Erik levantou a barra do vestido da menina, apenas o suficiente para conseguir ver o que tinha acontecido. O tornozelo dela estava muito inchado e tomando uma coloração arroxeada. Ela também tinha um corte na batata da perna, mas provavelmente era só o tornozelo que a estava impedindo de ficar de pé direito.
-Ah, Anna... - ele sussurrou, sem saber direito o que fazer. -Assim fica complicado.


Ela ergueu seus olhos para observá-lo, e assentiu.
Erik deixou que Anna se apoiasse em seu ombro, enquanto a ajudava a se despir. Ele deixou as vestes ensopadas que ela usava no chão, enquanto fazia uma nota mental para ir buscar algumas roupas para ela depois. Não pode evitar que seus olhos dessem uma olhada gulosa no corpo da menina.
-Você é tão linda, Anna. - ele sussurrou.
Ela corou.
-Obrigada, Erik. - os olhos negros da menina sorriam para ele.
O Fantasma sorriu, levando uma mão até o rosto da menina. Seu polegar traçava círculos pela bochecha dela, e depois passou a roçar os lábios dela. Anna sorriu também.
Ele se virou para sair, e ela entrou na banheira, mas começou a tossir de repente, se sentindo um pouco tonta. Em um segundo, Erik estava ajoelhado ao seu lado, segurando a mão da menina entre as suas.
-Está tudo bem? - ele perguntou.
Anna tossiu um pouco mais, antes de conseguir assentir.
-Você está gelado. - ela sussurrou. A água da banheira estava quente e relaxante... Anna pensou por um momento, antes de soltar a mão dele para começar a abrir os botões de sua camisa ensopada. Ela sabia que devia estar brava com ele, mas ele tinha salvado sua vida, cuidado dela... Eles se amavam. Anna não podia lutar contra esse sentimento.
-O que você está fazendo?
-Você está gelado. - Anna repetiu, deixando a camisa dele junto com as suas roupas ensopadas, no chão.
-M-mas... - ele começou a balbuciar, sem saber ao certo o que dizer. Ele não entendia. Anna o tinha visto com Christine, e ainda assim...
-Shh. Eu amo você. - a menina disse.
Com isso o coração de Erik se amoleceu. Se houve qualquer resistência da parte dele a partir de então, foi mínimo e imperceptível. O Fantasma deixou a calça preta no chão, junto com o resto de suas roupas, e entrou na banheira com Anna, ficando de frente para ela. A morena sorriu gentilmente. Erik não conseguia tirar os olhos dela. Não havia palavras que pudessem descrever o tamanho da beleza de Anna. Ela era pura perfeição. Anna percebeu os olhos de Erik vagando pela sua pele nua. Ela podia sentir as bochechas corarem violentamente.
-Anna, você está completamente rosada.- o Fantasma sussurrou.
-Você tá me encarando. - a menina soou quase infantil. - Não tem como não corar.
Erik sorriu, se aproximando um pouco.
-Eu gosto de te fazer corar. Eu fico com vontade de te beijar. - ele disse, tão infantil quanto Anna.
Ele puxou a morena para perto de si, de modo que ela ficasse sentada no seu colo. Uma dor angustiante em seu estômago fez com que ela arfasse, mas os lábios de Erik nos seus a calaram, e a dor e a angústia foram rapidamente anestesiados. As mãos dele deslizavam pelas costas dela, e Anna enlaçou as pernas em volta da cintura de Erik, sentindo a ereção dele tocar a sua intimidade. Com as pernas ainda enlaçadas em torno de Erik, e apoiando suas mãos nos ombros dele, Anna começou a se movimentar lentamente sobre o membro duro do Fantasma da Ópera, ora ouvindo-o gemer, ora deixando escapar um gemido. Os lábios macios dele roçavam-lhe a pele do pescoço, dos ombros, do colo e dos seios, fazendo com que ela se sentisse amada. As mãos grandes do Fantasma deslizavam pelas costas dela, sentindo as cicatrizes malditas que ali estavam. Anna, pela primeira vez em sua vida, e talvez quando menos devesse, se sentia especial.
Entre toques, beijos e carícias, os dois chegaram ao ápice.
Erik puxou Anna ainda para mais perto de seu corpo, colando cada centímentro de pele dela na sua, selando seus lábios num beijo longo e apaixonado.
-Eu amo você, Anna. - ele sussurrou contra os lábios da menina.
-Eu te amo, Erik.