Minutos depois de todo aquele alarme.


Victória saia do quarto que Fernanda estava internada e que tinha passado alguns minutos com ela no quarto. E assim, fora de perigo mas dopada Fernanda dormia.

E fechando a porta, Victória se virou vendo Heriberto atrás dela parado na frente do quarto de Fernanda. E então ela se jogou nos braços dele buscando conforto enquanto chorava sofrida.

Heriberto acariciava as costas de Victoria com as mãos dando amparo a ela. E que mesmo que assim que chegaram no hospital, Heriberto ter percebido os olhares de enfrentamento de Osvaldo pra cima dele e até ter estranhado os olhares de Maximiliano também sobre ele. Ele ignorou aqueles acontecimentos que havia percebido ao chegar no hospital com Victória, para somente ser o apoio dela mas que como médico de Fernanda assim que ficou ciente do que acontecia se despediu dela e foi prestar ele mesmo atendimentos para jovem. E que ao voltar ele tinha trazido boas notícias que mesmo que Fernanda tivesse tomando vários remédios, a rapidez de leva-la ao hospital tinha salvado a vida dela.

E agora horas depois de tudo que tinha passado, Heriberto estava ali abraçando Victória, ansioso para esclarecer com ela o que tinha pensado com o que havia percebido. Que só esperava vê-la melhor para conversarem do que ele achava o que estava acontecendo e que ela com certeza estava escondendo dele.

Já que Heriberto por saber que naquele dia que ainda estavam, Victoria ter se divorciado e que depois pela noite a filha dela parar no hospital e ele ter recebido olhares tortos de Maximiliano e desafiante de Osvaldo, o que claramente o indicou que eles já sabiam que estavam juntos.

E então sem dúvidas, Heriberto cria que nada podia ser coisa da cabeça dele o que ele havia percebido fora o incidente de Fernanda que ligava aos fatos daquela noite agitada e que por mais disso, ele sentia que de alguma maneira o que acontecia com Victória era porque já sabiam do romance dos dois e que por isso consequentemente ligava também a ele o que ela estava passando. E ele não queria deixa-la passar sozinha por aquilo que juntos podiam enfrentar.

E assim com carinho ele afastou Victória. E disse por desejar aclarar tudo que pensava com ela.

— Heriberto: Eu queria conversar contigo Victória, mas sei que não tem cabeça para nada nesse momento. Então esperarei um momento a sós com você quando estiver bem.


Victória então assentiu com a cabeça. Ela queria apenas tê-lo ali com ela lhe dando apoio naquele momento, que não quis pensar em mais nada.


E assim a noite passou.

E Victória tinha passado ela em claro no hospital, enquanto Heriberto mesmo em sua noite de folga havia ficado para trabalhar e estar pendente de Fernanda como médico e de Victoria como o homem que ela demonstrava pra ele que ela o queria por perto.


E assim muito cedo enquanto estava no consultório, Heriberto sozinho escutou a porta abrir e quando olhou ele viu Osvaldo entrar.

E sentindo que daquela vez seu corpo reagia mais tenso estando frente a frente de Osvaldo, Heriberto o encarou.

Ambos se olhavam como rivais, com o mesmo olhar que haviam trocado pela noite quando se viram. E assim todo tenso também, Osvaldo falou antes que Heriberto dissesse algo.


— Osvaldo : Já sei que Victoria e você estão juntos. Sei que me traíram!

Heriberto então o encarou mais perto depois de ouvir Osvaldo. Ele falava como que não tivesse sido o primeiro traidor naquela história toda, e que ainda assim se fosse ver, Victória não o tinha traído por já ter decretado o divórcio deles separando assim dele bem antes que um papel confirmasse aquela separação. E então com a voz que detonava como ele estava nervoso diante de Osvaldo, Heriberto disse em defesa de Victoria e em defesa do que tinham .


— Heriberto: Aqui o único que traiu foi você! Sei que Victoria estava se divorciando e que felizmente já está divorciada de você, Osvaldo! Então não entendo o que quer vindo aqui se não é pra falar sobre a saúde de Fernanda que é minha paciente. Porque sobre o que Victoria e eu temos agora, não lhe cabe saber!


Osvaldo então fechou as mãos ao lado do corpo e Heriberto fez o mesmo por estar atento nas reações do ex marido de Victoria.

E assim de frente para Heriberto que não baixava o olhar a ele, Osvaldo disse bravo para exigir o que queria.

— Osvaldo : O que vocês tem agora é o que levou minha filha ao estado que está! Então quero que se afaste de Victoria, para que nossa filha se recupere.

Heriberto então analisou as palavras de Osvaldo, palavras não, exigências e sentia que ele falava daquela forma não como pai e sim como homem, ainda que usasse o nome de Fernanda em cima daquele pedido. E assim ele o respondeu, encaixando assim aquela peça que ele havia pensado que Fernanda estava no hospital porque sabia do que a mãe dela tinha com ele depois do divórcio dela que ele era ciente que a jovem era contra.


— Heriberto : Sinto muito por Fernanda, ela é uma jovem que está passando por sérios problemas mas que sei que eu deixando ou não de estar com a mãe dela, nada vai mudar no estado dela se ela não se ajudar. Por tanto não deixarei Victória, não até que ela peça que eu faça isso! Então Victoria terá meu apoio, como médico da filha dela e como um homem que sou para ela até que ela queira. E essa última palavra vem dela, e não sua Osvaldo!

Osvaldo então bufou e Heriberto de frente para ele dando um passo mais a frente, também. Heriberto não deixaria Victória, não sem uma razão, não se ela não quisesse e não por simplesmente Osvaldo exigir aquilo usando a filha deles. Porque Heriberto sabia que Fernanda podia se recuperar e que a recuperação dela só dependia dela mesma, como ele mesmo havia dito a ele.

E assim se encarando novamente como rivais, tocaram na porta. Era uma enfermeira e Heriberto saiu por estar sendo chamado, deixando Osvaldo no consultório que logo depois saiu também.


Enquanto no quarto de Fernanda, Victoria estava com ela. As duas haviam brigado e Victória chorava por ter escutado as acusações de Fernanda contra ela, e agitada como estava foi que a enfermeira havia chamado Heriberto para estar ali.


E assim ele disse quando viu mãe e filha ao entrar no quarto .

— Heriberto : O que está acontecendo, Fernanda?

Heriberto se aproximou, Victória tinha virado as costas para Heriberto por querer se recuperar. Ela sentia que podia perder a razão com Fernanda, pois acabava de ouvir palavras duras vindo dela que entre elas, ela a culpava pela sua tentativa de suicídio que a mesma justificou que sua vida estava um inferno com mais aquilo do divórcio dos pais e que por isso não queria viver mais.


E Victoria sabia como mãe e mais velha que Fernanda, que as dores que ela tinha não podia se comparar com as reais dores da vida que ela ainda não conhecia. A invalidez dela, Victória sabia que podia ser revertida e que o divórcio dela com Osvaldo não era um motivo dela não querer viver mais, afinal eles seguiriam sendo pais dela. Mas Fernanda era daquela maneira, julgar a mãe e cobrar ausência foi o que ela mais gostou de fazer naquele tempo dela de rebeldia. Uma rebeldia que Victoria não conseguiu botar freio e que por isso estavam ali com ela sem poder andar.

Mas Fernanda só queria culpar Victória apenas vendo os erros da mãe, e não os seus que ainda jovem poderia sim sofrer as consequências deles.


E assim que a jovem viu Heriberto, ela disse com raiva também dele.


— Fernanda : Eu não quero que seja meu médico mais! Não quero, doutor Heriberto!

Victoria então se virou para ver Fernanda e Heriberto suspirou a olhando. E assim ele disse, depois de olhar nos olhos de Victoria e entender que a filha dela sabia mesmo deles e o que realmente tinha acontecido estava mesmo ligado a ele, o que fazia mais sentido as palavras de Osvaldo mas que ele não cederia as palavras dele.


E então calmo como a ocasião exigia, Heriberto falou com Fernanda a olhando nos olhos.

—Heriberto: Fernanda, se sua mãe permitir desejo ainda conversar contigo e não como médico para esclarecer algumas coisas que deve estar pensando.

E Fernanda não querendo acordo o respondeu quase gritando.

—Fernanda : Vocês dois são amantes . É isso que penso!


Victoria então não aguentando suportar mais nenhuma palavra agressiva de Fernanda, tomou fôlego pronta para ser a mãe naquele quarto para ela e não uma qualquer que desde que ela havia aberto os olhos, havia se dirigido com agressividade e acusações contra ela. E assim ela disse, determinada depois do susto que Fernanda havia dado a ela como mãe, voltar impor respeito a ela.

— Victoria: Eu sou uma mulher já divorciada de seu pai, Fernanda e isso não me faz uma amante de Heriberto! Não fale mais assim porque não irei permitir mais seus insultos! Está esquecendo que sou sua mãe!

Fernanda então olhou de lado pra Victória e chorando ela a respondeu.

— Fernanda : Eu te odeio tanto, mãe!

E Victoria segurou o choro em mais uma vez naquele quarto ouvir a filha dela falar daquela maneira. E apenas decidida a mostrar para Fernanda que nada mudaria apenas para ceder aos caprichos dela, que ela conhecia muito bem, ela disse rebatendo o ódio delá de início com amor.

—Victoria : E eu te amo filha, mesmo que diga que me odeia! Mas ainda que te ame, não seguirei fazendo seus caprichos como sempre fiz. Portanto Heriberto seguirá sendo seu médico, porque será pelas mãos dele que voltará a andar! Então peço que o respeite como médico e homem de bem que ele é, porque eu e ele seguiremos juntos.


Heriberto então suspirou ainda calado depois de ouvir Victória falar daquela maneira que falava com Fernanda. E ele aprovou sabendo que a última palavra do que aconteceria realmente seria dela e ela estava mostrando diante da filha que a relação deles seguiria como estava.


E assim momento depois daquela manhã no estacionamento do hospital. Victoria estava parada na frente de seu carro com o motorista que tinha vindo buscar ela e Heriberto estava na frente dela. Eles conversavam ali do que precisavam conversar antes que ela voltasse para casa para mais tarde voltar ao hospital, por Fernanda estar de observação para depois ser liberada.


E assim, Heriberto dizia na frente dela por ela ter contado a ele a briga que teve com Osvaldo mas ocultando que precisou agredi-lo e também do conturbado dia antes de vê-lo no restaurante já sendo uma mulher solteira.

— Heriberto : Devia ter me dito antes mesmo de estarmos juntos no restaurante o que te acontecia, Victória. Te perguntei mais de uma vez se estava bem, se algo tinha acontecido e me negou não me respondeu.

Victória então tentou falar, mas gaguejou e então ela se calou deixando ele seguir que dizia...

—Heriberto: Soube por sinais que tive que deduzir, Victória que seus filhos já sabiam de nosso relacionamento e que Osvaldo, também sabia! Um relacionamento que estamos tentando viver não se faz com um apenas é com dois, com nós dois! Devia ter me contado o que estava passando!

Heriberto então tomou fôlego depois de suas palavras ditas a Victoria. Ele estava sentido, teria preferido a confiança dela para que se a atacassem como ele soube que os filhos fizeram ele estivesse como homem em defesa dela. Mas na foi assim. E Victoria suspirou e levou as mãos nos ombros de Heriberto tocando sua testa no peito dele. Ela estava exausta de tudo mas sabia que ele tinha razão, ainda que ela desejasse que ele pegasse na mão dela e levasse ela a um lugar bom e tranquilo para ela fugir de todo aquele caos que seguia a vida dela. E assim como estava, ela disse baixo enquanto Heriberto com o gesto dela tinha abraçado ela ainda que tivesse aborrecido.


— Victória : Achei que poderia lidar sozinha com tudo, Heriberto. Achei que não precisaria saber, porque o que passei só cabe a min resolver. É meus filhos, meu ex marido. Não queria te meter em meus problemas familiares. Eu só queria ser livre de uma vez para estar contigo.


Victoria então buscou os olhos de Heriberto depois de suas palavras e ele suspirou depois de ouvi-la. E assim depois de pensar nas palavras dela, ele a respondeu mais calmo.


— Heriberto : Eu a entendo, Victoria mas somos namorados, estou apaixonado por você e quero que tenhamos um futuro juntos. Então seus problemas começam a serem meus também quando eles estão relacionados a nós dois, e também se não estiver eu quero ajudá-la se precisar de mim. E seus filhos contra você e Osvaldo nos descobrindo por um detetive me cabia saber, para estar contigo para defende-la!

Victoria fechou os olhos cheirando a roupa de Heriberto onde estava seu peito e a cabeça dela na frente dele batia, e sem entender com o que fazia ela tinha mais Heriberto nas mãos dela, ela o respondeu sem ele também solta-lá.

—Victória : Agora com mais clareza vejo que sim Heriberto, que tem razão. Eu só queria que seguíssemos assim, como estávamos felizes. Me perdoe. Apenas não desista de nós do que queremos, não desista de mim porque você está sendo o melhor que me aconteceu nesses últimos meses que ando vivendo de um completo inferno.

Heriberto então olhando Victoria nos olhos que tinha procurado os olhos deles depois das palavras dela, tocou os lábios dela em um leve e rápido beijo. E alisando o corpo dela uma carícia, ele disse com amor e incapaz de desistir do que estavam vivendo.

— Heriberto: Nunca desistiria de você Victória. Porque o que estou sentindo por você, já não sentia mais por mais nenhuma mulher e você me apareceu. E agora não posso deixa-la ir à menos que queira.

E Victória ainda olhando nos olhos de Heriberto o respondeu firmando que do lado dele ela não sairia jamais.


— Victória : Eu não quero ir Heriberto, não vou a lugar algum sem você.


Ela então o beijou e Heriberto agarrou ela mais firme para traze-la mais perto dele e aprofundar o beijo que davam. E Maximiliano que chegava ao hospital outra vez fora do seu carro, viu eles dois se beijando.


E assim alguns dias passou.

Fernanda fora do hospital seguia com suas fisioterapias e consultas para se preparar para sua cirurgia. E Heriberto e Victória seguiam ainda mais juntos, sendo um casal como qualquer outro.


E no apartamento de Heriberto. Já tinha alguns pertence de Victoria nele, como a escova de dentes dela e algumas roupas que por isso, Heriberto tinha dado uma cópia da chave para ela ter acesso ao apartamento dele quando quisesse.


E assim em uma manhã. Victória acordava em uma cama que não era dela, mas que era macia, grande e com o cheiro de Heriberto nela.

Sozinha e nua, enrolada nas cobertas ela despertava na cama dele depois ter passado a noite com ele, mas que infelizmente ele teve que deixar a cama mais cedo mas não antes de fazer amor com ela.

E assim ela se moveu na cama se espreguiçando enquanto sorria. Já era a terceira vez que ela dormia com ele no apartamento, e ela sentia que já estava ficando mau acostumada em tê-lo ao lado dela na hora de dormir. E que por isso, ela começava a desejar que todas as noites fossem assim.

Mas sabendo que tinha que deixar aquela aconchegante cama mas menos gostosa sem ter Heriberto nela, Victória saiu dela nua e viu seu robe rosinha que tinha largado no chão e se vestiu com ele . E descalça enquanto passava os dedos nos cabelos, ela caminhou até a cozinha e abriu a geladeira.


E Victoria ficou olhando ela cheia e com algumas sobremesas que caia bem pela manhã e estando ainda frescas pela diarista de Heriberto ter passado pelo apartamento dele no dia anterior e ter feito os pratos que ela via e uma bela faxina. E então ela tirou uma torta de maçã da geladeira com água na boca por come-la. E quando Victória a colocou sobre o balcão, ela ouviu a campainha tocar e então depois de um suspiro ela foi até a porta como estava vestida depois de tocar nos cabelos outra vez para arruma-los.

E quando Victória abriu a porta, ela viu Leonela do outro lado.


E as duas se olharam calada.

Enquanto Leonela tinha os olhos chorosos, Victória já tinha os dela faiscando raiva por estar com ciúmes por descobrir em ter ela ali, que podia ser comum ela apertar a campainha de Heriberto aquela hora da manhã.


E assim ela disse, de cara feia e sem se importar em ser educada.


— Victória : O que quer, Leonela?

E Leonela nervosa por entender que a relação de Victoria com Heriberto era mais séria que ela subestimava, disse.

—Leonela : Não sabia que estava aqui Victória. Eu queria apenas falar com Heriberto.

E Victória com a mão na porta morrendo por fecha-la, a respondeu mais enciumada.

—Victória : Heriberto não está. E estou constantemente aqui com ele, porque Heriberto e eu estamos juntos!

Leonela encarou Victória, ela estava arrumada e por isso usava saltos e Victória ainda descalça ficou baixa na frente dela mas parecia que aquela diferença de tamanho não tinha feito diferença para rainha da moda que não fugia de uma boa briga. E assim Leonela disse.

—Leonela : Eu sei, ele me contou depois daquela tarde que os vi, quando nos cruzamos em uma manhã indo pegar o elevador.

Victória se tremeu de nervoso em imaginar quantas das vezes Heriberto e Leonela se cruzavam com eles sendo vizinhos que ainda que quisesse não conseguia disfarçar seu ciúme. E então ela só quis expor ele deixando mais uma vez claro que Heriberto estava com ela para Leonela, dizendo.

—Victória : Então sabe que ele é comprometido e devia parar de incomoda-lo se tiver esse hábito como fez agora de procura -lo a essa hora, Leonela!

E Leonela para se defender do ciúmes de Victoria a respondeu.

—Leonela: Heriberto é um bom amigo meu, Victória. Apenas isso!

Victoria cruzou os braços e virou os olhos virando os rosto com as palavras de Leonela, porque ela sabia que Heriberto podia ser um bom amigo já que ele era bom em tudo . E ela suspirou agora com raiva dele de ser bom demais para deixa-la da maneira que estava em uma pilha de nervos em só pensar em uma ameaça que outra mulher podia tê-lo.

E assim ela disse depois que voltou a olhar Leonela.

—Victória: Sim, eu sei o quanto Heriberto pode ser bom Leonela. Mas vou ser sincera, essa amizade não me agrada. Então é melhor que deixe de buscar ele em suas visitas. Dessa forma evitaremos problemas.


E antes de Leonela responder Victória, o celular dela tocou na bolsa que ela carregava então ela pediu desculpas pelo incomodo e foi embora. E Victoria fechou a porta, sentindo o corpo todo tenso de puro ciúmes que ainda estava sentindo de Leonela.

E com o humor mudado ela voltou para sua torta cortou um pedaço e depois que pegou talheres e prato comeu, uma, duas, três garfadas dela quando algo não pareceu bem e ela correu ao banheiro enjoada.


E então ela não pôde evitar de vomitar o que havia comido e que ela culpou Leonela por seu mal-estar.

E assim mais tarde no hospital.

Victória estava presente na fisioterapia de Fernanda com Osvaldo, juntos entraram em um acordo para mostrar a ela que podiam estar juntos e ajuda -la sendo divorciados.

E assim, Victoria voltava tensa para parte que faziam fisioterapias em muitos pacientes naquele lado do hospital. Ela tinha seu celular na mão por ter acabado de falar com Antonieta e que a mesma havia deixado ela nervosa ao levantar uma questão que por seguir enjoada e ter contado, ela ter levantado a suspeita de gravidez para aquele mal-estar.


Mas nervosa, Victória rebateu aquela ideia por a sete dias ter voltado tomar anticoncepcionais. Só que Victoria levava a vários dias tendo relações sem se cuidar com Heriberto, e apenas aqueles dias havia recorrido ao ginecologista voltando tomar assim as pílulas sem esperar sua última menstruação vim, o que trazia o fato da rainha da moda não lembrar qual foi a última e nem que dia seria a seguinte a não ser depois da pausa que daria com as pílulas. E toda nervosa de medo de estar grávida por ser ciente nas circunstâncias que estava e ter que parar os anticoncepcionais e se não estivesse e parar de toma-los engravidar de verdade, com as palavras de Antonieta na mente que trouxe átona o descuido dela e o cuidado atrasado. Ela chegou perto de Osvaldo que via, Fernanda com uma médica fisioterapeuta fazer exercícios nela. E assim quando ele a viu notando ela pálida, disse.


— Osvaldo : Está tudo bem, Victória?


Victória então o olhou saindo de seus pensamentos que provavam o descuido dela e disse.


—Victoria : Sim, estou.

Ela então olhou para Fernanda que sorriu vendo os dois juntos.


Fernanda além de estar certinha nas fisioterapias, por Heriberto achar que ela precisava também de uma ajuda profissional e ter indicado uma, ela passava por um psicólogo que com a ajuda dos médicos e de todos que amavam ela faria ela acordar para realidade pra ver que ela poderia ficar bem e voltar a andar, apenas se ela quisesse .

E olhando os pais, ela sorriu e Osvaldo sorrindo levou as mãos nas costas de Victoria em uma leve carícia e que ela em paz deixou ele tocar ela. Pois era assim que ela se sentia, sentia em paz em relação a Fernanda, porque parecia que tudo ia ficar bem, que ela ia logo se operar .E assim como pais, Osvaldo e Victoria estavam felizes em vê-la melhor e aceitando apoio.


Mas então, Heriberto apareceu os vendo pela costa. Ele sabia que Victoria estaria cedo no hospital, sabia que a rotina dela pela manhã era aquela de estar nas fisioterapias de Fernanda e ao lado de Osvaldo. Como médico ele sabia que Fernanda tinha que ver que tinha apoio, que tinha os pais para logo se recuperar mas como homem lhe estava começando a incomodar de ver Victória tão grudada em Osvaldo todos aqueles dias. E o vendo alisar a costa dela como fazia o tinha tirado do sério, então vermelho de ciúmes porque era apenas aquele nome que ele dava ao que sentia, ele voltou para trás não querendo ver aquela demonstração de afeto entre eles.


E andando de cara feia, Roberto passou a frente dele e brincou.


— Roberto : Olha para onde anda, Heriberto. Tá indo tirar o pai forca, homem?

Heriberto então bufou e o respondeu sem paciência.

— Heriberto: Me de licença, Roberto que não estou de bom humor!


Heriberto então saiu e Roberto ficou olhando ele confuso, por ter trombado com ele horas antes e tê-lo visto sorrindo até pra sua própria sombra e que ele sabia o porquê e quem era o motivo de há vários dias ele aparecer sorrindo mais feliz do que uma criança quando ganha doces.

E então Roberto coçou a cabeça curioso para saber o que tinha acontecido .

E no consultório de Heriberto. Ele entrou batendo a porta todo irritado.

Ele esfregava as mãos no rosto agoniado. Estava se remoendo há dias, aguentando há dias calado e engolindo seu ciúme em ver Victória tão perto de Osvaldo como via. E agora ele sentia que iria explodir de raiva com aquele sentimento incubado que para não causar discórdia entre eles e dar também o apoio para o problema que Victoria enfrentava como mãe colocando a mão na consciência bem maduro, ele tinha ficado calado. Mas Heriberto já não podia ficar calado, pois sentia que perderia a razão a qualquer momento. Porque cada dia que passava ele queria mais Victória, cada dia que passava ao lado dela ele a amava mais porque era isso que ele sentia por Victória, era amor. Amor do bom e do mais intenso que ele poderia ter sentido por uma mulher.


E andando no seu consultório, ele ouviu alguém bater na porta e segundos depois entrarem . E então ele viu a dona dos pensamentos dele passar pela porta.

E ele suspirou, vendo Victória entrar com um sorriso leve e enquanto ele sentia que ia explodir de tão enciumado que estava dela.

E assim ele mandou irritado.


— Heriberto : Tranque a porta Victória, precisamos conversar.


Depois de suas palavras, Heriberto virou de costa botando as mãos na mesa ofegante.

E assim Victória disse, fazendo o que ele mandou mas percebendo no tom de voz dele que algo acontecia.


—Victória : Aconteceu alguma coisa, Heriberto?


Ele então respirou fundo e se virou para ela e a respondeu, deixando transparecer melhor como ele estava.

—Heriberto : Aconteceu! Aconteceu Victória, que você está com liberdades demais com o pai de sua filha! É isso que aconteceu!

Victoria então arregalou os olhos em ouvir Heriberto falar daquele jeito. Ela tinha entrado no consultório dele nervosa e indecisa se falava a ele que podia estar grávida. Mas então ele lhe gritava por algo que ela não estava entendendo o real motivo ainda que incluindo Osvaldo e o tom de voz dele, ela tinha entendido que ele parecia ter ciúmes mas ela não tinha entendido os fundamentos dele.

E assim ela o respondeu.

— Victoria : Eu não entendo Heriberto! Que tipo de liberdade dou a Osvaldo, que te deixou assim?

Heriberto então nervoso a respondeu falando rápido enquanto gesticulava com as mãos.


—Heriberto : Anda desfilando para cima pra baixo com ele Victória, entre sorrisos e toques que não cabe mais a ele fazer a você e muito menos que você permita que ele faça! Não é mais casada com ele, está comigo!

Victoria então com mais clareza entendeu Heriberto, ele estava pela primeira vez mostrando a ela como ele era ciumento. Mas ela querendo mostrar que ela podia ser mil vezes pior. O respondeu agora se alterado também.

—Victoria: Não sei que tipo de toque fala que permito, Heriberto! Mas se vamos falar de liberdades que acha que dou ao meu ex marido, então vamos falar a que dá a sua querida vizinha Leonela!

Heriberto então franziu a testa e a respondeu, ainda irritado e apenas querendo tratar do que o incomodou referente a Osvaldo.


—Heriberto : O que tem Leonela, Victória? Não estamos falando dela e sim do abusado de seu ex marido que ainda não entendeu que não é mais mulher dele, e sim minha Victoria! Você é a minha mulher! Dorme comigo, compartilhamos não só uma cama mais, então isso te faz minha mulher!

E Victória depois de ouvir mais palavras enciumadas de Heriberto com ele todo vermelho na frente dela, a chamando de mulher dele e ela sentindo naquele mesmo direito. Ela tocou com um dedo no peito dele e também disse.

—Victoria : E isso te faz meu homem Heriberto, meu! Mas que ainda assim recebe visitas pela manhã de vizinhas choronas que te levou tortas! Ou acha que esqueci da bonita amizade cheia de liberdade para estar as 7 da manhã te chamando na porta, que tem com Leonela?

Heriberto então olhando ela com o dedo no peito dele a respondeu por ela insistir no tema Leonela.

—Heriberto: O que? Não estou te entendendo o que fala, Victória e o que tem Leonela em tudo isso? Já disse que somos apenas amigos!

Victoria então riu com ironia se afastando de Heriberto e o respondeu .

—Victoria : Amigos com regalias ao que parece!

Heriberto passou a no cabelo agora agoniado pela amizade que ele tinha com Leonela estar sendo questionada por Victoria outra vez. E assim ele a respondeu.

—Heriberto: Repetirei quantas vezes for preciso Victória para que entenda de uma vez por todas, que entre mim e Leonela não houve e nem vai haver nada! O que diferencia o que teve com Osvaldo! Foi casada com ele e tenho direitos de sentir ciúmes dele, ainda que minha consciência grite que juntos são os pais de Fernanda e que ela precisa do apoio de vocês. Isso não me impede de sentir de sentir ciúmes de você com ele!

E Victoria respirou fundo depois de ouvir Heriberto . E assim buscando calma, ela o respondeu por conseguir entende-lo.

—Victoria: Eu nunca voltaria a ter nada com Osvaldo, Heriberto!

E então como Victória falou mais calma, Heriberto também a respondeu mais calmo, com o tema do seu lado enciumada assim como ele também estava .

—Heriberto: Tão pouco eu teria algo com Leonela, Victória!

E assim os dois ficaram calados, até que respirando ainda irregularmente Heriberto virou de costa pra Victória, tocando a mesa dele. Enquanto ela virou de lado e tocou os cabelos de cara fechada.


E assim ficaram alguns segundos mais calados. Até que Heriberto ainda como estava confessou não muito contente.

—Heriberto : Eu sei que nunca voltaria com Osvaldo, Victoria. Mas ainda assim, sinto ciúmes!

E Victória depois de ouvi-lo ainda de braços cruzados, confessou também.


—Victoria: Eu também sei que não teria nada com Leonela, tem a mim que sou melhor! Mas ainda assim sinto ciúmes de você e seguirei tendo Heriberto. É melhor que esteja ciente.

E assim depois de soltar o ar pela boca, Heriberto se virou para Victória e disse.

—Heriberto: Somos um par de ciumentos, Victória.

E Victória o olhando o respondeu vendo que ele se aproximava dela.


—Victória: Somos. Mas fica aonde está, Heriberto. Me deixou nervosa.

Heriberto não obedeceu. E com ela de lado pra ele e ainda de braços cruzados, ele segurou em um e levou o rosto nos cabelos dela os cheirando . E disse.

—Heriberto : Você que me deixou nervoso Victória, você. Não me lembro mais quando foi minha última crise de ciúme que tive dessa maneira que acabo de ter por uma mulher.

Victória fechou os olhos, depois das palavras de Heriberto que já calado ele começou beijar o pescoço dela.

E assim ela disse .


—Victória: Para Heriberto, não comece meu amor.

Victória se arrependeu de ter soltado o meu amor para Heriberto que ele depois de ouvi-la, a virou de frente. E disse segurando nos braços dela.


—Heriberto: Sim, Victória. Eu sou seu amor, apenas eu.

Com o término das palavras de Heriberto, ele a beijou sem delicadeza apenas com vontade de comer os lábios dela aos beijos e marca-los assim como deles. E Victória sentiu, sentiu aquilo sentia que ele queria marca-lá apenas por seguir ainda com ciúmes mas que ela gemeu tendo os lábios dele contra os dela daquela forma rude mas gostoso que já a enchia de tesão por ele naquele beijo. Heriberto enquanto beijava Victória, tinha raiva de Osvaldo ter despertado ciúmes nele, mas ele tinha mais raiva dele mesmo por ter explodido de ciúmes realmente sem razão apenas por saber que Victoria jamais voltaria com um homem que por escolha e sem remorso, ela caiu nos braços dele se entregando sem alguma reserva ainda que fossem dois desconhecidos.

E Victória já toda excitada com os beijos de Heriberto que seguia como estava a comendo a beijos, sentiu ele descer a mão na bunda dela e apertar, apertar com força a fazendo gemer na boca dele. E ela com aquilo que ele fazia, levou a mão na frente na calça dele e tocou com vontade o pênis dele que ao senti-lo em todo seu tamanho ela pôde ver que ele a queria tanto quanto ela.

E com a mão na ereção de Heriberto, ela começou sentir ele descer os beijos no pescoço dela, cheirando, chupando cheio de tesão e soltando suspiros enquanto as mãos dele tocava ela em todo canto a deixando molhada.

Mas então, Heriberto se separou de Victoria e viu ela ofegante, toda excitada pra ele.

E assim ele disse.


—Heriberto : Vou te fazer minha aqui, Victória. Aqui...


Victoria então, levou as mãos nos cabelos de Heriberto puxando a cabeça dele para ela e o beijou, e entre o beijo ela disse.


— Victória : Me faça sua Heriberto, me faça sua como quer.


Eles então começaram se livrar das roupas. Tudo ia caindo ao chão com pressa até que ficaram nus como que se não estivessem no consultório de um grande hospital.

E como já estavam, eles se atacavam aos beijos e caricias ainda em pés. E então Heriberto fez cair tudo que estava na mesa dele. E virou Victória de costa nela. Ela se empinou toda nua colocando as mãos na mesa livre e ele puxou ela pelos cabelos antes de uma só vez se afundar para dentro dela. Os dois gemeram juntos quando seus corpos sedentos se encontraram. Victória estava bem molhada para Heriberto e por isso ele fechou os olhos apertando eles com o tesão que sentiu ao sentir ela tão úmida recebendo ele dentro dela. E assim ele ficou parado de cabeça erguida e segurando os cabelos dela. E Victória então foi para trás e depois para frente pedindo descaradamente por ele. E Heriberto não demorou mais, e se moveu entrando e saindo de dentro dela com força e rapidez. Victória gemia nas mãos dele. Largada de costa na mesa, ele ia rápido deixando ela louca e presa nas mãos dele com ele puxando o cabelo dela como estava e com o pênis dele dentro dela que ela sentia o sair e o entrar e o bater com ele todo dentro dela que fazia o corpo dela se mover e mover a mesa. E então agarrando a madeira com as mãos ela gemeu gozando, mordendo os lábios com os dentes para não gritar.

E Heriberto quando sentiu Victória contrair, ele a puxou de volta para ele e ela ficou na frente dele.


E assim ele pegou no rosto dela todo vermelho pelo gozo e beijou. Ele beijou gemendo a boca dela e ela também.

E assim depois que se separaram. Heriberto subiu Victória na mesa e pegando ela pela nuca a beijou com vontade outra vez. Victória gemeu puxando os cabelos dele com tesão e se abrindo ansiosa para ele penetrar a vagina dela de novo. Mas em troca ele desceu a mão no meio das pernas dela e tocou e Victória gemeu com ele enfiando dois dedos nela.

E logo depois ele tirou os dedos e na frente da mesa ele se ajoelhou ficando com o rosto na frente da vagina dela.


E Victoria com a primeira sugada que ele deu nela sentiu seu corpo incendiar mais. E assim ela disse, tendo ele concentrado no que fazia.


—Victória : Que delícia, Heriberto... Oh meu Deus.


Ela buscou os olhos dele e os dois se olharam e Heriberto a olhando mexeu a língua no clitóris dela e chupou. E Victória jogou a cabeça para trás gritando e esquecendo que estava no hospital.

Ele subiu se levantou e buscou os lábios dela, como estava com o gosto dela e lhe deu um beijo rápido e depois disse baixo e com voz cheia de tesão.

—Heriberto : Não grite assim Victória ... Não grite...


Antes de Victoria protestar ele beijou a boca dela de novo. E com um puxão em um lado da perna dela, Heriberto separou elas para ele e a olhou pronto para penetra -la outra vez, e então ele fez buscando os olhos dela para vê -la . Victória também o olhava e de boca aberta ela tentava não fazer mais escândalo enquanto já sentia ele ir e vim nela rápido e com força, com tanta força que a mesa balançava e o que ainda tinha nela caia ao chão. E Heriberto então por temer o barulho da mesa e ela se quebrar, fez um esforço e saiu de Victoria tirando ela da mesa e a levou em um sofá pequeno que tinha ao lado de uma pequena estante de livros e quadros de diplomas que Heriberto na altura de sua carreira ganhava.

E assim ele a deitou no sofá e Victória abriu as pernas esperando ele . E quando ele se deitou em cima dela, ela prendeu ele com as pernas e o abraçou com os braços. E gemendo tendo ele dentro dela ela disse.


—Victória: Oh Heriberto... continue, não pare. Continue assim...

Heriberto então todo vermelho de tesão buscou os olhos dela e parou e Victória que fechou os olhos para desfrutar dele os abriu e disse .


— Victória : O que foi?Continue como estava por favor.


Heriberto então beijou os lábios dela, e depois com os rostos colado ele disse de olhos fechados para ela.


—Heriberto : Você é minha Victoria. Toda minha. Seu prazer é meu.


E logo depois, Heriberto desceu a cabeça e tomou um seio de Victoria, ela então levou as mãos nos cabelos cheia de tesão sentindo que logo gozaria. Mas ainda assim ela o respondeu.


—Victória : Sim Heriberto. Sou toda sua, só sua.

Ela então levou um mão na nuca dele e puxou os cabelos dele outra vez e Heriberto entendeu que ela queria beija-lo, e então ele buscou a boca dela enquanto abria a perna dela afastando uma da outra e erguia uma se posicionando só com um joelho no sofá e a outra perna fora dele, e assim ele aumentou os movimentos fazendo Victória se mover no sofá e ele também.

E então ela gozou e ele sugou os lábios dela em um beijo urgente para cala-la por vê-la desesperada de prazer enquanto gemia.


E assim ele na beira de orgasmo também saiu dela e sentou no sofá, puxando ela por um braço. Victória foi de pernas bambas com sua vagina já sensível sentou sobre ele e ainda assim tão rápido como ele fazia nela momentos antes, ela depois que desceu começou cavalga-lo sem controle apenas com as mãos dele em sua cintura e as delas apertando o coro do sofá que suas mãos seguravam, enquanto as pernas dela posicionada abraçando as deles de joelhos lhe dava o impulso incansável do descer e subir sobre o membro dele.

E então Heriberto gozou, gozou forte gemendo e se calando com a boca no ombro dela.


E logo depois, cansados e suados Heriberto e Victória ficaram como estavam.

Ela tinha a cabeça em um do ombro dele e ele mais calmo tinha a boca beijando o ombro dela. E assim ele buscou o rosto dela com as mãos e sem dizer nada, ele a beijou em um beijo lento e preguiçoso e depois que voltou a olhar o rosto dela, ele disse .


Heriberto: Casa-se comigo, Victória. Sei que ainda é cedo mas estou seguro que é a mulher da minha vida que estive esperando todo esse tempo. Eu te amo.Casa-se comigo.