– Estar apaixonada é tão bom.. – disse suspirando.

– O quê? – Camilinha quase gritou. – Você o ama?

– Sim. – sorri tão forte que minha bochecha doeu.

Mas era bom pra caramba dizer isso.

Eu amo o Davi.

Davi me ama.

Nós estávamos amando.

– Você disse a ele?

– Sim.

– Ele disse de volta?

– Sim! – sorri e Camilinha juntou-se a mim na celebração.

– Vocês dois fizeram amor. Isso é tão fodidamente bonito. – ela disse. – Você merece alguém doce como ele. – continuou, nessa hora a porta do apartamento dela abriu e Davi saiu. - Aw... – minha melhor amiga colocou os braços ao redor do meu pescoço e do de Davi – Meus dois amigos sexualmente ativos. –suspirou.

– Você já terminou? – Davi perguntou, mas eu podia dizer que ele estava gostando disso.

– Ela está apenas começando. – avisei.

– Sim. – Camilinha sorriu. – Davi, eu esperei por este momento há muito tempo. – ela falou lentamente exagerando na palavra muito.

– Você que tem relações sexuais há muito tempo. – Eu brinquei com ela, fazendo o mesmo.

Era uma espécie de verdade. Camilinha tinha perdido sua virgindade quando tinha dezesseis anos... com nosso professor. Nas palavras dela, ele era quente!

– Você tem carona para casa? – perguntei a Davi, desde que Matias que tinha nos levado a boate na noite passada.

– Eu vou chamar um táxi. Vou ficar bem. Divirta-se. – ele me tranquilizou, empurrando-me para dentro do elevador.

– Meninos não são permitidos! – Camilinha o impediu de vir depois de nós. – Nós temos coisas para discutir.

– Mas... – ele fez um biquinho quando as portas começaram a se fechar.

Me inclinei para gritar que o amava, mas a porta fechando nos separou, assim Camilinha começou novamente.

– Oh, merda! – gritou quando o elevador começou a se mover. – Estou tão orgulhosa de você! – ela gritou enquanto colocou as mãos em volta do meu rosto e começou a me apertar.

Tinha sido assim desde que ela descobriu.

Estava ficando chato.

– Bem, é claro... – brinquei, a afastando. – É por isso que eu fiz isso em primeiro lugar.

– Pare de ser tão sarcástica e essa merda. – ela revirou os olhos. – Você perdeu a sua virgindade! – ela exagerou novamente na sua declaração. – Isso é como... uma das experiências mais memoráveis que uma mulher tem. – ela me abraçou novamente. – Eu vi quão felizes vocês estavam quando eu fui para o quarto mais cedo. – ela mexeu as sobrancelhas. – Então pare de ser tão modesta e me conte tudo. Como foi?

Eu lutei contra o sorriso que queria surgir quando me lembrei da noite passada. Eu estava pensando sobre isso desde o momento que acordei. Para alguém inseguro de si mesmo, Davi era ótimo na cama.... Não era como se eu tivesse alguma experiência para compará-lo. Ele era tão... perfeito... e grande.

Realmente, grande!

Ele se sentia tão bem dentro de mim...

– Você está tendo fantasias sexuais. – Camilinha adicionou combustível para o fogo dela. – Você está tão paunitizada! – ela deu uma risada.

– Hã? – questionei confusa.

– Você sabe... quando você viaja porque está pensando sobre o pau do seu namorado. – explicou. – Você definitivamente tem um brilho de pênis sobre você. – ela disse emocionada.

– Eu acho que eu tenho. – admiti, ela me conhecia bem, não adiantaria mentir.

– Então... – ela disse assim que as portas se abriram. – Você já chupou o pau dele?

Naquele exato momento, parecia que todo mundo estava olhando para mim como se esperassem a minha resposta. Era como se estivessem perguntando: Bem, você já?.

– Uh... – fiz uma pausa, olhando para o porteiro, a senhora e um homem que estava entrando no prédio.

– Aww... bo! – Camilinha me deu o polegar para baixo e eles desviaram o olho.

– Camilinha! – eu resmunguei, acelerando o passo. – Isto não é realmente apropriado.

– Sério Megan? Na história da nossa amizade, você já me viu agir de forma adequada? – ela zombou da palavra, enquanto ia para o estacionamento.

– Não. – respondi honestamente. – Eu apenas prefiro não discutir minha historia chupando pau com as pessoas do condomínio me olhando. – fiz uma careta para ela.

– Você não pode ter uma história, se você não tiver feito nada. – rebateu. – Devo dizer, no entanto, eu estou um pouco chocada. – terminou com um bico.

– Você está falando sério? – questionei, incrédula. – Você estava cantando elogios a perda da minha virgindade menos de cinco minutos atrás! – Minha voz se elevou um pouco.

– Pela forma como o Davi estava sorrindo quando o vi, pensei que você tinha feito! – ela encolheu os ombros destravando a porta do carro.

– De quem é esse carro? – questionei abrindo a porta do passageiro.

– O Caio tinha alugado ele, quando o deixei no aeroporto continue com o carro. – assim que entramos no carro ela voltou ao assunto. – Ok, voltando a chupando o pau...

– Eu pensei que tínhamos terminado essa conversa.

– Eu só estou dizendo. – ela baixou a voz. – O sexo oral é importante. Para ambas as partes...

– Ah, sim...

– Hã? – ela freio – Ele fez em você?

Merda. Ela é tão intrometida.

– Eu não vou...

– Ele fez! – ela apontou para mim, antes de voltar a andar. – Foi bom, também. – ela balançou a cabeça. – Se fosse ruim, você estaria gritando de cima dos telhados. Eu disse que ele tinha bons lábios para comer...

– Camilinha!

– Apenas dizendo... – ela deu de ombros. – Chupe o pau com autoridade, menina...

– PARE! – eu gritei para ela.

– Nenhum cara quer uma garota tímida fazendo o seu negócio. – ela me ignorou deliberadamente. – Uma vez que você é uma novata...

– Oh, Deus. Eu disse para PARAR! Eu vou saltar do carro. – avisei.

– Não vá! – ela revirou os olhos. – Estou só quero ajudá-la e estou quase terminando também!!

– Você é tão...

– Continuando. – ela me interrompeu. – Você é uma novata, então não tente dar uma de estrela pornô em sua primeira tentativa. – alertou. – Você pode acabar vomitando. Eu vomitei... foi embaraçoso.

– Obrigada por compartilhar isso. – disse sarcástica.

– Próximo.. – ela listou.

Nós próximos 15 minutos, Camilinha me deu um curso intensivo sobre o que ela denominou de etiqueta de boquete, enquanto ela dirigia até a loja que ela queria.

Foi horrível... e estranhamente educacional.

– Você terminou? – questionei enquanto ela entrava em um estacionamento.

– Deixe-me ver. – ela bateu levemente no queixo. – Oh! Não se esqueça das bolas. Massageie. Não sacuda ou trema. Massageie. – ela terminou. – É isso, eu acho. – ela sorriu, estacionando o carro e saindo do mesmo como se não tivéssemos acabado de ter uma conversa profunda sobre chupar um pau.

Camilinha...

– Anda Megan! – ela acenou em frente ao carro.

Suspirei antes de segui-la.

Foi um inferno. Quase quatro horas e não conseguimos achar um vestido que realmente gostássemos. Sim gostássemos, Camilinha me convenceu a obter um vestido novo uma vez que meu vestido era quase do mesmo tom que ela usou no casamento de Matias e Danusa. Quando gostávamos de um a vendedora nos questionava se era para o Baile de gala, logo ela dizia que já teria alguém usando ele. Era frustrante. Isso no entanto não impediu Camilinha de comprar, em cada uma das lojas que entramos. Eu não tinha gostado de nada ao ponto de experimentá-lo.

– Eu desisto. – reclamei, encostando na porta do carro enquanto Camilinha colocava as sacolas no porta-malas.

– Nunca. – ela legou. – Temos mais algumas lojas para ir.

– Humpf... – resmunguei.

Caminhamos pela rua até que eu avistei uma pequena boutique fofa em uma esquina. Parecia estar afastada do resto da rua.

– Ali. – atravessei a rua. – Ver não vai doer.

Entrei pela porta e olhei em volta do pequeno estúdio, ele tinha um estilo da velha Hollywood, com cortinhas de seda que revestiam as paredes e enormes cadeiras folheadas a ouro dispostas nos cantos da sala. Uma parede era coberta de espelhos e tinha um lustre de aparência vintage pendurado no teto.

– Bonito. – Camilinha disse, avaliando o local também. – Deve ser de uma nova designer.

Como previsto, a loja era pequena, apenas preenchido com cerca de doze ou mais estantes. Meu vestido estaria aqui. Eu só sabia disso.

Uma senhora se aproximou de nós.

– Olá, senhoritas. Meu nome é Evangelina Rosa. No que posso ajudá-las?

– Nós estamos procurando alguns vestidos para o baile de Gala. – disse olhando em volta.

– Oh, sim! – ela sorriu, caminhando para a parte de trás da loja. – Eu abri essa semana, então todos os vestido estão disponível e vocês não correram o risco de encontrar alguém com o mesmo modelo. – disse nos mostrando a seção da loja que ficava os vestidos de festa.

Camilinha praticamente correu para verificar os vestidos.

Eu fui com calma, olhando cada prateleira a procura do vestido certo. Eu queria parecer sexy para Davi.

Eu o amava.

Quarenta minutos se passaram e eu ainda não tinha encontrado o vestido. Empurrando até o último dos vestidos na última prateleira, me deparei com um vestido salmão . Ele era completamente lindo, sexy e elegante. Sem alças, com um decote em forma de coração. O vestido era todo trabalhado com lantejoulas, pérolas e outros grânulos ele provavelmente bateria no meio da minha coxa, mas ele possui um lado envolto com uma saia mullet como sobreposição o deixando com mais glamour com um cós largo e broche criado especial para ele. Tirei a roupa fora do cabide para poder inspecioná-la ainda mais. E pude constatar que a alfaiataria foi muito bem feita e cada peça tinha sido habilmente costurada para caber o corpo de uma mulher perfeitamente deixando-a elegante e clássica.

Eu estava apaixonada por ele.

– Sim! – ouvi Camilia gritando do provador. – Sim! Sim! Sim! – ela sorriu, girando em um vestido.

Era em uma bela cor verde que combinava perfeitamente com sua pele. O vestido tinha uma variação do decote de coração, mas a renda o cobria. E tinha uma fenda até a coxa direita. Era puramente Camilinha. Se a fenda até a coxa não selasse o acordo, o decote nas costas o faria.

– Uau. – sorri em aprovação.

– Eu sei, certo? – ela sorriu, fazendo um movimento de salsa e girando no vestido. – É sexy, mas elegante e isso me dá espaço suficiente para realmente dançar. Este vestido tem a minha personalidade.

– Gostaria de experimentar este? – Evangelina apontou para o vestido em minhas mãos, abrindo um provador.

Uma vez no provador, tirei a minha roupa e rapidamente provei o vestido. Ele se encaixou como uma luva.

– Oh. Meu. Deus. Você está incrível! – Camilinha disse assim que sai do provador.

Olhei-me no espelho de corpo inteiro que tinha perto dos provadores. Eu estava linda.

Eu nunca tinha sido de admitir abertamente que eu sou bonita. Mas eu nunca pensei que eu fosse um monstro também. Eu apenas pensei que era vaidade engrandecer em sua própria aparência física. No entanto, eu tinha que admitir que eu estava deslumbrante neste vestido.

Toquei meu pulso, vendo que eu teria que usar um bracelete para esconder o roxo que estava ali. Camilinha viu o meu movimento.

– Eu vou acabar com a raça daquele filho da pura. – ela ferveu. – Eu não tinha percebido que estava tão ruim.

Eu apenas odiava o fato de que aquele idiota tinha me marcado com o seu comportamento. E sorri para a minha amiga, não duvidando nem por um segundo que ela seria capaz de acabar com a raça dele se o encontrasse novamente. Ela tinha sido presa uma vez, por dirigir bêbada, agredir um policial e resistir à prisão. Aquela tinha sido uma noite longa.

– Vou levar. – sorri. – Ele é perfeito!

Entrei no provador para poder tirar meu vestido, Camilinha seguindo o meu exemplo e entregamos a Evangelina.

– Aqui está. – ela disse, entregando-nos os sacos dos nossos vestidos.

– Muito obrigada! – agradeci pegando meu talão de cheque da minha bolsa, preenchendo no valor de trinta mil reais.

– O quê? – ela gritou, olhando para o pedaço de papel que eu tinha colocado em suas mãos.

– Oh! Ela é boa para isso. Confie em mim. – Camilinha brincou, puxando-me para fora da loja.

Ela merecia cada centavo, o vestido foi cuidadosamente trabalhado era apenas uma forma de valorizar o trabalho dela.

Agora era hora de comprarmos os sapatos. Camilinha foi para um par de saltos agulha dourados, enquanto eu escolhi um belo par de sapatos nude. Paramos para um lanche rápido e corremos de volta para o carro e rapidamente fomos para o SPA para nos encontrarmos com o restante das mulheres.

– Aí está você! – Rita praticamente gritou, correndo para me abraçar. – Luene me contou o que aconteceu. Como você está? – ela me perguntou, a preocupação estampada em seu rosto.

– Eu estou bem. – a abracei de volta. – Davi cuidou de mim. – disse a ela. Ouvi Camilinha dando risadinhas e revirei os olhos pra ela.

– Eu vi o que aquele bastardo fez no rosto do meu filho. – ela fervia, sentando-se. – Se eu vê-lo, eu vou matá-lo. – agora eu vi de onde Davi pegou sua ira.

– Você está bem? – Luene e Danusa perguntaram juntas.

– Sim. – sorri.

– Bem-vinda, senhoras. – uma mulher em um terno azul-marinho saiu para nos receber. - Agora que estão todas reunidas, aqui estão as suas vestes. – ela disse nós entregando nossos robes de algodão macio para colocar.

Depois que eu tomei um banho para tirar o cheiro do dia de mim, eu me juntei as outras para ver que Dorothy tinha se juntando a nós também.

– Megan. – ela sorriu, me reconhecendo. – Eu ouvi que o Davi deu uma surra naquele idiota do Vander para ti defender, bom para você. – ela meio que me parabenizou.

– Bem.. – gaguejei sem saber direito o que dizer.

– Eu não posso acreditar que eu pedi isso. – Luene balançou a cabeça, parecendo decepcionada consigo mesma.

– Então, Megan. – Danusa sorriu maliciosamente, tentando aliviar o clima. – Não pude deixar de notar que o Davi parecia... feliz quando chegou em casa hoje.

– Ele parecia. – Luene se juntou a ela. – Parecia muito feliz.

– Oh, Deus. – comecei a ficar um pouco sem graça, e elas começaram a rir.

– Vocês deveriam ter visto esta manhã. – Camilinha brincou. – Eles estavam em êxtase pós-coito. Eu quase me senti culpada por perturbá-los. Quase.

– Rita. – eu implorei para ela, pedindo-lhe para intervir.

– Primeiro ver o amor...

– Rita! – gritei em choque enquanto o resto das meninas começam a rir.

– Em seguida, vem o casamento... – Luene riu.

– Em seguida, vem vocês dois com um carrinho de bebê. – Rita sorriu largamente. – Pela ao menos eu espero que sim. – disse piscando.

– Levou muito tempo. – Danusa sorriu.

– O que vocês esperavam? – cruzei meus braços. – Nós não conseguíamos ficar 20min sozinhos...

– É chamado de retorno. – Rita riu. – Davi foi o maior empata foda quando ele era criança. – ela balançou a cabeça. – Ele sabia os piores momentos.

Eu engasguei, chocada com a resposta dela.

– Eu estou falando sobre sexo... com a mãe do meu namorado. – me dei conta.

– Relaxe. – ela me tranquilizou. – Somos todos adultos aqui.

– Além disso. – Camilinha se juntou. – Eu só sei que o Plínio parece entender muito bem do negocio. – ela balançou as sobrancelhas.

– Eca.. – Luene estremeceu. – É dos meus pais que você está falando!

– O quê? – Camilinha perguntou. – Seus pais são gostosos. Eu sinto que cada vez que olho para eles, há uma foda de olhar acontecendo. – ela disse apontando pra Rita.

– Eu sei. – Dorothy começou a rir. – Vocês deveriam ter visto quando se conheceram. – ela riu. – Eu senti como se estivesse me intrometendo. Dez minutos passou, eu olho em volta e eles estão dando um amasso no canto da sala.

– Dorothy! – Rita riu em choque.

– É verdade. – ela deu de ombros. – Eu gosto de me dar crédito por seu casamento. – ela brincou. – Soube que seus pais estiveram na cidade, eu quase morri. – ela disse voltando sua atenção para mim – Queria ter encontrado com eles, mas achei que você queria mantê-los em segredo até que fosse necessário. – ela fez uma pausa. – desde que sua amiga tentou me embebedar na festa de casamento. – completou com um sorriso, piscando.

– Uh...

– Está tudo bem dear. – Dorothy me tranquilizou. – Eu joguei junto e tive meus drinks. E ela é super divertida também – ela sorriu, apontando para Camilinha que sorriu como se não tivesse tentando embebedar a mulher. – Além disso, foi super divertido ver Gláucia se contorcendo para obter informações. – ela riu. - É preciso muito mais do que alguns martinis, champanhe e batidas para me embebedar. – disse ainda rindo.

– Olá, senhoras. – falando da praga, ouvimos a voz de Gláucia entrando na sala que estávamos acompanhadas por suas filhas.

Shit.

– Olá. – respondemos, tentando soar o mais civilizadas possível.

– Foi um inferno para chegar aqui. – disse colocando sua bolsa sobre uma cadeira. – Alguém! – ela bateu palmas. – Eu preciso de um Champanhe!

– Sim, senhora Yanes. – a mulher que nos tinha recebido responde de forma inexpressiva. Eu podia dizer que ela estava se segurando para não rolar os olhos. – Tire suas roupas e vão para o chuveiro e quando voltarem suas taças vai estar esperando por vocês.

– Adorável. – disse passando os roupões para as filhas. – Você sabe o quê? Pode trazer a garrafa. Por minha conta, senhoras. – ela acenou, indo para os chuveiros.

– Maldição! – Dorothy resmungou. – Quem as convidou?

– Eu não! – todas nós negamos.

– Eu coloquei no meu Twitter que estaríamos aqui. – Luene admitiu, apertando os olhos com medo.

– Muito obrigada!

– Ótimo!

O resto da tarde foi por água abaixo depois disso. Gláucia com o egocentrismo dela continuou falando sobre si mesma. Acabou que todas nos fizemos bom uso dos nossos fones de ouvido e play liste.

Antes que nos descemos conta, estávamos todas prontas e mimadas. Sentei-me no saguão, esperando o restante das garotas quando vi Manuela se aproximando de mim.

– Então, Megan. – ela começou. – O que você está vestido para o baile?

– Evangelina Rosa.

– Nunca ouvi falar dela.

– Você não a conheceria. – retruquei.

– Eu vou estar usando um Prada. – ela se gabou. – Eu vou estar gostosa. E...

– Corte Império? – imaginei, cutucando sua barriga.

– Tanto faz. – disse jogando seu cabelo. – Diga ao Davi que estou ansiosa para vê-lo.

– Ok. – sorri.

No início, eu achei sua insistência obviamente irritante. Agora era apenas engraçado. Davi me amava... não a ela!

Vadia!

O som de pneus seguido de uma buzina tirou-me dos meus pensamentos. Eu pulei para cima, ignorando a carranca de Manuela enquanto entrava no carro de Camilinha.

– Ohmeudeus! – ela falou rápido. – Você não tem ideia do que eu acabei de testemunhas. – ela disse rindo.

– O quê?

– Eu tomei, tipo, umas três taças de Champanhe. Não se preocupe. Estou sóbria. – disse com um pequeno sorriso. – Então tive que ir fazer xixi e fui ao banheiro. Eu estava saindo e vejo...você simplesmente não vai acreditar no que eu vi – ela foi interrompida por seu telefone, quando parávamos na garagem da casa de Davi.

Era o Caio, então eu simplesmente peguei minhas coisas e entrei, pois sabia que ela não desligaria tão cedo a ligação. Depois ela terminaria de me contar o que quer que ela fosse me dizer.

– Nós precisamos estar prontos para sair às nove horas. – Luene disse quando entrei. – Devemos começar a nos arrumar.

– Ok. – assenti seguindo para o quarto de Davi.

Quando pisei na frente de sua porta, encontrei-me sendo puxada através do limiar antes que ele empurrasse a porta atrás de mim e me envolvesse em seus braços.

– Eu senti tanto sua falta. – Davi sussurrou contra minha pela antes de colocar um beijo quente no meu pescoço.

Apenas isso... e eu tinha virado um mingau.

Eu o amava.

– Eu senti sua falta, também. – respirei, deixando minhas coisas caírem no chão e passando minhas mãos sobre seu peito.

– Eu ficava pensando em você. – ele disse contra mim, tirando minha blusa e abrindo o zíper do meu vestido rapidamente envolvendo a boca em volta do meu seio.

Eu amei isso.

– Porra, Davi. – sibilei, espalmando sua ereção através de suas calças. – Você me faz sentir tão bem. – gemi quando suas calças e boxer bateram no chão.

– Megan. – ele grunhiu enquanto eu envolvi minha mão em torno dele e comecei a bombeá-lo. – Porra. – disse contraindo seus quadris contra mim.

– Isso é bom? – sussurrei para ele com um sorriso, correndo o polegar sobre a ponta em cada movimento.

– Sim. – ele se esforçou para dizer. – Deus, sim!

Eu sorri contra seu peito. Eu me senti tão poderosa.

– Eu amo fazer você se sentir bem. – disse lhe dando um beijo. – Eu te amo tanto. – gemi, quando vi minha mão sobre ele.

– Eu também... oh... amo você. – ele respirou contra mim. Suas mãos indo na direção da minha calcinha.

– Não. Isto é para você.

Ele me fez sentir tão bem na noite passada e não tinha pedido nada em troca. Agora era a minha vez!

– Eu-eu-eu... – ele gaguejou. – Eu vou...

– Sim. – gemi contra ele. – Pode me marcar.

– Porra! – ele sussurrou enquanto eu senti seu jato quente em meu estômago e seio. – Isso foi... – ele tentou recuperar o fôlego – Isso foi...

– Eu amo você. – disse para ele, correndo os dedos por seus cabelos antes de beijá-lo.

– Eu também amo você. – ele disse contra meus lábios. – Eu tinha imaginado isso de maneira diferente. – ele sorriu suavemente. – Eu queria seduzi-la.

– Você fez. – eu beijei seu peito. – Tudo sobre você me seduz.

– Você é tão incrível, Megan. Eu não mereço você.

– Sim, você merece. – belisquei seu mamilo.

– Ai!

– Eu ainda vou de bater sempre que você falar merda sobre si. – o avisei. – Dormir comigo não te dá um passe livre.

– Eu não teria pensado que seria de nenhuma outra maneira.

Fui para o banheiro para me lava. Enquanto eu estava aquecendo a água, algo me veio à mente algo que Davi gostaria. Uma vez que eu estava limpa, eu saí para cumprimentá-lo.

– Davi.

– Uh... – ele fixou o olhar no meu corpo nu e molhado pela segunda vez hoje. – Huh?

– Você pode se arrumar em outro quarto? – questionei. – Eu tenho uma surpresa para você. – disse de forma sugestiva.

– Ok. – ele sorriu, pegando sua sacola.

– Você vai gostar. – pisquei para ele.

Depois que ele saiu, eu retoquei o meu cabelo e maquiagem e fui terminar de me arrumar.