Hermione Granger nunca mais iria querer nada comigo... Não depois desses últimos seis anos. Não depois do que eu fiz com ela naquele dia.

Olhei para o armário da sala precisa, dava vontade de quebrá-lo. Parti-lo em pedacinhos.

Ah uns anos que eu venho notando a Granger... Bondosa com todos, inteligente e bonita. Como eu não pude perceber isso quando a conheci?Porque eu era um babaca sangue puro. SÓ POR ISSO! E agora, quando eu finalmente tenho uma chance de me redimir, eu vou lá e estrago tudo.E por conta disso que agora estou aqui, tentando completar essa droga de missão depois de ter partido o coração da garota que amo e que provavelmente nunca mais vai se quer me dirigir o olhar. Ainda doía ter que se lembrar disso.

-DROGA! – gritei e chutei a porcaria do armário.

Draco Malfoy, você é simplesmente um tremendo idiota

Hermione Pov

- Você perdeu a cabeça com o Mundungo. – comentei, tomando um gole da minha cerveja amanteigada.

- Eu sei. Mas eram as coisas de Sirius! Eu não podia ficar calmo.

- Você devia contar para Dumbledore. Ele é o único que bota medo em Mundongo.

- Boa Idéia – Harry comentou, se acalmando. -Rony, o que você estapensando?

- Nada - disse,olhando ao redor do bar.

- Eu acredito no 'nada' na parte de trás do balcão – Alfinetei.

Rony me ignorou, tomando um gole da bebida dele em o que ele considerou ser um silêncio digno. Tamborilei meus dedos na mesa, olhando de vez em quando para Rony, mas pensando em outra pessoa.

No momento em que Harry deu o ultimo gole na garrafa, disse:

- Que tal voltarmos para a escola?

O outro dois concordaram com a cabeça; não tinha sido uma viagem divertida e o tempo estava ficando pior com o passar das horas.Saímos atrás de Kátia Bell e uma amiga. Depois de um tempo gritinhos estridentes começavam a interromper meus pensamentos. Bell e sua amiga estavam discutindo e suas vozes tinham ficado mais estridentes e mais altas.

- Não tem nada a ver com você, Leanne! – Kátia gritou.

Leanne tentouagarrar o pacote que Katie estava segurando; Katie

arrastou aquilo para trás e o pacote caiu ao chão. Imediatamente, Katie subiu graciosamente no ar, os braços dela estendidos, como se ela estivesse aponto de voar. Ainda havia algo errado, alguma coisa sinistra... O cabelo foichicoteado ao redor dela pelo vento feroz, mas os olhos dela estavam fechados e aface estava sem expressão.

Eu e os outros ficamos olhando para ela, em estado de choque. Então, a seis pés do chão, Katia deixou sair um grito terrível. Os olhos dela se abriramdeixando mostrar que ela estava sentindo ou vendo, estava causando uma angústiaterrível. Ela gritou e gritou; Leanne começou a também gritar e agarrou os tornozelosde Katie, tentando arrastar o dela atrás para o chão.

Harry, Ron e eu nos apressamos para ajudar, mas quando agarráramos as pernas de Katie, ela caiuem cima de nós. Harry e Ron conseguiram segura-la, porém ela estava se contorcendo tanto que eles não agüentariammuito. Então eles a colocaram no chão, onde ela gritava e se torcia, incapaz dereconhecer qualquer um de nós.

Aquilo era tão estranho que estava começando a me deixar assustada. Arregalei os olhos e fui até Leanne, que tremia e estava branca feito giz, para dar-lhe alguma força. Harry foi procurar ajuda. Eu nunca havia lido ou visto algo parecido com o que estava acontecendo com Kátia. Finalmente Hagrid a levou dali. Olhei para a garota que estava acompanhando-a.Enquanto caminhávamos para Hogwarts, tentei fazercontar o que havia acontecido. E teve também que contar uma segunda vez, já em Hogwarts, para a professora McGonagall.

- O que aconteceu quando a Katie tocou o colar? – A professora perguntou para nós, quando Leanne foi embora.

- Ela subiu no ar - disse Harry, antes de Ron ou eu respondermos e entãocomeçou a gritar, e depois caiu. Professora, eu posso ver Professor Dumbledore, porfavor?

- O diretor está fora até segunda-feira, Potter - disse Professora McGonagall,parecendo surpresa.

- Fora? - Harry repetiu.

- Sim, Potter, fora! - Disse Professor McGonagall. - Mas qualquer coisa você tem quedizer sobre este acontecimento horrível pode dizer a mim!

Por uma fração de segundo Harry hesitou. Então disse algo que me deixou com raiva:

- Eu acho que Draco Malfoy deu o colar a Katie, Professora.

Trinquei os dentes, impedindo as palavras de saírem da minha boca.

- Isso é uma acusação muito séria, Potter - disse Professora McGonagall, depois de uma pausa chocada. - Você tem alguma prova?

- Não - disse Harry - mas...

Ele falou sobre Malfoy na Borgin e Burkes e aconversa que eles ouviram entre ele e Sr. Borgin. Quando ele tinha terminado a frase,Professora McGonagall ficou confusa.

- Malfoy levou algo a Borgin e Burkes para conserto?

- Não, Professora, ele queria que Borgin lhe contasse como reparar algo, ele não tevecomo fazer isso. Mas isso não é o ponto, a coisa é que ele comprou algo ao mesmotempo, e eu acho que era aquele colar...

- Você viu Malfoy deixar a loja com um pacote semelhante?

- Não, Professora, ele disse para Borgin que mantivesse isto na loja para ele...

- Mas Harry – Interrompi, tentando manter a calma. - Borgin lhe perguntou se ele queria levar isto, eMalfoy disse não...

- Porque ele não quis tocar nele, obviamente! - Disse Harry furiosamente.

- O que ele disse na verdade foi 'Como eu levaria isso rua abaixo?

- Bem, ele ficaria um pouco estranho levando o colar –Rony interrompeu. Eu o ignorei.

- Eu acho que o que ele reservou a Borgin e Burkes era barulhento ou volumoso, algo que chamaria atenção se ele levasse.

- De qualquer maneira, Malfoy poderia ter pegado o colar depois...

- Isso é o bastante - Disse Professora McGonagall, quando abri a boca parareplicar, furiosa. - Potter, eu agradeço por me contar isto, mas nós nãopodemos acusar o Sr. Malfoy puramente porque ele visitou a loja onde estecolar poderia ter sido comprado. Centenas de pessoas poderiam fazer isto!

- Mas...

- E mais, - disse Professor McGonagall, com um ar de finalidade terrível -Sr. Malfoynão estava em Hogsmeade hoje.

Harry ficou boquiaberto. Sorri internamente.

- Como você sabe, Professora?

- Porque ele estava fazendo detenção comigo. Ele deixou de fazer as lições detransfiguração por duas semanas. Então, obrigado por me contar suas suspeitas, Potter.- Ela segurou a porta do escritório aberta. - preciso subir a ala hospitalar agora para inspecionar Katie Bell. Bom dia para todos vocês.

Não tivemos escolha a não ser sair sem dizer mais nada. Harry parecia bravo conosco por não apoiá-lo, e eu estava brava com ele por... Bom, não sei por que. Mas estava brava.

- Então, quem você acha que pode ter dado o colar para Katie? – Rony perguntou, enquanto subíamos os degraus até o salão comunal.

- Só Deus sabe - comentei. -Mas quem quer que fosse teve uma fuga estreita.Ninguém poderia ter aberto aquele pacote sem tocar o colar.

- Eu queria saber por que Malfoy a mandou levar aquilo para o castelo... – Harry comentou inocentemente.

- Harry, Malfoy não estava em Hogsmeade! – gritei, subindo para o meu dormitório.

Draco Pov

-Comarco, quer ir comigo a festa do Slughorn? – Ouvi-a perguntando para o idiota do Mclaggen no corredor.

-Draco querido, esta prestando atenção? – Pansy mexeu no meu cabelo.

-Hm? Ah, sim.

-Então, oque acha de pregarmos uma peça na sangue ruim? – ela olhou com desprezo para Hermione.

-Não Pansy. Não, e-eu tenho coisas a fazer. – tirei a mão dela de mim e passei a seguir de longe a garota de cabelos castanhos cacheados. Felizmente Pansy não me seguiu.

Ela foi até a biblioteca, esperei um pouco e entrei também. Fiquei olhando ela estudar por trás de uma estante, depois de alguns minutos ela jogou o livro para o lado e começou a chorar.

Infelizmente eu não sabia se era por minha causa ou por causa do Weasley.

Suspirei. Ela enxugou as últimas lágrimas, pegou seus livros e saiu da biblioteca.

Mione Pov

-Ele tem toda liberdade de beijar quem quiser. – eu disse para Harry, sem ele nem ter tocado no assunto. – Estou pouco me lixando para oque eles fazem.

Quando eu disse aquilo, não sabia se estava falando de Draco ou de Ronald. Na certa, dos dois. Mais de Rony, eu acho, já que eu e Draco...

Coloquei um grande pingo no “i” que furou o pergaminho, olhei pela janela. Draco Malfoy estava andando na neve dos jardins. Senti meu rosto ficando vermelha, e aquela vozinha que agora estava sempre presente dizendo “urra, burra! Como você pode sequer pensar em gostar dele?! Estou dizendo, I-D-I-O-T-A!”.

Uh. Ok, agora eu estou falando sozinha. Preciso de férias! Esses garotos vão me matar.

“Quem mandou não me ouvir? Nanana não, o Malfoy mudou! Ele está diferente! Vamos ver o que dá... CORAÇÃO PARTIDO! DE NOVO!”

- CALE A BOCA!

- Falou comigo? – Harry perguntou, confuso, a voz rouca pela falta de uso.

- Hã... Não.

Agora o Harry também me acha louca. Ok. Obrigada Draco! Obrigada Ronald! Obrigada vozinha irritante na minha cabeça!

Ouvi uns risinhos no fundo da biblioteca, Romilda Vane novamente.

-E por falar nisso – lembrei – Você precisa se cuidar.

-Pela ultima vez – ele respondeu com a voz ligeiramente melhor. – Não vou devolver esse livro, aprendi mais com o Príncipe Mestiço do que com Snape e Slughorn...

Revirei os olhos, nem estava lembrando daquele príncipe idiota. Meus assuntos eram mais importantes do que um babaca que se intitula príncipe. Draco Malfoy, por exemplo? “Já não mandei você se calar”?

-Não estou falando desse idiota que se intitula Príncipe. – olhei para o livro idiota, do príncipe idiota que fazia Harry ser melhor que eu nas aulas. – Estou falando de hoje mais cedo. Entrei no banheiro um pouco antes de vir para cá e tinha umas doze garotas lá, inclusive aquela Romilda Vane, discutindo meios de dar a você uma poção do amor. Todas têm esperança de fazer você levá-las a festa do Slughorn.

Lembrei-me de ontem, quando eu chamei o Mclaggen para a festa. Malfoy estava bem ali, eu podia sentir seus olhos em mim. E também o aperto de Pansy no braço dele. Estremeci.

-Duvido que o príncipe. – olhei para o livro com desprezo. – Pudesse te fazer escapar de doze poções do amor diferentes.

-Não tem ninguém que eu queira convidar. – Harry olhou para o lado, com certeza pensando em Gina. Será que ele não percebia que estava tão óbvio?

Ou talvez eu só ache muito obvio por que a Gi me contou o que aconteceu entre eles. Hum.

-Bem, tenha cuidado com oque beber.

-Espera, pensei que os artigos dos Gêmeos fossem proibidos! – murmurou Harry.

-E são, mas eles despacham as poções camufladas de perfume ou xarope para tosse. Faz parte do serviço. – disse simplesmente.

-Você esta por dentro em?

Olhei para ele um olhar de desprezo, já não estava muito legal no dia de hoje.

-Estava tudo nos vidros de poção que eles mostraram para mim e Gina. – informei. – Não ando por ai pondo poções nas bebidas, ou fingindo que ponho.

-Deixa para lá. – ele mudou de assunto. – a questão é, que estão enganando o Filch. Essas garotas estão trazendo artigos para a escola camuflados de outras coisas, então porque Malfoy...

Senti-me ficando vermelha e meu coração diminuir até o tamanho de um grão de açúcar. Sem olhar para Harry, juntei minhas coisas, lutando contra as lágrimas, e sai correndo da biblioteca.

Chegando ao banheiro feminino, limpei as lágrimas que teimavam a cair. Ronald não merecia nenhuma delas. Muito menos Draco Malfoy.

##

-Mione? – ouvi Harry me chamar.

-Oh, Alô Harry. – sorri pelo menos alguém que eu gosto estava na festa.

-Oque esta fazendo?

-Nada, acabei de deixar o Comarco de baixo do visgo. – disse em voz baixa.

Percebi que ao canto Luna conversava com a velha charlatã da prof. Trelawney.

-Comarco? – Harry me censurou. – Você veio com o Comarco?

-Vim... Pensei que fosse a pessoa que mais irritaria o Ronald. – não tive coragem de mentir. Ele devia mesmo me achar idiota.

Percebi que Comarco se aproximava com dificuldade pela multidão. E ao mesmo tempo Harry me perguntava sobre aquele dia na biblioteca. Agora é a hora de matar dois coelhos com uma cajadada só.

-Ah lá vem ele. – sorri para Luna e voltei a me esgueirar pela multidão.

Será que seria diferente se eu tivesse vindo com Draco? Se ele não tivesse brincado com meus sentimentos? Harry me odiaria por ama... Gostar dele? Nossa amizade sobreviveria a isso?

Não, ele me odiaria para sempre. Acharia-me uma traidora.

Mas não é só o Ronald que pode ficar por ai se agarrando com alguém detestável, não que eu ache o Draco detestável. Espera... Ele é sim completamente detestável. Eu o odeio. “Eu não queria dizer isso mas...” Por favor, você de novo não... “Eu bem que avisei!”

-Professor, encontrei esse aluno lá em cima. – ouvi a voz de Filch acabar com minha linha de pensamento, e com a vozinha irritante. – Ele diz que foi convidado para sua festa!

-Tabom, eu queria entrar de penetra! – ouvi a voz de Draco.

Andei pela multidão, no meio do salão Filch o segurava pelo braço. Nossos olhares se encontraram por um instante, seu cabelo estava bagunçado e caia sobre o rosto, ele parecia muito cansado. Desviei o olhar rapidamente, me sentindo vermelha e triste.

-Tudo bem Argo, tudo bem. – o prof. Slughorn se intrometeu. – Hoje é natal, e não é crime ter vontade de ir a uma festa. Só dessa vez vamos esquecer o castigo; você pode ficar Draco.

Filch fez um muxoxo de aborrecimento (Acredite, ele não era o único insatisfeito com a notícia.) e saiu mancando da sala. Draco olhou para mim de esguelha e se juntou ao professor Slughorn. Tentei passar despercebida pela porta, mas as palavras do professor Snape me chamaram a atenção:

-Gostaria de dar uma palavrinha com você, Draco.

-Ora vamos Severo, não seja tão duro! – o professor Slughorn insistiu.

-Sou o diretor da Casa dele e cabe a eu decidir se devo ou não ser duro. – ele disse friamente. – Venha comigo Draco.

A festa recomeçou. Respirei fundo várias vezes, pensando se deveria ou não sair dali. Mas seria muita falta de educação deixar o Comarco assim sem mais nem menos.

Fui até onde Luna estava conversando sonhadoramente com a Trelawney.

-Luna aonde Harry foi? – perguntei.

-Banheiro...

-Hm, você poderia dizer ao Comarco Mclaggen se ele me procurar que eu tive que ir dormir?

-Sim claro. – ela sorriu para mim. – Você não gosta muito dele não é?

Sorri para ela, às vezes Luna me surpreendia.

-Porque não veio com o Rony? – ela perguntou do nada.

-Hm, bem... Eu não gosto muito do Rony também. – menti descaradamente.

- Então por que não veio com o Draco Malfoy?

Fiquei branca feito um fantasma. Não sei onde encontrei voz para gaguejar:

- O-oque?

- Eu o vi olhando para você. Parece que esta profundamente arrependido de alguma coisa.

Respirei fundo. Luna parecia impassível. Ela não estava ali para me julgar... E sim para me ajudar.

-Olha Luna, tenho mesmo que ir. Pode avisar ao Comarco para mim? – disse, desviando o olhar.

Ela fez que sim com a cabeça, então eu sai da festa sem ser notada. Snape vinha na minha direção.

-Aonde vai senhorita Granger? – ele perguntou com desprezo.

-Me cansei da festa. – respondi secamente. – Senhor.

Dei as costas para ele e segui em frente, para o lado oposto de onde ele veio. Os corredores estavam vazios e silenciosos. Poderiam me seqüestrar ali mesmo e ninguém perceberia.

Por que eu pensei nisso?

Senti um arrepio, como se alguém estivesse me seguindo. Respirei fundo novamente e olhei para trás. Nada. Quando olhei novamente para frente, me deparei com um garoto alto e loiro.

- AAAH! – gritei, depois o reconheci. Malfoy. – Você! Seu idiota! Qual é o seu problema? Porque simplesmente não me deixa em paz?

A cada palavra eu dava um soco nele. Logo as lágrimas vieram e eu não tinha mais forças para bater nele. Contentei-me em chorar em seu peito, enquanto ele passava os braços ao redor de mim.

- Shh... Vai ficar tudo bem. Calma.

Soltei-me do abraço dele.

- Calma? Você quer que eu fique calma? Malfoy, você é um idiota!

- Eu sei.

- Me trocou por aquela... Aquela... Cara de buldogue!

- Eu sei.

- Queria brincar com as minhas emoções? Queria me ver triste? Pois conseguiu. Parabéns, Malfoy, ganhou o prêmio de imbecil do ano!

Ele ficou em silencio. Bufei e me virei, com as mãos na cabeça. Qual o problema desses garotos?

Senti os braços dele ao redor de mim novamente. Prendi a respiração.

- Me desculpe. Por tudo. Você tem razão. Eu sou um idiota. Nunca devia... Ter duvidado de você. Hermione... Você me faz ser alguém diferente, alguém que não tem medo de se expressar. Você é a única que me entende, que sabe quem realmente é Draco Malfoy. Hermione... Eu te amo.

[N/L: JESUS, QUAL O MEU PROBLEMA HOJE? Lari emo mode on.]

Soltei minha respiração e me virei para ele. Seus olhos claros estavam cheios de admiração, cansaço, arrependimento, tristeza... E desejo.

- Eu também te amo. – sussurrei, encostando minha testa na dele, nossas bocas a poucos centímetros de distancia.

- Será... Que você pode me perdoar, algum dia?

Seu hálito cheirava a menta. Dei um sorrisinho maroto.

- Veremos.

Juntei meus lábios ao dele, num beijo cheio de harmonia, amor, paixão, desejo e um claro toque de perdão.

“Eu sabia. Ela não pode ficar longe dele.” Uma voz melosa falou. [N/L: Afrodite, é você? –QQ]

“Ai ai, as vezes você até tem razão. Eles são perfeitos um para o outro.” Essa voz era mais racional, mais fria e metódica.

“Você está concordando comigo?”

“Pois é, milagre não?”

Ignorei a discussão acirrada entre meu coração e meu cérebro. Tudo estava completamente perfeito.

Até agora, pelo menos.