Mitologia, Magia E... Pirataria?

Capítulo 13 - Reginaldo Rossi aparece!


– Gente, PRE PA RA, que agora é hora do navio da esquerda! – Gritei e os meio-sangues entraram em posição de combate. – Zoro, você ataca pela direita e o Sanji pela esquerda. Robin, Usopp, Chopper, Nami e Brook entram direto. Luffy, ajude eles a chegar lá!

Todos assentiram. Menos o hater de sempre.

–Desde quando você nos dá ordens? – Zoro falou com aquela voz verde.

– Zoro, siga a FilhadeEnel-chan! – Luffy gritou.

Sorri.

–Então, vamos, pessoal! – E fomos. O pessoal do acampamento nos deu suporte, e quando chegamos todos no navio, começamos o ataque. Foi muito parecido com a última vez que destruímos um navio juntos. Bons tempos, velhos tempos... Ou não.

Chopper em KungFu point, combatendo marinheiros corpo a corpo, Usopp criando plantas comedoras de marinheiros, Brook assustando/cortando marinheiros com Zoro, Robin “quebrando” marinheiros, Sanji jogando umas capoeiras massas com uns rapazes, e eu e Nami eletrocutando. O que Franky e Luffy estavam fazendo? Eu não sabia no momento. Mas depois descobri.

O navio da esquerda não demorou a afundar, é lógico, com aquela tripulação... Agora só faltava o navio do meio, onde devia ter o “chefão”, ou não.

–OOOEEEEEE, PESSOAL! VEJAM ISSO! – Luffy gritou em algum lugar lá de cima. Ele estava pendurado no mastro, junto com o Franky, que segurava um binóculos.

Olhei para onde ele apontava, e vi. Cerca de 50 navios da Marinha vindo para nós.

– Oh, oh... Parece que eles também têm reforços. – Falei.

Voltamos para a areia.

– SUPEEEEEEEE...

–Franky, isso não é Super. – Cortei.

– É, verdade. Então, o que faremos?

– Luffy? – Perguntei.

– Ér... Nami? – Ele respondeu.

Nami suspirou.

– Ahh, ok. Posso fazer umas tempestades por lá... – E apontou para a direita. – E ajudar um pouco a derrubar uns navios.

– Nós também podemos fazer tempestades! – Anne e Peu falaram, em quase uníssono.

– Ok, então nós faremos. Não sei se combate corporal será muito útil aqui, precisamos de algo com efeito em massa. Franky?

– AWWWWW, SUPEEEEEEEER! Sempre quis jogar Batalha Naval!

– Ok. Depois da destruição em massa, nós podemos atacar os que sobraram. Robin, Zoro e Sanji vão na parte da esquerda do que sobrar, e Chopper, Brook e Usopp na direita.

– Eu posso ir com eles! – Leo voluntariou-se. Ele devia gostar do Brook. Filho de Hades, caveira e tal.

– Certo. Luffy e Lara-chan vão para os navios centrais. Quem terminar seu trabalho de destruir pelo menos dois navios vai ajudar eles, aliás, os centrais devem ser mais fortes. Só precisamos de ajuda com o transporte.

– Eu tenho cinco pégasos! – Caah falou.

– Ótimo. Então vamos começar.

E o mar se agitou. Peu e Anne fizeram ondas enormes, próximo aos navios da direita, e eles começaram a se chocar. Nami convocou uma tempestade e alguns navios começaram a afundar.

– São tão fracos. – Nami sorriu.

E resolvi ajudar também. Acrescentei raios à tempestade criada por Nami, e no final de tudo, cerca de 10/25 navios da direita ruíram.

Paralelamente a isso, Franky atirava bombas nos da esquerda, e Usopp o apoiou com plantas destruidoras. 12/25 da esquerda. 22 navios derrubados ao todo. Faltavam 28.

Caah guiou os pégasos, levando o pessoal para cada lado onde atacariam. Eu e Luffy fomos pelo meio através de uma massa de ar que criei, e começamos a destruição. Demorou, demorou bastante, mas acho que depois de uns 15 minutos, faltavam 10 ou 9 navios, até que ouvimos um som do navio central inicial.

– MOOOOSHI, MOOOOOOSHI – Alguém falava de um DenDen Mushi amplificador de voz.

– Ki-Kizaru! – Luffy gritou ao meu lado.

– Ki quem?

– É um almirante... Ele é muito forte!

– O que nós vamos fa-

Fui interrompida pelo som de Luffy caindo na água, sendo empurrado por uma luz amarela.

– Oooooohh, você é aquela nova pirata que está fazendo bagunça? – E se preparou para me chutar. E eu para me defender. Só que foi muito rápido, rápido até demais, rápido até para uma filha de Zeus captar os movimentos. Quando menos percebi, estava na água.

– Peu!!!!!!!!!!! – Gritei com a maior força dos meus pulmões, e graças a Zeus, ele me ouviu, e abriu uma cratera no oceano, deixando uma parte sem água. –Obrigada! - Corri até Luffy, e usei uma massa de ar para nos levar novamente para a superfície.

Kizaru se aproximava novamente. Ele, sem ser em forma de luz, parecia o Reginaldo Rossi, e tinha um aspecto meio irônico.

– Pessoal, continuem! – Gritei. E eles continuaram a destruir os navios, meio hesitantes.

Eu tentava acordar Luffy, até que uma mão me segurou pela gola da camisa e me jogou longe. Me bati com força numa pilastra que tinha no navio onde eu estava, e quase desmaiei.

Me esforcei para levantar. Desembainhei a DragonSlayer e apontei para o céu. Kizaru se aproximou. Concentrei-me com toda dedicação, e consegui captar seus movimentos, agora era só segui-los, o que claro, não foi possível. Acabei no chão novamente.

– Oh... Você não é tão difícil quanto disseram.

E ele me levantou. E me jogou no chão novamente. E minhas vistas escureceram.

E eu não vi mais nada.