3 Messes depois

Três messes depois passaram desde a minha conversa com o Andy e a minha mãe. Muitas coisas mudaram.

Primeiro ponto: tive que aprender a controlar os meus poderes de feiticeira o que me tirou muito tempo. Os livros que me mandaram, juntamente com a minha varinha foram bastante úteis. Posso dizer que o que eu aprendi e pratiquei mais que eu pessoa que estava nesse ramo a vida inteira.

Segundo ponto: tive que arranjar ma maneira de se desaparecer, sem que ninguém andasse a perguntar a onde eu estava ou o tinha acontecido comigo.

Oficialmente, eu vou para a Dinamarca para me encontrar com a família do lado do meu pai, que já está a par do plano, pelo menos da parte em que eu preciso deles para desaparecer. Como eles são dos Serviços Secretos da Dinamarca vai mandar duas pessoas condenadas à pena de morte para pilotar o avião, que irá cair nas águas do Atlântico.

Na verdade eu não vou colocar um pé no avião. No meu lugar vai uma mulher, também ela condenada a pena de morte, que quando os corpos forem encontrados a mulher vai, graças um pequeno feitiço que eu fiz, ficar igual a mim, quer a nível de aparência tanto como a nível genético.

As três pessoas que vão no avião são pessoas já condenam à morte, portanto não vou matar ninguém neste acidente. Em grande parte dos países do mundo a pena de morte foi abolida, mas ainda existe vários países no mundo, principalmente nos países árabes, em pleno século XXI.

Os dois homens, do Afeganistão, foram condenados por matar cerca de 6 turistas apenas por causa da cor deles ser preta. A mulher, da Arábia Saudita, apenas por ter convertido ao Cristianismo. A ela deu-se a hipótese de ficar a viver na Dinamarca com uma outra identidade, mas ela tem cancro num estado que já não cura e ela preferiu que a morte dela fosse assim, já que no seu país a morte seria por lapidação.

Para evitar que Jesse e o Padre Dominic tentem encontrar o meu espírito, a minha mãe vai entregar uma carta a contar tudo.

Terceiro ponto: depois de ter explicado a situação à Ginny e ao Paul, ambos concordaram com a minha proposta de entrar no universo de Harry Potter, em um ponto da história que tanto o mundo mágico como o mundo muggle estavam em guerra – a 1ª Guerra Mágica no mundo mágico e a Guerra Fria no mundo muggle.

No caso de Paul, ele irá contar que um parente muito distante tilnha morrido e , não tendo qualquer filho, tilha-lhe deixado toda a fortuna, se e apenas ele vievesse durente nos próximos anos na terra dele, algures na Europa de Leste, onde com as difrenças horárias e as más condições de internnet daquele país tornava impossível contactar-lhe.

Já no caso de Ginny, ela iria-se mudar para Bruxelas, graças a uma proposta irrecosável de emprego, tanto para a sua mãe como para o seu pai. Ao que parece a empresa dos pais dela tinha aberto uma filial na Bélgica e queria que os seus melhores empregados se mudasse para essa filial, recebendo, pela mudança, uma quantia significativa para comprar uma casa e um significativo aumento dos saláarios dos seus pais. Para a ajudar com a transsição para um noovo país num continente difrente, Ginny tinha decidido que só iria falar comigo pela internet, via facebook ou Skyp.

Quanrto ponto: ao que parece existe um feitiço para qualquer coisa, mesmo para acordar os poderes de outras pessoas, que muitas vezes essas pessoas nunca iram aceder a esses poders. Graças a um destes feitiços que eue encontrei num dos muitos velhos livros qur me mandaram e , graças a isso, Paul e Ginny receberam poderes iguais aos de feiticeiro normal.

Quinto ponto: ao que parece, graças ao facto de eu ser uma feiticeira, o facto de eu andar para trás e para a frente e a mexer com a linha do tempo, não ira fazer com que os meus neurónios lentamente desaparecessem.

Último ponto: eu teria que acabar o meu namoro com Jesse. Como eu não sei se eu vou voltar, acho que é melhor para ele ficar livre para poder apaixonar-se e ser feliz, mesmo que não seja comigo.

Eu estou neste momento à frente da casa dele para terminarmos, mas sinceramente eu ainda não consegui como vou conseguir fazer isso. Bati à porta e alguns segundos depois, Jesse veio abrir a porta com um sorriso na cara. Estou a começar a sentir-me mal, mas será melhor para ele. Pode não a ser a curto espaço, mas será a longo espaço.

— Jesse, precisamos de falar. - Disse o mais calmante possível numa situação destas. Ao ver a minha cara séria, o sorriso dele desapareceu e a cara dele demonstrava preocupação.

— Entra. - Disse suspirando.

Entrei no corredor do apartamento. O padre Dominic tinha arranjado este apartamento depois de eu ter trazido Jesse à vida e que por sorte ficava a uns dois quarteirões da casa dele. A arquitetura interior lembrava muito a dos finais do século XX, e os móveis, apesar de serem simples, completavam a casa. Mostrando ao mundo que ali vivia ele.

— O que é que tens que falar comigo? - Perguntou-me depois de estarmos sentados no sofá da sala de estar.

— Jesse, eu vou viajar. - Comecei por falar.

— Viajar? Para onde? - Perguntou-me ele.

— Digamos que eu vou ir conhecer a família da parte do meu pai que mora na Dinamarca.

— E quando é que vais? - Interrompeu-me ele - E mais importante quando é que voltas?

— Eu vou amanhã. E eu não sei quando venho. Parece que eles estão a fazer as partilhas e pode demorar alguns anos a repartir a herança por toda a família. E como o meu pai morreu, eu irei receber o que ele rir receber. - Só espero que ele me perdoe-me por estas mentiras. E o meu pai, onde quer que ele esteja, me perdoe também.

— E tu estás aqui para terminar comigo? Suzannah, esperava isso de muita gente mas não de ti. - Falou Jesse depois de perceber o real motivo da minha visita.

— Jesse, achas mesmo que eu queria fazer isso? Achas que eu quero ir ara lá se isso significa que provavelmente nunca mais regresso? Que nunca mais vou puder ver-te? Não. Eu não quero. Mas é certo a fazer. Espero que alguém te faça feliz como eu nunca poderei fazer e que refaças a tua vida sem mim. - Algumas lágrimas escorriam na minha cara, mas logo eu limpei-as da minha cara. Não posso chorar agora.

— E porque é que vais? Se dizes que então queres ir, basta dizer que não queres ir, não é? - Perguntou-me ele.

— A família da parte do pai faz parte dos Serviços Secretos da Dinamarca, então eu não posso simplesmente dizer que não quando eu sei que eles estão a lidar com algumas coisas que eu esperava nunca ter que ouvir dizer que eram reais. Além de que o meu dom poderá ser útil para saber algumas coisas a cerca deles, porque ao que parece este magnífico dom que eu tenho veio para parte do meu pai e eles poderiam-me dar alguns concelhos de como liderar melhor com o meu dom. - Falei.

Ficamos alguns minutos em silêncio. Não sei quanto tempo durou o nosso silêncio mas sei que ficamos a olhar para o nada, demasiado concentrados nos nossos pensamentos para ligarmos que não estávamos sozinhos e que estava mais alguém na nossa companhia.

Tirei o meu telemóvel do bolso verificando que já eram 4h.

— Espero que um dia destes nos encontrarmos, embora eu ache é pouco provável isso acontecer. Seja feliz Hector di Silva, apaixone-se por alguém que te mereça e faça coisas malucas por mim. Porque se eu sonhar que virastes um zumbi que não sai de casa ou um anti-social, eu juro que venho aqui e mando para os confins do Inferno, percebido? - Falei dando um pequeno sorriso. Abracei-me a ele, ficando assim durante alguns segundos, aproveitando o ultimo abraço dele que eu iria sentir.

Depois de nos separamos foi em direção a casa.

1 dia depois

Acordei com os raios de sol na minha cara, devo de me ter esquecido de fechar a janela. Vesti-me e foi em direção da cozinha. Nela podia-se encontrar toda a minha família para a minha despedida. Depois de tomarmos o pequeno-almoço e chorarmos o suficiente para enchermos o Oceano Pacifico, os meus meios-irmãos foram para a escola, ficando eu, o Andy e a minha mãe.

Peguei na minha varinha e disse:

Accio malas – a versão minúscula das minhas malas apareceu na minha mão e eu coloquei-as no meu bolso das calças.

— Odeio quando fazes isso Susan. Lembra-te que apesar de não seres minha filha, sempre que precisares a minha porta esta aberta para ti. Quando terminares o que tens de fazer, quero conhecer a tua família e o teu namorado.

— Mãe! A sério? Namorado? - Interrompi-a. Se bem que dizem que os ingleses mão são de se deitar fora.

— Mãe nada. Um dia destes vais ter que te apaixonar. E nada de te apaixonares por fantasmas ou prisioneiros de Azkaban. - A minha mãe sabe da história de Jesse, depois de ela me obrigar com a contar as minhas aventuras como Deslocadora.

— Lá se vai a minha hipótese de encoleirar o cachorro de Sirius Black. Que vida triste a minha! - Dramatizei um bocadinho, afinal eu queria uma distância de segurança entre mim e o Black. Porque a fama dele não das melhores.

— É realmente uma pena, Suzannah. E quando estiveres com o teu pai diz-lhe que é agora obrigação dele de te manter longe daqueles marmanjos fdeiticeiros, se eu suspeitar que ele não o faz o trabalho dele, diz-lhe que pode considera-se um homem morto. - Disse Andy

— Claro, Andy. Eu direi. Bem chegou a minha hora. Eu prometo que enquanto tudo acabar eu volto e vão poder conhecer a família Potter.

Abracei a minha mãe e o Andy uma último vez.

Peguei na minha varinha e aparatei em cimo do Empire State. Fiquei a observar a cidade. Como já era 13h, havia certa motivação no topo do Empire State, mas ninguém reparou quando eu apareci.

Vi os logótipos dos prédios, as pessoas a andar, a publicidade e a própria atmosfera que a cidade de New York do século XXI. O mundo tinha mudado muito nas ultimas décadas, a mentalidade das pessoas mudou num curto espaço de tempo e acho que as pessoas que vão achar que eu sou louca.

Afinal uma coisa é mudar de New York do seculo XXI para a mesma cidade do século XX, outra é de Londres do seculo XXI para a mesma cidade no século anterior. Mas é uma coisa totalmente diferente mudar de New York do século XXI para Londres Bruxa do século XX. Vai ser uma experiência diferente. Totalmente diferente do que eu estou habituada.

Na minha mochila eu tinha algumas coisas que me iriam ajudar a sobreviver no século passado. Arranjei uma maneira - vulgo enfeiticei - para que, por exemplo o meu portátil e a intranet, funcionasse apesar de ainda não terem sido inventados. Sou um génio, não sou?

Deixei a minha mente e peguei na minha varinha e recitei o feitiço. Digamos que eu de uma só viagem, eu iria mudar de realidade e de tempo. Senti todo a andar à volta e de repente tudo ficou preto. Depois de cinco minutos a ficar nesta terra de ninguém, a minha vista voltou a ficar normal e pode contemplar a cidade de New York do século XX.

Com a minha varinha, aparatei em direção a Londres.

Tenho uma visita para fazer aos Potter's e umas quantas revelações.