New Army - Interativa

O prêmio de melhor capitão vai para...


–Agora que estão todos aqui, quero informá-los que Najenda-san saíra em uma missão solo... que não fazemos ideia de qual é, e um capitão provisório chegará a qualquer momento. -Diz Elias no sofá da sala, onde todos estavam reunidos menos Lea, que fazia uma "Boquinha" na cozinha.

–Mas esse "capitão" não é qualquer idiota aleatório não né? -Pergunta Takami.

–Também não sabemos... -Diz agora Halt.

–Vocês são os veteranos, mas sabem tanto quanto nós. -Diz Tony rindo. Elias lança a ele um olhar de raiva.

–Hun, idiotas. -Sussurra Kirigiri limpando as lentes dos óculos, ela se levanta pegando sua espada ainda embainhada e sai pela porta sem dizer mais uma palavra.

Najenda nos enviou três problemáticos... –Pensam Halt e Elias.

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–Qual seu nome garoto? -Pergunta Artimus ao que acabara de chegar.

–No que isso te interessa? -Pergunta o garoto, todos o olham como se tivesse acabado de assinar sua declaração de morte. -Se apresente antes de peguntar o nome de alguém seu mal-educado.

–Realmente, me desculpe por isso. Sou Artimus Bernistein, seu novo capitão. -A última frase foi dita com uma expressão séria. -E você soldado, como se chama?

–Ah agora sim! Sou Jazz Midford. -Diz ele tirando um pouco de sujeira de baixo das unhas.

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São ouvidas batidas na porta e Halt se levanta para atender, todos olhavam para a porta, esperando a imagem do novo capitão, contudo, quando ela é aberta, nada havia.

–Ei... vocês também ouviram sons de batidas né? AÍ MEU JESUS! -Diz ele se virando para os companheiros, mas vê também um homem de cabelos negros e olhos de um azul bem claro, roupas negras com um lenço branco no pescoço e uma espada desembainhada apontada para as costas de Takam.

Todos se viram para onde Halt olhava com os olhos arregalados e se assustam já apontando suas Teigos para o homem.

–Se eu fosse seu inimigo, esse garoto já estaria morto. -Ele joga a espada para o alto e ela desaparece. -Meu nome não interessa, vocês vão me chamar de Sir. Zack porque ainda não confio em vocês, não os conheço. Nossa relação é assim, eu mando, vocês obedecem, perguntas? -Ninguém ousou dizer algo. -Ótimo, começamos bem.

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Artimus em uma velocidade incrível tira seu guarda-chuvas de dentro do casaco e aponta para a testa de Jazz que apenas teve tempo de pensar em ativar sua Teigo. O garoto olhava nos olhos de seu capitão que por um momento pareciam mortos e frios, mas logo voltam ao normal.

–Trate-me com mais respeito garoto. -Ele leva novamente seu guarda-chuvas ao casaco.

A arma imperial dele é um guarda-chuvas? -Se pergunta Angelin.

Como se lesse a mente da garota, Suke pergunta:

–O que esse guarda-chuva faz Artimus-san?

–Você é burro garoto? -Pergunta olhando para ele. -Quando cai água do céu eu o uso para não me molhar, oras.

–Essas crianças de hoje... não sabem de nada. -Sussurra Azimut, mas Houjou o escuta lançando a ele um olhar de raiva.

–Realmente. -Diz agora Angelin, disfarçando que ela também pensara que aquilo fosse uma Teigo.

–Ei ei idiotas, eu aposto que também pensaram que aquela coisa fosse uma Teigo. -Retruca Hank após jogar sua moeda para o ar.

–Ó deuses, assim como naquela época meu herói me ajudara. -Diz Houjou com brilho nos olhos abraçando Hank.

–Ei do que você tá falando? -Pergunta Hank, mas Suke parece não ouvir.

–Achou um segundo Ariga, Hank-kun? -Pergunta Nayemy sorrindo discretamente.

Mellinger fuzila a garota com o olhar.

–Isso me lembra da vez que perdi meu braço na batalha de Trafalgar, -Diz Azimut. -meu esquadrão perdera muitos homens, restavam apenas meia dúzia, já nossos adversários passavam dos 300. Vi muitos amigos meus morrerem aquele dia, mas mesmo com apenas um braço e ainda sangrando, conseguimos derrotá-los. De fato uma batalha linda.

Artimus, Houjou e Nayemy aplaudiam a história do homem com lágrimas nos olhos.

–Que lindo Azimut-kun... -Diz Nayemy.

–Um herói quase como Hank-senpai. -Diz agora Houjou.

–É realmente um verdadeiro soldado, mal espero a hora de lutar ao seu lado. -Diz Artimus enxugando as lágrimas dos olhos.

Hank e Angelin batem com as mãos na testa.

–Caralho, eu não poderia me importar menos cara, namoral, eu não conseguiria me importar menos. -Diz Jazz

–E como é que você tem os dois braços então? -Pergunta Angelin.

–Eu consegui pegá-lo de volta. -Responde como se fosse óbvio.

–Mas o que isso tem haver com o que a gente estava falando, caralho?! -Pergunta Hank.

–Eu sei lá, não sei do que vocês estavam falando, apenas disse que me lembrei disso ué.

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Sir. Zack estava no quarto que antes pertencia a Najenda, devia estar analisando alguns papeis, lendo alguns pedidos e organizando-os.

–A Najenda tinha que chamar um cara tão babaca para ser nosso novo capitão?! -Pergunta Lea, todos estavam na cozinha conversando enquanto Halt preparava o almoço.

–Shh, não grita animal, ele vai ouvir. -Sussurra Halt.

–Mas é verdade cacete. HUR DUR eu não confio em vocês então não vou dar meu nome verdadeiro, que idiotice. -Diz Takam.

De repente ele ouvem o som de uma porta ser aberta, todos sentem seus corpos gelarem por pensar que Sir. Zack poderia tê-los ouvido.

–Voltei. -Diz simplesmente Kirigiri Tsui sentando em uma das cadeiras, desembainhando sua espada e limpando-a.

–Onde você tava esse tempo todo sua idiota?! -Pergunta Tony.

–Não devo satisfações a você seu veadinho! -Grita ela.

Os dois se encaravam com os olhos soltando faíscas.

–Ei ei, sem discussões na cozinha, deixa a comida com gosto ruim. -Diz Halt.

–... Deixe-me ajudar. -Diz Kirigiri se levantando e pegando um avental parecido com o que John usava.

Após alguns minutos eles dois terminam o almoço e Elias se habilita a ir chamar Sir. Zack. Ele bate duas vezes na porta e a abre, ele vê uma cena que o impressiona completamente, todos os papéis estavam arrumados formando quatro grandes fileiras, duas do lado direito da mesa e duas do lado esquerdo, fora isso o que o impressionara fora o fato de que seu capitão estava dormindo, Elias NUNCA vira Najenda dormindo, e muito menos com a mesa organizada.

–Sir. Zack... O almoço está pronto. -Chama Elias em pé perto da porta, para aquela cena não ficar constrangedora. Ao ver que o outro não acordara, chama novamente.

–Sir. Zack o almoço ta pronto, caralho! -Grita Elias, só então o outro levanta seus olhos para encará-lo.

–Já vou descer, mas da próxima vez que me acordar dessa forma, não irei perdoá-lo.