Mordi o lábio inferior e em seguida explodi numa risada sincera acompanhada por Christopher.

— Não acredito em você!

— É a verdade.

— Não, não é. – Rebati ainda rindo. – Chris! Claro que não!

— Quer que eu prove? – Seu tom era sério e o olhar divertido, nunca vi esse brilho em seu olhar.

Mirei sua calça disfarçadamente e dilatei as pupilas surpresa com o que vi. Corei e passei a mão na nuca sem saber o que fazer.

Christopher estava excitado pelo nosso beijo de minutos atrás. Estou surpresa!

Ele abaixou o rosto e me deu um beijo na bochecha, sorri maliciosa e olhei-o nos olhos.

— Prove isso mais tarde.

—/-

Entramos na casa de Christopher e eu logo sorri, vendo como ela era decorada simplesmente.

— Você gostou?

Suspirei com seus braços fortes envolvendo-me por trás delicadamente.

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— A decoração é esplêndida. Estou surpresa, Uckermann.

Me arrepiei inteira ao sentir algo em minha nuca. Olhei para o espelho em nossa frente e Christopher estava beijando e mordendo meu pescoço levemente. Prendi o ar e por extinto mordi o lábio inferior. Fechei os olhos sentindo um calor estranho pelo corpo enquanto Christopher ainda distribuía carícias em meu pescoço.

— Chris... Topher... – Suspirei sentindo meu coração mais rápido.

— Shi... – Christopher sussurrou rouco no meu ouvido.

Grunhi mordendo o lábio inferior e senti minhas bochechas e meu corpo inteiro quente. Uma sensação estranha passava pelo meu peito e descia pelo meu corpo inteiro. Se isso é sentir prazer, estou no céu!

Estava prestes a me virar e beijar Christopher o mais intensamente possível quando ele parou seus carinhos e pegou minha mão puxando-me pela escada.

— Vamos para o quarto. – Ele sussurrou ao pé de meu ouvido fazendo-me arrepiar.

Subimos as escadas lentamente, imaginei que ele estivesse me torturando, a ideia ficou em minha cabeça por alguns segundos mas tive a certeza disso quando ele se colocou atrás de mim e guiou-me com as mãos apertando minha cintura.

Seus lábios tocaram minha orelha, sufoquei um grito assustado e me arrepiei parando de andar. No mesmo momento ele parou com as mordidas.

Comecei a andar novamente, agora sem rumo. Christopher passou a me guiar para uma porta no fim do corredor. Paramos em frente a mesma, meu corpo inteiro arrepiado por conta do prazer. Ele riu malicioso e rouco no meu ouvido, sussurrou um "abra" e eu o atendi com as mãos trêmulas.

— Você é muito torturador e mandão. – Respirei fundo para abrir a porta, Christopher não me deixava por um momento se quer.

— Não tem ideia do quanto, linda. – Seu hálito quente bateu contra meu pescoço, molhado por seus beijos e eu estremeci.

Lutei para abrir a porta mas quando consegui encaixar a chace na fechadura, Christopher chupou forte o meu pescoço fazendo-me deixar a chave cair.

Me abaixei para apanhar a chave e prendi o ar quando ele roçou nossas intimidades comigo abaixada. Prendi o ar e me levantei lentamente e de primeira acertei a fechadura.

Abri a porta o mais rapidamente possível e nós entramos com Christopher me provocando.

Ge/mi abafado e ele me virou para morder minha orelha e meu queixo enquanto eu estava extasiada, graças as suas carícias. Tentei reagir me aproximando de seus lábios mas ele me impediu.

— Eu comando aqui, tudo bem?

Minhas costas tocaram a cama macia e eu relaxei ouvindo o som do mar. Olhei para a janela de vidro gigantesca suspirando com a vista para a lua refletida nas águas.

Christopher não queria que eu reagisse e nem que tentasse fazer algo com ele. Me sentia em Cinquenta Tons, ai meu Deus!

— Você não é um...?

— Sim, sou. Mas não agora e só se você permitir. – Ele sussurrou com a testa colada na minha. Fechei os olhos sentindo o roçar de seus lábios nos meus. – Fiquemos quietos por um momento, sim? – Assenti ainda de olhos fechados. Foi inevitável um sorriso não escapar de meus lábios quando ele me beijou.

Toquei rosto um pouco apreensiva e retribui seu beijo com muito fervor. Christopher riu durante o mesmo e nossas intimidades se roçaram. Senti as pernas moles.

— Tem ideia do quão inquieta você é? – Ele perguntou em um falso tom surpreso, fazendo-me arrepiar.

Pisquei o olhos duas vezes sentindo suas mãos indo até o fecho de meu vestido em baixo do braço. Fechei os olhos com força.

— Olhe para mim! – Christopher mandou tocando meu queixo, assenti com a cabeça e esperei.

Assim que já estava seminua em sua frente corei instantaneamente e observei seu rosto sem expressão por alguns segundos, logo meus lábios foram tomados por mais um beijo cheio de energia e intensidade.

— Acho que agora só falta o fo/da-se a papelada. – Sussurrei olhando-o.

Christopher balançou a cabeça negativamente sorrindo e passou a morder meu colo e passar a mão pela minhas coxas perto da virilha. Pegou algo ao lado da cama e colocou em sua boca. Mastigou fazendo um barulho forte invadir o quarto. Esperei de olhos fechados e ofegante.

Assim que sua boca tocou novamente meu corpo eu tentei me esquivar. Era gelo.

— Você vai gostar, Saviñón.

E eu gostei mesmo. Seus carinhos pareciam ter um poder maior sobre mim quando ele chu/pava e lam/bia algum lugar de meu corpo.

Sem que eu percebesse Christopher abriu meu sutiã e deixou um gelo cair sobre meu seio direito, o mais sensível. Gritei desesperada e gemi quando um chu/pão forte e gostoso atingiu aquele mesmo seio. Mas que merda!

Com meu corpo inteiro arrepiado, Christopher passou suas brincadeiras para meu seio direito. Ao ver que ambos os seios já estavam endurecidos ele desceu chu/pões por meu caminho da felicidade e parou perto da minha calcinha para abrir minhas pernas. Fechei os olhos novamente e tentei conter minha respiração alterada, inutilmente.

Quando eu já estava mais calma Christopher rasgou minha calcinha com um só puxão e juntou sua boca na minha intimidade molhada.

Ge/mi surpresa e agarrei seus cabelos incentivando-o a continuar com chupões.

As mãos de Christopher apertaram minha cintura, me prendendo na cama e eu levantei minha intimidade na direção dele, incapaz de mandá-lo parar.

Sua língua fazia um trabalho poderoso e esperto em minha intimidade. Meu raciocínio esqueceu para que existia quando Christopher mordeu meu clitóris e deu um forte chupão em minha entrada.

Ah, ah, ah. Christopher! – Ge/mi entrecortado levantando minhas pernas e enlaçando seu pescoço.

Senti meu corpo ficar cada vez mais rígido ao seu toque e em meu ventre uma sensação estranha se formar.

— Uckermann! – Gritei procurando respostas para o que acontecia dentro de mim, algo forte se montava em meu interior. Uma sensação de medo me invadiu.

— Go/za pra mim. – Escutei ele murmurar com os lábios em minha intimidade.

Meu corpo se arrepiou e espasmos violentos se apoderam do meu ventre. Gritei com a voz mais rouca que o normal e senti que estava mais relaxada.

Christopher ficou lá embaixo por mais um tempo. No início senti minha feminilidade sensível, depois isso se tonou uma boa sensação. Dor e prazer, hmm.

Puxei Christopher pela gola do paletó e observei seu rosto por um tempo. Seus olhos cor de mel estavam escuros e seus lábios entre abertos, não resisti e puxei-o para um beijo calmo e delicioso.

Tentei abrir os botões de sua camisa desesperadamente durante o beijo. Christopher percebeu o que eu queria, se afastou e abriu os botões lentamente. Tirou a camisa e encarou-me malicioso.

Olhei seu peitoral e desci a mirada para teu abdômen. Como seria tocar aqueles gomos? Mordi o lábio inferior e corei, pervertidamente.

Christopher se colocou por cima de mim e voltou a beijar meu pescoço. Dessa vez intercalando com mordidas sensuais.

— Você é doce – Ele sussurrou mordendo minha orelha. –, tão doce que se eu puder, farei de você o meu pequeno pirulito saboroso.

Suspirei e fiz o mesmo com ele. Mordi sua orelha, ao vê-lo se arrepiar acabei por agir sem pensar.

— E por que não faz isso logo? – Chris gargalhou malicioso. Puxei-o para um beijo tentador, com minhas unhas atestadas por suas costas.

Christopher pegou uma embalagem na cabeceira da cama. Sorri minimamente e aproximei meus lábios novamente de seu ouvido.

— Anticoncepcional. – Murmurei baixinho em seu pescoço. – E eu quero só você dentro de mim. – Christopher assentiu.

Não vi quando ele tirou a última peça que nos separava, só quando senti que Christopher me penetrava tive ideia de onde eu tinha me metido.

— Chris... – Gemi sentindo um formigamento dolorido no meu interior.

Christopher deu uma estocada lenta até o fundo. Fechei os olhos e procurei respirar fundo, a for que a minutos atrás eu sentia já não existia.

Christopher ia lentamente, eu sentia cada milimetro seu dentro de mim. Senti uma necessidade enorme de soltar z voz e foi o que fiz. Gemi para que Christopher aumentasse os movimentos.

Enlacei minhas pernas ao redor de sua cintura e puxei-o para um beijo. Ele parou os movimentos, acho que com medo de que eu estivesse sentindo dor. Me separei dele e de olhos fechados, supliquei:

— Fo/da-me, Christopher!

Gritei alto quando ele iniciou os movimentos fortes. Suas estocadas eram precisas e intensas, sua testa suada e seu rosto com uma expressão de prazer.

— Pare de me olhar, tudo o que tem que fazer é ge/mer e go/zar. – Christopher rosnou entre dentes.

Tombei a cabeça para trás e gritei sentindo novamente meu interior quente e o ventre tremendo.

Atingi o or/gasmo mais uma vez intensamente nos braços de Christopher, que veio logo depois de mim.

Meu corpo inteiro ficou temendo enquanto nos recuperavá-mos do recente ápice.

— Como fui, sr. Uckermann?