Mil estava só. O cliente hesitou, mas partiu após seu tempo acabar. No vazio do quarto, Mil admirou no espelho o corpo que vestira. Um belo rapaz. Trinta, talvez. Porte atlético, pele macia, cheiro doce. Era fácil compreender como alguém sentiria-se atraído por aquele corpo, porém prestando mais atenção, viu olhos gentis acompanhados duma expressão casual naturalmente maviosa. Se era como o via, dava para entender porque o outro homem gostava dele não apenas fisicamente.

Contudo, Mil ousava questionar os motivos que o levaram ao Desidae e não aos braços do verdadeiro.

Nos pensamentos, perdeu-se.

Então sua porta abriu novamente.