No caminho, o casal passou por uma confeitaria para que Yokozawa pudesse comprar um pequeno bolo para Hiyori. Muito pensativo, teve dificuldades para escolher entre um com suculentos morangos em cima e um de confeitos coloridos. Pegou o de morangos.

“Que te passas pela mente?”, Kirishima perguntou quando tomaram o rumo do apartamento. “Estás tão calado que me espanta”.

“O mangá. Confesso que me fisgou pelo enigma”, Yokozawa resmungou, um tanto incomodado por revelar algo que condenara em seus subordinados.

“Entendo! Por isso concordou em passar a noite comigo, sem que eu precisasse pleitear. Significa que conseguirei algum calor do teu corpo também?”

Yokozawa corou e resmungou algo que nenhum dos dois compreendeu.

Foi nessa altura que chegaram ao lar do editor-chefe e foram recebidos com animação por Hiyori. Ela fez uma festa para o bolo, menor apenas que a felicidade de receber o Yokozawa-nii. Já se afeiçoara a ele por demais.

“Cerveja ou prefere chá?”, Kirishima ofereceu enquanto o namorado deixava o paletó e a pasta de trabalho sobre o sofá.

“Chá. E deixa o jantar por minha conta”

“Eu ajudo com a salada!”, Hiyori ofereceu.

Kirishima sorriu pela cena familiar antes de ir tomar banho.