Do alto da torre de guarda de Helgen um soldado observava três homens montados à cavalo se aproximando pelo portão leste, era Wolk acompanhado de seus dois subordinados. Um guarda o saúda na entrada do portão e pergunta que assunto guardas de Riverwood teriam em Helgen, Wolk fala de um modo irritado que busca uma assassina suspeita de matar Hildur, seu antecessor no comando da guarda de Riverwood, o guarda se afasta e indica a direção dos estábulos dos guardas, ao chegar aos estábulos, Wolk desmonta perguntando quem estaria no comando em Helgen, o guarda pede para que ele o acompanhe até a torre, as pessoas na rua principal demonstraram certo interesse, Wolk as ignora.

Depois de contar-me sobre os clãs e sobre os itens daédricos um silêncio se segue, eu sabia que teria que partir o quanto antes, não só porque estava sendo procurada pelos guardas de Riverwood, mas também teria que cumprir minha palavra com Drenn e ainda descobrir porque Viigas e Freeda foram mortos, Hideon agora estava de pé recolhendo mantimentos e pondo em sua mochila eu fazia o mesmo, Granff recolhia as anotações que estavam no Pacto da Noite. Quebro o silêncio com uma pergunta, quem seria o líder dos Sarthis, aquele que ordenou o massacre dos Umbral? Granff explica que depois de acabarem com o Clã Mara houve uma briga interna pelo poder no Clã Sarthis, ele estava longe na época e não saberia dizer quem seria o atual líder, mas uma coisa é certa, o homem que carregava o Pacto da Noite era adepto do clã Sarthis, as anotações e bilhetes que estavam dentro do livro diziam sobre as intenções dele, ele desejava entregar o livro ao clã, em troca de devolverem algo que pertencia à ele, sua alma.

Ao que parece um ritual de admissão é feito com todos os novos adeptos, suas almas são recolhidas e aprisionadas em receptáculos, para assim evitar a traição. Mas Granff acha que essas almas tem outro uso, um uso um pouco mais sinistro, com o Tomo das Trevas em mãos e os segredos que ele contém, um grande mal pode ser liberado, até maior que a Crise de Oblivion, ou o mal que afligiu Tamriel à centenas de anos. Granff mostra um dos bilhetes, nele existia uma pequena lista, o nome de Granff estava no topo dela, assim como de vários desconhecidos, um dos últimos nomes era o de Chrivos, seu nome estava tachado em vermelho, com certeza Chrivos foi morto por ter me ajudado a desvendar do que se tratava a adaga. Em outra anotação que eu mesma recolhi meu nome estava escrito repetidas vezes obsessivamente junto a desenhos da Adaga Daédrica, outros bilhetes com os nomes de Viigas e Freeda também foram encontrados, não poderia dizer o que se passava na cabeça confusa de Hildur, mas certamente aquilo não era normal. Depois de algum tempo pensando Granff diz que se alguém pode explicar o que se passava na cabeça de Hildur teria que ser ele mesmo, ele disse que eu precisava ir até Riften fazer uma visita a um companheiro ex-Umbral, seu nome era Krumm, ele foi expulso do Clã por fazer experimentos com Necromancia, Granff me advertiu que deve-se ter cautela com ele, Granff riu e disse que se eu o achava excêntrico com certeza Krumm seria um doido varrido. Hideon prontamente se ofereceu para me acompanhar na jornada até Riften, recusei sua oferta, Granff assentiu com a cabeça em afirmação e disse que ele seria de grande ajuda, enfim concordei. Nesse momento ouve-se alguém batendo na porta da cabana, Granff vai atender, mas antes, pede que eu fique fora de vista, ao abrir a porta um nórdico que ocupa todo seu campo de visão estava parado bem na soleira da porta, era Wolk ele não parecia nada amigável, perguntava sobre Hideon, ao que parece o chefe da guarda de Helgen informou que Hideon chegou nessa manhã acompanhado por uma forasteira Dunmer, nesse momento Wolk tentou forçar passagem peguei minha mochila rapidamente ao mesmo tempo em que Hideon sacava sua Espada Larga, Granff então murmura algo e um grande clarão acontece, Wolk e alguns guardas são jogados para longe, ouvi Granff mandando Hideon e eu sair, corri porta afora, Hideon me seguia olhando pra trás, seu tio usava magia para conter o avanço dos guardas mas foi em vão, o Machado Gigante de Wolk decapitou Granff com um golpe brutal ao mesmo tempo que uma bola de fogo explodia no seu Elmo, assim morreu Granff, o último sábio dos Umbral.