabeça para Osvaldo, ressentida e disse.

— Victória : Exatamente Osvaldo, não se esqueça disso para que acredite e aceite de uma vez que nosso casamento acabou!

E Victória depois das palavras dela saiu do quarto, mas deixando a bolsa dela o que significava que ela voltaria. Ela saiu do quarto irritada com Osvaldo, porque ela tinha certeza que o pedido dele de voltar para casa não era apenas por Fernanda.

E assim ela caminhava com a intenção de sair do hospital para tomar um ar fresco. Até que em um corredor ela viu Heriberto de costa conversando com uma enfermeira que ela via só parte do corpo cm seu uniforme, e ela conseguia ouvir claramente a conversa deles. Então Victória deu alguns passos para trás e se encostou na parede ficando quieta para ouvi -los melhor.

— Heriberto : Eu não, não sei se vai dar . Não te garanto nada se vou ou não.

Victória estreitou os olhos curiosa com aquela conversa, então ela se arriscou movendo mais o corpo para vê-los melhor.

X: Mesmo assim eu vou estar te esperando do jeito que gosta. Depois do que houve você merece um agrado de minha parte Heriberto.

A mulher terminou de falar e deu um beijo nos lábios de Heriberto e Victória viu . E assim ela voltou se esconder na parede. E assim ela respirou fundo jogando os cabelos, enquanto pensava.

"Sínico ! Mil vezes sínico! "

Victória saiu bufando dali, Heriberto tinha agido com ela de um jeito que não tinha nenhum direito a ofendendo, mas pelo que ela via ele também tinha alguém . Então Victória com raiva foi até a direção do hospital decidida a não querer ver mais aquele médico, até que Fernanda tivesse alta.

Horas mais tarde

Heriberto entrava com a ficha de Fernanda na mão no quarto dela. E assim que ele entrou ele viu outro médico com uma enfermeira ao lado dela .

E assim ele perguntou estranhando aquele fato .

— Heriberto : Aconteceu alguma coisa ?

O médico mais jovem que ele o olhou sorrindo e Fernanda também, a jovem estava gostando da gentileza e os cuidados que Heriberto tinha com ela. E assim ela disse.

— Fernanda : Ai graças a Deus que voltou doutor, esse médico esta dizendo que agora cuidará de mim .

Heriberto olhou o médico confuso e disse olhando para o médico.

— Heriberto : Mas como? Eu não entendo, essa paciente é minha e seguirei o tratamento dela até o fim .

O médico então se aproximou mais de Heriberto e disse.

— X : Bom só estou aqui fazendo meu trabalho, já que foi a mãe da paciente que pediu a mudança de médico. E isso fica comigo.

O médico tirou a ficha de Fernanda das mãos de Heriberto enquanto ele tinha fechado a cara ao entender tudo que acontecia do porque Victória tinha tirado ele do caso da filha dela. Mas Heriberto não queria aceitar aquilo, e nem ia porque ele estava sendo ético todos os dias passados, a não ser pela manhã que havia abordado ela mas ele estava ciente que seu dever estava sendo cumprido acima de tudo. Então Heriberto bufou e disse olhando para Fernanda.

— Heriberto : Quer que eu continue no seu caso, Fernanda ?

Fernanda assentiu e disse.

— Fernanda : Sim doutor Heriberto, eu quero. Não quero que dê ouvidos para minha mãe ela não sabe de nada, fale com meu pai por favor para que continue me tratando.

— Heriberto: Se assim quer eu seguirei sendo seu médico não se preocupe Fernanda, mas antes vamos resolver esse equivoco da sua mãe .

Heriberto então saiu pisando duro do quarto de Fernanda, desejando estar de frente com Victória mas dessa vez para exigir que ela não fosse tola suficiente de tirar ele do caso de Fernanda, já que ele sozinho já pensava em uma futura operação para jovem fazer e ele não abriria mão disso e nem passaria seus esforços para outro médico . E assim soltando fumaça pelo nariz ele viu seu alvo, Heriberto viu Victória de costa conversando com Maximiliano.

E então ele disse por trás dela.

— Heriberto : Podemos conversar senhora Sandoval ? É sobre Fernanda.

Victória se calou assim que ouviu Heriberto, e Max o vendo disse .

— Maximiliano : Estava fazendo um ótimo trabalho com minha irmã doutor, é uma pena que teve que deixar o caso.

Heriberto então olhou pra Victória que ergueu a cabeça o olhando sem medo depois daquela mentira que ela tinha contado a Maximiliano sobre o fato da troca de médico a pedido dela.

E assim ele voltou a dizer com um tom irônico.

— Heriberto : E então podemos ir até meu consultório, para conversar sobre essa minha saída ?

Victória então olhou para Maximiliano e disse, sabendo que não poderia se livrar daquela conversa, mas ciente que seria rápida.

— Victória : Filho meu amor. Eu já volto.

E assim Heriberto moveu o braço pra mostrar em qual direção iam seguir até o consultório dele .

E quando entraram, com Victória entrando na frente. Heriberto encostou a porta e com ele atrás dela e ela no meio do consultório, ela disse direta.

— Victória : Imagino que já sabe da minha decisão, não quero que siga no caso de minha filha Heriberto . E está decidido .

Victória então como se a última palavra dela fosse a única que contasse no momento, se moveu deixando claro que iria sair do consultório de Heriberto. Mas ele decidido a não aceitar a decisão dela, segurou no braço dela e disse irritado.

— Heriberto : Não vai sair desse consultório até que volte a si e veja que eu sou a melhor opção para sua filha volte andar Victória.

Victória então sorriu nervosa de lado, agora com eles ali ela não era mais a senhora Sandoval para Heriberto e ele de novo pegava no braço dela. E assim ela disse, observando também como ele se garantia se destacando como o melhor, o que ela no fundo gostou já que ela fazia o mesmo na área que trabalhava.

— Victória : Tenho certeza que o médico que esta com ela agora pode fazer o que tiver ao alcance para que minha filha fique boa Heriberto. Mesmo que seja tão convencido e ache que seja o único nesse hospital. E me largue .

Heriberto então sem larga -lá a respondeu no mesmo tom que antes.

— Heriberto : Não acho, tenho certeza. Então sente-se e vamos esclarecer isso e só pensar em Fernanda. Porque tenho certeza que fez isso pelo que houve essa manhã Victória.

Victoria torceu os lábios e respondeu brava .

— Victória : Não tem nada que esclarecer, eu já disse doutor Heriberto não quero mais que seja o médico que trate de minha filha e ponto.

Heriberto então a soltou passando a mão na cabeça dele, e depois disse o que começou achar .

- Heriberto : Quer eu longe para que seu marido não saiba o que houve entre nós dois, não é mesmo ? Se é isso não se preocupe por mim ele nunca saberá. Sei separar as coisas ainda que tenha perdido a cabeça essa manhã, eu garanto que seguirei com minha ética profissional Victória . Não precisa ter medo.

Victória riu tocando os cabelos com Heriberto não entendendo o motivo do riso dela . E assim ela disse.

— Victória : Não me conhece mesmo Heriberto, não é medo que sinto. Se quiser pode ir agora mesmo contar a ele .

Heriberto então bufou novamente e disse certo do que achava.

— Heriberto : Fala de boca pra fora, eu vi vocês dois. E ama ele, não sei que amor é esse mas o ama e por isso deve ter medo que eu conte. Mas não farei isso Victoria, porque acredito que se arrependa. Então não me tire do caso de sua filha.

Victoria então cruzou os braços no meio da sala, Heriberto talvez não a entenderia pelo menos se não contasse o porque traiu Osvaldo e que mesmo que ele não acreditasse ela não amava ele como ele dizia. E assim, ela resolveu respondê-lo, mas não disposta a dizer suas razões.

— Victória : Não sinto medo que conte, porque eu já contei! Ele não sabe apenas quem é, mas sabe que passei a noite com alguém Heriberto e não me arrependo. E por isso está me subestimando mais uma vez .

Heriberto então estreitou os olhos sem saber o que sentia, mas havia gostado de saber que Victoria não se arrependia, porque ele tão pouco se arrependia mesmo sabendo que ela era casada. Mas então mais confuso ainda, ele disse .

— Heriberto : Mas então, por que me tirou do caso de sua filha ?

Victória então suspirou lembrando dele e a enfermeira mais cedo. E assim ela deu suas sinceras justificativas.

— Victória : Por que é um sínico Heriberto . Agiu essa manhã como se tivesse direito que eu te explicasse do porque sou casada, mas você também tem alguém .

E Heriberto bravo a respondeu de uma vez.

— Heriberto: Eu não tenho ninguém Victória ! A contrário de você, que é casada!

Victória riu de novo e disse não acreditando em Heriberto.

— Victória : Vejo que além de sínico é um mentiroso! Eu o vi com uma enfermeira Heriberto, até se beijaram. Não negue, aqui somos iguais.

Heriberto então lembrou de mais cedo quando Lucía a enfermeira que tinha deixado ele plantado no bar que conheceu Victória o abordou para tentar concertar as coisas . E assim ele decidiu responde-lá da mesma forma que ela havia o respondido mais cedo.

— Heriberto : As vezes o que vê não é o que parece. E não sei do porque me justificar pelo que viu Victória, se até agora não me explicou do porque esteve comigo e ainda casada.

Victória então tocou os cabelos outra vez, Heriberto respondia ela da mesma maneira que ela fez pela manhã e ainda seguia batendo na mesma tecla, uma tecla que ela não gostaria de usar porque ela não tinha coragem de dizer que foi traída, era humilhação demais. E assim pensativa ainda nos motivos que a levou para os braços dele ela disse.

— Victória : Não te interessa saber o porque Heriberto .

E Heriberto mais irritado também disse.

— Heriberto : Então digo o mesmo, não te interessa saber da minha vida pessoal.

E assim Heriberto e Victória ficaram se olhando por segundos. Até que depois de uma longa respirada para se acalmar Heriberto voltou a pedir.

— Heriberto : Peço mais uma vez que deixemos o que houve, deixemos nossas desavença para só pensar no bem estar de Fernanda .

E Victória ainda sem querer mudar de ideia o respondeu.

— Victória : Já tomei minha decisão, sinto muito .

E assim ela foi sair do consultório mais uma vez, mas Heriberto perdendo cabeça a pegou a agora pelos dois braços da forma que ela foi parar nos braços dele.

E ele então a olhou firme nos olhos dela com raiva, Victória era teimosa, tão teimosa quanto era linda. E então ele desceu os olhos para boca dela recordando as maravilhas que ela podia fazer além da sensação que era beija -lá. Victória por sua vez não estava firme como mostrava no rosto tenso que ela tinha, porque assim que seu corpo colou no dele daquela forma ela sentiu ele tremer nas mãos dele, Heriberto era alto, forte e lindo, muito lindo. E ela também olhava na boca dele, aquela boca masculina que tocou nela e ela também beijou até se saciar.

E então não se resistiram mais, e boca de ambos se encontraram no mesmo momento cheia desejo em um beijo sedento.

Heriberto quando encontrou a boca de Victória com a sua, sentiu que estava no céu de novo naquele que céu que ela tinha o levado por horas naquele hotel. A boca macia e molhada de Victória estava tendo o mesmo efeito sobre o corpo de Heriberto que começava incendiar, ele tocava com as mãos as costas dela enquanto sentia ela estremecer com seus beijos. Victória delirava nos braços de Heriberto, as mãos dele outra vez nela estava a incendiando também, o beijo aquele beijo que era a promessa de um sexo que ela conhecia com ele, já estava deixando-a louca de desejo.

Já se ouvia suspiros de tesão e estalos daquele beijo que compartilhavam sem pausa se quer para respirar . Já se apertavam insinuando o que poderia vim depois, por seus corpos já não serem mais tímidos por já se conhecerem intimamente. Heriberto então sem ar soltou os lábios de Victória e andou com ela alguns passos até a mesa dele e ela então tocou a mesa quando sentiu, e ele rápido a ergueu nela levando a boca no pescoço dela.

Victória gemeu abrindo as pernas sem cerimonia para Heriberto estar nelas, ela gemia apertando ele com as mãos enquanto sentia ele mordiscar sua orelha e escorregar a língua mais embaixo no pescoço dela, arrancando assim mais gemidos de tesão da boca dela.

Heriberto estava insano, cego pelo desejo de ter Victória de novo pra ele. Ele apenas seguia seus instintos mais carnal que tinha como um homem de sangue quente que tinha nas veias, enquanto via Victória responde -lo tão sedenta como ele as suas carícias.

E como estavam não deram conta de que a porta foi aberta por uma jovem enfermeira que procurava Heriberto. E assim ao vê -los ela disse constrangida.

— X : Meu Deus! Me desculpe doutor Rios.

A enfermeira fechou a porta em segundos, segundos nos quais Heriberto ofegante se separou de Victória e ela desceu da mesa .

E assim ele disse tentando recuperar o ar, ainda voltando a terra depois do que acabaram de fazer .

— Heriberto : Reconsidere na sua decisão, é só isso que peço.

Victória tocou os cabelos, tinha perdido a cabeça de uma maneira que já não fazia por homem algum. E assim ela o respondeu ofegante também .

— Victória : Pensarei.

Ela arrumava as roupas e quando ia novamente sair, Heriberto puxou ela de novo mas pela cintura e mais gentil e depois disse, decidido por ter noção do que juntos poderiam desfrutar e ele nada bobo queria mais daquilo que estava o cegando como a tempos uma mulher não fazia com ele.

— Heriberto : Me disse que não te conheço, então me de a oportunidade de te conhecer. Reconsidere para que eu siga sendo o médico de sua filha e também o que você quiser seu.

Heriberto então sem deixar Victória responde-lo, mas deixando muito claro suas palavras o que estava disposto a ter com ela, subiu uma mão até a nunca dela deixando a outra onde estava na cintura e a beijou novamente, mas agora em um beijo mais calmo . E quando ele terminou, Victória apenas disse perdida naquelas sensações.

— Victória : Não sabe aonde está se metendo Heriberto.

Heriberto então levou o rosto na curva do pescoço de Victória e aspirou o cheiro dela, ela fechou os olhos excitada como nunca . E assim ele disse, convicto no que estava decidido por ela .

— Heriberto : Tem razão não sei, mas não sabe como anseio descobrir Victória . Mas agora vai, antes que eu te faça minha novamente como naquele hotel e aqui mesmo.