Olá lindas. Estou voltando com as atualizações de nosso triunfo, tirando ela do hiatus! Eu quero me desculpar pelo tempo sem capítulos. Mas que agora estarei postando novos capítulos que estará encaminhando a história para o final, que como disse desde do início, ela seria curta. Enfim, espero que gostem e obrigada por lerem. ❤️



Victoria como estava nos braços de Heriberto, depois de ouvi-lo, ela piscou assimilando o pedido de casamento que acabava de receber. E depois sorriu. Ela acabava de ser pedida em casamento e daquela forma como ainda estavam. Heriberto realmente só a surpreendia. Pois ele podia ser um romântico, antiquado como ele mesmo dizia mas também era um homem quente sem pudor, que tinha feito amor com ela no consultório dele daquela forma e logo depois ser capaz de pedi-la em casamento com todo amor que sentia por ela. E a resposta de Victoria, só podia ser uma, para aquele homem que a vida havia posto no caminho dela. E era sim. Sim ao amor de Heriberto, sim para ele novamente com aquela chance de tentar ser feliz ao lado dele.

E então ela o beijou. E Heriberto abraçou ela a apertando em seus braços. Ele ainda estava dentro dela, ela seguia nua ali com ele. E Heriberto queria que Victoria seguisse sendo dele, queria que ela fosse a mulher dele. Ele queria ama-la, cuida-la e ampara-la, até o fim de seus dias. Pois ele amava com loucura, Victoria.

E depois do beijo que Victoria deu nele, ele disse sorrindo.

— Heriberto : Então isso foi um sim?

Victoria assentiu sorrindo e com uma mão ao lado do rosto dele, ela disse emocionada e mais apaixonada pelo homem que ela tinha em sua frente.

— Victoria: Sim, Heriberto. É sim, meu amor. Eu quero me casar com você.

E ela o beijou novamente e ele a apertou com mais vontade nos braços retribuindo aos beijos dela. E dessa forma, Victoria se moveu sobre Heriberto e como não tivesse bastado, fizeram amor de novo aonde estavam. Um amor mais lento do que antes, entre caricias e declarações, esquecendo mais uma vez onde estavam.

E assim, passou uma semana.

Todos sabiam que Victoria iria se casar novamente com Heriberto. E ele, em um jantar, deu um anel de compromisso a ela. Um anel belo com uma pedra discreta ao meio mas valiosa que simbolizava o amor deles. Que simbolizava um recomeço para ambos.

E enquanto os dias passavam, Fernanda estava preste a passar por uma cirurgia. E ela, seguia aceitando a relação que Victoria tinha com Heriberto. E que naqueles dias, ela começou se relacionar com Cruz, e que ainda Victoria não tinha total confiança no rapaz, via que ele fazia diferença na vida de sua filha, que a mesma mostrou rir mais e estar mais empenhada nas fisioterapias. A verdade era que, Fernanda estava amando novamente assim como a mãe dela, e podia agora entendê-la.

E era noite.

Victoria estava no apartamento de Heriberto.

Ele não estava, estava no hospital, mas ainda assim ela quis dormir aquela noite no apartamento dele, pois sabia que no meio da noite ele voltaria pra casa e ela queria estar lá pra vê-lo chegar, ou melhor para senti-lo chegar quando ele deitasse na cama com ela. E Victoria, ansiava cada dia mais para que momentos como aqueles deles dois se repetissem logo, com eles já casados.

Mas em tudo que já tinha passado, tinha uma coisa que Victoria ainda não tinha contado a Heriberto. Pois ela seguia com seu período menstrual atrasado mais aquela semana que estavam. Ela havia pensado que nela, voltasse ao normal, mas os dias se prolongou e ela seguia com suas regras atrasada. Porque afinal, ela havia passado por dias tensos e era normal que seu período atrasasse ou adiantasse por conta dos momentos que havia passado. Mas como ela concluía que já não podia esperar mais, naquela noite ela estava decidida contar para Heriberto que provavelmente eles seriam pais.

E assim, durante a madrugada. Ela dormia entre os lençóis de Heriberto, espalhando assim, o cheiro dela que ele amava na cama dele. E como estava dormindo, com uma camisola delicada e de renda preta com a coberta entre as pernas. Heriberto, surpreendeu ao entrar no quarto, ela dormindo tão serena e tão dele daquele jeito.

E ele sorriu a olhando sobre a luz baixa do quarto que ele tinha acendido .

Ele amava Victoria. A amava, como não sabia que voltaria amar outra mulher daquele modo depois de sua primeira esposa. Mas ela havia aparecido na vida dele em uma mesa de um bar e depois dela, sobre uma cama de hotel até chegarem aonde estavam. Ele amando ela como louco em tão pouco tempo, provando assim que ele podia voltar amar uma mulher.

E Heriberto se perguntava se Victoria tinha noção do tamanho do amor que ele sentia por ela. Talvez ela não teria. Pois ele as vezes até perguntava a si mesmo, como podia ama-la tão rápido e com tanta intensidade.

E como estava, ela se mexeu na cama e ele sorriu de novo a olhando . A amava daquela forma, porque nenhum homem em sã consciência cruzaria com Victoria Sandoval como ele teve a oportunidade e sairia ileso dos encantos dela.

E assim ele retirou o jaleco que vestia em silêncio e depois foi para o banheiro. Precisava tomar um banho, antes de se juntar ao corpo quente e cheiroso de sua mulher. Pois Victoria, era a mulher dele ainda que um documento ainda não dizia aquilo.

E quando voltou, Heriberto começou beijar as pernas nuas de Victoria, depois de ter tirado a fina coberta delas. A pele suave dela começava se arrepiar com o toque dele.

— Heriberto : Meu amor. Cheguei, minha vida.

Victoria sorriu abrindo os olhos. Era por aquele momento que ela estava preferindo mais dormir na cama de Heriberto, ali com ele do que em sua própria casa sobre uma cama fria com ela sozinha. Acordar com beijos dele, com meu amor e minha vida, fazia ela se sentir uma mulher amada como ela sentia que nunca de verdade foi.

E como ela estava deitada, ela sentiu que ele puxava a calcinha dela lentamente pra baixo. Ela então suspirou, não se sentia só amada mas também muito desejada, desde que Heriberto havia tocado nela pela primeira vez.

E como ela estava, ela levou a mão na cabeça dele. E disse.

— Victoria: Amo quando me acorda assim, meu amor.

Heriberto nada disse. Amava ouvir da boca de Victoria, que ele era seu amor. Mas amou ouvir mais no dia do jantar que ele oficializou o pedido de casamento com um anel, que ela o amava. O primeiro te amo de Victoria, fez o peito de Heriberto inchar de alegria.

E como estava, com o sexo de Victoria já livre de qualquer empecilho, Heriberto, beijou tocando levemente com os lábios fazendo ela suspirar de prazer. Mas quando ele sugou o clitóris dela, ela gritou arqueando o corpo na cama. E depois que ele fez ela estremecer, ele finalmente subiu com a cabeça e a olhou nos olhos sorrindo.

E se olhando, ele disse.

— Heriberto : E eu Amo quando chego do trabalho e te encontro em minha cama, Victoria. É como que já fossemos casados.

Victoria então tocou no rosto de Heriberto com as mãos. Lhe deu um beijo de amor, e depois disse com sorriso nos lábios.

— Victoria: Logo isso se repetirá, Heriberto e será todos os dias. Porque logo estaremos realmente casados.

Heriberto riu e deixou um leve beijo no pescoço dela. Victoria fechou os olhos, sentindo ele plantar mais beijos na extensão da pele do pescoço dela. Até que ela ouviu ele falar entre os beijos.

— Heriberto : Estou ansioso pra isso. Estou ansioso para que seja de uma vez minha esposa, Victoria .

Depois de suas palavras, Heriberto buscou a boca de Victoria e se beijaram. E ela pôde sentir o gosto dela nos lábios dele. E Victoria, excitada o agarrou pelas pernas e braços com ele em cima dela. E logo estiveram nus se amando.

E momentos depois.

Victoria estava deitada no peito de Heriberto. Estavam nus mas cobertos da cintura pra baixo. Ele acariciava a cabeça dela, tocando os cabelos dela e ela o peito dele.

Enquanto estavam daquela forma, as horas daquela madrugada corria e por isso logo amanheceria.

E Victoria nos braços de Heriberto, pensava nas coisas que teve que passar para estar tranquila nos braços dele como estava naquele momento. E ela não podia crer que agora tudo seguia bem. Fernanda, Osvaldo e muito menos Maximiliano, eram um problema entre eles.

E ela sorriu e beijou então o peito de Heriberto, pensando agora se estava realmente grávida. Se ele gostaria da ideia. Se queria ainda ser pai, depois de suas duas dolorosas percas que ela conhecia. E Victoria suspirou ainda mais pensativa. Ela só pensava, que talvez deveria ter sido mais prudente com os anticoncepcionais desde que ele havia abordado aquele assunto na primeira vez que não se cuidaram. E ela temeu em dúvida se Heriberto se alegraria com a notícia.

E Heriberto ouvindo Victoria suspirar demais ao lado dele, buscou os olhos dela. E depois disse.

— Heriberto : O que foi meu amor?

Victoria olhou para ele, se sentou na cama logo em seguida cobrindo os seios com o lençol e ajeitando os cabelos. E depois puxou o ar do peito tomando coragem. E por fim, disse.

— Victoria : Heriberto, já levo semanas que estou atrasada.

Não precisou de nenhuma palavra mais pra Heriberto, nervoso se sentar na cama e encarar Victoria nos olhos, depois de ouvi-la.

E assim ele disse.

— Heriberto: Está me dizendo que pode estar grávida? Eu ouvi bem?

Heriberto sorria e Victoria que até então tinha suas dúvidas, por ver ele sorrir ela sorriu também ainda que estivesse nervosa. E disse.

— Victoria: Sim, Heriberto. Ainda que não tenha feito nenhum exame eu sigo atrasada. Estava esperando para te contar para não...

Heriberto não deixou Victoria continuar, ele pegou ela pelos braços e a beijou nos lábios. Ele estava em êxtase, completamente feliz. E enquanto ele beijava, Victoria, ela sorria no meio dos beijos que ele dava nela. E depois ela ouviu ele dizer, todo feliz quando a soltou.

— Heriberto: Está me fazendo muito feliz com essa notícia Victoria. Podemos estar esperando um filho.

Heriberto levou a mão na barriga de Victoria, e ela pegou na mão dele que repousou no ventre dela. E ainda que o visse todo feliz, incrédula que estava vivendo aquele momento com ele, que no fundo ela sentia que não merecia e não podia estar grávida, ela disse.

— Victoria: Está realmente feliz? Eu não sou mais nenhuma jovem para ser mãe, Heriberto. Achei que não esperava por isso em nosso relacionamento.

Heriberto suspirou depois que ouviu Victoria. E depois, ele levou as duas mãos no rosto dela, pois ele queria que ela o olhasse nos olhos enquanto ele falava o que pretendia. E assim, ele a respondeu com toda sinceridade.

— Heriberto: Claro que eu esperava meu amor. Não é a velha que pensa para não ser mãe. Se subestimou, me subestimou, porque eu sim pensei que isso podia acontecer. Não saíamos dessa cama e não te via usar nenhum contraceptivos, eu esperava sim por isso . E estou feliz, muito feliz que esteja grávida de um filho meu.

Ele então beijou as pálpebras dos olhos de Victoria que se fecharam enquanto ela sorria mas também derramava poucas lágrimas de emoção dos seus olhos. E quando ele parou de beija-la assim, ela o olhou e disse temorosa.

— Victoria: Vejo que realmente está feliz. Mas meu amor, eu ainda não fiz exame . E se eu não estiver ?

Heriberto então, limpou um lado do rosto de Victoria, uma lágrima solitária que descia. E com amor, ele disse.

— Heriberto: Eu sei que está. Estou sentindo isso. Além do mais, já conheço seu corpo e estava observando ele mudar, meu amor.

Victoria então riu virando o rosto depois que Heriberto buscou a boca dela. E em um tom de brincadeira, ela disse.

— Victoria: Espero que essa mudança que andou observando, não seja meu peso Heriberto.

E Heriberto riu, tomando ela nos braços e logo depois lhe roubando um beijo que ela se negou dar. E novamente fizeram amor para comemorar a notícia, que para Heriberto já era positivo.

E o dia seguiu, com a manhã ensolarada que havia amanhecido.

E Victoria estava na casa de moda, atarefada de serviço. Ela com Antonieta, estava na sala de Pepino, esperando ele voltar com os croquis em mãos que Victoria havia pedido.

E Antonieta falava.

— Antonieta: Ainda bem que já contou para Heriberto, que está grávida, Victoria. Era hora.

Victoria sorriu mas depois ficou pensativa e disse séria, as questões que passaram em sua mente.

— Victoria: Fiquei em dúvida se ele queria ter filhos, Antonieta. Mas agora que sei que sim, estou nervosa. E se eu não estiver grávida? Ele está tão feliz.

Antonieta sorriu, vendo Victoria ao lado da mesa de Pepino virar o rosto demostrando inquietação depois de suas palavras. E certa do que dizia, ela disse.

— Antonieta: Claro que está, Victoria. Não pense besteiras. Andou até passando mal.

Victoria levou a mão na testa e andou na sala. Estava feliz, feliz demais para ser verdade. O que pra ela, era estranho depois de tudo que esteve passando. Porque de repente, o inferno que vivia agora era céu. E talvez, como havia sentindo quando esteve no apartamento de Heriberto, ela não merecia estar feliz daquela forma. E assim, sofrida com o que pensava. Ela respondeu, Antonieta.

— Victoria: Talvez meu mal-estar foi causado com tudo que houve com Fernanda. Teve meu divórcio, a tentativa de suicídio dela, depois ela e Max sabendo do meu relacionamento com Heriberto. Houve tantas coisas, Antonieta que poderia mexer com meu psicológico e atrasar meu período menstrual.

Antonieta então, vendo que Victoria estava aflita de verdade, querendo acreditar que o que estava passando com ela não era real por estar sendo tão bom, como ela entendia. Pegou na mão dela, segurou e disse como uma boa amiga.

— Antonieta: Mas tudo isso já passou. Tudo está em paz. E ainda está atrasada. Então claro que está grávida, Victoria. Sei que de repente tudo ficou bem, mas não tenha medo Victoria, já era hora que voltasse ser feliz.

Victoria então sorriu timidamente, tocou a mão que Antonieta tocava e a olhou agradecida por ela conhecê-la tanto. E então ela disse.

— Victoria: Eu Espero que eu realmente esteja grávida, pois estou feliz Antonieta. E ficaria mais feliz, vendo minha filha Fernanda andando novamente e ter minha Maria nos meus braços. Os dias passam e cada vez sinto que jamais vou encontra-la.

— Antonieta: Não fala assim, Victoria. Ainda vamos encontra-la. E você estará completamente feliz como deseja.

E a conversa das duas, foi interrompida pela assistente de Victoria, que dizia que na linha estava Heriberto. E ela sorriu e atendeu ao telefone que estava na mesa de Pepino.

Heriberto estava no consultório dele. E quando ouviu, Victoria na linha ele sorriu e disse.

— Heriberto: Tenho boas notícias. Amanhã iremos realizar a cirurgia de Fernanda.

Victoria ficou um tempo em silêncio depois de ouvir Heriberto. Ela fechou os olhos e depois abriu eles e sorriu agradecida, pois sentia que o mais um motivo que a deixaria mais feliz, aconteceria logo e depois ela disse .

— Victoria: Eu estou feliz com a notícia meu amor, mas não achei que ia ser agora a cirurgia dela.

E Heriberto andando no seu consultório, a respondeu.

— Heriberto: Eu sei meu amor que estou te pegando de surpresa, mas Fernanda já está preparada pra essa cirurgia. E com sua permissão realizaremos ela amanhã. Confie em mim. Tenho certeza que ela vai ser um sucesso.

Victoria levou a mão no coração e sorriu com amor. Ela já confiava em Heriberto de uma maneira que a assustava, mas que também essa confiança conquistada tão rápido por ele lhe trazia paz, consolo. O consolo e a paz que estar nos braços dele e ouvi-lo lhe deixava segura e a fazia se sentir amparada. E então, confiante ela o respondeu.

— Victoria: Eu confio, Heriberto. Se acha que minha filha já está preparada. Eu confio que esteja. Confio em você, meu amor.

Heriberto da onde estava, sorriu mais em ouvir, Victoria. E depois ele voltou a dizer, pensando também em uma questão que seguia na mente dele.

— Heriberto : Ela está meu amor. E quero que venha hoje ao hospital. Gostaria que fizesse um exame para sabermos se está grávida. Não posso de tanta ansiedade para confirmar, Victoria. O que me diz? Virá?

Heriberto depois de suas palavras passou a mão no rosto inquieto, e Victoria que não estava sozinha na sala virou de costas pra mesa de Pepino, e disse nervosamente, por seus pensamentos anteriores voltarem em sua mente.

— Victoria : Eu não sei meu amor. Tenho tanto pra fazer aqui na casa moda, e depois terei que ir pra casa para conversar com Fernanda, chamarei Osvaldo para estar presente e falar sobre a cirurgia. Pode compreender?

Heriberto então suspirou, tinha que conter sua ansiedade. E compreendendo Victoria, ele disse.

— Heriberto: Sim claro e com tudo isso creio que não nos veremos hoje mais . Então faça o que tem que fazer e depois trataremos desse nosso assunto, hum.

Victoria deu um riso nervoso. Ela precisava fazer como Antonieta dizia, ser mais positiva e deixar de pensar o que pensava... E assim, ela disse.

— Victoria : Sei que está ansioso Heriberto e agora eu também para saber esse resultado. Eu te amo, meu amor.

Heriberto sorriu olhando a janela de seu consultório. Cada vez que Victoria dizia ama-lo, ele a amava mais como que se amar mais ela fosse possível. E a respondendo, ele disse.

— Heriberto: Quando fala que me ama, Victoria. Me sinto o homem mais feliz da terra outra vez. Sinto que te amo mais ainda.

Victoria então por segundos se calou. Pois com ela passava igual, quando ouvia as declarações de Heriberto sentia que o amava mais ainda e que seu peito não cabia tanta felicidade. Uma felicidade que ela começava questionar se merecia. Mas ainda assim, ela o respondeu.

— Victoria: E você me faz a mulher mais feliz da terra com seu amor, Heriberto. Com esse amor que me dá que acreditei que não encontraria mais . Eu te amo tanto.

E assim que Victoria se virou por ainda estar de costa, viu Antonieta e Pepino olhando para ela. E ela sabia que ambos tinha escutado as declarações de amor dela como uma adolescente apaixonada para Heriberto. Então, ela sentiu seu rosto ruborizar. E baixo ela se despediu de Heriberto, falando que já não podia e falar. E quando fez, Pepino disse.

— Pepino: Quem te viu há alguns meses atrás e te vê agora e falando assim, não acreditariam que você é a mesma Victoria Sandoval, minha rainha.

E Antonieta cutucou Pepino com o braço e disse.

— Antonieta: Deixa ela, Pepino.

E Pepino rindo vendo Victoria virar o rosto escondendo um riso, disse.

—Pepino : Claro que eu deixo.

Era noite.

E na mansão Sandoval.

Victoria, estava na sala com Osvaldo e Fernanda.

Fernanda estava na cadeira de rodas, Osvaldo de um lado dela, e Victoria agachada a frente da filha deles. E assim, Fernanda falava.

— Fernanda: Tem certeza mãe, que o melhor é eu operar agora?

Victoria tocou uma perna de sua filha, a olhando nos olhos e com toda certeza do mundo, ela disse.

— Victoria: Tenho, meu amor. Heriberto está confiante que já está preparada para cirurgia. E eu confio nele que vai dar tudo certo.

Victoria então tocou nos cabelos de Fernanda, e quando se levantou, beijou o meio do cabelo dela. As idas, de Fernanda ao psicólogo estavam cada dia fazendo bem a jovem e dando outra vez essa aproximação de mãe e filha.

E assim, depois que Fernanda já não estava na sala. Osvaldo, sozinho com Victoria, olhava a mão dela que tinha o anel de compromisso. E assim, de mãos no bolso. Ele disse.

— Osvaldo: Já marcaram a data?

Victoria então que estava dispersa, o respondeu.

— Victoria: Não. Iremos esperar tudo passar, ou melhor, Fernanda estiver totalmente recuperada e depois casarmos.

Osvaldo riu de lado, não estava realmente feliz mas também não estava triste por ver Victoria seguir com a vida dela. E assim ele disse.

— Osvaldo: Eu posso dizer, que fico feliz por você, Victoria. E estou apenas desejando que seja feliz, você merece, mesmo que não seja ao meu lado .

Victoria então analisou as palavras de Osvaldo, com ele em pé ali na frente dela. E questionando também a paz que ele lhe dava sem mais insistir mesmo com o divórcio a volta deles, ela disse.

— Victoria: É incrível como resolveu ter consciência que nosso casamento já não tinha solução, Osvaldo . E agora aceita até que vou me casar com outro. Eu agradeço por isso.

Osvaldo então sorriu, mas triste com as verdades que ia dizer e disse.

— Osvaldo: Eu aceitei a realidade, Victoria. Eu errei primeiro. E também quero ser feliz. E guardar ressentimento da mãe de meus filhos não vai me ajudar muito nisso.

Osvaldo sorriu de lado outra vez e Victoria ficou calada. Até que ele voltou a dizer.

— Osvaldo: Eu já vou. Nos vemos amanhã no hospital.

E eles se despediram com um beijo no rosto . E Victoria ficou olhando a porta ser fechada.

E assim a noite passou.

E era bem cedo. E Victoria, Maximiliano, Cruz e Osvaldo já estavam no hospital.

Pois, Fernanda já ia ser operada naquela manhã, por Heriberto e mais um médico. E todos estavam ansiosos e confiantes que a cirurgia seria um sucesso.

E assim horas passavam. Victoria nervosa, foi rezar na capela do hospital. Aonde sozinha seus pensamentos ia em sua filha.

E Osvaldo na sala de espera andava de um lado para o outro, com Max o apoiando. Enquanto Cruz, também nervoso aguardava notícias .

E assim, Heriberto apareceu. Seus olhos de primeira, procurou por Victoria na sala, mas como não a viu, ele respirou fundo e profissionalmente, foi até Osvaldo que quando o viu se pôs ansioso.

— Osvaldo: E minha filha?

E Heriberto com um sorriso, olhando os três homens que se juntaram para ouvi-lo. Disse.

— Heriberto: Fernanda, está bem. A cirurgia foi um sucesso!

Todos sorriram aliviados. E Osvaldo, deu a mão para Heriberto e disse sincero.

—Osvaldo: Obrigado, mais uma vez por salvar minha filha e agora de uma cadeira de rodas, Heriberto.

Heriberto segurando firme na mão de Osvaldo, apenas fez um sinal com a cabeça assentindo dando um meio sorriso. Era estranho ele ter contato com Osvaldo, mas eram dois homens adultos que podiam se aturar e se respeitar se fosse preciso estarem juntos como naquele momento era.

E assim logo depois, Heriberto foi até a capela, onde Victoria estava depois que o informaram aonde ela estaria.

E quando ele chegou, a viu sentada no meio dos bancos de olhos fechados e poucas lágrimas nos olhos. E então ele a chamou.

— Heriberto: Victoria, meu amor.

Victoria então olhou para Heriberto. Ela havia chorado enquanto rezava, não só por Fernanda, mas também por sua pequena, Maria, que sempre que ela buscava a fé diante da virgem de Guadalupe, ela não deixava de suplicar pelo milagre de encontra-la...

E assim ela foi até Heriberto e o abraçou. E ele a apertou nos braços e disse.

— Heriberto: A cirurgia foi um sucesso, minha vida.

Heriberto beijou os cabelos de Victoria, ouvindo o choro baixo dela, mas de alegria no peito dele.

E então as horas correram.

Era noite quando, Victoria trocava de lugar com Maximiliano que passaria o tempo da noite com Fernanda até ela voltar.

E assim, ela saia do quarto de Fernanda. Victoria estava exausta, precisava de um banho e de uma reforçada refeição por ainda não ter se alimentado como devia naquele dia.

E andando nos corredores, ela se sentiu zonza. Tocou a parede com a mão e a outra ela levou na testa. E quando respirava fundo de olhos fechados, pra voltar a andar, ela sentiu um braço passar sua cintura e a voz de Heriberto dizer.

— Heriberto: Percebi que não se alimentou direito hoje, Victoria. Esteve o dia todo aqui. Por isso está passando mal.

Victoria então procurou os olhos dele e disse, ainda zonza.

— Victoria: Como sabe que estou passando...

Ela não terminou de falar porque logo em seguida, ela sofreu uma queda de pressão e desmaiou.

E mais tarde, depois de tornar do desmaio. Em uma cadeira, com uma enfermeira e Heriberto a frente dela. Victoria tirava sangue.

E depois que a enfermeira saiu. Heriberto, disse.

— Heriberto: Amanhã, teremos o resultado.

Victoria tocou o braço furado. Temia novamente não estar grávida, temia não ser merecedora daquela felicidade que estava desfrutando. E assim, olhando Heriberto em pé na frente dela, ela disse.

— Victoria: E se não for gravidez, Heriberto?

Heriberto riu calmamente, vendo Victoria se levantar e ele atencioso a ajudou. E depois que estiveram de frente um para o outro, ele disse.

— Heriberto: Acaba desmaiar na minha frente Victoria, está com seu período ainda atrasado. O que seria meu amor, senão fosse uma gravidez?

E Victoria sem pensar direito no que ia dizer, disse.

— Victoria: Câncer?

Heriberto então piscou nervoso depois de ouvi-lá. E se afastando dela, ele disse rapidamente e nada calmo.

— Heriberto : Que besteira que acaba de dizer Victoria! Por favor. Não repita mais isso!

Heriberto então deu as costas pra Victoria, o que ela disse ele não conseguiu evitar em pensar em sua primeira esposa que havia falecido com aquela maldita doença. E Victoria percebia o erro que ela tinha cometido. Ela apenas não podia ainda acreditar, que a vida depois de bastante tempo estava sendo tão generosa com ela, dando mais um motivo pra ela ser feliz, que era dar a luz a um filho do homem que ela estava amando. E assim, ela o abraçou por trás. E depois disse sentida.

— Victoria: Me perdoe, Heriberto. Me perdoe. É que está tudo tão calmo na minha vida. Está tudo tão perfeito desde que entrou nela, que me custa acreditar que tudo pode ficar melhor com um filho nosso. Me custa acreditar que mereço ser feliz novamente dessa forma .

E Heriberto sem se virar tocou nos braços de Victoria, e como que só o corpo dele estivesse presente ali, ele a respondeu.

— Heriberto: Perdi a primeira mulher que amei por essa maldita doença, Victoria. Não suportaria perder a segunda. Não suporto nem pensar nessa hipótese. Então por favor, não diga mais isso.

Ele então se virou, pegou no rosto dela com as mãos mas nada fez e nada voltou a dizer apenas a olhava nos olhos. E Victoria ainda mais arrependida, por ver dor nos olhos de Heriberto e sentido o peso dela nas palavras dele, ela voltou a dizer.

— Victoria : Me perdoe eu fui tola dizer o que disse, Heriberto . Eu te amo, meu amor.

Heriberto então suspirou profundamente, e depois disse.

— Heriberto : E eu a você, a vocês...

E ele tocou na barriga de Victoria, com a certeza que tinha um filho deles ali sendo gerado.