Acordei na manhã seguinte com o despertador. Levantei-me e fui tomar um duche rápido. Vesti-me e fui acordar a Amber e a Liv. O Jasper também já estava acordado e ia agora também tomar um duche.

Fui até ao quarto da Amber e comecei a abrir-lhe os estores para ela ir acordando mas como sempre isso não fazia com que ela acordasse.

- Princesinha, tens de acordar. Tens de ir para a escola. – Disse-lhe. Ela remexeu-se na cama e abriu os olhos.

- Bom dia, mamã. – Disse ela sorrindo.

- Bom dia, meu amor. Dormiste bem? – Perguntei dando-lhe um beijo na testa.

- Sim, dormi.

- Vamos vestir? Ainda não acordei a Liv. – Disse-lhe.

Ela levantou-se da cama e foi à casa de banho. Enquanto ela lá estava, eu escolhi uma roupa para ela vestir. Quando ela voltou, vestiu a roupa, eu penteie-lhe o cabelo e deixei-o solto. Depois fomos as duas acordar a Liv, que ainda dormir. A Amber dirigiu-se para o berço e eu fui abrir os estores. A luz do sol começou a invadir o quarto.

- Liv, tens de acordar. – Disse a Amber acariciando a bochecha da irmã. A Liv abriu os olhos e sorriu para nós. Ela voltou a fechar os olhos. – Dorminhoca, tens de acordar. – Disse a Amber ternamente para a Liv.

- Quewo domi! – Queixou-se ela.

- Querida, dormes em casa da avó. Precisas de te levantar porque a mana tem de ir para a escola e os pais têm de ir trabalhar, ok?

- ‘Tá bem. – Respondeu ela um pouco contrariada. Peguei nela e a Amber foi buscar a roupinha da Liv para eu vesti-la. Vestia-a num instante e depois fomos as três para a cozinha para tomarmos o pequeno-almoço. Pus a Liv na sua cadeirinha e a Amber sentou-se na cadeira ao lado da cadeira da irmã. Comecei a preparar o pequeno-almoço para as duas. Quando comecei a servi-las o Jasper entrou na cozinha.

- Bom dia, princesinhas. – Disse ele dando um beijo na testa da Amber e da Liv.

- Bom dia, papá. – Disseram as duas. Ele sentou-se à mesa e eu servi-lhe também o pequeno-almoço. Comemos os quatro no meio de risadas. A Liv estava ainda ensonada, provavelmente quando ela chegasse a casa da Esme, ia voltar a dormir. Quando já acabamos de comer e de arrumar a cozinha, fomos levar a Amber à escola. Ela foi alegremente para o pé dos seus colegas. Depois o Jasper foi-me levar a mim e à Liv para casa da Esme. Eu ia-me encontrar lá com a Rose para irmos para a loja.

- Até logo. – Disse o Jasper beijando-me. Saí do carro e abri a porta de trás para tirar uma Liv adormecida da cadeirinha. Peguei nela cuidadosamente e toquei à campainha da casa da Esme. Ela atendeu logo de seguida.

- Bom dia. – Disse ela alegremente.

- Bom dia, Esme. Como está? – Perguntei.

- Bem e tu, Alice?

- Bem, dentro dos possíveis. – Disse sorrindo fraco. – Vou por a Liv no berço, ela adormeceu no carro.

- Está bem.

Subi as escadas e fui até ao antigo quarto do Jasper, onde estava o quarto da Amber e da Liv e deitei a Liv no berço. Tapei-a e fui-me embora para a deixar dormir.

Sentei-me no sofá da sala com a Esme.

- Como é que a Amber está? – Perguntou a Esme.

- Está bem. Ontem, fomos passear e ela ficou com dores na perna mas à hora de jantar, ela disse-lhe que já não lhe doía. E hoje, acordou bem-disposta para ir para a escola.

- Ainda bem. – Disse a Esme sorrindo. – Quando é que ela começa a fisioterapia?

- Hoje. – Respondi ao mesmo tempo que tocaram à campainha. A Esme levantou-se do sofá e foi atender. Era a Rose, o Ray e a Amy. A Amy entrou a correr na sala. Quando ela me viu veio a correr para mim.

- Olá, tia Alice. – Disse ela com um sorriso doce.

- Olá, Amy. Estás boa? – Perguntei dando um beijo na bochecha dela.

- Sim. – Disse ela ainda sorrindo. – A Liv? – Perguntou ela entusiasmada.

- Está a dormir. – Respondi.

- Achas que ela demora muito tempo a acordar? – Perguntou.

- Não. Espera um bocadinho que ela já acorda. Está bem?

- Está bem. – Disse ela aos pulinhos.

- Olá, tia. – Disse o Ray educadamente.

- Olá, querido. – Disse beijando a sua bochecha.

- Ray, a Liv ainda está a dormir. – Disse a Amy.

- Ohh, temos que esperar que ela acorde. – Disse ele um pouco desanimado.

- O que vocês estão a fazer?

- Estamos a jogar um jogo, mas precisamos da Liv. Nós começamos no Sábado mas não acabámos.

- Ela já acorda, queridos. – Disse-lhes sorrindo.

- Está bem. – Disse o Ray. – Amy, anda brincar. – Disse mais entusiasmado. Eles foram os dois a correr para o quarto onde brincavam.

- Olá, Alice! Vamos, já estamos atrasadas. – Disse a Rose.

- Sim, vamos.

Despedimo-nos da Esme e fomos para a loja, trabalhar. O dia passou-se normalmente. Quando chegou ao fim da tarde, fomos para casa da Esme e eu tive que levar a Amber à fisioterapia. Ela não estava com muita vontade de vir. Chegámos à ala de fisioterapia e uma enfermeira acompanhou a Amber até uma sala. Eu fiquei cá fora nuns sofás à espera dela. Passado uma hora, vejo a Amber a vir com uma enfermeira. Ela estava com os olhos vermelhos e as bochechas molhadas com lágrimas. Fui o mais rápido possível ter com ela. Quando ela me viu veio a correr e abraçou-me com força. Eu peguei-lhe ao colo e ouvi-a chorar ao meu ouvido.

- Não quero voltar, aqui. Doeu muito. – Disse ela chorosa.

- Desculpe, mas as primeiras sessões doem sempre um pouco. – Desculpou-se a enfermeira.

- Querida, tens de voltar para a tua perna ficar boa. – Disse beijando-lhe a testa.

- Mas eu não quero, mamã! – Chorou ela. Beijei-lhe outra vez a testa e dirigi-me para o carro. Sentei-a na parte de trás do carro e conduzi até casa da Esme. A Amber já tinha parado de chorar mas ainda estava com um ar tristinho. Quando cheguei, saí do carro e abri-lhe a porta para ela sair. Ela não quis sair. Ela estava tão triste. Ainda fungava.

- Ó querida, só dói mais na primeira vez. Depois vai melhorar. – Disse acariciando a bochecha. – Ela envolveu-me num abraço forte. Peguei-a ao colo. Ela já estava um pouco pesada para eu lhe pegar ao colo. Mas ela estava tão tristinha. Fui até à porta principal e toquei à campainha. A Rose abriu-me a porta.

- O que a Amber tem? – Perguntou a Rose preocupada.

- Esteve na fisioterapia e está a doer-lhe a perna. Diz que não quer lá voltar. – Desabafei. Ainda sentia as suas lágrimas no meu ombro.

- Amber. – Chamou a Rose ternamente. A Amber olhou para ela com os olhos com lágrimas. – Sabes que só dói nas primeiras vezes. Se não fizeres fisioterapia, vai te doer a perna para sempre a fazer alguns movimentos e há outros que nem vais conseguir fazer. Tens de ser forte, princesinha. Vais ver que da próxima vez vai doer menos. – Explicou a Rose carinhosamente para a Amber. A Amber limpou as lágrimas dos olhos e deu um sorriso fraco para a Rose. – Prometes, que amanhã, vais sem chorar para a fisioterapia? – Perguntou ela. A Amber afirmou com a cabeça e sorriu outra vez para a Rose. A Amber já me estava a pesar por isso dirigi-me para o sofá e sentei-me com ela ao colo. Ela ficou sentada nas minhas pernas com a cabeça apoiada no meu ombro. Beijei-lhe a testa e deixei-a ficar ali. A Rose sentou-se ao meu lado e acariciou a bochecha da Amber. Fiquei ali com ela até o Jasper chegar, que não demorou muito a chegar. Mal ele chegou fomos para casa. A Amber foi tomar banho e depois eu fui dar banho à Liv, enquanto o Jasper fazia o jantar e a Amber ajudava-o. Quando acabei de lhe dar banho e de vesti-la, fomos jantar e depois a Amber foi logo dormir porque estava cansada. Fiquei a brincar com a Liv até ser hora de ir deita-la. Depois de estarem as duas deitadas, eu e o Jasper fomos dormir.