New Army - Interativa

Castelo encantado da Disney


Havia se passado uma semana desde a chegada dos novos integrantes de ambos os grupos, nos Jaegers, todos pareciam se conhecer a tempos, já na Night Raid, o clima permanecia pesado entre os membros.

–Berinjelas! –Chama Sir. Zack, ninguém entendia o porquê daquele apelido mas não contestavam. –Escolhi a primeira missão de vocês. –Ele entrega o papel a Tony.

–É um antigo parque abandonado, dizem que quem entra nunca mais volta, -Ele encara seus subordinados vendo se o medo aparece na face de algum, mas todos se mantém indiferentes, mas Tony agora tinha um brilho nos olhos, como se esperasse aquilo a muito tempo.

–A gente só tem que ir lá e descobrir qual é o problema? –Pergunta Takami, para si, aquela parecia uma missão indiferente.

–Isso mesmo, bem fácil né?

–Ei ei, vamos logo então! –Diz Tony já abrindo a porta do quarto para sair.

–Não tão rápido Tony Castell, quero avisá-los que aquele lugar está abandonado faz muito tempo, então fiquem atentos, pode acontecer qualquer coisa a qualquer momento, se tiver alguma pessoa ou monstro lambedor de cu vocês matam... Ao menos se lá for a base de um cara lambedor de cu rico, aí vocês tragam ele a mim para eu me tornar rico.

///

–Ei ei, Artimus-san, ainda não escolheu nenhuma missão? –Pergunta Nayemy ao capitão, já estava cansada de não fazer nada.

–Estou escolhendo a mais legal. –Diz ele, estava deitado na mesa de centro com vários papeis em mãos.

Angelin desenhara uma nuvem de onde caíam flocos de neve, e brincava junto a Houjou de atirar nos flocos com uma pistola de brinquedo, que também foi desenhada pela garota. Sempre que acertava um, o garoto olhava para Hank com um sorriso no rosto perguntando se ele tinha visto, o homem apenas afirmava com a cabeça dando uma olhada discreta e voltava a jogar Xadrez com Azimut, que insistia que ele deveria ouvir sua história de vida. Jazz mandou todos a merda e saiu, ninguém sabia onde estava.

Saudades de ser quem irritava as pessoas... e não quem era irritado. –Pensava Hank.

–ACHEEEI! –Grita Artimus se levantando e assustando a todos. –Uma missão legal, vocês tem que... –Antes que pudesse terminar a frase o som de uma explosão se fez presente.

–A sala do cofre! –Grita um guarda do palácio.

–Há um intruso na sala do cofre. –Grita outro guarda.

Os Jaegers saem correndo na mesma direção que os guardas, chegando lá, uma das gigantes portas de aço estava caída no chão e a outra com uma parte faltando, os guardas que cuidavam do cofre, um estava partido ao meio verticalmente, e o outro, tinha o coração arrancado.

–Vocês, fiquem aqui. –Diz Artimus a um dos guardas, sem questionar os guardas ficam na porta.

Havia muita fumaça no local, ainda por causa da explosão já que a sala era completamente fechada, sem saídas de ar.

–Ei ei, quem está aí? –Pergunta Artimus pegando seu guarda-chuva velho de dentro do casaco.

Uma pessoa corre em sua direção, ele não sabia de onde por causa da densa neblina, mas sabia que se aproximava, de relance ele vê uma lâmina de Katana passando próximo a seu rosto, ele se defende com o guarda-chuva.

Epa epa, essa espada... Murasame? –Pensa ele. –Foi isso que essa pessoa veio pegar?!

–Ei, quem é você? –Pergunta ele, mas a pessoa nada responde, ele não conseguia ver o rosto que era coberto por um capuz negro.

–Artimus-san! Você tá bem? –Pergunta Houjou, que fora o primeiro a ver o homem parar um golpe de espada com um guarda-chuva.

O desconhecido era habilidoso e atacava repetidamente Artimus que se protegia com certa dificuldade, até que seus olhos ficam frios e mortos novamente, assim como quando encarara Jazz uma semana antes, ele usa a parte curva do guarda-chuva, por onde as pessoas o seguram, para puxar o calcanhar de seu adversário que cai no chão, ele apenas vê cabelos longos e negros balançarem. A pessoa, que provavelmente era uma garota, se esconde novamente na fumaça, a tempo de Angelin desenhar uma grande hélice para dissipar a neblina, e assim acontece.

Eles veem sete pessoas encapuzadas ao fundo da sala.

–O que vós vocês vieram fazer aqui? Além de perturbar minha partida de xadrez? –Indaga Azimut, mas todos permanecerem calados, como se estivessem mortos.

///

A Night Raid pegara um mapa com Sir. Zack e já estavam a duas horas caminhando para onde seria o tal parque abandonado.

–Como será que é esse lugar? ... Será que ainda tem brinquedos que funcionam? –Pergunta Halt.

–Seria legal se a Casa dos Terrores ainda estivesse funcionando! –Diz Tony.

–Ia ser de mais! –Halt e Tony batem as mãos como se fossem bons amigos de infância.

Humpf parecem crianças, deveria ter ficado no esconderijo. –Pensava Kirigiri Tsui.

Elias e Lea andavam na frente com o mapa em mãos, para não chamarem atenção decidiram ir por fora da cidade, logo atrás deles Takami andava relaxado observando a paisagem, depois vinham Tony e Halt conversando sobre quais brinquedos queriam que estivessem funcionando e depois Kirigiri desejando voltar logo para o esconderijo.

Após alguns minutos a mais de caminhada eles chegam, não era como Tony e Halt estavam imaginando, o “parque” era como um castelo abandonado, havia um grande portão/ponte como os de castelos antigos, caído assim liberando passagem para que eles entrassem, em uma placa ao lado da ponte dizia: “O sorriso está morto!” com algo que eles queriam acreditar ser tinta vermelha.

–Que... lugar... FANTÁSTICO! –Grita Tony com os olhos brilhando ele se depara o que antes devia ser o jardim do parque, o jardim estava sem cuidados, cheio de ervas daninhas e a grama estava alta o suficiente para cobrir-lhes a cintura.

No jardim haviam também duas estátuas de animais, um urso com uma expressão gentil, sem o braço, e um leão com uma expressão de assustado com parte da juba e da orelha esquerda faltando.

–Ei... esse lugar é meio sinistro de mais. –Diz Lea.

–Tá tudo bem, não deve ter nada de mais lá dentro. –Diz Elias para tranquilizar a garota.

–Nah, que lindo casal. –Zomba Tony, com uma gargalhada que eles ignoram.

–Para de ser chato Tony, só perturba todo mundo. –Diz Kirigiri secamente.

Agora ele a ignora e todos voltam a andar em direção a entrada do castelo, na grande porta de madeira havia a mesma mensagem: “O sorriso está morto!”

///

Quase todos eles estavam com uma Arma Imperial que havia sido confiscada pelo ministro, Pumpkin, Extase, Lionelle, Incursio e Murasame, ou seja, dois deles estavam sem Teigos.

–Ei seus idiotas! Larguem isso! –Grita Angelin.

A pessoa encapuzada que estava com Lionelle simplesmente se vira e soca a parede fazendo um buraco por onde todos pularam.

–Ei ei! Vamos simplesmente deixa-los fugir Artimus-san? –Pergunta Nayemy.

–Tsc, eles voltarão relaxem.

Eles adentraram a sala de maior segurança do palácio para pegar as Teigo’s da antiga Night Raid sem nem mesmo ter certeza se as poderiam usar? –Se pergunta Artimus.