Ao cair da noite sinto a doce velutina noturna das ruas envolvendo-me, as luzes amarelas iluminam cada um dos meus passos arrastados pelos ladrilhos mal-cuidados. Começo flutuar sob os pés como um balão cheio de hélio estourando no ar.

O gosto amargo de minhas pílulas escapam para fora de minha boca levando a felicidade junto com a sopa que fora o jantar daquela noite sombria. Estou curvado sobre a poça de vômito ainda tendo a sensação horrorosa revirando as tripas.

Enfio as mãos na poça buscando qualquer resquício da felicidade como um miserável doente que sou. Chorei desesperado implorando piedade.