Capítulo 45

Acordei sentindo um toque suave nas minhas bochechas e sorri ainda de olhos fechados.

- Bom dia amor – disse ele encostando seus lábios suavemente nos meus.

- Bom dia – falei abrindo os olhos.

A perfeição do seu rosto ainda me deixava atordoada, como na primeira vez que nos vimos. E saber que aquilo tudo era complemente meu, parecia um sonho.

Segurei sua nuca aprofundando o beijo. Nossas línguas se enroscavam com perfeição e eu me encaixava perfeitamente um seus braços. Os toques das suas mãos pelo meu corpo me arrepiavam.

Tom me girou ficando por cima de mim, mais sem deixar seu sentir seu peso. Sua boca se afastou da minha e foi descendo pelo pescoço, ombro, colo até chegar aos meus seios que ficavam cada vez maiores e sensíveis. Soltei um alto gemido enquanto ele chupava um e apertava o outro entre os dedos.

Seus lábios me torturam até o ponto em que todo o meu corpo geme em uma doce agonia. E ele não para.

— Oh... Tom — suplico, jogando a cabeça para trás, com a boca aberta solto um gemido alto. Meu corpo inteiro fica tenso. Tom aperta um mamilo com os dentes, e aperta forte o outro, me deixo cair em suas mãos, meu corpo convulsiona e estala em mil pedaços. Ele me beija ferozmente mal me deixando respirar, eu me agarro aos seus ombros não me importando como uma coisa que parece tão banal naquele momento.

Tom se senta e tira sua cueca e faz o mesmo com as minhas roupas. Puxo sua boca de volta pra minha faminta. Enrolo minhas pernas em volta do seu quadril e ele me penetra profundamente. Gememos alto um na boca do outro.

Seu quadril investia com força contra o meu. Seu ritmo acelerava cada vez mais, sem piedade. Minhas unhas arranhavam suas costas devido ao prazer, mais isso só o fazia ir mais rápido.

Alguma coisa cresce dentro mim, uma sensação de agonia conhecida querendo ser saciada. Meus gemidos assim como o do Tom ficam mais altos, e nossos quadris se chocam com mais força.

Meu prazer chega ao máximo e eu explodo num clímax devastador. E Tom vem logo depois, se liberando dento de mim. Seu corpo desaba sobre o meu, e ele enterra seu rosto no vão do meu pescoço. E eu me enrolo nele como um gato, só faltava fazer aqueles barulhos estranhos.

- Não tô esmagando você? – perguntou ele.

- Não – na verdade ele tava, mais eu não queria solta-lo agora.

- Mentirosa – adivinhou ele e virou pro lado me colocando sobre seu peito, e dessa vez eu ronronei.

- Minha gatinha precisa de um banho – disse ele rindo.

Nossos corpos estavam suados depois de muito exercício.

- Tô com preguiça – falei manhosa. E Tom riu.

Pegando-me no colo ele me levou para o banheiro, e me deu banho.

E ai como foi a reunião? – perguntei.

Tom, Bill e eu estávamos na cozinha tomando café.

Não muito boa – respondeu Tom.

Eles querem cancelar o contrato e sem estúdio não podemos gravar – completou Bill.

Eles não podem fazer isso – falei – Ou podem?

Quebra de contrato causa multas – explicou Bill – Mais eles acham que ainda vão perder muito mais dinheiro se continuarem investindo na banda.

Isso é ridículo – falei socando a mesa – Se o Tom tivesse ao menos me abandonado eu entenderia. Mais ele está fazendo a coisa certa e eles acham isso errado.

Fazer a coisa certa não trás dinheiro para os bolsos deles amor - disse Tom segurando minha mão.

Mais ... mais ... – de repente eu comecei a lagrimar, e não demorou muito eu estava chorando – Droga de hormônios.

Não fica assim amor – disse Tom me abraçando – Nos já passamos por dificuldades maiores e sempre saímos por cima.

Não tinha como evitar o sentimento de culpa que nascia dentro de mim. Se eles estavam passando por isso, era tudo culpa minha. Se eu tivesse sido mais cuidadosa não estaríamos nessa situação.

Nikke – disse Tom segurando meu queixo me fazendo encarar seus olhos – Não se sinta culpada. Se eu tivesse que passar por tudo isso de novo eu não mudaria nada. Você foi a melhor coisa que me aconteceu. E vai me dar o maior presente que eu poderia querer.

Sua voz estava carregada de amor e adoração. Suas mãos acariciaram meu ventre com carinho me fazendo esquecer todos os problemas ao nosso redor.