New Age

A morte e a descoberta


EUA, 10 de setembro de 2014

O voo 526 com destino à Dinamarca despenhou-se ontem no Oceano Atlântico. Sabe-se que o avião vinha dos EUA e que todos os seus passageiros, no total de 3, foram mortos. NO avião seguia o piloto e o co-piloto mais uma adolescente americana. Não se base se o acidente foi provocado ou uma avaria no motor, e muito provavelmente nunca se vira a saber, já que a caixa negra do avião está totalmente destruída, sendo impossível retirar alguma coisa. O presidente dos EUA, Barack Obama garantiu que as famílias das vítimas serão ajudadas nestes primeiros messes com ajuda psicológica, por achar que o acidente foi um atentado terrorista, já que a família paterna da adolescente é legada aos Serviços Secretos da Dinamarca. Nenhuma família até agora fez alguma declaração … – a televisão foi desligada.

Ninguém precisava de lhes dizer para acreditarem que Suzannah tinha morrido. Jesse e o padre Dominic tinham acabado de regressar da cozinha com Selena, que lhes tinha acabado de contar a história e que Suzannah não estava morta.

Os três rezavam internamente para que Suzannah conseguisse manter-se viva e ser feliz.

——________________________________OUTRA REALIDADE___________________________

Terça-feira, 30 de agosto de 1977, Ministério da Magia

Charlus Potter estava no seu escritório no Quartel-general dos Aurores. Tinha tirado aquele dia para rever os relatórios, já que era o Chefe dos Aurores. Com os seus 45 anos, a única coisa que se arrependia era nunca ter sido capaz de evitar com que a sua filha fosse levada pelos bastardos dos seguidores de Lord das Trevas e depois de não a conseguir encontrar antes que eles a mateasse.

Durante os dias em que estiveram na incerteza, Charlus e Dorea mal paravam em casa. Estavam determinados em trazer a sua menina para casa, para descobrir onde era o esconderijo do bastardo e tira-la, colocando-a em segurança. Mas depois do 123º dia mais difíceis da sua vida, veio a confirmação dos seus maiores medos. O bastardo tinha matado a sua filha.

O problema para Charlus e Dorea a partir dali tomou outras proporções.

Primeiro: tornaram-se umas das principais famílias a lutar contra as trevas. Não queriam que mais ninguém conhecesse a dor de perder um filho para as mãos de Lord das Trevas, apenas por não concordar com os seus ideais.

Segundo. Tentaram regatar o corpo a sua falecida filhas, para pelo menos dar um enterro digno e coloca-la à beira dos seus antepassados e despedirem-se dela.

— Terceiro e último: tentar convencer James que Freya nunca mais voltaria.

James e Alexis eram demasiados apegados um ao outro. Eram daqueles gémeos que sabiam exatamente o que o outro pensava e sempre completavam as frases um do outro.

Nos primeiros dias, tentaram manter a imagem que Freya tinha ido apenas para a casa de uma amiga, mas depois de saberem que estava morta e ter-lhe contado que a sua Freya nunca mais voltaria para ele, James partiu todas as janelas da mansão com a sua magia e teve três messes sem falar. Todos os dias, levantava-se e colocava-se a olhar para a janela, esperando que a sua Lexis aparecesse, dizendo que nunca mais iria voltar. Ao fim dos três messe, James voltou a falar e a ser uma criança normal, mas todos os anos no natal, no dia de anos e no dia da morte de Alexis, ele ficava deprimido, por estar mais um ano sem a sua Lexis.

Saiu dos seus pensamentos quando Simon Prior, pertencente ao Departamento de Aplicação Mágica, entrar e fechar a porta, sentando-se na cadeira que ficava mesmo à frente dele.

— Prior, o que é que aconteceu? Tu não és deste departamento. – falou.

— Tens razão Potter. – Ele começou a falar.- Mas acontece que Albus pediu-me que ficasse atento a alguma coisa estranha que acontece e depois de avisa-se.

— E que coisa foi essa? – Perguntou Charlus ligeiramente curioso sobre essa “ coisa”.

— Sabes o que é o registo Magico certo? – Perguntou.

— Claro que sei. É uma sala no Ministério em se regista o nascimento de bruxos, independentemente do tipo de sangue, os casamentos e os óbitos de bruxos da Grã-Bretanha ou com família que pertence a ela. E regista a primeira mágica de cada bruxo com o sem varinha. Acho que a sala tem uma ligação com Hogwarts, para mandar as cartas a todos os bruxos. – Respondeu Charlus sem entender bem para que é que serviria a pergunta.

— É isso. Acontece que nunca houve um erro no Registo, pelo menos até agora. Há duas horas, O registo registou três coisas estranha ligadas à mesma pessoa. Primeiro apareceu uma bruxa puro-sangue com 17 anos inglesa a realizar a primeira magica com a varinha, mais precisamente uma apatação de New York para Londres. A segunda tem a ver com uma declaração de óbito. Há quinze anos foi declarado uma certidão de óbito. Primeiro porque Lord das Trevas dizia que a menina, com dois anos na altura, estava morta e depois que por mais que procurasse-mos não a conseguíamos encontrar. Parecia que tinha desparecido simplesmente da face da Terra sem deixar rasto. Passou-se que essa certidão foi desfeita, mostrando que a rapariga sempre esteve viva. E por ultimo o nome. – Ele disse suspirando.

— O que tem o nome dela de tão importante? – Perguntou Charlus, tendo não mostrar esperanças para a rapariga que tinha aparecido fosse a sua filhas. Mas de que lave ter esperança se algum vai deita-la abaixo, como o mar faz com os castelos de arreia construídos à beira-mar?

— De início, o nome que aparecia era Suzannah Simon, uma bruxa puro-sangue. Acontece que não um único Simon que seja puro-sangue, pelo menos na Grã- Bretanha. Portanto o nome era falso. Fomos verificar a data de nascimento e depois de verificarmos nos nossos arquivos, descobrimos que apenas 10 bruxos nasceram no dia 27 de Março. Houve um mestiço na Finlândia, um nascido-muggle na Espanha, dois nascido-muggle na Alemanha, dois puro-sangue na Inglaterra, dois mestiços nos EUA e dois puros sangues no Canada. – Parou de falar, inspirou e expirou lentamente, como se aquele simples justo lhe desse coragem para conseguir ter coragem m para contar o que vinha a seguir. – Os dois bruxos que nasceram na Inglaterra nesse dia apenas um era uma menina. Depois de voltarmos a confirmar, descobrimos que a rapariga é uma deslocadora e o nome dela.

— E qual é? – Perguntou Charlus.

— A rapariga chama-se Freya Dorea Potter. A sua filha está viva e a caminha da Potter Manor.