— Ele vai se casar???

Sim...sim, é um casamento...sim, ele vai se casar. – Killian abre os braços.

— Ele me prometeu que não se casaria enquanto me amasse!! – Regina praticamente grita. Levanta-se e começa a andar de um lado ao outro.

Killian e Emma se entreolham preocupados.

— Ele sempre irá amar você...mas deve ter ficado cansado de esperar sua decisão...

— Isso não me ajuda, Killian!

— Ora, Amintas tem direito a ter alguém para ele...

— E precisa ser a Juliette??

Sem saber o que dizer, Emma apenas coça a ponta do nariz. Tenta controlar o riso.

— Eles estão tão próximos...trabalham juntos, viajam para as convenções do partido, ficam juntos em hotéis...já estão namorando há algum tempo...

— Ele me prometeu!! Onde está a palavra dele? Perdeu o valor??

— Talvez o prazo de validade do amor dele, deve ter vencido. – Emma fala serenamente. – Para tudo há prazo de validade, Regina.

Killian se espanta com a fala da esposa. Isso não vai da certo!

— Amintas me prometeu que não se casaria, enquanto tivesse amor por mim!! Não pode ter perdido o que dizia sentir por mim, em tão pouco tempo, Emma!!

— Ele sempre foi fiel aos sentimentos por você. E nesse ínterim, você viveu as mais loucas aventuras em busca de alguém que ocupasse o lugar de David em seu coração. Agora, acabou!

— Amintas não será feliz ao lado dela!! Juliette não o ama o suficiente!! O meu amigo irá sofrer!! – Regina apanha sua bolsa e seu casaco. Precisava resolver aquela situação.

Era madrugada, quando Regina invade a casa de Amintas, tão logo ele abre a porta. Quase o atropela e nem percebe o que está fazendo ali. Apenas quer respostas.

— Killian me disse que você já começou a distribuir os convites de seu casamento!!

O homem fecha a porta e cruza os braços na frente do peito. Funga algumas vezes, expulsando o sono de seu corpo.

— Fico feliz que tenha retornado bem de sua viagem.

— Cínico e mentiroso!! Lembra-se de sua promessa??

— Você se refere à promessa de não me casar enquanto amasse você? – ele sorri e funga mais uma vez. – Estou livre dessa promessa, querida.

Regina não consegue esconder sua indignação. Sentia-se protegida por aquela promessa, mas agora estava por sua conta e risco!

— Você me traiu!!

Amintas não contém o riso e começa a gargalhar.

— Por que eu a traí? Como fiz isso? Eu prometi que me manteria fiel, enquanto a amasse! Descobri que não a amo mais!

— E como isso aconteceu em tão poucos meses???

— Quando o helicóptero em que Gold e Juliette voltavam para a Capital Federal perdeu-se por dias no meio da mata e tivemos a sensação horrenda de tê-los perdidos. Eu descobri que não posso viver sem aquela mulher. O abraço e o beijo que trocamos em nosso reencontro serviram para trazer à tona, o que eu tinha medo de admitir: amo Juliette.

Abrindo e fechando a boca, mas sem conseguir dizer algo que rebatesse aquilo, Regina estende as mãos e segura o rosto de Amintas. Sem hesitar, rouba um beijo poderoso e que clamava para que ele desmentisse sua certeza.

— Não quero ficar sem você, Amintas...

— Não ficará, minha querida. Seremos amigos enquanto vivermos. – ele se afasta dela, delicadamente, mas antes ainda dá um beijo leve em seus lábios. – Nossa amizade é muito maior do que qualquer amor entre homem e mulher. Somos parceiros.

— Não somos, Amintas! – ela começa a chorar. – Somos amantes! Mas não apenas amantes carnais! Somos amantes na concepção da palavra! Eu amo você! Descobri que amo você! É com você que quero viver meus dias! Charlotte me deu você como um presente para minha vida! E assumo que amo você!!

Na manhã seguinte, Regina é convidada e esperar por Juliette na sala principal do apartamento da mulher. Momentos depois de espera, ela observa a ruiva descer a escada dos quartos e exibir um sorriso sereno e ainda sonolento.

— Ainda estou com as marcas da fronha em meu rosto.

— Não se preocupe com isso. Como você está? – Regina dá um beijo no rosto dela.

— Estou bem! Já tomou se café da manhã? Quer me acompanhar?

Sentadas à mesa do café, as duas mulheres trocam algumas frases sem pretensão até chegarem ao ponto da visita da jornalista.

— Soube que você e Amintas irão se casar. Foi o acidente que o aproximou da decisão?

— Digamos que eu tenha sido enfática em meus desejos e o conquistei com isso. Eu estive vinte e quatro horas por dia, vivendo com ele, nos últimos meses. Não me ausentei por motivo algum e fui incisiva no que eu queria.

— Amintas sempre afirmou que me amava, Juliette. Como pode ter mudado de ideia??

— Não poderei responder por ele, Regina. Mas eu poderia apostar que seu comportamento arisco, seu medo de compromissos e as fugas às investidas dele, provocaram essa decisão.

— Você sabe que não é a mulher ideal para um homem como ele. Amintas é forte, protetor e decidido. Sempre lutou pelo que quis e nunca teve facilidades na vida. Por que iria conseguir viver com uma mulher que não soube o que é dificuldades na vida?

Juliette sorri amplamente.

— Está falando de si mesma ou de mim?

— Estou falando de você! – Regina ergue o queixo. – O que pode oferecer a Amintas que eu não possa? Quais as experiências de vida que você possui, que a qualificam para casar-se com ele? Eu o conheci primeiro, somos amigos, somos próximos, já fizemos amor e somos cúmplices! Estamos ligados pelo sangue!

— Nossa, como você é dramática! – Juliette sorri e depois boceja. – Palavras faladas, flechas lançadas e oportunidades perdidas não retornam para nossas vidas, querida. Conforme-se: você perdeu. Mas isso não será problema, porque o seu cast de homens bonitos e desejáveis é muito longo, para que sua cama fique desaquecida por muito tempo.

— Você não irá se casar com ele, porque vou atrapalhar os seus planos.

— Vou me casar com Amintas, sim! E já que deseja atrapalhar, você terá vinte e nove dias para isso! Sugiro que comece agora!

Regina atira a bolsa sobre a cadeira e encara o dono na casa invadida. Killian sorri e aguarda a fala da amiga.

— E o que você respondeu para Juliette?

— Dei um soco na cara dela.

— E como ela reagiu? Apanhou calada?

— Claro que não! Fomos para as vias de fatos! Brigamos e tivemos de ser separadas pelos empregados!

Killian emite muxoxos e nega com a cabeça.

— Que coisa feia!

— O que você quer criticar?? Você perseguiu Amintas por meses, para vingar-se pela sua condenação! Vivia afirmando aos ventos que era apaixonado por ele!

— Pretende fazer o mesmo? – o homem sorri. – Vai assaltar um banco? Fingir um suicídio? Fazer um outdoor em homenagem a ele? Não será original! Eu já fiz isso!

— Eu serei a madrinha dele e vou criar o caos naquele casamento. Quero saber se ele conseguirá resistir aos meus encantos.

— Você está tomando muitos dos meus complementos alimentares, Regina. Sugiro que mantenha seus pés no chão e assuma o seu policial português. Formam um belo casal.

— Não amo o Fidalgo!

— E também não ama Amintas!

— E Amintas não ama Juliette! Nem ela o ama! Pronto: está decidido e ele é meu!

Como meninas mimadas são atraentes! Querem tudo para sua satisfação pessoal, mesmo que não saibam para o que serve o que conseguem nas mãos! Querem apenas diversão!

Mas as coisas não estavam tão favoráveis aos desejos e caprichos de Regina. O destino não queria ser manipulado desta vez e o que menos parecia interessar naquele momento eram os desejos melindrosos dela.

— Você não pode usar esse vestido na cerimônia, Regina! – Mary cobre a boca ao entrar no quarto da irmã, encontrando-a olhando-se no espelho. – A estrela da festa é a noiva!

— Não há nada de mais, neste vestido. Não é decotado ou imoral.

— É lindo demais! Você não pode fazer isso com ela. O combinado é que os vestidos das madrinhas seriam discretos!

— Os vestidos das madrinhas dela! Eu sou madrinha de Amintas e este será meu uniforme! – Regina coloca as mãos a cintura e admira-se no espelho. Sorri ao ver Zelena e Emma entrarem no quarto.

Emma cobre a boca com a mão.

— Você é a noiva, Regina? Está linda demais!

— Por favor, Emma! Não incentive a loucura de minha irmã! – Mary se mostra incomodada.

— Mas ela está linda, de fato! Uma mulher com as curvas que Regina possui, não pode usar tom creme e sem brilho! Você está deslumbrante! Amintas terá uma síncope!

— Este é o plano!

A porta é aberta e Cora entra no quarto, mas para, espantada ao observar o vestido da filha. Sua expressão diz logo que não havia aprovação.

— Não será elegante de sua parte, querer seduzir um homem, principalmente, no casamento dele. Deveria mudar o vestido e assumir uma postura mais discreta. Será alvo de comentários ruins e causará mal estar nos convidados de Juliette. Já pensou na reação de Amintas?

— Passei a noite inteira pensando nisso e confesso que se for igual à nossa última noite, será uma reação espetacular. Vamos?

Todas saem do quarto e quando chegam à sala principal, encontram-se com seus respectivos acompanhantes. Regina sorri ao ver o elegante policial Fidalgo, que viera de Portugal apenas para aquele evento.

Ele se aproxima dela e fica apoiado em um dos joelhos. Todos ficam estáticos e apreensivos com o que viria depois.

— Gostaria de aproveitar esse momento alegre e oportuno, para pedir sua mão em casamento, Regina Mills.

Todos os olhos se voltam imediatamente para o rosto pálido de Regina. Que resposta dar? Como não magoar mais uma pessoa? Como explicar o objetivo de tê-lo convidado para aquele casamento? Como falar sobre o desejo de perturbar o casamento de outro homem? Desmaiar? Não! Aquele truque já fora usado por Mary! Correr? Não! O salto da sandália não permitiria! E tampouco haveria um cavalo a sua espera para ser uma noiva em fuga!

Ela apenas sorri, rosna, sabe-se lá que faz, e estende a mão.

— Sim.

No rancho escolhido para a realização do casamento, Regina chega acompanhada pelo belo homem de cabelos longos e barba bem cuidada. Muitos flashes caem sobre a mulher espetacular que consegue roubar as atenções dos convidados e dos fotógrafos. Linda!

— O cara veio disposto a conquistar Regina. Não lhe deu tempo para raciocinar. – Killian ajuda Amintas nos últimos detalhes da gravata.

— Quem sabe não é o sinal que ela quis para esquecer-se de David?

— Não será ele quem fará isso, amigo. Ela ainda tem as malditas fotografias daquele verão.

Amintas encara Killian. Ela ainda estava de posse daquelas fotos? Ainda não tivera a coragem de destruir aquilo? Como destruir a prova do único amor verdadeiro que ainda estava avassalador dentro dela? Nem Wael, nem o dublador do cachorro, nem Fidalgo ou mesmo Amintas tinham conseguido o feito que David alcançara em apenas algumas semanas!

— Por momentos, acreditei que ela estaria disposta a impedir meu casamento com Juliette. – ele sorri. – Mas tenho de admitir que o amor que ela sente por David é tão grande, que não será apagado pela presença de outro homem.

— E o seu amor por ela? Será apagado por este casamento? Juliette conseguiu mesmo sobrepor-se aos sentimentos que você ainda tem por Regina?

Amintas olha para a porta do quarto. Killian acompanha o olhar do homem e olha por cima do ombro, para ver Juliette em pé, ali. Apenas não usava o véu ou as luvas, mas já estava pronta com a vestimenta da noiva. Não estava deslumbrante como Regina, mas estava bonita.

— Vou deixar vocês a sós.

Juliette agradece e fecha a porta atrás de Killian. Volta-se para o noivo e o encontra inexpressivo.

— Ainda ama Regina?

— Sempre irei amá-la, mas tenho convicção dos meus sentimentos por você.

— Sou apenas parte do pacote de sua nova carreira?

— Responda-me você, Juliette. Como quer ser encarada neste relacionamento e nesta jornada?

— Como sua companheira, sua esposa e sua amada.

Ele sorri e abre os braços, para vê-los cheios com o corpo da noiva. Beija-lhe os cabelos e esconde o rosto no pescoço dela. Depois, apoia o queixo sobre o ombro dela.

— Será a minha companheira, minha esposa e minha amada...

Momentos depois, Regina entra no quarto de Juliette, atendendo a um chamado da noiva de Amintas.

— Não quero brigar com você, Regina. Muito menos ficar rolando com você, porque está começando a comprometer a minha reputação.

Regina sorri e retira a echarpe dos ombros, exibindo toda a sua fascinação física.

— Meu pai me disse que você estava ofuscando os olhares com sua beleza, mas pensei que fosse exagero dele. Amintas já viu você?

— Irá me ver, quando eu o conduzir ao altar. A Irmã Lesminha me pediu que a substituísse no ritual.

— Esse é o seu golpe de misericórdia? Lembrar Amintas dos atributos que ele perderá quando disser o “sim”? Amintas acabou de dizer o que realmente sente você, então, eu deduzo que seu fantasma sempre ficará pairando sobre nosso casamento, porque o meu futuro marido a ama.

Regina sorri vitoriosa e envolve os ombros com a echarpe. Levanta uma das sobrancelhas e ergue o queixo. Conforme-se!

— Então, eu venci você, Juliette!

Um sorriso malicioso ilumina os lábios finos da ruiva.

— Não é contra o amor que sinto por Amintas, que você está lutando. É contra o amor que você ainda sente por David e que a transformou no fantasma da vida de sua irmã. Você quer provar a si mesma que consegue ter o homem que escolher, mas a verdade é que jamais terá o homem que ama e tampouco o homem que deseja amar.

— Não sabe do que está falando.

— Todos sabem do amor que sente por David. E isso será o seu próprio fantasma, Regina, mesmo que tenha elegido Amintas para ser o estepe do conto de fadas que viveu com David. Infelizmente, não terá o homem amado e nem o homem escolhido.

— Não tente blefar, Juliette. Seu coração está apertadinho porque sabe que se eu sair por esta porta e for ao encontro de Amintas, o seu castelinho de areia vai ruir. – Regina retira a echarpe e caminha para a porta. – E é o que eu vou fazer agora!

— Ah, não vai não! – Juliette avança e agarra os cabelos de Regina, puxando-a de volta para o centro do cômodo.

Quando Amintas e Killian entram no quarto, depois de serem chamados pelos empregados da casa, encontram Regina e Juliette sentadas no chão, descabeladas, rasgadas e com suas maquiadas destruídas pelo suor. Regina enxugava o nariz que sangrava, enquanto Juliette encostava o copo com bebida gelada contra o lábio inferior, cortado e inchado.

— Posso saber o que aconteceu aqui dentro? – Amintas se altera.

— Fique seguro de que não fizemos amor. – Regina ajeita a alça do vestido que caía pelo ombro.

O Senador surge acompanhado por Cora e os dois não demonstram reação negativa com a cena. O que poderia dizer daquele instante?

— Os convidados estão aguardando a decisão sobre o evento. Estamos atrasados em quase meia hora. Quero saber se os avisarei sobre o cancelamento ou... – o Senador está sereno.

— Eu quero ter a certeza do futuro desta noite! Será que terei alguma explicação? – Amintas continua alterado.

— Eu quero me casar e Regina também quer. – Juliette bebe um gole da bebida gelada. – O problema é que ambas queremos o mesmo homem. Como resolver isso?

Amintas observa Regina sentada como se fosse uma menina pequena, com as pernas esticadas e afastadas no chão daquele quarto. Linda e amuada.

— Você acabou de aceitar o pedido de casamento de Fidalgo! Já se esqueceu disso? Posso saber se este anel teve algum significado para você ou apenas mais uma de suas frivolidades?

A boca de Regina se abre para responder, mas ela não consegue. Frívola? Ela?

— Por que você veio vestida desta forma? Por que destruiu o vestido de minha noiva? Por que vocês duas brigaram mais uma vez? Será que é isso que terei para minha vida?

Killian toca o ombro do amigo, para acalmá-lo.

— Eu esperei por você, expus meus sentimentos e sempre fui refutado! No momento em que encontro alguém que me conquistou, você decide que não tenho o direito de ser feliz! Por que eu não posso ter o direito de ser amado da mesma maneira como David é amado por você?

— Amintas, companheiro...

— Não, Killian! Chega de brincadeiras! Ela se diverte com idas e vindas, dorme comigo, pede para que eu prometa amá-la e afirma que não sou digno de ser amado por ela! Agora quer decidir o que é melhor para meus dias, apenas porque descobriu que Mary terá um filho de David!

Amintas olha para Juliette e não gosta do estado em que vê a noiva.

— Por que você se submete a uma situação tão deplorável como esta? É isso o que quer oferecer para nossa vida em comum? Brigas físicas, ferimentos, incerteza e inconstância? É esse o exemplo do que devo esperar para nossa vida futura? Pensou mesmo que eu deveria assumir tanta destemperança?

Retirando a aliança do dedo, Amintas caminha até a noiva e entrega a joia para ela.

— Quando estiver amadurecida para estar ao meu lado, por favor, gostaria que em comunicasse. Vou conversar com os convidados e informar de que não haverá casamento.

Ele sai do quarto e é acompanhado por Killian, que tentaria protelar a decisão do amigo. Deixam as duas jovens sentadas no chão, sob o olhar atento de seus pais. Cora fecha a porta e vai sentar-se na cama, sendo imitada pelo Senador.

— Muito bem, senhoritas. Como iremos resolver essa situação? – a mulher mais velha pergunta suavemente. – Você teve gastos, Juliette, e será desagradável proporcionar uma situação constrangedora como esta, aos seus convidados. Pessoas tiveram gastos e vieram de longe para o evento. Acha justo apenas comunicar que não haverá casamento? E quanto aos sentimentos de Amintas? É certo deixá-lo assim?

Juliette abaixa a cabeça.

— E você, Regina? O que pensa sobre isso? Está divertindo-se como se divertiu ao fugir do acordo que fez com o rapaz chinês? E como pensa em lidar com os sentimentos de Fidalgo? Será que as pessoas em sua vida não merecem o seu respeito?

Desta vez é Regina quem abaixa a cabeça.

— Penso que realmente devam cancelar esse casamento, Senador. Nossas filhas não aprenderam a lidar com a maturidade e tampouco a respeitar as pessoas com quem convivem. Estou compartilhando com o senhor, o mesmo fracasso como educadora.

— Eu queria ser mais forte...não é fácil manter meu descontrole sob domínio. Não quero perder Amintas e não conseguirei ser a mulher forte que ele precisa. Mas posso afirmar que o amo e não quero ficar fora da vida dele. – Juliette fala em tom baixo.

— Não o ama! Apenas o deseja porque é um homem lindo e porque será um novo Senador! Você quer os holofotes em sua direção, apenas isso! Mas não se importa com o que ele sente, tanto que quer se casar com ele, sabendo que eu sou o amor dele! – Regina grita e esmurra o ombro da ruiva.

— Vou encher sua cara de porrada, sua vadia! – Juliette avança novamente a outra vez a confusão está armada.