Dominado pela visão tão quista, o cliente jogou Mil sobre a cama sem quebrar o beijo. Mil sentiu o azáfama escapando dele. O desejo reprimido explodindo em movimentos desesperados, guiados por pura luxúria. Ele ensaiara aquilo na cabeça incansavelmente, mas não sabia o que fazer ou como. Esperava que o dono da forma soubesse, logo, Mil soube.

Tocando-o onde mais ansiava ser tocado, acalmou-o. Os corpos, então, se encaixaram e, ao seu bel-prazer, o homem possuiu aquele corpo.

No ápice, às lágrimas, ele gemeu “Oh, Cris, eu te amo”. Mil correspondeu num sussurro. Íntimo, particular, secreto. Como tudo que fizeram.