Quando finalmente se vê livre da escuridão dos corredores de pedra que a rodeavam, Elisa se depara com uma grande porta de madeira a cima de sua cabeça, era a saída do esconderijo. Ela o tenta abrir, mas para seus movimentos e fica em completo silêncio ao testemunhar um barulho que parecia ter vindo do corredor, de repente "seus homens", seus companheiros aparecem todos correndo em sua direção, com suas fardas em punho.

–Não podíamos ficar aqui sem fazer nada, não é? -Na feição triste de Elisa se forma um largo sorriso.

–Então, sigam-me.

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–Jack Lukerhan, -diz Johann lentamente como se o nome já fosse algo pertinente em sua mente. -Finalmente resolve dar as caras. Isso aqui está cheio de pérolas não? Ou melhor, cheio de titãs. -Johann encara cada um presente. -Os monstros, que só podemos torcer para alguém aqui conseguir controlalos; -Aponta para as Teigus supremas, que agora tinham suas bocas espumando e se contorcendo tentando serem dispertas.

–O que coloca medo em todos aqui, mas na verdade até agora não fez nada; -Aponta para Jack, que mantinha uma feição serena e risonha no rosto.

–Dois mini exércitos que já me derrotaram no passado, da maneira mais chula possível. -Ele aponta como se sua mão fosse uma arma "atirando" em cada um dos soldados tanto dos Jaegers quanto da Night Raid.

–O "vilão-secundário", -Ele ri da feição de raiva do que era zombado. -Que provavelmente será o que vai obrigar as Teigus a me ouvirem. -Ele aponta para Strin.

–O desequilibrado, ex-marmanjo que fugira de várias prisões durante a vida. -Ele aponta para Artimus, que manda um beijinho para seu zombador de brincadeira.

–Aquele que fora enganado por vários anos de sua vida, achando que Sir. Zack era seu melhor amigo, ou que ao menos, existia. -Johann faz questão de dar ênfase na última palavra enquanto apontava para Kuran

–O "vilão" que apenas tem um pensamento diferente do de vocês, e que vocês tiram conclusões preciptadas, antes de saberem seus pensamentos. -Ele aponta sua "arma" para a própria cabeça.

–E aquele que enganou a todos vocês, o meu atorzinho de estimação. -Dessa vez ele não aponta, esperando todos se entre-olharem tentando entender as palavras ditas. -Acho que está na hora de pararmos de atuar certo?

–Oh, mas eu estava gostando do teatro. -Se lamenta alguém que faz todos dos Jaegers o encararem desacreditados. -Foi uma peça bem interessante.

–O quê isso significa Jazz?! -Exclama Artimus.

–Ora, você não percebeu senhor Bernistein? Eu ainda lhe dei a dica! -Zomba Johann.

"-Cuidado com quem confia, senhor Artimus.

–O que quer dizer com isso?

–Você descobrirá, ou será morto antes?" -Cap 36.

Já chega! Eu tô cansado disso! -Exclama Jack, ele ativa apenas parte de sua Teigo, usando sua persuassão em Johann. -Fala pra essas lambedoras de cú dessas Teigos voltarem pra onde tavam e deixa a gente surrar essa tua bunda. -Ao mesmo tempo os olhos de Johann brilham em azul e rapidamente voltam ao normal.

Algumas pessoas sussurram: Era só fazer isso?

–Eu... é... faz sentido... -Quando se vira para fazer o que foi falado, ele retorna para a posição inicial, como se nada tivesse acontecido.

–Como que?... -Antes que pudesse perguntar, é cortado por Jazz.

–Como que ele não o obedeceu? Simples, nossas Teigos são um tanto parecidas, Jack, mas por algum motivo a minha não funcionava com as Teigos, apenas em pessoas. Digamos que, sua farda precisa de seu comando, a minha não, e é impossível para qualquer um notar que a pessoa está sendo manipulada. Como acham que fiz Esdeath me chamar para os Jaegers?

–Mas sua Teigo era um soco inglês! Eu vi! -Exclama Houjou.

"Ferrou... qual é a Teigo do Jazz?!- Se pergunta Houjou, sem tempo para pensar ele pega tudo que viu e um soco-inglês que achou legal.

...

–Pessoal! -Grita Houjou com as Teigos em mãos, ele quase deixava o estilinge cair por ser maior que ele próprio e bem pesado.

–Boa garoto! -Jazz pega o soco-inglês." -Cap 26

–Ahn? Ah sim, lembrei! Eu achei aquele soco-inglês legal e resolvi usar para não levantar suspeitas. -Responde simplesmente.

–Ora seu! -Houjou imita as habilidades que havia visto de Leone e tenta dar um soco em Jazz, atrás do garoto, todos também se postam em posição de batalha e logo são formados os pequenos "grupos de combates", no entanto parecia uma briga completamente injusta de 13 contra 5.

–Por que não deixamos isso um pouco mais justo? -Indaga Strin, ele ergue sua espada, o chão começa a tremer, como um terremoto de grande escala, todos tem de se abaixar um pouco para não caírem, logo percebem que aquilo se dava por conta de algo como um exército subindo as escadas.

Quando percebem do que se tratava, todos se chocam, eram eles, seus antigos companheiros que subiam as escadas.

–Vocês não tem noção do trabalho que tive para encontrar o local da morte de cada um deles, apenas para ver suas feições de espanto, mas valeu muito a pena! -Strin começa a rir loucamente após sua fala.

–Hey, não exagera chefe. -Retruca Teresa.

–Espera... isso não é possível... Shiro? -Chama Nayemy ao ver a companheira que ela considerava como uma mãe, a mãe que nunca teve por ter sido criada apenas pelas empregadas, para ela, Shiro era uma mãe de verdade. Seus olhos começam a marejar. Hank percebe seu estado e se abaixa um pouco para seus olhos ficaram na mesma altura.

–Não é ela Nayemy, você sabe disso! Não são eles, os mortos não voltam, você sabe disso, é a lei. -Ele olha para trás por cima dos ombros e encara aqueles que os encaravam de volta, eram Shiro, Hayate e Ariga, eles possuiam o rosto completamente inibido de qualquer emoção, aquilo, mesmo que ele não quisesse admitir, fazia o coação de Hank doer. -E nós temos que fazer com que essa lei seja cumprida, certo? -Nayemy vê algumas gotas caindo no chão e ergue os olhos para encarar Hank, ele também chorava, ela não podia culpa-lo, seria a tercera maldita vez que mataria um amigo, mas a cena de seu companheiro chorando só contribuiu para as lágrimas de Nayemy caírem.

–Certo! -Afirmou ela com a visão embaçada com as lágrimas.

–Ótimo. -Ele deposita uma curto beijo na bochecha da garota, o gesto a deixa em choque e completamente envergonhada. -Então, vamos cumprir nosso dever.